A guardiã da minha irmã

A guardiã da minha irmã Jodi Picoult




Resenhas - A Guardiã da Minha Irmã


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Anderson 01/02/2013

Belo, comovente, polemico e honesto.
Em ''A guardiã da minha irmã'', a história centra-se em Kate e Anna.
Kate, tem 16 anos, e desde os dois, é castigada pela leucemia. E Anna... Bom, a Anna é a irmã mais nova de Kate, feita ''sob medida'' para que pudesse doar sangue, medula óssea e qualquer coisa do tipo para tentar salvar a vida de sua irmã. E você aí, deve estar se perguntando; ''Como assim, feita 'Sob Medida'?'' Para entender, é claro, você terá que ler o livro.
Porém, um dia Anna se cansa de passar por tantas cirurgias e internações para ajudar sua irmã, sendo que ela mesma não tem nenhum beneficio com isso. Então, ela toma decisão, que para algumas pessoas, seria inconcebível, que vai destroçar sua família e que poderá trazer consequências fatais para sua irmã.

O livro é narrado em primeira pessoa. Mas não apenas por uma pessoa, mas sim por sete. E isto, por si só, deixa o livro muito mais incrível e gostoso de ler. A narrativa de Judi é fluída e arrebatadora. A autora consegue usar as palavras e formar frases que me pareceram um soco no estômago; Chegava a doer! E tudo isso conseguiu fazer com que o livro ficasse melhor a cada novo capítulo lido, fazendo com que eu passasse a noite inteira devorando as páginas e ficando cada vez mais curioso pelas próximas. Lamentei não poder ter muito tempo pra ler, porque, só de pensar que teria que esperar até o outro dia para continuar, me deixava apavorado.

O livro é perfeito desde a primeira página. E quando eu pensava que não poderia ficar melhor, eis que chega o final. E que final, hein? Foi inimaginável!
E pra você que ainda não leu ''A guardiã da minha irmã'', só digo uma coisa; Não perca mais tempo!



''Por mais que você queira se agarrar à memória dolorida e amarga de que alguém deixou este mundo, você ainda está nele. E o próprio ato de viver é uma maré: Primeiro não parece fazer diferença nenhuma, e então, um dia, você olha para baixo e vê quanto a dor foi corroída.''
Nalice 15/04/2013minha estante
Marquei como vou ler e desejado, OSKAPOSJAOSP
Parece ser muito bom... Amo livros assim, cheios de humanidade, que mostram o que há de pior e melhor nos seres humanos. Vou procurar pra ler o mais breve possível.




Andréa Bistafa 25/07/2011

Essa e outras resenhas em http://www.fundofalso.com
"Desde que nasci, sou a menina com a irmã doente. A vida inteira ganhei pirulitos extras dos caixas do banco, os diretores da escola sempre sabem meu nome. Ninguém é abertamente malvado comigo.
Isso me faz imaginar como seria tratada se fosse igual a todo mundo." pág.140


Esse é um daqueles livros em que eu não consigo resenhar como gostaria, pelo simples fato de ter gostado de mais.

A Guardiã da Minha Irmã conta a história de Anna. Ela não está doente, mas parece estar. Aos treze anos, já passou por inúmeras cirurgias, transfusões de sangue e internações, para que sua irmã mais velha, Kate, possa combater a agressiva leucemia que a castiga desde pequena. Anna nunca questionou seu papel... até agora.
Como a maioria dos adolescentes, ela está começando a buscar sua identidade. Mas, ao contrário da maioria dos adolescentes, ela sempre foi definida em função da sua irmã. Até o dia em que toma uma decisão que para grande parte das pessoas seria inconcebível, que vai destroçar sua família e trazer consequências fatais para sua irmã que ela tanto ama.

Primeiramente, leia esse livro sem qualquer forma de preconceito. Não tente julgar a irmã Anna, a mãe Sara ou o pai Brian. Todos eles tiveram seus motivos para tomar as decisões escolhidas durante a longa jornada de Kate.

"Na minha vida, no entanto, o prédio estava pegando fogo, uma das minhas filhas estavava lá dentro... e a única oportunidade de salva-la era mandar minha outra filha, porque ela era a única que sabia o caminho. Eu sabia que estava correndo um risco? Claro. Eu Sabia que talvez isso significasse perder as duas? Sim. Eu entendia que talvez não fosse justo pedir que ela fizesse isso? Sem dúvida. Mas eu também sabia que era a única chance que eu tinha de ficar com as duas. Foi legal? Foi moral?Foi uma loucura, uma tolice, uma crueldade? Não sei. Mas sei que foi o certo." pág. 416


Contada com intensidade, a história de Kate e Anna nos mostra como uma doença pode desestruturar uma família unida e feliz. Mostra as dificuldades de cada passo, a responsabilidade de cada decisão, e o mais importante, como o amor pode ultrapassar barreiras.

