Você Tem Meia Hora

Você Tem Meia Hora Camila Nascimento




Resenhas - Você Tem Meia Hora


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Up Sagas 28/12/2011

Booksworld
“Você tem meia hora” foi o primeiro chick-lit brasileiro que li, e não me decepcionei nem um pouquinho. Consegui ler ele através do Book tour realizado pela autora Camila, que escreve muito bem por sinal, e construiu uma história perfeita, com reviravoltas e que mexe com nossas emoções desde o início até o fim, muitas vezes me peguei rindo e chorando junto com a principal.

“Por incrível que pareça, tive uma noite de sono
maravilhosa.
Cinco horas ininterruptas! Eu vinha fazendo grandes
progressos na minha depressão.” – pág 56

O livro é narrado em primeira pessoa: a personagem Bia, uma aeromoça. Nos primeiros capítulos ela se vê em uma espécie de depressão, causada por Arthur, o namorado que a abandona em pleno ano novo. Apesar desse estado emocional de Bia é impossível não sentir o lado cômico da autora, o que já nos garante umas boas risadas. Paralelo ao sofrimento da mocinha, a empresa em que ela trabalha abrira vagas para comissários de bordo em Londres, o que é uma grande oportunidade e sua amiga Mariana a força a preencher a ficha de aplicação do emprego.

“[...] - Nossa! Que bonito...! – Claudia elogiou, traduzindo o quanto estávamos maravilhadas com tanta autoconfiança.
- Gostaram? Ouvi no comercial da Avon.
- Ah... – Suspiramos desapontadas. ” – pág 82

Em toda história encontramos muitos personagens interessantes e cativantes, como Olli, o amigo gay e brasileiro de Bia que vive em Londres, e de tanto tempo fora do nosso país ainda fala gírias antigas como “pra dedéu”; Dyllan, o vizinho gato e super sedutor de Bia que arranca suspiros, o pai de Bia, que tem uma relação conturbada com a filha e Mariana, que é o exemplo de melhor amiga que todas nós (não sei quanto aos meninos) meninas temos ou deveríamos ter.

A leitura é leve, e é o tipo de livro que você pega para se divertir inicialmente e surpreende de quão bom é. Sempre com o lado cômico, ele te cativa, e as últimas 50 páginas do livro acabam o tornando mais perfeito ainda. Com certeza o melhor livro brasileiro que li em 2011.



Se gostou veja mais resenhas no blog http://www.booksworld.co.cc/
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Andressa 24/12/2011

Você Tem Meia Hora - Camila Nascimento Silva
Entre por essa porta agora

E diga que me adora,

Você tem meia hora

Para mudar a minha vida..

Beatriz é uma comissária de voo perto dos 30 anos, que é largada pelo namorado na véspera do ano novo. O que fazer agora? Como é bom que as mulheres tenham melhores amigas, para ajudar a superar as dificuldades. Agora, Mariana, a melhor amiga de Bia, quer que ela vá para Londres junto com a empresa.

Boa parte do início do livro é relatando a dor de Bia com a perda de Arthur. Após ser largada sem ao menos uma explicação, ela vê suas férias arruinadas e passa um mês inteiro pensando no que poderia ter acontecido se ele estivesse lá, querendo uma explicação, e mais que tudo: querendo ele de volta. A fase um tanto depressiva de Beatriz no início do livro é completamente compreensível. Que mulher em seu lugar não ficaria assim? Sem mais nem menos perder o namorado, com quem dividia a vida em um apartamento é completamente preocupante. Porém, mesmo sendo necessária a narração do sofrimento, não consegui me prender muito à história no começo do livro. Sempre pensando em Arthur, sempre bebendo para afogar as mágoas e não tentando dar a voltar por cima, deixou a minha leitura um pouco lenta no começo.

‘’Desejei que o chão rachasse e uma fenda me sugasse, sei lá, para Tanzânia! Um lugar bem longe, onde eu pudesse adormecer e acordar no próximo mês, quando, provavelmente, Arthur já estivesse de volta e a minha vida, de novo nos trilhos, mas infelizmente isso não aconteceu. ’’ Pág 22

Isso muda completamente assim que Mariana a convence a se inscrever para a vaga que surgiu em Londres. Quando Beatriz resolve se inscrever, passa na entrevista e finalmente muda para Londres, a história engrena de uma vez! Não queria parar de ler nem quando precisava. Bia se torna praticamente outra mulher, superando sua perda e se divertindo num lugar completamente diferente para ela e para nós, leitores. Acabamos conhecendo um pouquinho de Londres também, e pelo fato da autora morar lá e ser brasileira, consegue nos mostrar as diferenças principalmente climáticas e até um pouco de cultura e do preconceito que geralmente tem-se por pessoas estrangeiras. Até um pouco de moda é introduzida na história, e isso dá um toque ótima a ela!

Além de conhecer um pouco da nova cidade de Bia, conhecemos também como é a vida de uma comissária de vôo. Acho que a maioria das pessoas tem em mente que é ótima a profissão pelo fato de conhecerem muitos lugares e sempre estarem viajando. Eu, por exemplo, sempre pensei assim, mas pelo visto estava completamente errada. Tem um ritmo corrido, e por estarem praticamente a toda hora dentro de aviões, pode acabar até mesmo desgastando relações. Mesmo assim, até a protagonista deixa muito claro, que apesar disso, as aeromoças são como pessoas normais.

