The Book Thief

The Book Thief Markus Zusak




Resenhas - The Book Thief


22 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Sara 24/03/2019

Os seres humanos me assombram
Eu li A Menina que Roubava Livros pela primeira vez quando eu tinha 13 anos. A história me tocou da forma mais profunda possível e preencheu lacunas que eu não sabia que faltavam em mim. Esse livro traz uma reflexão incrível sobre a morte, a vida e os seres humanos. Retrata a morte como uma amiga. Uma amiga gentil que acolhe nossa alma quando nossa trajetória se completa. Mostra a vida como uma mistura de momentos difíceis e momentos bons, momentos de alegria, de carinho e de troca. Apresenta o ser humano como um contraponto. Bom e mau. Capaz de fazer coisas amaldiçoadas, mas muito capaz de fazer coisas brilhantes também. O que mais me toca é que são nos piores momentos que o ser humano encontra forças e formas para reproduzir amor. E as palavras são nossa mais importante e mais contraditória ferramenta: demonstram o que há de mais belo e mais feio em nós. A segunda vez eu li dois anos depois, com a cabeça um pouco mais madura, compreendi coisas que não havia compreendido na primeira vez. E a terceira vez foi agora, com meus 21 anos e lendo em sua língua de origem, como uma forma de me aproximar ainda mais dessa história. E após essa leitura posso dizer que me sinto reconectada comigo mesma, com a vida e com a humanidade. Estamos passando por momentos difíceis, notícias ruins nos assolam todos os dias, o pior de nós parece estar correndo a solta descontroladamente. Mas o bom de nós também. As atitudes de afeto, gentiliza e carinho também se tornam presentes em momentos complicados. O ser humano é essa incógnita, capaz de pensar, planejar e realizar. De forma positiva e de forma negativa. Cabe a cada um de nós tentar trazer a tona o melhor de nós mesmos. Errar, se arrepender, perdoar, começar de novo. Faz parte do nosso ciclo. Faz parte da nossa natureza. Sorrir, chorar, se espantar, se surpreender. As emoções fazem parte de nós. Nos acompanham. Nos guiam. Nos ajudam a elaborar o que vivemos.
Esse é o meu livro favorito, funciona de forma terapêutica para mim. Me faz ver a vida de forma mais leve. Me faz entender um pouco melhor o que nos move, apesar de ser impossível nos decifrar por completo. E é por isso que ainda assim os seres humanos me assombram.
A 14/07/2019minha estante
Que linda resenha ?


Sara 18/08/2019minha estante
Obrigada :)




Quequel 10/06/2021

Eu simplesmente amei esse livro, não esperava que fosse gostar tanto.
O jeito da morte narrar a história é ótimo, e os personagens e suas relações são impecáveis.
Como o próprio autor disse, é uma história linda numa época feia.
Gabs - Entre Prólogos e Epílogos 10/06/2021minha estante
Provavelmente o meu preferido de todos os tempos. Que bom que vc gostou tbmmmm


Quequel 10/06/2021minha estante
Ele é perfeito caraaa




lu 06/12/2022

The book thief - a portrait of war?s victims
I don?t even know where to begin describing this book. While it took me nearly two months to finish it, it was surely one of the greatest experiences of my life, and I feel that I?ll never be able to leave this story behind.

The author wanted to tell a story - not only about a little girl named Liesel, the infamous book thief, but also about Germany and war and destruction and kindness. In order to do so, everything in this book is symbolic, and, to put that theory to the test, I?ll try to analyze some of its elements:

