etoiletitia 21/03/2024
Muitas falhas poucos acertos.
Não tão bom quanto A batalha do apocalipse mas não tão ruim quanto qualquer outro por aí. Tenho minhas militâncias a fazer? Sim. Eu fiquei empacada em várias partes da história? Muitas vezes. Mas acho que é mais por mim do que pela história.
Eduardo teve a brilhante ideia de expandir o universo de 'A batalha do apocalipse' com novos personagens, novas paixões, novas amizades, e uma nova protagonista.
Achei o romance meia-boca. Tentou fazer algo enemies-to-lovers que geralmente sempre funciona no gênero fantasia. Não consegui achar bom pois a Kaira era extremamente birrenta no começo do livro. E Denyel... aiai... o que falar de um homem que fica te alisando sem permissão né?! Vou me abster de comentários.
E os personagens negros que são sempre apagados (até quando são arcanjos) ou servos? Tá na hora de mudar isso Eduardo.
Por mais que eu tenha feito comentários negativos durante a leitura, ele num todo continua bom por causa da releitura da bíblia. Se, por um acaso, o segundo livro for uma continuação dessa história, eu não sei o que esperar disso. Eu até fiquei confusa em Herdeiros de Atlântida pois não sabia o que esperar, do livro 2 tenho menos noção ainda.
Tanto não sabia o que viria que, aos 80% do livro eu jurava que eles não chegariam a Athea nesse volume, mas não só chegaram, como aconteceu 1 milhão de coisas lá e eu terminei o livro '???? meu deus???'
Acho que teve muitas falhas e poucos acertos. Ainda falta acertar a personalidade do Denyel, o temperamento da Kaira, o romance desses dois, uma missão mais interessante, e por aí vai.
Dizem que o segundo é o melhor da trilogia, e espero que estejam certos.