‘’Sim, porque por mais incrível que pareça, as aeromoças também tomam porres. Aliás, elas realmente existem fora dos aviões. ’’ Pág 10

Por fim, a personalidade de Bia não podia ser mais real. É uma mulher insegura, porém divertida. Que desconfia dos homens pelo trauma que passou, mas que vai até o fim pelas pessoas que ama. Não pude deixar de me identificar com ela, e acho que, pelo menos boa parte das mulheres é assim também.

O final da história foi o que mais me surpreendeu no livro. Parte dele era já esperada, mas um certo rumo que tomou foi inacreditável! Me vi chorando em uma parte, rindo em outra e tenho certo que certo desfecho não é o que o leitor espera em momento algum.

Camila conseguiu uma trama que misturou também muitas emoções. Bia é uma personagem muito divertida e engraçada, que com seus pensamentos malucos me fez rir muitas vezes. A história é levíssima e apesar de alguns pontos tristes, eu adorei. Mostra um exemplo de superação de uma mulher, algo que ela não imagina que possa conseguir, mas que é inevitável que todos sigam em frente um dia. Tem também muito romance, daqueles que se torce para que tudo dê certo no final e que é o sonho de qualquer mulher. E o principal: o valor da amizade, poder contar com aquela pessoa que você chama de melhor amiga para tudo e que sempre vai querer apenas o seu bem.

O livro é ótimo! E apesar do início um pouco lento, não altera minha avaliação dele, por compensar completamente em outras partes. O livro é recomendadíssimo!

''Quem dera que a vida fosse como nos filmes que a gente pressiona a tecla ''avançar'' e já fica sabendo o que acontece no final...Infelizmente - ou felizmente - na vida real é proibido ter certeza e os caminhos nunca se apresentam de forma bem definida tipo preto ou branco. As escolhas variam numa ilimitada gama de cinzas claros e escuros e é sempre arriscando que fazemos decisões, porque sofrer também faz parte do processo ou, conforme Eça de Queiros, a cada viver corresponde um sofrer.'' Pág 98
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Cynthia França 22/12/2011

O livro do ano
Na capa de Você Tem Meia Hora deveria vir a advertência: não leia se não tiver coração forte.
Bem, dito o fundamental, aqui estou eu sem saber por onde começar a resenhar esse livro. Porque, embora possa parecer o maior dos clichês, ele é indescritível. Assim que terminei de ler, dei-me conta da minha missão impossível, já que tudo o que eu disser vai ficar muito aquém do que a autora merece ouvir.
Camila Nascimento construiu uma obra prima do gênero chick lit. Digo, com a maior tranquilidade, que é o melhor chick lit que já li. Gosto do gênero e já me dediquei à leitura de vários, mas este é um livro único. Camila dá à personagem principal, Bia, uma voz muito particular que encanta, cativa e impressiona o leitor. É impossível não se identificar com ela e seus conflitos. Bia, assim como todos os personagens, é muito bem construída, e, às vezes, é difícil acreditar que não é real, que não é sua amiga, que não é você mesma, que não está ali na esquina... Uma mulher de carne e osso, encanta justamente por ser de carne e osso. Ama, sofre, tem pensamentos sombrios, reflete, supera. Camila desconstrói para reconstruir. E, em meio a tudo isso, foge do lugar comum, desconstrói as coisas óbvias, e isso é maravilhoso.
Os conflitos da personagem (cumpre esclarecer que é uma narrativa em primeira pessoa) são genuínos, verdadeiros, e foram intensamente compartilhados por mim.
Outro ponto que merece destaque é a habilidade da autora em surpreender. Na maior parte da história, não dá para sacar o desfecho, e isso é delicioso.
O título do livro foi um mistério para mim até o seu final, quando tudo faz sentido. Ficou muito claro para mim como cada dia da vida é precioso quando a autora fala "a vida vale muito mais a pena quando a gente se toca que ela não dura muito".
Apaixonante, envolvente, emocionante, intenso, verdadeiro são adjetivos que posso usar para definir Você Tem Meia Hora, mas não são suficientes.
O livro nos remete a questões existenciais, que não se limitam à mulher, embora seja um livro voltado para o público feminino. Ele nos faz acreditar no verdadeiro amor, na verdadeira amizade, e nos remete a algo muito importante: a luta faz parte da vida, e é na luta que nos tornamos pessoas melhores.
Camila não tem reservas e não tem medo. Isso ficou claro na sua escrita, limpa e, por vezes, visceral. Ela descasca o amor e a amizade de forma surpreendentemente real e sem hipocrisia.
Enfim, esse livro passa a integrar minha lista de favoritos. Não tenho a menor dúvida de que Camila tem potencial para se consagrar como uma grande escritora, e eu já sou sua fã. Espero que tenha novas obras para nos brindar em breve.
Foi, sem sombra de dúvida, o melhor livro que li em 2011. Quero fazer a releitura com calma, e estou certa de que irá para a cabeceira.
Portanto, se me perguntarem se é recomendado, a minha resposta será única: Recomendado não, obrigatório.
cotonho72 23/12/2011minha estante
Boa noite Cynthia,

O livro parece ser muito bom, gostei muito da sua resenha e fiquei muito curioso...abçs.

http://devoradordeletras.blogspot.com/





AndyinhA 15/12/2011

Trecho de Resenha do blog MON PETIT POISON

Camila deu vida a uma profissão que hoje em dia quase todo mundo conhece – as comissárias de bordo – e assim que conhecemos Beatriz, ou simplesmente Bia. Sua paixão por voar é tão grande que na maioria das vezes ela fica aérea e esquece de quem está aqui embaixo esperando por ela. Mas o mundo cor-de-rosa dela acaba quando ela chega ao Brasil e seu ‘namorido’ Arthur diz que está tudo terminado, isso é as véspera do Ano Novo.