- Max?s dreams: Him fighting the Fuher over and over again, refusing to give up, represents his strong urge to live. The Fuher strategy, on the other hand, consists on discourse. He convinces the audience he is in the right and it is of the nation?s interest for them to help him massacre the Jew. He doesn?t coerce anyone into action, mind you. He simply speaks what was already on their minds. Which bring me to my next point.
- The power of words: By the end of the book, Liesel starts questioning ?What good are the words??. Words that left the Fuher?s mouth were responsible for the disaster that unfolded itself before her eyes. They terrorized, humiliated, murdered and persecuted millions. What could they possibly be good for, then? Well, I believe that, even unknowingly, she found the answer to her own question when she was given a small black book. With those blank pages in hand, she was finally able to tell her story. She held then the power to transform mere words into something way more meaningful, and become at last The Word Shaker.
- The characters: considering that there was a war happening in Germany at the time, it would be easy to assume that everyone was on their own. The only mistake in this logic is that humans are often the furthest thing from easy to comprehend. Every time I expected one to be selfish given the circumstances, they proved me wrong. When given six pieces of bread, Rudy would risk his life to give them to imprisoned Jews, despite his own empty stomach. An accordion, a debt and a promise lasted longer than a decade, saving a life even though it put three others at risk. A sorrowful woman that leaves her window open, knowing that she will be stolen from. As I was saying, kindness is found in the least expected places.
- Death as the narrator: The author definitely struck gold with this idea. This book?s unique storytelling is due to the direct, observant and somewhat poetic approach of the events. The dictionary entries, spoilers and comments certainly added a new level of depth and insight into the story.
- Rudy: I have a feeling that the sentence ?How about a kiss, Saumensch?? will haunt me until the day of my death. He, among not only other people in Himmel Street, but also the war victims from all countries involved, deserved better. Death is tired. We shall never give it such a demanding job again.
- Some speculation: This is purely one of my interpretations of the book, so don?t take it too seriously. I wonder if both Liesel?s and Death?s interpretations of the sky is something symbolic, the intentional contrast between light and darkness, life and death, innocence and terror, and how both of them coexist, even in wars.

All in all, this is undoubtedly a long, slow-paced book, and only your willpower will get you to the end. However, if you can overlook this downside, I promise you will not regret reading it.
sophia 11/12/2022minha estante
caralho lunna q resenha foda, sei nem como explicar me deu até vontade de ler, mas vem aqui teve uma coisa q eu n consegui deixar passar batido: nearly 2 months???? KKKKKAJSKSK to achando um eufemismo pro seus seguidores hein?, c já tava há uns 3 meses nele mas tá td certo amei a resenha faz mais (não eh um pedido, é uma ordem?


lu 11/12/2022minha estante
PARA SOPHIA KKKKKKKKKKKKKKK eu ganhei ele no dia das crianças (meio de outubro), então nearly 2 months SIM
(e lê sim soph vc vai amar, é muito foda)




Gabriela Araujo 16/11/2013

The Book Thief [Resenha]
Resenha postada no blog Equalize da Leitura.

Deixe-me começar dizendo que esta é a primeira resenha que faço tão perto da data em que terminei o livro, para ser mais exata, tem mais ou menos cinco horas desde que esta história deixou sua impressão em mim. Deixe-me acrescentar: nada do que fiz hoje foi bem sucedido até agora, porque a história colou em mim como um amante apaixonado e até agora não deu sinal de que vai me deixar ter sossego.

Este livro, por muitos considerado um clássico, é bastante conhecido e então não me estenderei tentando convencê-los a lê-lo; é provável que a maioria já tenha o feito. Eu quem sou a atrasada aqui. Tardiamente ou não, eu conheci a jornada da menina Liesel, que por um percalço do destino era prole de uma comunista em plena Alemanha Nazista. Logo no início do livro ela perde o irmão, é separada da mãe, e vai morar com um casal pobre na cidade de Molching. Com apenas nove anos, a menina não entende exatamente o que está acontecendo. Pelo seu processo de aprendizado e amadurecimento, passam seu pai adotivo Hans Hubermann, sua mãe adotiva Frau Hubermann, seu amigo Rudy, o judeu Max e outros.

Em sua trajetória imprevisível, uma coisa se faz constante: a literatura. Os livros foram presentes na vida da menina de um modo que apenas amigos são, e se comunicavam com ela de modo como familiares se comunicam: uma hora dúvida, uma hora confiança, uma hora amor.


"Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler."


Porque este é um daqueles livros em que eu usaria todas as palavras – inclusive aquelas em alemão que eu tive um vislumbre ao longo do livro – e não seria suficiente, tentarei dividir minhas impressões em três partes e poupar vocês de minha ladainha eterna.

