Heróis demais

Heróis demais Laura Restrepo




Resenhas - Heróis Demais


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Vinder 23/03/2024

Livro muito bom contando a história conturbada de uma família colombiana/argentina durante a ditadura militar argentina.
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Victoria.Olzany 17/12/2023

É bonito a relação de mãe, Lorenza/Aurélia, e filho, Mateo, que só tiveram um ao outro por muito tempo, depois que o pai, Ramón, se ausentou completamente, depois do "lance obscuro", quando Mateo ainda era um bebê.
Agora adolescente, Mateo acompanha a mãe a Buenos Aires numa viagem de trabalho. Foi na Buenos Aires da ditadura militar onde Lorenza e Ramón se conheceram na militância pela resistência. Essa viagem serve também para que Lorenza ajude Mateo a procurar pelo pai, enquanto ela revisita o passado e compartilha suas memórias com o filho, pela primeira vez relatando de forma mais aberta como foi a relação entre seus pais, tentando juntos entender o "lance obscuro" (a última vez em que viram Ramón, quando ele sequestrou o filho para chantagear Lorenza a ficar com ele em um relacionamento que já tinha se acabado).
É interessante a naturalidade da relação entre mãe e filho - e de seus limites; a busca das origens, de si mesmo; o abandono paterno. Também enriquece a obra o seu contexto histórico, muito bem pesquisado e delicadamente colocado como pano de fundo para essas relações igualmente delicadas.
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Gilda 17/06/2023

Vale pelo contexto histórico
Esta foi minha primeira experiência com a autora, que é colombiana, nascida em Bogotá em 1950 e, antes de se dedicar à literatura, foi militante de grupos que se opunham à ditadura argentina de Videla.

Heróis demais nos apresenta Lorenza e Mateo, mãe e filho que viajam para Buenos Aires em busca do pai do menino, que um dia os abandonou.
Eles haviam se apaixonado durante a 'guerra suja' argentina, quando ambos atuavam na oposição à ditadura.
Para Lorenza, a viagem se torna uma busca para reviver e encerrar eventos importantes de seu passado. Já Mateo tem um objetivo mais específico e prático: quer conhecer o pai.

Embora não seja longa, a história se arrasta por muitos trechos. A autora alterna presente e o passado em flashbacks que vão explicando o motivo da viagem em uma escrita bem desenvolvida.
Algo que me incomodou bastante foi a personalidade de Mateo, que achei excessivamente infantil e petulante com a mãe, com cobranças o tempo todo. Um personagem chato, mimado e indeciso.

A escrita da autora é muito boa, ágil e precisa, principalmente o contexto em que a história é envolvida, os bastidores da ditadura militar argentina, de 1976 a 1983 e o comportamento popular frente ao regime e as suas ações para escapar da repressão militar.
Não achei uma leitura espetacular, vale pela parte histórica, que foi o melhor do livro.
Se recomendo? Não sei. Cada leitor é um universo e é aí que mora a magia da leitura: a divergência de opiniões, que mostra pontos diferentes de cada história de acordo com o olhar de cada leitor.

"Então soube que a ditadura não era exercida apenas pelos militares, mas também por uma parte da população sobre a outra e que não era só política como também moral, como uma água podre que ia se infiltrando por tudo, até nos recantos mais íntimos da vida."
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Inácio 08/03/2023

Acerto de contas bem humorado
A orelha do livro informa que se trata de uma obra com fundo autobiográfico da colombiana Laura Restrepo. Apesar dos temas serem bem pesados ? a repressão na ditadura argentina, um pai que sequestra o filho e depois o abandona -, Restrepo conseguiu escrever um romance leve, um acerto bem humorado com a memória e o medo que viveu no passado. Vale a pena, principalmente pelo final imprevisível.
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Maria.Barreto 28/01/2023

Achei a história bastante confusa. Narrada entre o passado w opresente. Muitos trechos e frases repetidos e um final inesperado
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Nyllaine 04/09/2022

Cativante
Esperei muito desse livro e RECEBI BASTANTE! Livro valioso de informações e sentimentos profundos que só uma mãe pode sentir.

