Jubiabá

Jubiabá Spacca




Resenhas - Jubiabá


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Annyele3 18/07/2023

Não li o livro original, porém a adaptação em quadrinhos é muito boa. É aquele clássico livro de Jorge Amado com cenário baiano,que em algumas páginas a gente tá rindo e em outras chorando.

O livro tem uma forte crítica social e nos faz refletir muito sobre o racismo. Excelente pra fazer citações e usar em redação. Gostei bastante.

Obs: a classificação indicativa provavelmente é +14 ou +16
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custodiovitoria 27/11/2021

Já li algumas adaptações de outros clássicos e gosto da forma como as histórias são adaptadas.

Com "Jubiabá" fiz o contrário. É uma das obras de Jorge Amado que ainda não li, mas decidi ler a versão em quadrinhos para ter um breve contato com a história.

A obra é bem interessante e cativante. Acho interessante que essas versões em quadrinhos incitem os leitores a lerem a obra original. E foi examemente esse sentimento que tive: curiosidade e vontade de ler a obra de Jorge Amado.

Gostei.
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z..... 30/09/2020

Adaptação em HQ por Spacca (Companhia das letras, 2009)
Uau! A adaptação foi muito bem elaborada, fazendo com que a história crescesse em emoções, numa leitura prazerosa, rica em detalhes que no livro parecem contidos diante do texto realista e nada espetaculoso ou rocambolesco. Spacca valorizou bastante a história, com efusão de cores e traços sensacionais no retrato baiano que Jorge Amado fez entre as décadas de 1920 e 1930, onde o cotidiano da população marginalizada foi focado. Confesso que algumas passagens, em minha experiência, na leitura do romance foram pouco atrativas e na HQ renderam concepções hiper legais em grandes e micros detalhes.

Na resenha do romance já expressei o que este provocou em meu entendimento, referente a projeções individuais e coletivas de marginalizados, principalmente do morro Capa-Negro. Agora vou registrar detalhes que achei curiosos, que ficaram mais explícitos na quadrinização.

O livro cita um reduto de boêmios chamado de Lanterna dos Afogados, inspiração para música do Paralamas do Sucesso. Originalmente, era local em que as mulheres aguardavam o retorno de seus companheiros do mar, sinalizando o caminho com lanternas no cais. Achei que a música tinha outra inspiração... Idealizava aquelas bóias com iluminação ou sinalizadores no mar... Ah, e nem gosto da música, deprê e chata... Só estou juntando entendimentos de faces em nossa realidade... Este romance de Jorge Amado foi a inspiração...
Acredito também que o autor, socialista e ateu (pelo menos na percepção comum), sutilmente criticou a fé no episódio de morte da menina na greve. O Gordo enlouqueceu e vivia perguntando, como a carregar o corpo da menina: quedê Deus? Ali não é um personagem, é a voz em metáfora do autor diante de desdobramentos relacionados à injustiça na sociedade... É uma postura materialista e emotiva na cegueira espiritual, tal qual Pilatos, Anás e Caifás.
A pergunta "quedê?" também está no início da obra, sobre Balduíno, e a resposta vem em desdobramentos contemplados por olhos físicos, o que não se desenrola na pergunta do Gordo, aumentando minha percepção de crítica materialista do autor...
O livro tem expressões de raiz africana, explícitas na HQ, mas faltou nota com tradução. Gostaria que a edição assim fizesse...
Além de inspiração em personagens como cangaceiros e Zumbi, Balduíno desenvolveu na infância também uma admiração pelo lobisomem (havia me esquecido) e na reprodução da HQ a passagem ficou hilária.

Enfim, gostei mais da história na versão em quadrinhos do que na prosa romântica. O diferencial é a construção espetaculosa. Contida e um tanto fria no romance, porém, vibrante na idealização de Spacca.

Assim concluí, discorde quem quiser, é positivo, e vá se lascar longe de mim.

Leitura nos idos da pandemia em Macapá...
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4ndrewnunes 14/08/2020

Aventura protagonizada pela Bahia.
Quando encontrei essa HQ na estante da minha escola, fiquei tão feliz. Vi o selo "Quadrinhos na Cia.", pensei "que HQ bonita", peguei pra ler. Cara, foi incrível. Foi bom demais mergulhar nessa história. Eu lembro de cada sensação. Tem algo de incrível em ver uma aventura protagonizada pela Bahia (e, também, por Balduíno). Ainda mais quando cada quadrinho é tão bonito, e cada fala parece dizer muito mais do que o exposto. HQ incrível, recomendo demais.
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Joaozinho, Artista 09/08/2020

História de Vida
O começo do livro foi muito bom e a história de Antonio Balduino desde a sua infância até sua fase adulta e tudo o que ele fez na Bahia é algo que prende o leitor na história.
Mas o personagem é facilmente influenciado e não tem a capacidade de desconfiar dos outros que o usam para alcançar algo.
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Anselmo 26/04/2020

Maravilhoso!
Comecei a ler essa Hq e logo de cara, fiquei envolvido pela narrativa e desenhos do Spacca. Ele conseguiu me transportar para a Bahia dos anos 20 e 30 de uma forma mágica. Seus desenhos são espetaculares, pois conseguiu retratar o cotidiano do povo com maestria, e a caracterização dos negros/pretos, me chamou muito a atenção, pois todos os que são mostrados, cada um tem sua própria personalidade e peculiaridades, são charmosos, cativantes, sexy e belos à sua maneira. Spacca se mostra um excelente discípulo de Will Eisner, pois em cada quadro conseguimos ver a poesia que é o cotidiano da cada indivíduo retratado de forma colossal. Conseguiu me emocionar de várias maneiras, pois a adaptação
me pareceu bem feita, não posso falar com maior conhecimento pois ainda não li o livro, mas que, agora, já está a caminho. Se você gosta ler sobre o povo negro nos anos 30 , seus costumes suas religiões , nossa brasilidade... Vá sem medo , ler Jubiabá adptado pelo Spacca.
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Carina 11/09/2013

Jorge Amado enquadrado
Apesar de Jorge Amado ser mais popular entre os estudantes do que Machado, Alencar e todos os escritores de “linguagem difícil”, traduzi-lo para os quadrinhos talvez seja reforçar ainda mais essa aproximação.

Os desenhos e a diagramação do livro são boas. A história se desenrola com bastante ritmo, prendendo a atenção do leitor à narrativa. Se há falhas, estão na tentativa de contar um número grande de fatos em poucas páginas – o que, em alguns trechos, pode levar à certa superficialização de problemáticas da obra.
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