Resenhas - Os Justiceiros

Karine74 31/03/2014

Apesar de não responder algumas perguntas como, o que era o tal do Tak (eu tenho minhas suspeitas) e para onde foi (não faço nem ideia), a história é bem tensa e interessante, sem mencionar a carnificina que é típico em livros do Stephen King como esse.

Camilo 26/12/2009

Todo mundo sabe que a imaginação de uma criança não tem limites. Tudo pode acontecer, desde doces sonhos até os mais absurdos pesadelos...
E se o mal vier vestido com a roupa do seu super-herói predileto?

A história é de arrepiar.

Pandora 18/06/2010

Essa e outras resenhas em www.trocaletras.wordpress.com

Richard Bachman é o pseudônimo do grande Stephen King (mais um motivo pro meu desgosto).
Os Justiceiros é um livro pequeno (239 páginas), mas eu demorei semanas para ler! Foi maçante!
Bachman/King conduz a trama de uma maneira enfadonha. A falta de história é palpável e ele parece tentar compensar isso com um banho de sangue sem sentido.
Péssimo, os personagens não convencem, você não se apega a nenhum e não se importa quando suas cabeças são estouradas.
Não recomendo!

Voorhees 01/01/2010

Stephen King começou a usar o pseudonimo Richard Bachman numa época em que, diante da popularidade de seus livros, os críticos diziam que até a lista de supermercado dele se tornaria best seller. Ou seja, usou outro nome para provar que era sucesso por sua escrita e não pela marca que virou seu nome. Li três livros assinados pelo Bachman, o "Stephen King sem consciêcia" - A Maldição do Cigano, A Auto-estrada e Os Justiceiros - e chego a conclusão de que o Stephen King faz melhor sendo só o Stephen King mesmo.
Como Bachman, Stephen King tem a estranha mania de esquecer que numa trama de terror, o mais importante são os personagens,já que é através deles que o público cria uma identificação com a história e sente medo por pensar que aquilo podia acontecer com eles. Em Os Justiceiros, tive a desagrável sensação de não lembrar o nome de ninguém, qual era importancia daquele povo toda na trama, fiquei perdido no meio de tanta gente, sendo que ninguém se destacava realmente. Seguinte, a história se passa numa rua suburbana dos EStados UNidos. São dez casas na rua, quase vinte pessoas morando lá e menos de trinta páginas para apresentá-las. Não dá tempo.
A trama em si é interessante, mas não nova, pelo menos para a galera que lê Stephen King. A intersecção entre ficção e realidade já foi usada por ele na série A Torre Negra e num conto genial chamado O Último caso de Umney. As sequências de ação são bem conduzidas, e os interlúdios entre um capítulo e outro são bem originais,mas é só isso.

Marselle Urman 29/06/2011

Anacronismo
Como é possível ao mesmo tempo eu ter achado o livro bom e ter ficado decepcionada com ele?

"Os justiceiros" conta uma história sobrenatural. Algo que eu não imaginava quando peguei o livro, os livros de Bachman geralmente tratam de loucuras bem humanas. As coisas curiosas e chocantes que começam a acontecer naquela pacata rua de classe média de uma cidadezinha americana se passam na verdade em uma espécie de realidade paralela.

Isso é tudo o que direi sobre o enredo...é uma boa história, na qual os acontecimentos são explicados pelo autor, na medida do possível ( não ficamos sabendo o que é, mas ao menos sabemos de onde vem).

A minha decepção vem do fato de que não é um livro de Richard Bachman. De jeito nenhum. É um livro de Stephen King.

Algumas pessoas comentaram que, diferente de seus outros livros, neste ele não aprofunda os personagens. É verdade. Acontece que este autor maroto esperava que os fiéis leitores reconhecessem os personagens, vez que eles saíram de um outro livro.

DESESPERO.