Nos apresenta um pouco da cultura Argentina e como era a vida na época da ditadura.
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romulorocha 28/01/2022

Heróis demais, de Laura Restrepo - 8/10
Em um cenário marcado por governos ditatoriais na Colômbia, Lorenza (mais conhecida como Lolé) é uma mãe que se depara com o dilema de ter que reviver os traumas com o ex-marido Ramón e não interferir na relação dele com seu filho, Mateo. Isto porque, agora com 14 anos, Mateo deseja reencontrar o pai, que vive na Argentina. O que virá adiante será uma série de questionamentos, viagens e surpresas, pois mesmo tendo sofrido e passado por tudo o que passou para ter o seu filho ao seu lado, o ?herói? está do outro lado e nem parece se importar.

Um livro sensível e com muitos gatilhos, sobretudo para mães solo. A ilusão do ?pai herói? é algo que ainda hoje continua a permanecer no imaginário de crianças que crescem sem os pais. O livro traz o leitor para o olhar da mãe, e para a necessidade de que este olhar também seja validado, ouvido, heroizado.

#resenhasdoromulo
#literaturacolombiana
#heroisdemais
#laurarestrepo
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Letícia 01/12/2021

escrita de dar gosto
Primeiro livro lido da autora e já quero ler tudo dela! História baseada na vivência da autora, sem capítulos mas que se alterna em diferentes fases: lembranças do passado que a mãe Loré conta a seu filho sobre seu pai e os conflitos que eles viveram na ditadura argentina. No presente, mãe e filho estão num hotel na Argentina pois o filho quer ir atrás do pai, que não tem contato desde criança. Loré e Ramón, pai do seu filho, se conheceram através da militância contra a ditadura e, por isso, a ambientação daquele momento nos mostra que época assombrosa e aterrorizante, o medo de se expressar, de perder entes queridos, de ser sequestrado do nada. O silêncio e a omissão ao redor, corroborando com toda aquela opressão.

"(...) como fazia calor, usava uma saia de algodão leve que devia deixar transparecer um pouco as pernas, mas só um pouco, nada mais, e ao subir num ônibus escutou o insulto, agudo, vibrante de indignação, que um homem gritava da calçada: - Vá se vestir, [*****], ou vá mostrar o rabo numa boate!
Então soube que a ditadura não era exercida apenas pelos militares, mas também por uma parte da população sobre a outra e que não era só política como também moral, como uma água podre que ia se infiltrando por tudo, até nos recantos mais íntimos da vida."

Além do contexto histórico, o livro explora a relação de mãe-pai-filho, a injustificável ausência do pai e a busca do filho em descobrir quem é aquele homem por trás do que a mãe e as demais pessoas contam.
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Viviane @resenhasdaviviane 25/05/2021

Bom livro
Comecei a leitura desse livro para o Desafio Lendo Latinos Americanos, é um livro curto, conta a história da mãe Lorenza e do filho Mateo que estão em Buenos Aires procurando o pai de Mateo, como plano de fundo temos uma história de amor que aconteceu durante a Ditadura Argentina. Para ser muito sincera a parte da história que Lorenza e Mateo procuram pelo Forcás (pai do Mateo) não desenrola, é muito lenta. Por outro lado, conhecemos a vida clandestina de Lorenza na época da ditadura, todas as atrocidades que aconteceram na Argentina com as pessoas contrárias ao governo ou mesmo com aquelas pessoas suspeitas.

