Você Tem Meia Hora

Você Tem Meia Hora Camila Nascimento




Resenhas - Você Tem Meia Hora


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Glau 24/08/2011

Você tem meia hora
A estória começa no Brasil, conta a vida de uma adolescente que sonha em ser aeromoça e enfrenta todos os obstáculos que aparecem para alcançar isto, seu nome é Bia. Um desses obstáculos é sua altura e todos sabemos que isso é fundamental nesta profissão.
Bia perdeu a mãe quando era criança, desde então seu pai se entregou ao álcool e ela for morar com os pais de sua melhor amiga, Mariana.
Mariana, após ter estudado para outra profissão, também resolve seguir a profissão da amiga. Por coincidência ou não, conseguem emprego na mesma companhia aérea.
Bia viaja muito, mas mesmo assim tem uma pessoa te esperando em casa... Quer dizer, tinha se não fosse no ultimo dia do ano, dia 31, seu namorado, ou marido pois já moravam juntos, chegar no apartamento e dizer que não quer mais continuar com o relacionamento. Ela entra em desespero, mas conta com sua amiga Mariana para passar por cima desta desilusão amorosa.
Apesar de já ter acontecido muitas coisas e neste ponto que começa a estória... Bia precisa esquecer Arthur e uma oportunidade surge... Mariana a incentiva muito e Bia acaba aceitando... Fazer voos internacionais e morar em Londres... A vida de Bia muda completamente...
Em Londres tem um amigo chamado Olli, gay, divertido, mas um pouco louco rs... Conhece varias pessoas e ..... Bom aí vou ser má e terão que ler o livro para saber o que acontece. Só posso dizer que reviravoltas acontecem e o final é surpreendente.

www.startread.com.br
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Evellyn 20/08/2011

E Diga Que Me Adora....
Você Tem Meia Hora é um chick-lit, então, como é de se esperar, ele tem os ingredientes costumeiros: uma protagonista divertida, várias situações cômicas, um pouco de drama e muito amor, mas o livro realmente me surpreendeu por se enveredar por outros caminhos – nem sempre habituais em livros do gênero. Eu curti demais a leitura. Pra começar, temos Bia, nossa narradora. Ela é ótima – e isso reflete a autora, que usa diversos recursos para tornar a leitura bem agradável. Achei o livro tão rico 'culturalmente/linguisticamente' – nada daquela coisa clássica e incompreensível – o livro é um prato cheio de referências que vão de Amy Winehouse a Lady Gaga, de Tarantino a Valentino, de Gugu a dr. Dráuzio Varela (e eu realmente amo referências).

Bia é -aeromoça- comissária de voo e está chegando aos 30 (uma idade bem marcante para as mulheres). Ela tem uma vida estabilizada, um namorido lindo e maravilhoso, mas que repentinamente a abandona – na véspera da virada – e Bia se vê numa situação de total desespero, sem saber mais o fazer, já que tudo que ela achava estar encaminhado em sua vida, de repente vai pelo ralo. Mergulhada numa profunda depressão, quem a salva é a amiga Mariana, que a convence a se inscrever para uma vaga na nova sede da empresa em Londres (amor).

Mais: http://t.co/eSIPOkp
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Dani Fuller 18/08/2011

Para Rir, Chorar, e Surpreender
Eu jamais poderia imaginar o que me esperava nesta leitura... foi além do que um chick-lit pode causar.. e teve um impacto incrível em mim. Eu admiro demais alguém que consegue fazer isso com o leitor: surpreender, rir e chorar.

Narrada em primeira pessoa para justamente você poder fazer parte da vida da personagem...e impossível qualquer mulher que exista não se identificar com algumas atitudes da Bia.. Na verdade acredito que eu tenha menos que as demais rs. O sofrimento de um coração partido é algo que sempre teremos em comum, né? E na hora que Bia passa... desperta em você o passado, e histórias semelhantes.. causando uma tristeza, frustração e o ódio pelos homens renovados.

"Seria tão bom se a medicina inventasse uma cirurgia capaz de pinçar do cérebro toda a memória referente a ex-amores. Eu me submeteria feliz a uma lobotomia que apagasse da minha mente todo o passado envolvendo Arthur (...)"

A mensagem do livro é linda... e ela se encontra em muitas passagens. Algumas eu só pesquei no final...quando meu cérebro passou a revirar se existia algo que eu tinha deixado passar.. alguma mensagem/aviso do que poderia acontecer. É justamente pelo impacto que tive.. que serei breve sobre ele.

Um dos pontos mais exaltados aqui é sobre a amizade (e sim isso me irrita um pouco), assim como em outros lugares... apontam como sendo uma das coisas mais importantes do mundo. Talvez seja, infelizmente existe uma pessoa que não pode usufrir de algo assim e tem que levar uma vida 'normal' todos os dias... é complicado, pesado, e aterrorizante mas também é possível 'superar' (ou não) as pedras da vida sem as amizades. Mas foi lindo ler a relação da Bia com a Mari, o crescimento de seu relacionamento com o pai, as novas amizades cativadas... (alguns flashbacks na verdade deixaram um pouco cansativa a leitura.. mas ainda bem que eram rápidos).