E nesse momento a personagem entra em uma espiral de emoções, entra em depressão, diz que quer o cara de volta, fica com raiva de tudo e de todos, aqueles dramas que todo mundo que já levou um pé na bunda sabe bem como é. Mas em todo momento que a personagem está mal, sentimos isso, é quase como se estivéssemos na pele da personagem.

E tudo muda quando ela viaja para Londres, a amiga Mariana dá uma super força e lá ela tem uma vida nova, medos de repetir o que deu errado na antiga, ainda no Brasil, mas se arrisca, compra, conhece gente nova, todos os dramas e apreensões de quem embarca para viver sozinho no exterior.

Para saber mais acesse: http://bit.ly/vkparP
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Andresa 05/12/2011

Recebi o livro "Você Tem Meia Hora" por meio do booktour realizado pela autora, que para nossa alegria é brasileira. E agora venho compartilhar com vocês mais uma super obra nacional!

O livro conta a estória de Bia uma aeromoça que era feliz e realizada, até o dia em que seu quase marido decide abandoná-la. Bia desenvolve uma profunda depressão por conta disso, não pensa em outra coisa além de beber, chorar e pensar no seu tão amado Arthur que a deixou sem mais nem menos. Claro que ela pensara em alguns motivos que levaram ele à tomar essa atitude, como o fato dela sempre estar viajando. Porém, ela acreditava que o amor dos dois era forte o suficiente para superar essa barreira no relacionamento... mas pelo visto ela estava enganada.

Mariana, sua melhor amiga e quase irmã, descobre que a empresa de aviação onde as duas trabalham está com planos de expandir para o exterior e decreta que Bia precisa se inscrever para a vaga já que possui todas as habilidades que os candidatos necessitam para preenche-lá. Após diversas reviravoltas a moça percebe que essa pode ser sua grande chance e parte em busca de uma nova vida na cidade mais ousada do mundo, Londres!

Me surpreendi muito com o livro, principalmente do meio para o fim. Ocorrem situações que eu nunca iria imaginar, o que fez com que a leitura fosse muito prazerosa. O enredo foi muito bem elaborado, o modo como a autora descreve as cenas também é super bacana e os personagens são originais. Apenas não gostei do início quando a personagem está em fase de desespero por ter sido abandonada, mas todo o resto é maravilhoso.

Impossível pensar em outra palavra para descrever "Você Tem Meia Hora" que não seja: surpreendente. Um livro divertido, diferente e que além de tudo trás consigo uma mensagem muito legal, que a própria Camila citou logo de início: "Uma mulher pode ter namorado, marido, filhos ou amantes, mas jamais sobrevive sem uma melhor amiga." E realmente, a cada página eu pude perceber o quanto uma amizade pode mudar uma vida e somento isso já valeu o livro inteiro.

Mais resenhas em: www.inbookshelf.com
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maadelima 02/12/2011

Comente >> http://gossinp.blogspot.com/2011/12/resenha-voce-tem-meia-hora-camila.html
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Susana Weiss 25/11/2011

...
O livro é incrível com uma mulher real e uma vida real com problemas, perdas, ganhos e incertezas reais e mostra uma coisa a nós, mulheres, muito importante:
Não importa o quão perfeito seja o seu amor, nós precisamos cultivar e manter nossas amigas verdadeiras SEMPRE.
...
O restante está em:
http://ladyweiss.blogspot.com/2011/11/resenha-voce-tem-meia-hora.html
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Linny 16/11/2011