"Pela primeira vez na vida, começo a entender como um pai pode bater no filho - é porque você pode olhar nos olhos dele e ver um reflexo de si mesmo que desejava não ter visto." pág.176


O livro é narrado em momentos por Anna, Sara, Brian, Jesse o irmão mais velho que tem passagens rápidas mas de extrema importância para o contexto familiar, Campbell que é o advogado contratado e Julia, a curadora ad litem do caso, que tem um romance mal resolvido com Campbel.
O leitor é capturado no meio dessa tempestade de sentimentos contraditórios entre as narrativas, absorvendo cada problema e se afeiçoando a cada personagem.

"Os médicos podem ser quem decide em que frente atacar, mas são os enfermeiros que tornam o conflito suportável." pág.242


O drama médico, envolvendo a doença de Kate é muito bem explorado, mesmo com muitos termos médicos, em momento algum a autora deixa de esclarecer o leitor.
Em várias passagens senti medo, senti dor, senti até mesmo aquela atmosfera hospitalar.

Eu poderia transcrever o livro todo aqui com suas lições de vida a cada página. Espero que você tenha a oportunidade de lê-lo, pois ele mudou muitos conceitos na minha vida, e posso afirmar com toda certeza, que pela minha família, faria qualquer coisa.

Uma obra inesquecível.
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Yasmin 04/04/2022

Está chovendo
É um livro com uma história linda sobre duas irmãs, já tinha assistido o filme mas não lembro de ser tão trágico e impactante como o livro. Sem dúvida é uma leitura muito boa, faz a pessoa refletir sobre alguns temas e sobre nossa própria visão sobre a vida.
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FabyTedrus 19/03/2014

A Guardiã da Minha Irmã - Jodi Picoult
Eu fiquei TÃO chocada com o final desse livro que fiquei com um raiva gigante da autora! Por ter visto o filme antes do livro não esperava o aconteceu e foi realmente um choque, eu chorei muito lendo o final do livro um misto de tristeza e raiva.
Mas estou tentando, bravamente!, não posso julgar o livro todo por causa desse maldito final. Afinal o livro é perfeito, a forma como cada personagem é descrito e como a história se desenrola, impossível não se envolver com cada personagem, coisa que é marca registrada da Jodi Picoult.
É tããão raro isso, mas eu prefiro a versão do filme que pra mim fez muito mais sentido! Eu tentei pensar em o que eu acharia do final do livro se não tivesse visto o filme e acho, sinceramente, que acharia injusto da mesma forma!!! Sei que esse final é para mostrar que nada é garantido, que a gente não controla nada mas... achei desnecessário!
Janayna10 08/03/2018minha estante
Também achei totalmente desnecessário esse final!!




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Anna Laitano 29/06/2013

Um livro que confrontará as suas definições de certo e errado
Não há palavra mais propícia para descrever os romances de Jodi Picoult do que “intensidade”. Suas tramas são sempre complexas, provocativas e polêmicas, impossibilitando que o leitor não seja totalmente sugado para dentro do enredo.

Li outro livro que tratava sobre pacientes com câncer, “A culpa é das estrelas”, mas não adianta compará-los, pois são totalmente diferentes. Na verdade, são quase opostos.

Em A guadiã da minha irmã, a narração é dividida pelo ponto de vista de cada um dos personagens, o que apenas comprova o talento da autora, pois, desta forma, à cada mudança de perspectiva, entramos nos medos e convicções de cada um deles, entendendo que esta não é uma história sobre mocinhos e vilões, certo ou errado. Cada protagonista tem suas particularidades que o torna único, mas, acima de tudo, verossímil.

Os cenários são escassos e simples, como é de costume para Picoult, mas com um enredo tão forte, isso não faz falta em nenhum momento. Gosto bastante do fato de a autora também não ter percorrido um caminho fácil e clichê para agradar o público no quesito romance, afinal, o foco não é este. Em contrapartida, os relacionamentos entre os membros da família são bem pontuados, mostrando o que a doença é capaz de fazer não apenas com o doente, mas com toda uma família.