"Porque aos trinta o que era para ter dado certo, já tinha que ter dado. O que deu errado, não dá mais tempo de consertar e o que a gente quer que aconteça, talvez não vá mais acontecer."

As situações do mundo feminino são como aquelas tiradas pela nossa cabeça.. tudo que pensamos, falamos e ouvimos está lá..O questionamento da idade (Bia estava com 29 anos, ai já viu) foram uma das melhores passagens... me identifiquei demais! E sei que as outras leitores também vão passar por isso.

"(...) à beira dos trinta, convenhamos, eu precisaria de uma boa dose de sorte para conhecer um homem - solteiro, honesto, apresentável, heterossexual e com menos de setenta anos - que se interessasse em se casar, ter filhos e todas essas coisas que os homens fogem mais do que o diabo da cruz. Ou seja, só milagre mesmo."

Termino copiando um trecho que tem na própria sinopse e omiti lá para colocar aqui.. não há nada que eu diga que possa resumir mais o que o livro representa que ela:

Voltado para o público feminino, Você tem Meia Hora é um romance sobre recomeços, amor e amizade. Apostando numa narrativa leve e densa, dramática e bem humorada, provocante e recatada, envolvente e cheia de contradições. Exatamente como qualquer mulher.

E fui cativada pela Bia e sei você que também será..

ps: Tem como fazer o pedido de um Dyllan para mim, não?

http://www.danifuller.com/
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Lili 06/08/2011

Simplesmente adorei o livro! A Camila escreve muitíssimo bem, e conseguiu criar uma história contemporânea, mostrando todas as faces de uma mulher: suas aspirações, seus desejos e as várias contradições que existem dentro das mulheres.

No começo tive vontade de esganar o Arthur, o miserável que tornou a vida de Bia um inferno, abandonado-a sem explicações. Aí tive vontade de esganar a Bia por ficar se lamentando e sofrendo tanto por causa desse miserável que pelo visto não merecia seu amor. Mas, Bia tinha uma grande amiga, a Mariana, que ajudou no que podia e através dela é que Bia acaba conseguindo a vaga para trabalhar em Londres. Detalhe: Bia é comissária de bordo e precisava ter inglês fluente e vários tipos de treinamento para vôos longos. E aí é que a vida de Bia tem uma verdadeira reviravolta.

Camila concebeu personagens maravilhosos, muito bem construídos: além da Bia, nossa protagonista, tem a Mariana, o Olli, amigo gay de Bia que já morava em Londres e o australiano Dyllan, que vai ser crucial na vida de Bia. Não posso contar mais senão vou acabar dando spoiler, rsrs.

E uma coisa que não posso contar, mas vou deixar no ar, é que vocês só irão entender o título do livro no finalzinho! Lendo o livro, toda hora eu me perguntava porque ele tinha esse título: Você tem meia hora. Aí, no final é que acabei entendendo. Então vou deixar este suspense para vocês!

Livro recomendadíssimo pessoal! Quem adora romance, vai amar este livro. Ele é recheado de romance e muito bom humor. As tiradas de Bia e Olli me mataram de rir. Realmente recomendo que vocês leiam Você tem meia hora e depois venham me contar o que acharam.

E se vocês quiserem ler mais resenhas acessem: http://leiturasdeeliane.blogspot.com
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Aione 29/07/2011