Um livro incrível
Em Você Tem Meia Hora conhecemos a história de Bia uma mulher sonhadora e sensível que trabalha como aeromoça e que ama a sua profissão.
Na noite de reveillon após voltar de viagem ela é surpreendida pelo seu "namorido" Arthur que a abandona sem nenhum motivo aparente, dando a desculpa que a ama mas que não dá mais para ficarem juntos. Desesperada e inconformada com a separação, ela passa por uma fase difícil de aceitação e acaba passando dias isolada em seu apartamento à merce de bebidas alcoólicas para amenizar o seu sofrimento.
Sem expectativa de uma retorno amoroso com Arthur e já sentindo viver um futuro como "Titia", Bia não sabe mais como mudar a sua situação, mas é nesse momento que a sua melhor amiga Mariana lhe mostra uma maneira de reverter o jogo; a agência de aviação Jet-Air onde trabalha está se ampliando e prestes a se tornar internacional, criando uma nova sede em Londres e com isso várias oportunidades de ingressarem tanto em voos nacionais como internacionais. Mesmo Bia achando que não tem a menor chance de ser aceita e por descobrir que o seu ex já está namorando novamente, ela acaba concordando concorrer a uma vaga para ser comissária de voos internacionais e participa do processo seletivo. Sendo uma completa surpresa ela é aprovada e consegue a vaga mais concorrida. Então Bia entra em contato com Olli um amigo antigo que é brasileiro, gay assumido, maquiador e que mora em Londres, para saber em qual é o melhor bairro para se morar lá. Com tudo acertado ela embarca para a Inglaterra.
Em Londres Bia percebe quantas são as novidades e costumes que terá que aprender na cidade, e com o envolvimento de seu amigo de apartamento Olli sua vida parece estar mais alegre e entrando nos eixos novamente. Porém ao conhecer um vizinho de apê chamado Dyllan; um Australiano extremamente gentil e sensual, Bia se vê em apuros e tenta desesperadamente não se deixar envolver por ele. Mas todo esforço vai em vão porque acaba não resistindo ao charme e com os acontecimentos cada vez mais favorecendo para um relação, Bia se entrega à paixão e com isso acaba criando outro circulo de amizades e se acostumando com tudo do novo país.
Estava tudo às mil maravilhas, mas pouco tempo depois Bia recebe uma noticia terrível que à faz voltar as pressas para o Brasil. Esse triste acontecimento mudará o seu jeito de ver a vida e a pensar em seus valores, será como se fosse uma segunda chance principalmente para se reaproximar de pessoas que fazem parte da sua vida como o seu pai Jonas com quem tem uma relação isolada de afeição e também a aprender a dar mais valor para si mesma.
Esse livro é maravilhoso, tem uma tipo de história que deixa o leitor tão envolvido com os acontecimentos que é difícil parar de ler. Ao lê-lo você se sente completamente envolvido com os dramas da vida de Bia e se vê torcendo, sorrindo com os momentos felizes que ela passa, como também sofre e se diverte muitas vezes.
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Vicky_v 09/11/2011

Resenha para o blog A Lua na Minha Janela
Em Você Tem Meia Hora, acompanhamos em primeira mão a história de Bia, uma mulher como você e eu, com sonhos, expectativas e - por que não? - medos. Tudo numa forma muito leve e divertida.
Quero dizer um Homem Havaianas, todo mundo usa.
Bia fica completamente perdida depois que Arthur termina o namoro - muita raiva desse Arthur, viu? - e sua melhor amiga, Mariana, faz de tudo para que ela o esqueça e siga em frente com uma oportunidade única em Londres.
As personagens são divertidíssimas, desde as colegas de trabalho, Claudia - principalmente -, as gêmeas Ruth e Raquel (a noite vai ter lua cheia, quem eu amo vem me ver... | é, eu estou assistindo esporadicamente no Vale a Pena ver De Novo), o gaúcho Chima, até o amigo destrambelhado Olly, a linda Pá, o tio Sukita, Mark e o vizinho *suspira* Homem Havaianas, Dyllan. A cada página novos acontecimentos fazem com que você não desgrude os olhos dos próximos capítulos.
A edição que recebi é a da publicação independente, a que está à venda possui as orelhas e algumas mudanças na diagramação - número de páginas e tamanho de letra.
Camila escreveu uma ótima história, empolgante e ao mesmo tempo sensível - porque, como já diz no livro, podemos ficar sem um namorado, marido, mas sem uma melhor amiga, não.
Mariana é quem impulsiona Bia a ir para Londres e quem sempre está ali para os momentos mais dificeis, é ela quem dá conselhos e julga os caras com quem dona Beatriz sai. Olly é quem deixa a vida de Bia mais glamourosa - e talvez mais colorida? -, com seus desfiles e maquiagens. Cada um dos amigos traz um complemento à vida de Bia. Menos Arthur, aquele atraso de vida (perceba o quanto eu gostei dele).

Quer continuar lendo? acesse o blog :D http://aluanaminhajanela.blogspot.com/2011/11/resenha-voce-tem-meia-hora-camila.html
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Vivi 07/10/2011

Beatriz passou a adolescência sonhando em ser comissária de bordo, ao terminar o colégio se enfiou nos livros, estudou e conseguiu enfim realizar seu sonho. Com uma vida corrida, entre pontes aéreas e várias viagens a trabalho nem percebe seu relacionamento indo pro espaço.

Após programar suas férias pra mesma época de seu "marido" volta pro Rio no dia 31 de Dezembro para comemorar com seu amor, nem podia imaginar que exatamente nesse dia de tantas alegrias e comemorações sua vida iria sofrer tamanha reviravolta. Após chegar exausta em casa, nada mais justo que um bom banho pra relaxar e ficar bonita pro namorido né?
Pois não é que o namorido em questão resolveu terminar tudo? sem ao menos conversar antes?

Dá pra imaginar a depressão em que Bia se afundou né? Mariana, melhor amiga de Bia e também comissária de bordo, tenta de qualquer forma levantar a moral da amiga e tirá-la da fossa em que se encontra e abrir seus olhos para o canalha que Arthur era (esse é o nome do canalha).

Boa parte do livro ficamos com Beatriz durante sua fase depressiva, confesso que ri muito em várias situações que essa maluca se meteu, mas também fiquei solidária, se esse Arthur passasse na minha frente acho que estrangulava a figura!!

Após um boato não confirmado que a Cia Aérea onde as duas trabalham iria expandir suas atividades para a Europa e o Oriente Médio e o recrutamento para essas vagas seria interno, Mariana literalmente inferniza a vida da pobre Beatriz até que ela aceita enviar sua qualificação.