Com um final inesperado, este é o tipo de livro que te faz chorar de verdade e mesmo assim você não quer que ele acabe. Belo e trágico, agridoce e que sem dúvida te fará refletir profundamente sobre os assuntos abordados mesmo após terminar a leitura. Totalmente recomendado!

site: Para mais resenhas acesse: www.queridaprateleira.com.br
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Jessica1248 31/03/2024

Deixa uma reflexão que irá te perseguir
Eu não me emocionei como sempre foi com o filme, não sei se por já saber a história ou por não ter lido no momento certo. Em alguns momentos achei cansativo e arrastado.
No entanto, a escrita é muito boa, tudo é muito bem desenvolvido, é um livro cheio de informações e claramente muito bem pesquisado.
A discussão principal é algo que sempre vai ficar na minha cabeça, assim como o final, te faz pensar muito na imprevisibilidade da vida.
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Katy 01/05/2024

Impactante
Estou mais uma vez apaixonada pela escrita da Jodi. Seus livros não são rápidos de ler, mas isso não é algo negativo nesse caso. A escrita é fluida, fácil, agradável. O que torna os livros mais demorados são o fato de que ela põe vários personagens e conta a história da perspectiva de todos eles, de forma que tudo ganha muita profundidade. O que mais amo em seus livros é que são personagens muito humanos, muito reais, com erros e acertos que qualquer um de nós poderia cometer, dada a situação. São livros para quem gosta de ler um drama familiar envolvente. Nesse, os pais tem uma vida maravilhosa ao lado dos seus dois filhinhos, Kate e Jesse, até descobrirem que a menininha tem um tipo de leucemia muito rara, quase impossível de ser curada. Após muitas tentativas, a solução mais "garantida" seria gerar um outro bebê, que doaria medula para tentar salvar a vida dela. Como pais desesperados para salvar sua filha, eles geram um bebê de proveta, Ana, uma terceira filha que garante a combinação genética ideal para salvar a vida da irmã. Essa irmã se torna a doadora a partir do minuto em que nasce, mas como trata-se de uma doença muito difícil, ao longo da vida Kate vai tendo várias recaídas e cabe à Ana sempre doar o que ela precisa para viver. Com o tempo, Ana vai crescendo e tendo suas próprias opiniões e necessidades e, quando chega um momento que querem que ela doe um rim para salvar a irmã, ela se rebela e entra na justiça contra a própria família, pois está cansada de viver no hospital e até mesmo debilitada/privada de várias coisas normais de qualquer criança/adolescente, apenas para que possa sempre estar ali para doar o que a irmã precisar.

A história é espetacular. Você entende o lado da mãe, desesperada para salvar a filha. Entende o lado de Ana, cansada de ser tratada como um amontoado de peças de reposição. Entende o lado de Jesse, que se torna um adolescente revoltado e rebelde por sempre ser esquecido/negligenciado nessa equação. Entende o lado do pai, que se vê perdido por não saber quem defender. E temos em paralelo a história do advogado e de seu antigo amor, que também trazem uma trama muito envolvente. E entende, principalmente, que para uma história assim, não tem muitas opções de final feliz, pois alguém sempre sairá perdendo algo, e a vida infelizmente é assim.

Não é um livro para ler em um dia, mas é uma história que te acompanha por uma vida.
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skuser02844 15/05/2023

Marcante! Me tornou fã da Jodi Picoult
É certo fazer o que for preciso para salvar a vida de um filho… mesmo que isso signifique desrespeitar os direitos de outro?

Anna não está doente, mas parece estar. Aos treze anos, já passou por inúmeras cirurgias, transfusões de sangue e internações, para que sua irmã mais velha, Kate, possa combater a agressiva leucemia que a castiga desde pequena. Concebida por fertilização in vitro para ser uma doadora de medula óssea perfeitamente compatível com a irmã, Anna nunca questionou seu papel… até agora.

Como a maioria dos adolescentes, ela está começando a buscar sua verdadeira identidade. Mas, ao contrário da maioria dos adolescentes, ela sempre foi definida em função de sua irmã. Até o dia em que Anna toma uma decisão que para grande parte das pessoas seria inconcebível, que vai destroçar sua família e trazer consequências fatais para a irmã que ela tanto ama.

A guardiã da minha irmã é um livro provocativo que retrata as difíceis escolhas de uma família dilacerada por uma doença – mas, acima de tudo, é a história de pessoas que lutam com todas as forças por aqueles que amam.
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Isa Gama 01/07/2012

Simplesmente devastador
Terminei de ler o livro hoje, há apenas algumas horas.
Esse é o tipo de livro que você não consegue largar, em 3 dias terminei o livro, isso porque eu tenho uma prova dificílima amanhã e deveria estar me dedicando ao máximo.
Praticamente todos os personagens da história são narradores, uns mais e outros menos. Algumas partes são realmente entediantes, mas você não consegue parar, porque a próxima parte será boa ou porque aquilo é importante para a história. E a versão de cada um mostra o que a doença fez daquela família, a forma que cada membro reagiu, uns se isolam, outros tentam chamar a atenção e etc.
Ao mesmo tempo tem a história de Júlia e Campbell que é desvendada aos poucos. E o mistério de Campbell, pra que serve o seu cachorro? Cada resposta que ele dá é mais engraçada do que a outra.
Toda a história acontece em praticamente uma semana. Há diversos flashbacks, claro, mas mesmo assim é muito rápido. Pouco tempo para tantos problemas.
No julgamento vários mistérios vão sendo resolvidos, cada momento é mais surpreendente que o outro.
Mas eu não estava preparada pro que ocorre no final...
Nossa, que injusto!
Não tinha que ser assim! Como essa Jodi Picoult é cruel!
Esses foram os meus primeiros pensamentos. Não foi vontade de chorar que eu tive, fiquei triste e nervosa. Sem animação para nada. Apática. Mal conseguia dirigir. Pensando na vida, no futuro, nas coisas que sou ruim (no sentido de não saber direito) e como não havia esperança e etc.
Me senti completamente traída por essa autora, mas agora já estou melhor. Desde o começo estava do lado da Anna, completamente encantada por ela, por seu jeito, por absolutamente tudo. E... simplesmente não estava preparada para o final.
Janaina.Granado 06/07/2012minha estante
Isso mesmo Isa, eu tbm não estava mas ao contrário de você chorei horrores e me revoltei com o final, foi cruel demais, Anna é linda demais, tbm estava ao lado dela desde o começo....




Quemlefazfilme 11/07/2011

A Guardiã da Minha Irmã por www.quemlefazseufilme.com.br
A Guardiã da Minha Irmã
Título Original : My Sister´s Keeper
Jodi Picoult
Verus Editora

"- E o que fez vocês procurarem um geneticista ?
- Limitações de tempo - eu digo com fraqueza. - Não podíamos ter um filho atrás do outro até que um deles fosse compatível com a Kate. O médico examinou diversos embriões para ver se algum deles seria um doador ideal para ela. De quatro embriões, tivemos a sorte de achar um compatível, e ele foi implantado através de fertilização in vitro.
Nadya lê suas anotações.
- Vocês receberam cartas de pessoas indignadas, não foi ?
Brian assente.
- As pessoas acham que estamos fazendo um bebê sob medida.
- E não estão ? "

Jesse e Kate são os filhos mais velhos de Brian e Sara. A família estava perfeita e feliz. Um menino e uma menina lindos e saudáveis.
Tudo ia bem até que Kate foi diagnosticada com um tipo muito raro de câncer. A doença, o tratamento, a luta pela sobrevivência de Kate de uma forma geral, viram a razão de viver desses pais. Sem perceber eles acabam negligenciando a si mesmos, o filho mais velho e a bebezinha que chega não para completar a família, mas para salvar a vida de Kate.

Brian era um bombeiro apaixonado por astronomia. Ele registrou sua filha caçula com o nome de Andrômeda. Uma princesa oferecida em sacrifício que foi salva por Perseu.
Um final feliz o fez escolher esse nome como um presságio do futuro. E assim, Andrômeda ficou mais conhecida como Anna, a bebê que já nasceu com uma enorme responsabilidade : salvar a vida da sua irmã mais velha.

Anna sente falta de uma história para contar. Os colegas de escola tem várias histórias sobre o nascimento. Um namoro que evoluiu, um pai que queria muito um menino, uma mãe que não queria passar pela vida sem a experiência da maternidade, enfim, histórias que para Anna se resumiam a Kate e um álbum fotográfico que pulava etapas.

Anna doa saúde para Kate desde o cordão umbilical. Depois linfócitos, medula óssea, granulócitos, células-tronco periféricas . A lista cresce e sempre tem algo de Anna que Kate precise.
Os pais não hesitam, mas e Anna ? Alguém perguntou o que ela acha ? Alguém perguntou como ela se sente como doadora involuntária ?

O enredo te deixa literalmente boquiaberto. Um relato dramático de um família completamente desestruturada pela doença que teima em consumir um dos entes queridos.
Alternando a perspectiva dos envolvidos, somos apresentados aos relatos em primeira pessoa dos personagens. Até mesmo o advogado e a curadora tem suas perspectivas relatadas.
E tudo isso, deixa o leitor em completo nocaute. Ver a história de fora é uma coisa. Passar por ela e ver um filho ser completamente devastado pela doença, é outra completamente diferente. Não escolho nenhum lado porque todos tem suas razões e motivos nobres, mas acredito que Jodi Piccoult soube passar a mensagem do livro de forma brilhante.