Beatriz Felizardo é comissária de bordo e vive há três anos com o “namorido” Arthur, por quem é perdidamente apaixonada. Leva uma vida totalmente fora do normal, entre viagens e o Rio de Janeiro, mas é feliz assim. Ainda, sua melhor amiga - praticamente irmã -, Mariana, também é comissária de bordo e, já não bastassem todas as experiências de vida compartilhadas, compartilham, também, algumas viagens a trabalho.
Entretanto, na noite do dia 31 de dezembro, dia tão aguardado por Bia, uma vez que significaria “férias de 20 dias com Arthur”, além do começo de um novo ano, esse resolve terminar o namoro sem maiores explicações, que vão embora junto com seus pertences, deixando Bia na mais completa solidão. Beatriz não consegue se conformar, não consegue entender como um relacionamento podia ser tão perfeito para ela e tão errado para Arthur. Confusa e arrasada, Bia entra em uma crise de depressão, que nem Mariana consegue atenuar, apesar das várias tentativas em animar a amiga.
Mas amiga que é amiga não desiste, e aos poucos, Mari começa a apresentar a Bia uma proposta: a companhia aérea em que ambas trabalham aparentemente estenderá seus vôos para a Europa e Oriente Médio, e o recrutamento para esses serviços será interno. Inicialmente, Bia não dá a mínima para a possibilidade. Mas quando esta deixa os ares do “e se” e se torna concreta, será que uma mudança radical seria tão ruim assim? E será mesmo possível conseguir a vaga tão disputada?
Quando menos espera, Bia já está desembarcando em Londres, dividindo o apartamento com o amigo de colegial, Ollie, conhecendo Pá, e, principalmente, o vizinho australiano Dyllan – e que vizinho!
O começo desse livro foi um pouco difícil para mim, não conseguia engrenar muito na leitura. Mas nada a ver diretamente com o livro, era um momento delicado que, ao invés de o livro ajudar a me distrair, me lembrava ainda mais do fato. Mas passada essa parte, não consegui desgrudar da história. Fui lendo no trem, para São Paulo, e foi uma daquelas viagens que eu mal via as estações passarem e, quando dei por mim, já havia chegado. Continuei lendo no metrô e, de repente, aconteceu uma reviravolta tão grande, na proporção do meu choque, e não pude continuar lendo, porque chegara ao estágio – ossos do ofício. Foram angustiantes as horas que precisei esperar até voltar a ler, e só parei quando acabou.
Se você espera de “Você tem meia hora” um chick-lit que simplesmente narrará a história de uma mulher que levou um fora, passou por uma depressão, procura uma mudança, arranja outra pessoa, percebe o quanto amadureceu e fim, foi divertido, enganou-se por completo.
É claro que, como todo bom chick-lit, “Você tem meia hora” narra as desilusões e o amadurecimento de uma mulher, no caso, aos 30 anos. E, claro, com uma deliciosa dose de humor, que me tirou muitas risadas durante a leitura. Mas o livro aborda questões muito mais profundas, e diria que o verdadeiro amadurecimento de Bia se dá de um jeito que eu jamais esperaria ao começar a ler o livro. De verdade, foi realmente um choque.
Mas a Bia do começo é tão diferente da Bia do final. A Bia do começo, e de até boa metade do livro, é uma Bia insegura, desconfiada mesmo quando a segurança está ao seu lado, acenando, com uma placa de neón e luzes ao redor. É uma Bia sofrida, marcada por perdas: a da mãe, morta em um acidente de carro quando Beatriz tinha apenas 11 anos, a do pai, Jonas, que, apesar de vivo, Bia não consegue se relacionar devido à história de vida de ambos, e, por fim de Arthur. Quando se dá seu amadurecimento, ela não só percebe seu valor como também entende que certos fatos são inevitáveis e compreende a necessidade de seguir em frente, mesmo quando a dor continua a existir.
A relação de Bia e Jonas é marcada pela tragédia da morte de Beatriz, a mãe. Jonas, apaixonado desde os 18 anos pela garota que viria a ser sua esposa e mãe de sua filha, não conseguiu se livrar da culpa, inexistente, do acidente e encontrou refúgio no álcool, o que apenas serviu para se afastar da vida da filha. Desse afastamento, ocorreu uma aproximação ainda maior de Beatriz com Mariana, com a qual Bia inclusive morou um tempo durante a adolescência. Jonas esteve ausente durante todo o crescimento de Beatriz e a lacuna criada por essa ausência foi grande demais para que pudesse existir um verdadeiro relacionamento de pai e filha quando Bia virou adulta. E achei maravilhosa a maneira de como esse relacionamento é desenvolvido no livro, não pude deixar de pensar que quando um ciclo se encerra é para que outro se inicie. Não posso dar detalhes sem dar grandes spoilers, mas quem ler vai entender.
Adorei as personagens do livro. Mariana é cheia de vida, não se abala nem quando Bia está em seus piores dias: ela continua sempre tentando, sem se ofender com as atitudes da amiga. Ollie é gay e engraçadíssimo, e amei a maneira de como Camila construiu suas falas. Um exemplo é o jeito de como ele se refere, muitas vezes, a Bia: “malôca”. Eu ria sozinha ouvindo o sotaque gay na minha mente, e há várias outras palavras escritas dessa maneira.
Uma amiga minha disse, recentemente, que adoraria ir para a Austrália por causa dos australianos, e Dyllan faz jus a esse desejo. Não só deslumbrantemente lindo, é o tipo de homem que toda mulher pediu aos céus.
Camila Nascimento escreveu um chick-lit daqueles que te faz rir, chorar, suspirar e não desejar nem por um segundo parar de ler. Achei a história muito bem escrita, muito bem construída e, ressalto, com ótimas passagens de humor. Não exatamente situações engraçadas, que também acontecem, mas a própria narrativa de Bia. Encontrei alguns errinhos de português durante a leitura, mas foram muito poucos e que provavelmente passaram batido durante a edição.
Eu amei o livro, ainda mais pelo fato de ser nacional. É mais uma prova de como nossa literatura vem crescendo e mostrando que se equipara, sim, à leitura estrangeira e, muitas vezes, a supera. Agradeço novamente a Camila por ter me dado a oportunidade de participar do Book Tour do livro e a honra de ter sido a primeira a recebê-lo. Quem se interessar, não deixe de entrar em contato com a Camila, é uma leitura que com certeza vale a pena!
Por fim, queria colocar aqui a dedicatória do livro, porque tem tudo a ver com a história:

"Uma mulher pode ter namorado, marido, filhos ou amantes, mas jamais sobrevive sem uma melhor amiga."


E quem pode discordar?


Resenha disponível no link:
http://minha-vida-literaria.blogspot.com/2011/07/resenha-voce-tem-meia-hora.html#more
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