Após uma noitada seguida de uma entrevista ao cargo no mínimo hilária, Bia se vê em uma situação apavorante!! Se mudar para um país desconhecido, sem ter tido a ideia dessa mudança pra início de conversa, mas no fim se decide a ir e enfrentar a maior mudança da sua vida.

Em Londres, Bia irá dividir um apartamento com Olli que é seu amigo da época do colegial e é um dos meus personagens favoritos. Bia se identifica tão depressa com a cidade, que acaba meio que a adotando como sua também. Mas além das lojas famosas, salões, barzinhos, badalações, boates e outras tantas atrações que Londres tem a oferecer, é justamente o vizinho de porta de Bia que irá devolver sua alegria de viver...

Mas como sempre, quando as coisas começam a se acertar tem que acontecer algo para desestabilizar tudo. Bia só não contava que o destino fosse ser tão cruel...

"Senti o instinto assassino invadir meus pensamentos. Eu queria matar Arthur. Não! Eu queria torturá-lo primeiro. Arrancar-lhe todos os pelos do corpo com cera quente, enfiar palitinhos em cada uma de suas unhas, queimar-lhe o corpo com a minha chapinha de cabelo e depois esquartejá-lo com meu alicatinho de cutícula. Eu estava completamente possuída." Pág 75


Bjokas!!!
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Iris Figueiredo 27/09/2011

Mais resenhas em: www.literalmentefalando.com.br
O chick-lit de estreia da carioca Camila Nascimento Silva também é um dos livros de estreia do selo Subtitulo, blog literário que virou braço editorial da editora Oficina de Livros.
Bia é uma aeromoça que mora há um tempo com o namorado, Arthur, a quem ela já considera marido. Pode não haver papel assinado, mas o que conta é o sentimento! Mas Bia não reclamaria nem um pouco se eles se casassem com toda a cerimônia... Porém, ao voltar para casa no Ano Novo, doida para curtir suas férias com Arthur, ela recebe uma triste notícia: ele está indo embora, e depois de tanto tempo, ela está solteira mais uma vez.
Beatriz se afunda em depressão. Procurando ajudar, Mariana, sua melhor amiga desde a infância e companheira de profissão, insiste para que ela se candidate a vaga de emprego que a companhia aérea está abrindo em Londres. Depois de muito hesitar, Bia aceita a sugestão da amiga e se candidata para o emprego, pronta para viver uma temporada na Terra da Rainha, um novo amor e muitas noites londrinas.

O livro tem personagens muito agradáveis, divertidos e retratos da nossa realidade. Não tem como não rir com Olli, completamente sem noção. Mas, ao tentar aproximar o modo de falar do personagem, a autora usa muitas gírias e escreve as palavras de forma diferente para ressaltar como o personagem fala. Algumas vezes isso é legal, mas em outras se torna excessivo e incomoda o leitor. A Bia é completamente doida e neurótica, o Arthur é sem noção demais, o Dyllan é uma graça e a Mariana é um amor de pessoa. Senti falta da autora explorar melhor a Fiona, que tinha potencial para ser uma pedra no sapato na vida da Bia e foi jogada para escanteio.
A escrita de Camila é recheada de cultura pop e referências ao dia-a-dia feminino - tanto brasileiro quanto londrino. A autora não abre mão de citações à lugares e marcas, tornando o livro mais próximo ao leitor. Adorei todas os comentários de Bia a respeito de onde ela passava ou o que fazia no Rio de Janeiro, pois eu conhecia a maioria dos lugares (de frequentar, passar em frente ou de ouvir falar). As citações aos locais londrinos também são legais, porque mesmo que não conheça pessoalmente, já ouviu falar algum dia ou viu os lugares por onde Bia passa em algum filme.
Mas, algumas vezes, esse "excesso" de referências atrapalha a leitura. Senti que em alguns trechos muita coisa poderia ser cortada, para tornar a leitura mais fluida. Existem algumas cenas dispensáveis, que não afetam o desfecho do livro e estão ali para enfeitar e florear. Além desse problema de edição, senti falta de uma revisão mais cuidadosa.
Adorei saber alguns detalhes sobre a aviação e, apesar de Camila não trabalhar como comissária de voo, deu para notar que ela fez uma pesquisa sobre a profissão. Além disso, a forma como Bia designa passageiros é hilária. Acho que o fato da autora ter nascido no Rio mas morar há um tempo em Londres também colaborou para trazer mais veracidade a história.
Apesar desses pequenos pontos negativos, o livro me surpreendeu no final. Ele vai além do que parece e dosa comédia com perda, amizade, amor e relacionamentos familiares. Acho que Camila tem potencial para se consagrar como autora brasileira do gênero! Adorei o livro e posso garantir que o selo Subtítulo acertou em cheio ao apostar nesse livro para ser um dos primeiros lançamentos deles. A capa é linda e passa o clima do livro de uma forma fofíssima. Espero ler em breve os outros dois lançamentos do Subtítulo e desejo uma caminhada de sucesso para essa galera, que saiu da internet para se tornar editora, abrindo portas para outras conquistas dessa blogosfera literária!
Daniele 03/05/2017minha estante
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Lodir 26/09/2011

ÓTIMA ESTRÉIA
“Chick-Lit” é a denominação na literatura para os conhecidos “livros de mulherzinha”. Ou seja: livros destinados ao público feminino (principalmente jovem), onde a protagonista geralmente é uma moça na faixa dos vinte aos quarentas anos que está vivendo os dilemas da vida moderna. “Você Tem Meia Hora”, de Camila Nascimento Silva, um dos primeiros lançamentos do Subtítulo (blog que virou editora), é um romance que se enquadra perfeitamente para essa classificação, e não tem medo algum de definir tal público como o seu alvo.