A primeira delas começa logo no início do livro com o narrador tão irreverente que nos é apresentado: a Morte.

Eu adoro irreverência – e Markus Zusak gosta da coisa também se o que ele fez em seu livro ‘Eu sou o mensageiro’ é alguma indicação – e esse aspecto interessantíssimo do livro captou minha atenção de imediato. Algumas pessoas que não gostaram desse livro apontaram como uma das razões o fato de a Morte aqui ser retratada como um ser bondoso e nobre. Não quero entrar em uma discussão profunda sobre o tópico, mas como este aspecto em especial me encantou demais, sinto-me na obrigação de defender: por tudo o que sabemos do ‘depois’, a Morte poderia muito bem ser uma energia presa numa profissão non-grata, pense na Morte como um fluido abstrato: ela não necessariamente precisa ser boa, mas ela também não necessariamente precisa ser cruel também. Pense que ela já foi, é, e vai ser solução/alívio para alguns e que, para aqueles que acreditam na vida após a morte e em um plano superior, ela literalmente abre as portas para o paraíso.

É claro que, nesta história, a Morte possui a tarefa mais suja e vil, e eu não entendo como ela pode ser vista como boa: em minha interpretação, o que vemos é a Morte sentindo compaixão e remorso e rancor por seu trabalho ter se multiplicado: se alguém deve ser o culpado, que tal aquele indivíduo ancestral que habita o Planeta Terra? A Morte aqui carrega as almas, mas quem fere os corpos é próprio ser humano. ‘Que desperdício’, a Morte diz, ‘vocês não me dão outra escolha’.


"Como a maioria dos sofrimentos, esse começou com uma aparente felicidade."


A segunda impressão? A literatura.

O amor pelos livros tocou Liesel antes mesmo que ela soubesse ler – diga, meu caro leitor, existe uma magia igual a esta? -. A literatura se apresentou à menina pela primeira vez como uma forma de guardar lembranças e caminhou com ela por períodos ruins, bons, turbulentos, desesperadores, reveladores.

Liesel carregava palavras, bebia palavras, presenteava pessoas com palavras, e mesmo quando ela se questionou sobre elas, as palavras a resgataram. Eu me agarrava às palavras com ela, inspirando realidade e expirando angústia.

Este livro apenas me fez chorar de verdade perto do fim, porque até ali eu estava flutuando em um estado letárgico de revolta, incompreensão, inspiração, admiração, dor, e muito de tudo. Eu absolutamente amo a forma como Markus Zusak escreve, mas esse livro em particular me pegou em meu ponto fraco: eu saio de mim lendo sobre o Nazismo, sobre Guerras, sobre a Ditadura. Eu me torno uma criança e envelheço uns 100 anos ao mesmo tempo: para que tudo isso?, a criança-eu pergunta, e a idosa-eu responde: ‘Eles são ignorantes, é esse o nome para aqueles que cometem o erro sem nem saber porquê, mas sabendo exatamente como vai terminar’. O roubo de livros trazia a Liesel uma sensação de liberdade e de justiça, acredito eu, e ela o fazia quando tinha necessidade das palavras: quando tinha necessidade de que algo fizesse sentido na realidade em que vivia.

A terceira impressão? As pessoas.

Não se enganem: o título do livro induz a um pensamento, mas o que mais me tocou foi o relacionamento entre os personagens. Não falarei de todos, eu prometi que não me estenderia, mas não tem como eu terminar esta resenha sem citar alguns. Oh, esta é a hora que as lágrimas preenchem meus olhos de novo. Não só porque as histórias dos personagens são tristes – por que elas são, e se você ainda não leu e deseja, um aviso: prepare-se -, mas por causa daquele Por que? que fica martelando na minha cabeça como um disco arranhado.

