Resenhas - Nos bastidores do Reino

Thalita Augustineli 26/06/2023

Eu comecei a leitura porque queria saber mais sobre a igreja.. achei as histórias com alguns ?furos? que ficou meio subentendido. Possui muitos gatilhos emocionais.

Antonio Maluco 24/07/2022

Filme Polêmico
O livro conta histórias de um ex pastor da Igreja Universal e sua vida dentro e fora da Igreja Universal e essa história daria um ótimo filme nacional pra gente se emocionar com a história dele

Mutante X 28/03/2022

Promete mais do que cumpre
Entre tantas polêmicas envolvendo este livro, a impressão é que seria uma bomba que explodiria a igreja de dentro para fora. Puro marketing. O livro nem conseguiu abalar a poderosa igreja como suas revelações não são nada além daquilo que já conhecemos pela mídia. Trata-se mais de um relato de rivalidade entre pastores, um joguinho de interesses que existe em qualquer empresa - ênfase na palavra empresa - do que, de fato, os bastidores sujos do que acontece por trás da igreja.
São dois livros: a primeira metade mostra a vida do pastor dentro da igreja e a segunda, sua vida pessoal após a saída, tanto que a IURD fica até meio apagada dentro da narrativa e, embora tenha a origem dos fatos, não tem responsabilidade sobre eles, muito mais uma escolha pessoal do autor. Não deixa de ser interessante notar o discurso que se repete: a vida pobre e sofrida na infância, com boa formação, depois a negação e degradação moral até chegar ao último degrau do poço e, quando não há mais onde descer, a descoberta da luz, a conversão e a salvação. Dá até pra duvidar da veracidade dos fatos, uma vez que o discurso é padrão. Mas, obviamente, como não fui eu quem viveu tudo aquilo, não cabe julgar a vida pessoal, apenas comparar repetição padrão de eventos, que é a mesma proclamada nos altares. Independentemente de tudo isso, é bom saber que o autor venceu seus problemas e reencontrou a si mesmo, retomando sua vida depois de tanta lama. O livro deixa a importante lição de que não se pode chegar ao Reino sem passar pela cruz. E ela é de madeira, não de ouro.

site: http://mutantexis.wordpress.com

Braguinha 25/12/2020

Primeiro autor a ter coragem de enfrentar a IURD
Um ex-pastor daquela igreja conta como foi expulso da mesma ao contrair o vírus HIV e como os seus superiores mandavam em sua vida, acobertando pecados graves em nome da arrecadação cada vez maior.

Lista de Livros 02/02/2019

Lista de Livros: Nos bastidores do Reino – Mário Justino
“Na Igreja Universal do Reino de Deus, existe uma fórmula padrão para se fazer um culto. Sempre que alguém entrasse nos nossos templos, teria de ver a mesma coisa, não importando se estava em Belo Horizonte, Bogotá ou Buenos Aires. Os cultos eram feitos com gritos frenéticos dos apresentadores e a participação ativa da plateia.
Esse espetáculo espiritual é dividido em duas partes e chega ao clímax quando são realizados os exorcismos. Nesse momento, pessoas aos gritos começam a rolar pelo chão e jogar para cima os bancos da igreja. Algumas chegam a entrar em luta corporal com os pastores e obreiros.
Aos que vinham pela primeira vez, explicávamos que aquelas pessoas estavam possuídas por demônios e ensinávamos que eram esses espíritos malignos a fonte de mazelas como desemprego, problemas financeiros e amorosos. Dizíamos também que as doenças eram sinais físicos dessa possessão demoníaca e, uma vez que estes espíritos eram expulsos, as pessoas ficavam curadas de toda a sorte de enfermidades.
Geralmente entrevistávamos os endemoniados e, para mostrar ao respeitável público que tínhamos poder sobre eles, fazíamos com que essas pessoas andassem de joelhos ao redor da igreja, ou batessem a cabeça nos nossos pés, ou latissem ou ainda que imitassem galinhas, porcos e outros animais. Isso dependia da imaginação de cada pastor. Depois dos exorcismos, enquanto o povo explodia em aplausos e gritos de júbilo, do alto do púlpito nós agradecíamos os louvores. Mesmo sabendo que aqueles “demônios” nada mais eram do que pessoas em busca de alguma atenção ou sofrendo de seríssimas crises emocionais, nossa atitude era indefectível.
Mas era na segunda parte do culto que o pastor tinha de “provar a que veio”.
O seu futuro como pastor dependia daquela hora e ele precisava ser cauteloso. Nem tão agressivo para não demonstrar ganância, nem tão passivo a ponto de deixar transparecer insegurança. Nenhuma outra passagem da Bíblia é tão exaltada e divulgada na Igreja Universal quanto o “Trazei todos os dízimos e ofertas”, de Malaquias (3:10). Pedir ofertas não era uma tarefa fácil, e bem-aventurado era o pastor que dominava a arte de fazer com que as pessoas abrissem seus bolsos ou assinassem cheques a fundo perdido.
Esses pastores eram poucos. Eles eram os reis da lábia. Pelos seus esforços, recebiam tratamento diferenciado: ganhavam bons carros, bons salários, boas roupas e boas moradas. Eles eram o “crème de la crème da igreja”. Ou “notáveis”, como se autodefiniam. As mordomias eram uma recompensa pela habilidade.
Basicamente, essa habilidade consistia em passar uma hora pedindo dinheiro, em valores decrescentes, e ainda fazer com que o saque parecesse uma singela parte do culto. Um singelo ritual em que os fiéis ajudam a manter o bom funcionamento da obra de Deus. Muitos pastores, por timidez diante do público ou por serem contra a total falta de transparência do roteiro do dinheiro, simplesmente não se esforçavam para levantar ofertas. Esses pastores formavam a ala conservadora da igreja e sempre eram mandados embora na primeira oportunidade. Bem-feito para eles: em vez de pedir altas ofertas e fazer macaquices no púlpito para entreter o povo, optavam por pregar tolices como salvação da alma ou tópicos que a ninguém importavam, como a segunda vinda de Cristo ou o dia do Juízo Final. Ladainhas.”
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Mais do blog Lista de Livros em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com/2019/01/nos-bastidores-do-reino-vida-secreta-na.html