Imagino que um tenha sido escrito "na rabeira" do outro, vez que ambos os copyrights são de 1996. Pelo menos Cynthia Smith ( a moça dos cabelos de duas cores) e o escritor, Johnny Marinville, são eles mesmos em ambos os livros. Mas outros nomes são aproveitados.

Ah, Tak também é ele mesmo nas duas histórias.

Ainda acho que vale a pena ler ambos...

Julia.Ferraroli 26/09/2021

Não tem como não comprar esse livro a Desespero. Apesar de ter gostado mais de Desespero, esse não decepcionou nem um pouco. O modo como King utilizou os mesmos personagens e foi capaz de criar duas histórias irmãs é surpreendente.

Luiza3351 06/04/2021

Frenético
Acho bom ele ter apenas 240 páginas, porque é frenético o tempo todo, mais que isso ficaria cansativo. Acho necessário fazer uma lista dos personagens, pra não se perder, mas saiba que vai riscar quase todos depois, porque ô livro pra ter gente morrendo.
A parte "boa" disso é que é mais verossímil do que livros de ação onde nenhum protagonista morre.

Luciano Luíz 27/11/2016

OS JUSTICEIROS é o livro gêmeo de DESESPERO. Pra quem não sabe, um livro gêmeo nada mais é que uma estória nova com os mesmos personagens de outro livro, porém, com algumas mudanças. Por exemplo: o casal com dois filhos no livro anterior agora é o contrário. Os filhos são os pais e os pais são os filhos. Ao em vez de ter gêmeos, temos chineses. Personagens mudam de sexo, classe social, cultural, econômica ou então podem ser exatamente os mesmos da outra narrativa. Aqui KING optou por desenterrar seu pseudônimo falecido, RICHARD BACHMAN, um escritor mais sádico e com aquele gosto por textos que o final é o mais terrível possível. Só que... esse livro é um saco de merda. Muito ruim. Um lixo. O que se salva, são os três primeiros capítulos (que são fodasticamente impecáveis, mas depois a narrativa perde qualidade de uma maneira bisonha). A história é simples: tem uma rua só. Ali um furgão aparece e então da janela uma arma começa a disparar em tudo e em todos. Em seguida o cenário muda e temos um mundo de fantasia. A ideia é fabulosa, porém, extremamente mal-executada. As descrições de atos e cenários são absurdamente fracos. Enfim, uma bosta do rei do terror. Um negócio realmente bacana, é que se juntar os livros as capas formam uma ilustração só. Em qualquer edição, desde a original até a mais recente. Porém, a melhor versão é a primeirona.

Nota: 3/10 (pelos 3 primeiros episódios porque de resto...)
Nota 10 (pelo esquema da capa estendida em quaisquer edições)

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/LLSantosTextos/

Roberto.Vasconcelos 02/03/2023

Nullo impedimentum
Gostei muito mais desta história do que de "Desespero". Senhor Bachman prometeu nada e entregou tudo.
Vc começa sem fazer idéia do que está acontecendo e vai descobrindo junto com os personagens a medida que os acontecimentos se sucedem. E falando em personagens gostei de todos aqui , cada um deles teve um papel relevante e se enquadraram muito bem na trama.
O Tak fez jus a seu nível de periculosidade, tanto que mesmo armados os mocinhos tinham chances mínimas, e o final foi muito bom , chegou até a ser comovente.
Obrigado senhor Bachman, e descanse em paz.

