Resenhas - Galvez, Imperador do Acre

Carlos Nunes 13/06/2022

História digna de filme
Apesar de no prólogo o autor declarar que é uma obra de ficção, esse livro não deixa de ser um romance histórico, mas narrado de forma totalmente não convencional e muitíssimo divertida! mantendo a veracidade dos fatos históricos - esses praticamente desconhecidos pelos brasileiros de fora da região amazônica - o autor relata, de forma fragmentada e absurdamente divertida, as aventuras de Luiz Galvez de Arias, um espanhol que, no final do século XIX, se viu envolvido em uma conspiração que culminou com a Proclamação da Independência do Acre, transformando o território em país e se tornando Imperador.
Um livro, curto, delicioso e muito fácil de ler, que nos apresenta de forma bem original fatos históricos importantes e desconhecidos, além de ser um grande exemplo da literatura amazônica. Recomendadíssimo!

Alana413 09/03/2021

Acre
A história, muito bem contada por sinal, mescla fatos verídicos com fatos fictícios. O que além de me encantar pela perfeição ainda me deixa de queixo caído pois não me lembro de estudá-los na escola. O Acre no final das contas é estado brasileiro e por que continua sendo tão desconhecido a ponto de não identificar o que era verdadeiro no livro?

Agora falando do livro: ele é divertido, as vezes absurdo e até emocionante. De fato Galvez nos encanta. Vale muito a leitura.

><'',º> 15/12/2017

"Com este romance, Márcio Souza surpreende a critica literária brasileira por situar, no romance, o espaço da região norte, sem cair no regionalismo ufanista ou qualquer outro tipo de regionalismo; por apresentar uma visão critica da realidade histórica, mesmo abordando uma época afastada da contemporaneidade; por adaptar a sátira às inovações estruturais em que monta a narrativa e, principalmente, por reabilitar o humor (sem perder o senso crítico) esquecido pela literatura dos anos 70, habilitada para fazer relatos pessimistas da época. Márcio Souza realiza todos os propósitos que encaminham a narrativa romanesca para a renovação, mas vai além, introduzindo o humor que se personaliza, no texto, como humor satírico."

JANETE GASPAR MACHADO

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