O que eu, um homem, estou fazendo resenhando esse livro, então? Sim, eu provavelmente sou o seu primeiro resenhista do sexo masculino. “Você Tem Meia Hora” chegou até mim após uma grande expectativa, já que faço parte da equipe do site que agora o publica. Não que eu não tenha interesse por esse gênero: já li a obra que provavelmente é a ‘mãe’ dele, “O Diário de Bridget Jones”. Ainda que seja declaradamente feminino, o tal Chick-Lit é um tipo de livro que tem como principal característica a diversão. Não há intenção de passar mensagens aos leitores, nem se aprofundar demasiadamente sobre um tema. Essa é a grande graça do estilo, que o torna atrativo a todos. Se o leitor se divertir durante a leitura e rir um pouco, já está valendo. Essa foi exatamente a intenção que levou a leitura da obra – função que ela cumpre sem problema algum.

“Você Tem Meia Hora” começa com um ponto chave para o gênero: Beatriz, a protagonista, é abandonada pelo marido Arthur em pleno ano novo, quando entra de férias do trabalho. Ela é uma mulher moderna (como estilo literário exige), e dessa forma enfrenta todos os dilemas dessa geração, incluindo ai maridos que abandonam mulheres que se dedicam demais a carreira a ponto de deixá-los de lado. É o caso da pobre aeromoça, que passa dias sem ver seu companheiro enquanto enfrenta turbulentas viagens internacionais. Desesperada, Bia enfrenta uma inevitável depressão, que rende um dos pontos fortes do livro: a narrativa verossímil de uma mulher que passa os dias sem sair de cara, se isolando de todos enquanto detona garrafas de vinho e deixa a sujeita tomar conta da casa. Essa parte é tremendamente empática: não há maneira de não se identificar e sentir compaixão pela personagem. É como se estivéssemos lá, em seu lugar, vendo a própria vida acabar diante de tal situação sem volta.

No fundo do poço, com os dias vazios devido às férias, Bia é carregada de volta a superfície por sua amiga Mariana, a única alma que parece se importar com ela. Mariana faz questão de tentar devolver a ela sua antiga vida, levando-a para fora do apartamento e até para baladas – uma das cenas mais cômicas, desde a dança estilo Beyoncé na pista, até o flerte com o caipira e a cena de sexo no banheiro. Enquanto tenta apagar as memórias que remetem ao ex-marido, Bia acaba aceitando a sugestão da amiga e se inscreve em um programa da empresa para trabalhar em Londres, onde ela acaba sendo aceita.

A autora então nos proporciona uma experiência interessante: acompanhar alguém que muda de país na tentativa de reinventar-se e mudar de vida, buscando em outra cultura os desafios necessários para isso. Claro, é algo comum, que certamente você já viu algum amigo fazer. Como a própria escritora lembra, Londres é o lugar perfeito para isso. Nesse momento, podemos sentir o medo e a insegurança da protagonista quando ela chega ao lugar que é tão distante e desconhecido para ela – um medo natural, mas que ela precisa enfrentar.

A narrativa da vida de Bia em Londres segue. Acompanhamos sua adaptação, a criação do novo círculo de amizades, a vida com o colega de quarto e o seu novo trabalho. Quando as coisas parecem entrar nos eixos e a vida de Bia caminha para um final feliz, quase caindo na rotina (e possivelmente no tédio para o leitor), a autora entrega uma reviravolta inesperada, que pega o leitor de surpresa e muda totalmente a história. Justamente quando a trama parece ficar morna e perder o fôlego, Camila Nascimento mostra quem não há nada melhor que virar tudo de ponta a cabeça para prender o leitor até o fim.

Tirando alguns pequenos problemas de pontuação, acentuação, digitação e revisão (como o nome de Britney Spears, que aparece grifado errado), “Você Tem Meia Hora” é uma estréia surpreendente. Principalmente porque é um livro sobre o cotidiano, com diversas cenas de rotina, como a parte em que Bia vai ao consulado resolver burocracias da viagem. Cotidiano, para mim, é uma das coisas mais difíceis de escrever.

Como, então, escrever cenas sobre o dia-a-dia sem deixar o leitor bocejando? Camila Nascimento contorna isso bem, principalmente porque faz humor com o universo feminino de maneira peculiar. A visão insegura da protagonista diante de todas as situações provoca risadas inevitáveis, e as comparações criativas dela são divertidas. Em alguns momentos é difícil não rir, como na cena em que uma senhora tenta levar o braço da poltrona do avião para casa, como se fosse brinde. Outra coisa que eu gostei foram as diversas referências à cultura pop (música, filmes e séries). Ao invés de descrever um apartamento, a autora apenas indica que ele é igual ao de Mônica do seriado “Friends”. Para quem conhece o seriado, a citação torna-se uma divertida lembrança e uma ótima maneira de imaginar o ambiente.