Raffafust 12/02/2014

Primeiro devo confessar que King me enganou direitinho, na nota do editor explicam quem é Richard Bahman, que foi um autor que morreu de câncer e o livro não chegou a ser publicado com ele em vida e tal.
Acreditei em tudo, e aí curiosa fui procurar no google, e vi que qualquer fã de King que se preze sabe que esse pseudônimo foi usado pelo escritor para os livros que foram escritos por ele antes de se tornar famoso, os mesmos livros que muitas editoras não quiseram.
" Os justiceiros" está longe de ser um dos melhores livros do autor, mas mesmo assim é interessante para os fãs reconhecer um pouco de seu jeito na obra.
A história se passa em Wentworth, Ohio mais precisamente na Poplar Street. Conhecemos uma menina que tem que aguentar o irmãozinho insuportável que pede um sorvete da maneira mais irritante possível, conhecemos a atendente que tem cabelos mal pintados e aos poucos vão aparecendo muitos personagens, mas nesse muitos eu disse MUITOS mesmo! Tantos que as vezes você se perde e volta para lembrar da onde mesmo ele veio.
O que parecia uma cidadezinha pacata com problemas comuns vira de repente um cenário instalado de medo quando um furgão vermelho passa atirando e mata o pobre do menino que entregava jornal. Ainda se tem tempo para não perceber o quão bizarra é a situação já que um dos personagens ainda encontra motivos para fazer graça com a morte dele dizendo que alguém revoltado porque o jornal veio sem cupons de desconto atirou no menino.
Mas o clima de risos logo acaba e o medo fala mais alto e daí para frente matam cão, gente, o que vier pela frente. Confesso que no meio de tantos personagens e vai e volta com cartas precisei mesmo do mapa do início para visualizar onde era cada casa descrita. Por mais que a tensão do livro nos prenda, que queiramos saber o que diabos é aquele furgão que atira e porque o menino autista Seth começa a agir tão esquisito nos acontecimentos.
As vezes lembramos dos personagens como o menino mala que perde o pai e fica chocado e a irmã que o aguenta no início da história, mas não achei nada que justificasse tanta carnificina, e o aparecimento de elementos vingativos como o tal do Tak que até agora não entendi o que era direito e para onde foi.
Mais do que isso seria spoiler, o bacana do livro é a tensão que uma pequena cidade sente a uma ameaça inexplicável e ao número seguidos de mortes bizarras por algo que ninguém consegue explicar o que é e porque o faz.
Faltou a King justificativa, sobrou sangue, nada que ele nãos eja PHD na área, apesar de tudo gostei muito.

Rafael 21/08/2014

Os Justiceiros - Álamo
O terceiro livro de Stephen King que eu li.
Apesar de ser um modelo de história um pouco batida, é uma boa leitura.
Não chega a ser um livro dos quais você consegue lembrar o nome dos personagens um ano depois, como acontece com os livros de Tolkien, Rothfuss, Pratchett e Martin, mas vale a pena.

Sandra Regina L 22/06/2010

Mais um livro de Stephen King lido e mais uma vez posso dizer que este não é igual aos demais. Gostei bastante do livro, ao ponto de não conseguir para de lê-lo para conhecer o final da história.
Bastante interessante o fato do autor fazer um dos personagens citar "O iluminado", outro de seus livros... apavorante e engraçadas as imitações dos personagens de Bonanza feitas por Tak... personagens cativantes e humanos, como se fossem reais.
Mesmo que você não seja um fã de Stephen King, que usou pseudônimo para escrever este livro, é um excelente passatempo.

Luis Rafael 23/03/2014

Vale a leitura,espere um banho de sangue.
A apresentação de vários personagens acontece nas primeiras páginas,com isso muitos personagens ficam sem desenvolvimento, além de trazer confusão ao leitor,mas a maneira que King conduz a historia faz com que tudo se torne interessante,a carnificina rola solta durante o livro,a primeira morte acontece no começo do livro e com ela o clima dos personagens começa a ficar interessante,ninguém sabe o que está acontecendo e todo mundo espera ser o próximo a morrer.

Jefferson 09/03/2016

mediano.
Li em quatro dias, a maior dificuldade era decorar os nomes dos personagens, uma hora citados pelo nome outra pelo sobrenome, a leitura não foi cansativa, a história se desenrola bem, achei bem melhor do desespero.

Não vou falar da história para não soltar spoiler.