Sam186 08/01/2018

Impressionante :O
A obra mostra a face obscura da Igreja Universal do Reino de Deus, o que não é nenhuma novidade hoje em dia (mas impressionou na época de sua publicação, em 1995). Nela, o autor (um ex-pastor da igreja) fala de um lado cruel e ganancioso da instituição que comercializa a fé, deturpando o evangelho e os princípios cristãos. O livro mostra como muitas vezes a pobreza e a inocência de um povo eram usados para enriquecer e engordar o bolso daqueles que deveriam ser exemplos de conduta e caráter ("lobos em pele de cordeiro"). Chocante, triste e necessário.

Gabi 11/02/2013

É um livro que choca! Os interesses humanos se sobrepõem ao “Reino de Deus”. Não é a toa que o dinheiro é considerado como raiz de todos os males.

“Quem ama o dinheiro não se fartará de dinheiro;” Eclesiastes 5:10.

“Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males;” I Timóteo 6:10.

O amor ao próximo é substituído pela ganância.

“Acaso não têm conhecimento os que praticam a iniquidade, os quais comem o meu povo como se comessem pão, e não invocam a Deus?” Salmos 53:4

O Senhor Justino também não é nenhum herói. Sua conduta mostra falta de maturidade e base familiar. Ele mesmo reconheceu isso: “Maior do que o mal que eles me fizeram, foi o mal que eu fiz a mim mesmo”. Quando ele passou a ser responsável por suas decisões, seu modo de ver a vida mudou.

Infelizmente, como ele, muitos entregam suas vidas a populistas inflamados num discurso de salvação, sem Deus. Os cristãos devem basear sua vida no exemplo de Jesus, o único que viveu uma humanidade sem pecado. Dos diversos movimentos que acontecem devemos buscar conhecimento à luz das escrituras e do Espírito Santo.

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; e o conhecimento do Santo é o entendimento.” Provérbios 9:10.

“O coração do inteligente busca o conhecimento; mas a boca dos tolos se apascenta de estultícia.” Provérbios 15:14.

“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento...” Oseias 4:6.

Franklin 05/08/2011

A verdade sobre a Igreja Universal do Reino de Deus !
Comecei ler este livro apenas por curiosidade e encontrei nele um relato que só me fez aumentar ainda mais a antipatia e desrespeito que sinto por canalhas como o "Bispo Edir Macedo", que usam o nome de Deus para arrancar dinheiro dos outros.
Não sou ateu, mas também não sigo nenhuma religião específica. Acredito em Deus à minha maneira simplesmente porque não consigo seguir nenhuma igreja, já que a história nos mostra que todas elas tem seu lado podre, principalmente quando se entra em algum assunto que diz respeito ao envolvimento do maldito $$$. Mas isso daria assunto p/ uma série inteira de livros, então deixa p/ lá...

"Nos bastidores do reino" conta a história do ex-pastor Mario Justino, um rapaz de família humilde que começou a seguir a igreja universal, e como muitos outros sofreu uma verdadeira lavagem cerebral. Deixou sua família, escola e amigos de lado e passou a dedicar sua vida única e exclusivamente à igreja de Edir Macedo. Passou a trabalhar para ele até chegar ao cargo de pastor, onde descobriu como funcionava a "máfia" de Edir, tendo posteriormente sua vida destruída pela própria igreja.
Um livro magnífico, que mostra a verdade sobre a vida dos pastores da IURD, fala sobre o fanatismo religioso e também sobre a infelicidade de alguns "fiéis" que acordaram para a realidade e perceberam que foram feitos de otários.
Recomendo a todos, não só "revoltados" como eu, mas inclusive à seguidores desta e qualquer outra igreja.
Você paga dízimo ? Faz ofertas na igreja ? Já comprou seu terreno no céu ? Leia este livro e quem sabe você abrirá os olhos p/ realidade...

Toni 25/12/2010

Deus ou o deus Dinheiro?
Interessante notar que na religião cristã sempre houve aproveitadores que se utilizavam da cruz para enriquecerem. Paulo, alertou-nos sobre isto, parece que mesmo naquela época - antes do fim do primeiro século de nossa era - já existiam lobos devoradores que não tendo pena do rebanho enganaram a muitos.

Durante o reinado da grande sra. feudal, a Igreja Católica, não foi diferente. Pagava-se até para ter o perdão de Deus. Uma hedionda abominação: o que nos veio de graça através de Cristo estava sendo cobrado usando a fé.

No entanto eis que o mal entrou entre os protestantes e a história também não foi outra. A bola da vez é a chamada "doutrina da prosperidade" em que nos mostra que Cristo ao vencer na cruz deu-nos o poder de sermos felizes desfrutando de tudo que o dinheiro pode nos oferecer. Na realidade uma doutrina de demônios e logicamente má...

Eu falando d+? Isto porque vc não leu "Nos Bastidores do Reino" e não tem as Santas Escrituras como verdade praticante, a lê, mas vez ou outra um versículo aqui, outro capítulo ali e mesmo assim sem maiores aprofundamentos.

M. Justino - o autor - mostra-nos em um relato vivo e dramático de sua própria vida a tristeza que o diabo esta realizando em muitas almas através deste ensinamento espúrio e sem sentido, é tão identificante com o que vc ouve - ou quem sabe assiste - que no meu caso o li quase que em um dia inteiro e mesmo assim com pesares por parar.

Quer saber quem é este "Reino"? Leia-o, e se entristeça.

Paloma 22/03/2010

Esse livro mudou a minha "visão de mundo"
Comecei a ler por pura curiosidade, por sua promessa em revelar os bastidores da Igreja Universal, por ter prefácio de Marcelo Rubens Paiva, o meu escritor de cabeceira, mas na medida em que ia virando as páginas percebi que tinha nas mãos muito mais do que apenas um livro-denuncia.

Mário Justino apresenta um relato de dor, sofrimento, superação e amor ao próximo escrito com uma densidade literária raramente vista em escritores brasileiros.

Certamente este livro, como fez comigo, vai mudar sua forma de ver e julgar as pessoas.

Bruno 09/11/2009

A história de vida de Mário Justino remete às grandes tragédias humanas. O sujeito, apesar da origem humilde, parecia estar destinado a um futuro promissor. É provável que viesse a ter uma vida de classe média tranqüila e bem-sucedida em termos profissionais, mas um vazio fez com que se entregasse primeiro a uma paixão - no caso, aquela despertada pela fé - e depois, às benesses do poder. Enquanto a paixão se esvaía e o poder reconfortava, o destino preparava-lhe a cobrança de uma conta pesada, maior do que a maioria das pessoas seria capaz de pagar.

Justino emergiu das trevas, não sem cicatrizes profundas, para erguer seus holofotes sobre os bastidores de um império cujos combustíveis são a fé e a grana de seus súditos, somados à oratória infalível e à ambição desmedida de seu líder.

Mais do que um livro de ataques a Edir Macedo, a autobiografia de Justino é um fascinante relato que nos mostra que tanto a ruína como a redenção podem ser encontradas onde menos se espera.

Yoda 19/05/2009

Para abrir os olhos de muitas pessoas
O livro traz fatos desconhecidos de muitas pessoas e fiéis da Igreja Universal. Serve para abrir os nossos olhos para o charlatanismo que impera no Brasil a muito tempo.
Além das verdades que apresenta, nos ensina uma lição de vida também. Só somos felizes quando temos alguém em quem nos apoiar. Esse apoio pode vir de quem menos esperamos, temos que estar atentos a quem nos rodeia.
Para quem vive hoje num poço de sofrimento leia este livro, apresenta um exemplo de vida que mostra que nem tudo está perdido para você.

Henderson 14/05/2009

Revanchismo
Um tapa na cara da IURD. Assim pode ser definido esse livro, escrito por um ex-pastor da denominação neo-pentecostal que mais arrebanhou fiéis em terras tupiniquins. O estilo não é dos melhores, mas vale como depoimento e história de vida, apesar da sensação evidente de que o autor escreveu mais para si próprio, talvez querendo exorcizar os seus demônios interiores, do que para outrem. Leitura recomendada, a menos que você seja fiel da denominação de Edir Macedo.