Eu vou começar pelo meu personagem predileto no livro, ele se chama Hans Hubermann. Hans é naturalmente bom, ele é aquele tipo de pessoa que – se fosse possível para nós observar sua alma – ela com certeza reluziria: Hans foi a pessoa que fez com que eu questionasse a mim mesma: eu que, gosto tanto de questionar o porquê de tudo e o comportamento das pessoas, será que eu teria tido coragem de agir como ele agiu? De ser quem ele foi? Ou eu me acovardaria? Os valores do indivíduo se invertem quando a questão é sobrevivência, mas não Hans, ele não: ele se questionou muito, mas errando ou acertando, ele foi quem ele realmente era até o fim. O relacionamento dele com a Liesel é lindo, - eu penso que se a beleza tivesse um rosto seria a imagem dele tocando seu acordeom para a filha ou então lendo para ela – e eu chorei por ele. Eu chorei muito por ele.

Meu segundo favorito? O nome dele já me faz sorrir: Rudy Steiner. Se eu tivesse que escolher um amigo homem para ter por uma vida, eu tenho quase certeza que diria o nome dele. Ah sim, eu chorei muito por ele também. Mas ele também foi quem me arrancou muitos sorrisos. Eu penso em arrependimento a lembrar dele, eu penso em lealdade, e eu penso em beijo. No universo alternativo que eu criei para você, pequeno Rudy, você ganha o seu. Eu só tenho uma coisa para dizer sobre o relacionamento dele com a Liesel: se você já leu, sabe, e se não leu, leia. Sem mais.

O judeu, Max: eu senti pena dele, mesmo sabendo que este é o pior sentimento que se pode ter, mas foi relacionado à compaixão, então acho que é justificável. Eu, metaforicamente, segurava meu coração quando lia sobre ele porque queria me preparar, eu chorei, mas então eu sorri.

Sobre a Liesel? Enquanto eu lia, ela me levou com ela, e de certa forma, ainda leva.


"Que tal um beijo Saumensch?"

comentários(0)comente



Amadoradelivros 07/01/2014

Tocante
Esse livro nao so conta a historia de Liesel e suas aventuras para conseguir cobicados livros, mas o autor nos leva muito alem disso. Atravez desse livro, o narrador (a morte) nos conduz para a Alemanha nazista, para o meio de um povo que tenta viver sua vida ao mesmo tempo que dibla com o medo e as incertezas da Guerra. Esse eh o tipo de livro cujo voce se sente parte da historia (mesmo que como um mero telespectador) e quando o livro termina voce sabe que vai sentir saudades dos personagem que conviveram com voce por uns dias.
Estou ansiosa para ver o filme agora e espero que o filme consiga ser fiel a essa historia tao linda.
comentários(0)comente



Aline Salmon 24/05/2014

I am haunted by humans
Different from all the books I've ever read. Some parts were funny, when the sarcastic Death tells the story of The book thief. It's incredible to see the world during war through a little girl eyes and mind. Liesel has this love and hate for the words. Not only Liesel, but all the characters are amazingly well detailed. I loved Papa and his passion for teaching Liesel read and write. The friendship between Liesel and Max is something so beautiful. Liesel and Rudy are quite a pair... they made me laugh a couple of times.
How can a human being write and say beautiful and at the same time ugly words? Words can destroy and save lives. That's what this book is about, the power of the words.
comentários(0)comente



Cassie Marques 14/07/2015

It kills me how people die
I'm used to read books about the Nazi German, about Jew's people suffering during this time and, obviously, I cannot run away from an analysis of a person who has pesonal interest on this subject.
By the moment I decide to read this book, I've received tempting invitations to watch the movie first, but I succesfully reisted. And I appreciated at most, every page of it.
I will not try to retell the story, because my intention is not this. I would like you to take a first step to read it by yourself.
But I can tell you that, this story makes clear that not every German person in a Nazy German was with open wide hearts and minds to accept what Hitler did during his government. There were people who didn't accept all that, who didn't like to make "Heil Hitler" sign and were forced to do it, there were people who fought the best way they could to demonstrate "Hey! Führer, we have a heart! We won't do what you want us to do!"
But, not Rudy, not Hans... the Death is my second favorite character, after Liesel Meminger (the book thief).
Not only because she is the narrator of the book and knows everything about those people suffering during the war, but because she makes personal and moral humans behaviors' analysis as an outside viewer.
She made me laugh and cry, specially in three moments, when she says: "See it? Even the Death has a heart", "It kills me how people die" and "I'm haunted by humans"
A great book for who wants to see life as something so fragile (as the way it really is) and, at the same time, so strong.

