Dobrando a Aposta

Dobrando a Aposta Charlie Higson




Resenhas - Dobrando a Aposta


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jonas.franca.1238 29/10/2017

O James Bond mais Bond depois de Fleming
Dobrando a Aposta segue os anos da adolescência do nosso futuro agente secreto, e o bacana é que vc não chega a ser obrigado a ler todos os livros da serie Jovem Bond, claro que e vc ler em sequencia vai ter uma lucidez melhor de alguns personagens, esse aqui é o livro 3 escrito por Charlie Higson e aqui mesmo a historia não sendo pesada como em Missão Silverfin, vemos um Bond bem mais maduro.

O livro começa ligado diretamente ao seu anterior (A Morte é contagiosa), Bond recebe um alerta, "pare de entrar em confusões". Essa frase é o mesmo que "não beber água Sr. Bond" (eita que muita gente não vai entender a referencia kkk). Apos alguns meses, Bond e seus amigos estão jogando baralhos quando o diretor do colégio de Eton entrega uma carta aos alunos mandada por um professor da escola, mas o mistério é que esse professor está desaparecido. Ao lerem a carta, um amigo de Bond percebe vários códigos, charadas e desafios. Mas algo chamou a atenção dos meninos, por quer diabos ele colocou o nome de Bond no meio daqueles desafio? Isso acende o pavio necessário para Bond entrar de cabeça na trama.

A segunda parte do livro lembra bastante os livros do mestre Dan Brown, cheio de mensagens subliminares, e faz Bond e seu amigos irem de um lado a outro de Londres pré segunda guerra mundial. E isso me deixou bem preso na historia, caramba como é bom ver o 007 pensando e não sendo apenas um brucutu porradeiro (desculpa Craig).

E a trama segue em um ritmo bem bacana, perseguições de carros, tortura, tentativas de assassinatos e o principal o fan-service de matar do coração os fãs dos livros. Seja por uma perseguição que lembra a do Goldfinger (sem mini engenhocas do laboratório), um jogo de roleta clandestino (Diamantes São Eternos) e muitos outros que não vejo precisão de listar. E algo que gostei e muito, a volta de Red Kelly, e a apresentação de sua família que irão ajudar Bond a acabar com os planos de Babushka e seus agentes.
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Alecio Miari 04/09/2012

Bom, só bom
A história trata sobre uma grande aventura do jovem James Bond na época em que ele se encontrava no colegial.
Não sou expert no famoso agente secreto britânico, mas me parece que fizeram uma boa amarração dos seus trejeitos nessa pré-fase de grande espião. Algumas coisas foram realmente forçadas, mas essa é a linha das histórias do Bond, e eu curto muito os filmes, resultado: um bom livro.
A perspicácia com as cartas e jogos de azar - e sempre apostando alto e correndo riscos absurdos - se faz presente por quase todo o livro. Várias vezes você pensa: "Ufa, agora já passou o pior. É só relaxar e deixar o resto do povo cuidar das coisas", aí vem o Bond novamente e escolhe se meter num perigo maior ainda com probabilidades mínimas de sucesso.
As espertezas dele e as grandes sacadas que constantemente ele tem são parte integrante de sua personalidade adulta e se fazem muito presentes também em sua fase teen. Além é claro de toda a aversão às regras e todo o sarcasmo embutido (fica faltando somente o famoso "Martini Batido, não mexido", mas estamos falando da Grã-Bretanha onde sua idade atual não permite beber).
Outro ponto marcante é a "Bond Girl" - nesse caso "Bond Girl Teen" - que aparece depois de mais da metade do livro, porém respeitando a classificação etária do mesmo e não ocorrendo nenhuma cena picante.
Escrevi um monte de coisas boas e classifiquei-o como um 3, por que? Bom, simplesmente porque o livro não me envolveu de tal maneira a mexer com minhas emoções, não me vi lá dentro vivenciando a aventura como um todo.
Estes sentimentos fortes de felicidade e satisfação que costumam se apoderar de mim durante as leituras faz com que minhas notas sejam acima de 4, separando-as nos detalhes. Infelizmente a narrativa não me envolveu dessa maneira. O achei bom e legal, mas não me causou frenesi do tipo: "tenho que ler mais, agora! Preciso de mais!!"
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Larissa 02/06/2009

Minha Sinopse e Opinião
Decifrar enigmas nunca foi o forte de James Bond. Mas, dessa vez, ele será de grande ajuda para desvendar uma carta de Fairburn. Um docente de Eton, que, misteriosamente, desapareceu.

Apesar da promessa feita ao diretor de seu colégio, de que se manteria longe de encrencas, James não resiste a essa nova aventura, cheia de apostas e jogos sujos. Seguindo as pistas deixadas pelo professor, James e seus amigos se aventuram, passando por diversas confusões, as quais, muito perigosas. Entre seus parceiros, está seu velho companheiro, Red Kelly; que, obviamente, não negará esforços para ajudá-lo nessa busca.

Apenas um final de semana, é isso que James e seus amigos têm para poder salvar o mundo.

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Minha Opinião

Demorei um pouco, sim, para ler os três livros. Ganhei em uma promoção no site da Galera Record em dezembro e fui terminar começo desse mês. Mas não que as histórias não tenham me pegado de jeito, muito pelo ao contrário, eu apenas não tenho o costume de ler outros livros que não sejam Chick-lit. Por exemplo, li a série "O Poder dos 5", gostei muito, e ainda prefiria Chick-lit's ao invés da coleção. Mas a série "Jovem Bond" me fascinou e fez mudar qualquer opinião que eu tinha sobre James Bond ou livros de aventura e ação. Uma linguagem bastante diferenciada, com detalhes minusciosos e importantes, diferente de muitos outros livros que eu tenha lido nesses últimos anos. Uma coisa que me fez ver observar isso, foram as conversas e os fatos além da história. Melhor dizendo, a relação de James com seus amigos, seus professores e seus poucos parentes; e que eu aprendi com os livros. No 1º, por exemplo, Tio Mark ensina a James como dirigir e, como num passe de mágica, agora eu sei onde fica a embrenhagem de um carro, e se bobear, até consigo ligar um. No 3º livro, descobri como se joga Copas. Sim... aquele joguinho que vem junto com o seu computador e que você nunca joga porque é muito mais fácil jogar Paciência? Pois é. O autor também resolve falar sobre política e assuntos culturais, ao fazer com que personagens citem, por exemplo, Lênin ou a Grande Guerra. Recomendo a coleção, principalmente para aqueles que têm a mania de se apegar a apenas um tipo de literatura. Fugir da rotina faz bem!
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