ThaisTuresso 19/09/2011 "Mais que uma história de amor encenada no ambiente de alta-tensão do mundo do tênis profissional, Dupla Falta é um alerta sobre os limites da rivalidade e da paixão (...)"
Dupla Falta é um dos livros mais profundos que já li no tema que o descreve: esporte, neste livro o jogo de Tênis. Envolvendo um romance conflitante e confuso, também de muito egoísmo.
Willhemena tem 23 anos e é uma profissional do jogo de Tênis. Desafiou os pais largando a faculdade e se dedicando integralmente ao seu esporte, à sua vida que é competir neste esporte. Conhecida por todos como Willy, ela treina vigorosamente com Max que é seu treinador e patrocinador. Outrora tiveram um caso amoroso, mas ele era muito agressivo e a submetia a seus gostos como nos treinos, então decidiram por manter-se longe da cama do outro. Ele confia na sua aprendiz, sabe que, apesar de ela se encontrar em uma posição razoável no ranking mundial, ela têm futuro no esporte.
Um dia ela estava numa aprtida quando um moço a observava. Logo, ele a desafia para uma partida, ela topa, e mesmo vencedo-o set's depois, ela reconhece um outro profissional. Eric Underwood, eles e apresenta assim. Mas conforme os dias passam, ele confessa seu sobrenome: Oberdof. Apesar de ser um ano mais novo que ela, ele transmite experiência e inteligência, além de que, é matemático recém-formado pela Universidade de Princeton. Após um almoço juntos, treinos e partidas, eles casam-se.
Quando Willy conhecera Eric teve receio da sobrevivência de ambos, já que o pai dele o patrocinaria financeiramente por dois anos, para que ele fosse bem sucedido na carreira que escolhera: Ser um profissional do Tênis, assim como Willy. Apesar dela achar um desperdício um formando de Princeton ousar não seguir uma carreira estável, ela sabe que um sonho vale mais do que qualquer mérito, e ambos sonham ser bem sucedidos no Tênis e sobreviverem do mesmo. Os dias passam, os campeonatos transcorrem, e quando ela o conhecera, ele estava no Ranking dos 900 e pouco, subiu para a casa dos 700, dos 300 e logo estava juntos, quase iguais na casa dos 200 no Ranking Mundial, o que parecera improvável, se tornará evitável: A competição entre ambos.
Ela sabia que era irracional competir com o marido, mas logo se encontrou com bloqueio por causa dele, do sucesso do marido. Ele, despercebido ou não, viu que era inviável jogarem juntos, ele vencera contra ela pela primeira vez.
Com uma narração tensa e sem pudores, a autora traça personalidades fortes e determinadas em seus personagens, a rivalidade e a competitividade é extrema, na vida do casal e nas quadras. Antes era paixão e cumplicidade desde à cama aos jogos, agora é vencer ou morrer. Perdida em seu próprio egocentrismo, a protagonista mergulha no ódio irracional da competição, da ignorância e do medo. O enredo é construtivo e dinâmico, confesso que, o que me prendeu no livro foi tentar aprofundar-me no romance embutido no mesmo, pois como não sou fã do esporte, achava banal o valor moral que davam do mesmo, mas acredito que um admirador do Tênis ou praticante se deliciaria dos termos usados pela autora, dos set's, ranking's e campeonatos, da dupla-falta. Essas descrições eram demasiadamente cansativas, mas o romance conflitante foi interessante de conhecer, nessa visão acirrada da competição matrimonial.