“Você Tem Meia Hora” é, acima de tudo, um livro divertido, e uma leitura recomendável para quem tem essa finalidade. É uma história de amor, de grandes amizades e até mesmo de relacionamentos familiares (como o grande destaque da autora para a relação conflituosa de Bia com seu pai). É, ainda, uma história sobre reinvenção, superação e mudança. Uma visão realista e engraçada do universo feminino. Se você for homem, certamente vai aprender muito sobre ele. Mas, seja mulher ou homem, certamente vai se divertir muito com a obra.
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Cah 20/09/2011

Oi Gente! Hoje estou aqui para falar de um livro muito especial que terminei de ler ontem, não conseguia parar de ler e acabei indo dormir de madrugada culpa sua por eu ter ficado morrendo de sono na aula viu dona Camila Nascimento?rsrsrs Esse livro é LINDO! Estou fazendo essa resenha ao som de Vambora da Adriana Calcanhoto, que é com essa música que tudo começa e digamos que tudo acaba.

Bia é aeromoça, como diz na sinopse, que foi abandonada na véspera de ano novo, numa época que ela já imaginava todo o seu futuro ao lado de seu namorado, Arthur (feio, chato, ridículo). Ela vai ao fundo do poço pelo abandono sem nenhuma explicação e tão do nada. Mas sua amiga Mariana, está lá para ajudar sua amiga e irmã de coração, para se reerguer e retomar a vida. Para isso, ela irrita Bia até ela aceitar se inscrever para a vaga de emprego em Londres que sua Cia. aérea abriu.

Em Londres, Bia não terá tempo para tristeza ao lado do seu amigo Olli, gay, divertidíssimo e com gírias brasileiras antigas, já que está morando a tanto tempo em Londres. Bia terá um recomeço em Londres, onde conhece um carinha (gatíssimo). O problema é que Bia já não confia nessa raça difícil de entender a qual os homens pertencem e tem medo de se entregar novamente (Ah mas só uma saidinha sem compromisso é de boa não é?) mas as coisas evoluem e Bia terá que resolver o que quer.

Lá pro final do livro acontece algo que a gente fica realmente sem fala, não dá para imaginar que iria acontecer uma coisa desse tipo, não mesmo! E Bia terá que enfrentar a dor que é perder alguém novamente...

Queria deixar meu comentário para o epílogo do livro! Meu coração poucas vezes disparou tanto ao ler uma frase, parágrafo...

Separação, perdas, reencontros, amizade, trabalho, amor, são temperos para um ótimo livro que você encontra nesse livro da Camila Nascimento.

A escrita da Camila é ótima! O livro é muito bem editado, já que eu encontrei pouquíssimos erros de digitação, como uns dois acentos faltando e só! Nenhum erro feio, como a gente chega a encontrar em muitas editoras grandes por ai.

E essa capa é linda não é gente? Enfim, o livro todo é lindo!
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Vanessa Meiser 08/09/2011

....entre por esta porta agora
e diga que me adora,
você tem meia hora
pra mudar a minha vida.....

Esta música tem um significado todo especial para mim e foi por isto que quando eu tomei conhecimento deste livro cujo título remete à música de Adriana Calcanhoto, eu na mesma hora entrei em contato com a autora para poder ler o livro e, como ela é uma graça de pessoa, me propos participar do Book Tour, claro que eu aceitei né.
O livro é um romance na forma de chick-lit, mas ele não fica só nisto não, vai mais além, é um livro sobre amizade, fala da grande importância de se ter uma melhor amiga. Uma pessoa que não te abandona não momentos ruins e que está com você também nas horas boas, sempre te apoiando e empurrando para frente, o seu porto seguro.

"Uma mulher pode ter namorado,
marido, filhos ou amantes,
mas jamais sobrevive sem uma melhor amiga."

Bia é aeromoça, tem 29 anos e namora Arthur há 3. Nas vésperas da virada do ano, ela chega em casa depois de vários dias fora voando e, tem a maior surpresa da vida dela ao encontrar Arthur com uma mala pronta e a frase "Eu te amo mas não dá mais" na ponta da língua. O fato foi tão inesperado, que Bia entra em uma depressão profunda.
Segundo ela, tudo ia muito bem no namoro, ela inclusive já fazia planos para o possível casamento dos dois apesar de já morarem juntos. Engolir aquela história do "eu te amo mas não dá mais" não foi nada fácil para ela. Bia aos poucos foi conseguindo se reerguer graças à sua grande e melhor amiga Mariana que, também é aeromoça. Mariana soube em primeira mão que a companhia aérea em que as duas trabalham estava em processo de aquisição de uma grande companhia (sediada em Londres) que realizava vôos internacionais (Oriente Médio) e que fariam uma seleção para funcionários. Mariana então, como não tinha formação para vôos deste tipo, inscreveu Bia para uma vaga.
Bia compareceu à entrevista de seleção completamente bêbada por causa de uma noitada desesperada com suas amigas e mesmo assim conseguiu a vaga.
Imediatamente ela contatou seu grande amigo Olli, brasileiro, mas que mora em Londres já há muito tempo. Olli a convida para dividir o aluguel do apartamento com ele, Bia aceita e faz as malas para Londres.
Vale ressaltar que Olli é gay, maluco e estressado, mas é gente boa.
É em Londres que Bia vê a sua vida recomeçar quando, no dia em que descobriu no banheiro do apartamento que estava "de chico" (menstruada), pediu à Olli que fosse na farmácia buscar um OB para ela. Olli estava então de muito mau humor e assim que sai pela porta do apartamento, encontra Dyllan, um liiiiindo visinho de porta. Olli pede à Dyllan que este vá até a farmácia.
Quando Bia sai do banheiro e dá de cara com o visinho com o seu OB na mão, ela quase surta de tanta vergonha.
Bom, vou parar por aqui, pois não quero estragar a surpresa para que ainda não leu e pretende ler o livro.
Eu posso afirmar que este é um dos livros mais engraçado, emocionante e tocante que li nos últimos tempos. Eu não imaginava que um chick-lit pudesse ser tudo isto ao mesmo tempo, mas “Você tem meia hora” é. Só lendo mesmo para saber.
O que seria de Bia sem Mariana na sua vida?
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Jéssica Malta 08/09/2011