Estou habituada a ler livros sobre a Alemanha Nazista, sobre o sofrimento do povo Judeu durante essa época e, obviamente, não posso fugir à análise de uma pessoa que possui interesse pessoal nesse tema.
A partir do momento em que decidi ler este livro, recebi convites irresistíveis para assistir ao filme primeiro, mas com sucesso resisti. E apreciei ao máximo cada página.
Não tentarei recontar a história, porque esta não é minha intenção. Eu gostaria que você desse o primeiro passo para lê-lo por você mesmo.
Mas posso te dizer que esta história deixa claro que nem todo alemão na Alemanha Nazista estava com mente e coração abertos para aceitar o que Hitler fez durante o seu governo. Havia pessoas que não aceitavam tudo aquilo, que não gostavam de fazer o sinal "Heil Hitler" e eram forçados a fazê-lo, que lutaram da melhor maneira que puderam para demonstrar "Ei! Führer (Líder)! Nós temos um coração! Não vamos fazer aquilo que quer que façamos!"
Mas, não é o Rudy, não é o Hans... e sim a Morte o meu segundo personagem favorito, após Liesel Meminger (a menina que roubava livros).
Não só porque ela é a narradora do livro e sabe tudo sobre o sofrimento daquelas pessoas durante a guerra, mas porque faz uma análise pessoal e moral do comportamento humano com a visão de uma espectadora.
Ela me fez rir e chorar, especialmente em três momentos, quando diz: "Vê? Até mesmo a Morte possui um coração.", "Me mata como as pessoas morrem." e "Eu sou assombrada por humanos."
Um ótimo livro para quem vê a vida como algo tão frágil (como realmente é) e, ao mesmo tempo, tão forte.
comentários(0)comente



Sara Melo 26/12/2015

Amazing!
Despite the fact that I read the majority of this book while doing my course final essay, and therefore it took me more than A MONTH to finish it... THIS BOOK IS COMPLETELY AMAZING!
I don't think I ever read anything like it before. It made me curious, made me laugh out loud (so many times) AND it made me cry a river as well (which is not usual for me at all).
I just love Rudy, 'papa and mama'. I love the criticism on it. I hate/love how Death has a way of spoiling everything, and even so, make things so interesting, still not being able to hold the tears from falling when the time comes.
I just think that everybody should read this.
comentários(0)comente



aline.uberti 18/03/2016

The Book Thief
Beautiful novel
comentários(0)comente



Pedro.Bodani 05/09/2018

The Book Thief
Um livro envolvente, com metáforas simples e uma linguagem lúdica caprichada, bom pra adultos e pra crianças.
comentários(0)comente



Lucas.Sobrinho 04/02/2021

Meu deus que livro excelente!
Leia, apenas leia. Entrou na lista dos meus favoritos
comentários(0)comente



chyphe 04/01/2022

eu amo histórias sobre a segunda guerra mundial, desde que vi o filme eu amava a história da Liesel, mas ler no livro, cada parte detalhada, cenas que não foram pra adaptação, me fez amar ainda mais essa história
um dos poucos livros que consigo dar 5 estrelas, nunca vou superar a garota que roubava livros
comentários(0)comente