Para mim, essa é uma história sobre o relacionamento entre mãe e filho! Todas as lembranças da infância do filho, são apresentadas com muitos detalhes pela Lorenza possui são apresentadas com muitos detalhes, emoções e desentendimentos no caminho. Quando terminei a leitura, senti aquele sentimento de raiva e decepção, fiquei o livro inteiro esperando que a autora apresentasse o encontro entre pai e filho, mas, não aconteceu. Resumindo a escrita da autora é muito fluída e a história foi boa, mas, não criem expectativas porque elas serão frustadas.
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Thami 25/04/2021

Autobiográfico e sem grandes conflitos
Aviso importante: não se trata de um livro sobre ditadura. É um livro autobiográfico da célebre autora colombiana dos anos que, enquanto na resistência, conheceu o pai de seu filho e então anos mais tarde vive um ?acerto de contas? com o filho sobre a sua própria relação e o dele com seu pai ausente.
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Nat 15/04/2021

^^ Pilha de Leitura ^^
Sobre pais guerrilheiros (ele argentino, ela colombiana) que se separam e tem certa briga pelo filho, que acaba ficando com a mãe, e certo tempo depois, se interessa em procurar o pai. A ordem em que a história é contada não é linear, e você vai entendendo o que aconteceu aos poucos. Achei um bom livro, porém, ao mesmo tempo, não me prendeu.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Juliana.Marins 14/04/2021

A ditadura na Argentina, a falta de um pai, uma mãe contando histórias de 'heróis' reais.
Lorenza volta a Buenos Aires para cumprir uma promessa: seu filho adolescente Mateo quer ver o pai que não dá notícias desde que ele tinha 2 anos. A história dessa família é contada a partir da visão de Lorenza e conhecemos aos poucos sua vivência na ditadura argentina na época da juventude ao mesmo tempo que acompanhamos a ansiedade e curiosidade de Mateo com a história de sua família.
O livro traz momentos comuns às ditaduras, como medo de ser ou ter alguém conhecido desaparecido, vidas e nomes clandestinos, resistência, esperança. A narrativa quase romantiza, em alguns momentos, esse período tão terrível para uma nação.
Vale a pena ler, mas acredito ser importante estar atento ao ponto de vista da narradora e suas histórias que podem tornar pessoas comuns em heróis, heróis demais.
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Lays @la.livros 27/03/2021

Eu ouvi fasle super bem da escritora, talvez ter ido com muita expectativa tenha feito eu me decepcionar..

Achei o personagem principal mimado
A mãe na tentativa de ser protetora é mto controladora.
E o pai um paspalho.

Sobre a ditadura tem uma visão interessante... mas achei o vai e ver no tempo um pouco demais.. no mesmo parágrafo ela estava no presente... no passado de 10 anos atrás.. ou só de 2 dias atrás.. ficou confuso.

Mas vou dar outra chance para autora.
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Debora 27/03/2021

Até onde uma ditadura interfere nas relações pessoais?
Na minha opinião, a autora achou o tom certo para um livro que trata, por um lado, da ditadura Argentina, sem dúvidas. Mas, por outro, como condução do enredo, está o crescimento do filho da narradora, cuja vida foi gerada e afetada por essa ditadura, e por um "lance obscuro" que abalou a vida familiar. Lance este que vamos conhecendo aos poucos, pedaço por pedaço, ao longo da narrativa.
O tom do livro é "íntimo e simples, como uma conversa a portas fechadas entre duas mulheres que recordam. Sem heróis, sem adjetivos, sem slogans".
Este é meu 3o livro de Laura Restrepo e posso dizer: gostei de todos, mas tb é surpreendente como ela é capaz de inovar e ser diferente a cada um. Heróis demais, talvez, seja meu preferido.
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Mari Pereira 20/03/2021

Incrível
Que livro incrível!
A relação entre mãe e filho, um pai ausente e a ditadura Argentina formam o enredo de mais um ótimo livro de Laura Restrepo.
Entre um humor sarcástico, melancolia e ternura, me envolvi completamente com a trama e os personagens.
Leitura fluida, de aquecer o coração e de nos fazer celebrar a força da América Latina!
Apenas leiam! ?
Nay Lopes 20/03/2021minha estante
Boa dica! Vou colocar nos meus desejados


Mari Pereira 20/03/2021minha estante
Depois me conta se gostou. ?




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