Resenha postada originalmente em: http://www.bookaholicworld.com/2011/08/resenha-voce-tem-meia-hora-camila.html
Como uma grande fã de chick lit, fico muito feliz quando leio bons livros desse gênero, ainda mais quando se trata de um escrito por uma brasileira. Minha simpatia pelo livro foi imediata, assim que vi a capa pense "ain, que capa fofa...quero ler!", depois fiquei intrigada com o que esse título - "Você Tem Meia Hora" - poderia significar. E agora, posso dizer que tive uma leitura bastante prazerosa.

"Você Tem Meia Hora" é sobre uma comissária de bordo - Beatriz - que achava que tinha uma vida praticamente perfeita: um trabalho que amava, uma amiga fiel e um namorado com quem dividia um bom apartamento e pretendia se casar. Mas.. Quando menos se espera a vida resolve nos "pregar peças" e tudo acaba mudando. Seu quase-marido, Arthur, resolve terminar a relação dos dois e Bia acaba "entrando em uma grande fossa".

No entanto, a mesma vida que nos tira algumas coisas nos dá outras, e Bia ganha a oportunidade de recomeçar a vida em outra cidade, país - Londres, Inglaterra. Ok, ela não está nem um pouco afim de mudar de cidade, de vida, de rotina... Mas com a ajuda de Mariana - sua melhor amiga - resolve ao menos tentar.

No início tive minhas dúvidas se gostaria da personagem Bia, porque achava que ela estava se lamentando demais ao invés de seguir em frente. Mas quando parei para pensar, percebi que é assim mesmo que a grande maioria de nós, mulheres, reage a uma separação. Afinal, são minutos, horas, dias, anos gastos com uma pessoa que talvez nem sequer merecia (acredite, não é nada legal pensar por esse ângulo..Você pensa," poxa, eu podia ter feito isso ou aquilo"..."ou namorado outro ao invés desse"). Depois que passou essa primeira impressão, A-D-O-R-E-I Bia. Ela é frágil, divertida, sensível, determinada...Realmente alguém que você gostaria de ter como amiga. Em alguns momentos, a vontade que ela tinha de voar /se tornar aeromoça quando era mais nova me lembrou a Donna do filme "Voando Alto".

Falando em amigos, vale destacar Mariana. A responsável por ajudar nossa protagonista a enfrentar as mais variadas situações. Adoro a amizade das duas e isso fez com que eu lembrasse das minhas amigas que sempre me ajudam também. É claro que eu também não posso deixar de citar Olli, o amigo-gay mais divertido de todos os tempos! Ele é responsável por boa parte dos diálogos divertidos presente no livro.

Outros personagens que acho que devem ser pelo menos mencionados são Arthur e Dyllan. Dois caras diferentes que mexem com a vida de uma mesma mulher. Eu realmente tenho minhas dúvidas sobre Arthur, acho que ele é mais confuso do que "idiota", mas eu prefiro que vocês tirem suas próprias conclusões (e eu sou suspeita pra falar porque tomo as dores dos personagens, haha). Já Dyllan é tão meigo, lindo, sonho-de-consumo-de-todas-nós (mais um que entra para minhas paixões literárias), bronzeado e australiano... Como e quando eles entram na vida de Bia? Qual o papel deles nessa história?

De fácil leitura, "Você Tem Meia Hora" tem todos os ingredientes de um bom chick lit: romance, amizade, diversão. A autora soube adaptar alguns fatos da nossa realidade a esse enredo e isso permitiu que eu me sentisse parte da história (mesmo que como ouvinte/observador). E tenho que dizer, parte do final foi bem surpreendente e me fez chorar. Sem contar que o epílogo, ao meu ver, deixou um gancho para uma possível continuação - o que eu sinceramente espero que aconteça.

Não sei se só eu faço isso, mas tenho mania de sempre pensar nas mensagens que os livros nos passam ou tentam nos passar e para mim, as grandes lições que pude tirar do livro foram: algumas pessoas merecem uma segunda chance; aproveite as oportunidades que a vida lhe dá ou nunca saberá o que elas lhe reservam; sempre é possível recomeçar; e a MAIOR DE TODAS elas - aproveite bem e o máximo que puder a vida e as pessoas que te cercam. E ainda tem gente que diz que ler não serve para nada, né?

Acredito que quem gosta de livros do gênero não se arrependerá ao embarcar nessa leitura. Leiam e sejam felizes! Ah, e não deixe de me contar o que acharam do livro :)
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