AnmiAssis 13/01/2022

A Morte quis me contar uma história e eu parei para escutar.
O que aconteceu quando a Morte quis me contar uma história pela primeira vez foi: não dei muitos ouvidos. Ela me disse umas palavras na minha língua nativa e eu simplesmente não a ouvi por tempo o suficiente. Minha pouca idade fazia com que o meu interesse fosse mínimo. Ela me cativou, sabe, mas não estava pronta para realmente escutar suas palavras.
Anos mais tarde, Morte me mostrou na televisão parte da história e me comoveu como nunca algo havia feito antes. Era a sua forma de me dizer “já que não quis escutar, desenhei para você”. A comoção foi tamanha que somente o colo de minha mãe completamente surpreendida pelo meu choro incessante, me ofereceu abrigo.
Em 2020 me deparo com uma estratégia capitalista de vendas eficaz, a famosa frase “compre 3 e pague 2” só que para livros. Livros são o meu ponto fraco. Dentre os milhares de livros que poderia escolher, sinto que a Morte de me deu mais esse empurrãozinho e disse “agora você vai querer me escutar” e pela terceira vez eu finalmente admiti querer, porém agora ela falaria na sua língua original, o inglês.
Sentei-me com o meu livro, ainda no ano de 2020, e aos poucos dentro do meu próprio compasso fui deixando Morte me contar tudinho. Ela não poupa detalhes e se mostra surpreendentemente tão humana quanto eu. Essa história por si só já me emocionaria (quem acompanhou meu histórico de leitura viu que desde a página 125 estou chorando e assim permaneci até o fim), afinal de contas, quem tem coração forte quando se fala de algo ambientado durante a Segunda Guerra Mundial na Alemanha nazista onde o foco da história são justamente as pessoas que mais sofreram nesse período por serem injustamente perseguidas e maltratadas sem motivo algum bem? Então além de adicionar essa camada, temos um narrador que consegue ser gentil e impiedoso ao mesmo tempo e sinceramente, eu entendo essa dualidade vinda dela. Sendo uma humana entendo que essa é a nossa natureza, sermos esse eterno paradoxo de infinitas dualidades se gladiando enquanto nós apenas queremos o equilíbrio durante a vida.
Dito tudo isso, Markus Zusak em The Book Thief (A menina que roubava livros, em português) consegue escrever um livro encantador e extremamente tocante. Cada ponto da história contada carrega o peso necessário para transmitir a mensagem que é apenas contar aquela história com toda a riqueza de detalhes e sentimentos. Todos nós precisávamos escutar sobre a vida de Liesel com seus pais Hans e Rosa na Rua Himmel, tínhamos que saber como ela passa a ser a ladra de livros, sermos apresentados a Rudy Steiner e sua família, assim como descobrirmos sobre a biblioteca na casa do prefeito e da forma mais sincera presenciar, mesmo que apenas em palavras com poucos desenhos, a dor de ser um judeu durante aquela época.
O autor tem uma genialidade imensa ao transformar a Morte no contador de história. Por ter esse ser em contato direto conosco que não só conta os fatos do livro, mas que não deixa de expor os seus sentimentos e suas experiências nesse trabalho de buscar as vidas, toda a carga emocional que já existia naquela história se intensifica. Cresce mais ainda ao descobrirmos que os pais de Zusak são alemães e que ele e seus irmãos cresceram ouvindo histórias daquela época na cozinha de casa. Zusak é bem-sucedido em compartilhar, com muita precisão temporal histórica e de cultura, o misto de memórias com ficção.
Saio dessa leitura com apenas uma convicção: não negligenciarei o próximo convite que Morte me fizer para escutar suas histórias, assim como eu ela também precisa ser ouvida e eu só decido que não quero esperar o nosso verdadeiro encontro para ter tempo de conhecê-la. E para quem não entendeu ainda valeu cada estrela que dei das cinco.

site: https://medium.com/@anmiassis/a-morte-quis-me-contar-uma-hist%C3%B3ria-e-eu-parei-para-escutar-41f16a8ad374
comentários(0)comente



Luh 10/02/2022

"I am haunted by humans."
Esse livro.
Eu fiquei muito impressionada porque 1. Nunca pensei que fosse gostar tanto de um livro sobre o Holocausto e 2. A escrita é impecável!
Os personagens são muito interessantes, mas com certeza nossa personagem principal, Liesel, tem meu coração todo.
O jeito que a história é narrada pela morte me tocou de uma maneira que eu não sabia que estava precisando.
Ótimo livro!
comentários(0)comente



Leticia.Zimmer 16/02/2022

The book thief
Não tem o que dizer desse livro, eh simplesmente o melhor livro. Chorei horrores em alguns capítulos. Todo mundo deveria ler esse livro. E ouso dizer que quem eh apaixonado por livros, ama A Menina Que Roubava Livros... Quem nunca se identificou com a Liesel ??????
comentários(0)comente



22 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR