Pequenos Poemas em Prosa

Pequenos Poemas em Prosa Charles Baudelaire




Resenhas - O Spleen de Paris


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CAcera3 12/12/2023

Uma leitura modernista que tem como proposta textos que são poemas em prosa. Nessa ideia bem contraditória o autor pinta um retrato da vida moderna sob uma ótima bem pessimista; ou muito realista alguns podem dizer.
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Heitor 03/08/2023

PROSAS PROFUNDAS
Estava animado para conhecer as obras de Baudelaire e decide começar por está por conta do custo benefício.
A obra traz uma série de prosas do autor que confesso me surpreenderam muito por tema e genialidade na escrita, me trazendo até algumas reflexões profundas.
Estou ansioso para conhecer mais pois para uma primeira impressão ofi ótima!
Daniela340 12/08/2023minha estante
seus poemas dao um pau nesse tal de charles




juuuwidy 25/06/2023

"Embriagai-vos sem cessar! Com vinho, poesia, virtude! Como quiserdes!" Não sei bem o que, mas algo em mim renasceu após essa leitura. Às vezes a gente procura por algo que já está entre nós ou mesmo em nós, talvez algo que sempre esteve aqui e apenas não damos a devida atenção, e com isso me refiro a poesia em geral; a beleza, ternura e tudo o que se faz querer continuar ouvindo o som do próprio coração dia após dia. É verdade que me dei melhor com a prosa poética desse escritor do que propriamente com os poemas dele, mas ler Baudelaire é ler o mundo aos braços da hipersensibilidade e conseguir tranquilamente justificar sua existência através dela.
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Sitor 28/02/2023

Intraduzível
Terminei de ler, mas tendo lido alguns dos originais previamente, percebi que a tradução tira muito da musicalidade, do ritmo dos poemas. Não fosse isso, daria 5 estralas. Baudelaire é um gênio.
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Alexson.Almeida 15/10/2022

Início na poesia
Demorei muito tempo para terminar esse livro, mas não foi pelo fato da qualidade ser duvidosa, nada disso. A questão é que estava entrando agora no mundo da poesia e, devo dizer, foi uma experiência agradável. Aqui há um compilado de vários poemas dos mais variados tamanhos e assuntos que debatem situações palpáveis do dia a dia. Uma experiência super positiva e um ótimo livro
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Jasmine 18/01/2022

Sobre O spleen de Paris
Uma leitura que avivou minhas sensibilidades e pôs uma lupa em tudo aquilo que mais atrai o meu olhar e, igualmente, não se furtou a execrar o que eu desejaria não ter a capacidade de ver. É confortável ler algo que abraça quem nós somos (ou quem poderíamos ser), mesmo quando escrito no século XIX e retratando de algum modo, nas possibilidades da ficção, uma sociedade (ou melhor, um segmento desta, uma classe) com as mesmas presunção, ganância e maldade as quais estamos acostumados dois séculos depois, no Brasil, na Europa ou em qualquer parte do mundo onde o poder e a dominação fazem morada. ?Quanta bizarria não se encontra numa cidade grande, quando se sabe passear e olhar! A vida formiga de monstros inocentes??; é disto que ele fala e é esse olhar sensível em palavras o que se apresenta.

A não adequação e o mal estar inerente à existência onde o silêncio é a melhor opção, mesmo diante das pessoas com quem se convive mais e a quem dedicamos amor e afeto, pela distância abissal daquilo que compõe o conjunto de coisas que mais nos enternecem e comovem, aparecem em vários dos ?poemas em prosa? de O spleen de Paris. Baudelaire não viu a publicação do livro, mas deixou uma carta especificando em quantidade e sequência os textos que compunham a obra, e, em outra circunstância, também mencionou-a com este mesmo título. Não é meu foco entrar nesses pormenores, muito embora tenha ficado com curiosidade e desejo de ler outras de suas obras, em especial As flores do mal.