O livro em uma palavra : devastador

*** Leia resenha completa em:
http://www.quemlefazseufilme.com.br/2011/07/guardia-da-minha-irma.html
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Adriana 16/09/2011

Caramba! Esse é o tipo de livro que faz você terminar chorando rios, de queixo caído e ficar pensando na história durante dias e dias. Uma obra para tocar no fundo do coração e da alma, para levantar diversos questionamentos em nossa mente e nos fazer refletir profundamente sobre o certo e o errado, sobre vida e morte.

Conheçam e se apaixonem pela trama de uma menina, uma garota de 13 anos, que nasceu e vive toda vida para salvar a irmã. Anna é uma menina saudável, mas que passou grande parte dos seus dias no hospital, já enfrentou diversas cirurgias e procedimentos e tem várias restrições por esses motivos. Tudo isso porque sua irmã Kate possui um tipo raro de leucemia e necessita de diversas doações para continuar vivendo. Anna foi concebida por inseminação, de forma a ser a doadora perfeita, totalmente compatível com a irmã, para doar o cordão umbilical. Mas as células-tronco não foram suficientes para curar Kate, e durante vários anos, outros procedimentos e cirurgias tiveram que ser feitos.

Agora, com 13 anos, Anna decidiu que não quer mais ser espetada, viver em hospitais e ser forçada a fazer coisas que certamente prejudicam sua saúde física e mental. Para isso, ela procura um advogado e entra com uma petição de emancipação médica, que lhe daria o direito de decidir sobre o que é feito com o próprio corpo.

Não julgue precipitadamente. Esqueça qualquer pré-conceito que você tenha sobre doação. Apenas pare e pense em uma criança que viveu sua vida inteira a sombra da irmã, sendo definida por ela e sem ser vista por seus pais. Uma criança cujos desejos, medos, esperanças estão relegados a segundo plano, nunca importam, porque ela tem uma irmã com leucemia. Pensem em uma família totalmente desestruturada, que há 16 anos luta contra a tristeza e contra o mal, um mal que se abateu de tal forma sobre eles que contaminou todos os integrantes.

A grande questão neste livro é: até que ponto você vai para salvar uma vida? É justo tentar de todas as formas, mesmo quando isso passa por cima do direito básico de um ser humano? A Guardiã da Minha Irmã não é uma leitura bonita, é um relato triste mas extremamente comovente da vida real, de uma situação que poderia acontecer com qualquer um! Vamos alternando a narrativa entre os vários protagonistas, conhecendo seus pontos de vista e suas histórias, intercalando a trama central.

Uma obra fantástica e surpreendente, com uma edição super bem revisada e de escrita impecável. Quero ler todos os livros da autora urgente!!! Mais do que recomendada, minha única ressalva é com relação à capa, da qual eu não gostei, mas que retrata bem o enredo.Cada página tinha um quote divino, uma lição de vida, mas como não poderia escrever o livro todo, selecionei três para colocar aqui.

“– Não vou mudar de ideia – garanto, rolando a latinha entre uma palma e outra – Acho que só estou dizendo que, mesmo se a gente ganhar, a gente perde.” Pg. 312

“(…) é um salto enorme da ameba para o macaco e daí para um ser humano pensante. O mais incrível de tudo isso é que, não importa em que você acredita, deu bastante trabalho ir de um ponto em que não havia nada até um ponto em que todos os neurônios certos se acendem para que a gente possa tomar decisões. E o mais incrível ainda é que, embora isso já seja natural, nós ainda consigamos errar tanto” Pg. 260

“Não é justo, mas Kate sabe disso. Não é preciso uma vida longa para saber que raramente conseguimos aquilo que merecemos.” Pg. 339

Resenha em: http://mundodaleitura.wordpress.com/2011/08/31/jodi-picoult-a-guardia-da-minha-irma/
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DAbora311 09/06/2024

Eu acho incrível como essa autora consegue pensar em casos tão complexos para desenvolver em seus livros, eu fico pensando se eu estivesse no júri em um desses julgamentos, se saberia ser imparcial e tomar uma decisão justa. Esse livro me fez ficar dividida, fiquei com raiva da mãe e senti que ela estava sendo negligente com os filhos e ao mesmo tentei entender o desespero de uma mãe em ver o seu filho morrer diante dos seus olhos e a tentativa de fazer com que ele fique vivo. É muito massa quando um livro te envolve e mexe com você desse jeito, eu sinto que a autora é muito poderosa em sua escrita.
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