O tédio, o amor, o erotismo, o paraíso, a solidão e o silêncio são temas recorrentes nesta obra. Contudo, nada parece ocupar mais sua atenção e sensibilidade do que os olhares dos ?estropiados da vida?. O excerto que mais me marcou de todo o livro foi este: ?(?) Pois se há um lugar que desdenham (o poeta e o filósofo) visitar, como eu insinuava há pouco, esse lugar é a felicidade dos ricos. Esse redemoinho no vazio não tem nada que os atraia. Ao contrário, sentem-se irresistivelmente arrastados rumo a tudo que é fraco, roto, triste, órfão.?

Todos aqueles que são aguçados pela necessidade, ?essa mãe tão bondosa, essa verdadeira padroeira das inteligências?, aqueles que a república não tem tempo de cuidar, merecem ser cantados? é o que ele nos ensina. Muito me comoveu o texto ofertado ao pintor Édouard Manet, que nos revela uma triste história sobre o sofrimento mudo; também um outro dedicado ao pianista virtuoso Franz Liszt e ?Os dons das fadas?, que concede aos filhos dos pobres o dom de agradar. Um livro para pensar, mas sobretudo para sentir, é sempre uma ótima companhia.
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burguês safado 03/01/2022

belíssimo. o texto como um arquivo de imagens, de revelações em meio ao turbilhão confuso da vida cotidiana. a modernidade prismada pela melanco-ira do poeta maldito, que sabe se perder somente para, em seguida, algo encontrar: aparições fulgurantes, gestos clandestinos e outras minúsculas sobrevivências, resgatadas da ferocidade de uma época que parece ter esquecido sua própria história.
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Karinny 28/12/2021

Visualizei um paralelo entre este livro e A Vida Como Ela É, de Nelson Rodrigues. Em ambos, a aura da cidade parece invadir a vida das pessoas, determinando os caminhos a serem tomados e exercendo influência em todos os aspectos do cotidiano.
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esserebru 15/08/2021

Simplesmente Baudelaire
É injusto não poder dar mais estrelas para a obra de Baudelaire, cinco parece tão pouco perto da magnitude do poeta francês. Também parece suspeito falar isso, já que eu leria até mesmo a lista de compras desse autor e acharia ela de outro mundo. O Spleen é uma coletânea de textos difíceis de ler, mas fascinantes como estar cara a cara com a metrópole que ele recria em suas palavras. Há uma mistura instigante de elementos, desde o profano das vielas até a exaltação de uma musa que o coloca sobre a lama. É angustiante e refrescante, tudo ao mesmo tempo. Como eu disse, sou suspeita demais pra falar sobre ele, no entanto, é a mísera verdade: Baudelaire é simplesmente Baudelaire.
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@Marverosa 03/06/2021

Surpreende
Baudelaire surpreende com a prosa poética que revela fatos miúdos e do cotidiano de sua época com tom lírico, mas por vezes satírico e até cruel.
Lembram crônicas.
Bom livro
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Bruno Oliveira 10/03/2021

UM BOM COMPANHEIRO DE BREVES VIAGENS
Recheado de textos breves, que mais lembram (e são) minicontos e/ou crônicas, este livrinho póstumo, e bilíngue, é um bom exemplo de como o poeta francês Charles Baudelaire pensava, via as coisas a sua volta; é um bom exemplo de como ele encarava a (tão) dita (e tão sua própria) modernidade do século XIX. O livrinho prima pelo lirismo – há discussões filosóficas, sociais, morais e estéticas ali –, contudo, para um melhor aproveitamento de tudo o que é apresentado nele, recomenda-se lê-lo em lugares públicos, só assim o(a) leitor(a) perceberá in loco a “magia” de um mestre boêmio, dândi e flâneur.
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João Paulo 14/01/2021

Difícil parar de ler, o amor pela metrópole francesa transparece em cada página.
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JoAo.Belos 18/04/2020

Livro impressionante! É um soco no estômago de qualquer um que tenha coragem de enfrentá-lo. Recomendo
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duda @seboprivado 07/03/2020

amo tudo que esse homem já escreveu
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