Madame Bovary

Madame Bovary Gustave Flaubert




Resenhas - Madame Bovary


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Jgabi4 22/05/2024

Revolucionando o Romance
Apesar de não gostar muito desses tipos de livro detalhistas, Gustave Flaubert fez uma obra muito importante pra literatura ocidental, influenciando gerações de escritores de romance. Idealizada pelos livros que lia, a história da Emma representa a insatisfação humana e que terminou em final trágico. Seu único erro foi procurar felicidade em macho kkkkk.
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Lennon.Durval 22/05/2024

Me senti gratificado ao finalizar a leitura. Tão bom!

?Aquela miséria duraria para sempre? Não conseguiria sair daquilo? Ela valia, afinal, tanto quanto todos aqueles que viviam felizes!?

A escrita do Gustave em sua imersão com os pensamentos e sentimentos da personagem, me encantou. Emma, uma mulher frente a seu tempo, com desejos e vontades, sempre em busca de algo que nunca lhe preenche, que personagem complexa!

Recomendo muito essa leitura a todos!
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Vinnylit 21/05/2024

Que presepada!
Emma Bovary é a segunda mulher do apático médico Charles Bovary. Não sendo totalmente feliz em seu casamento, ela se vê fazendo atos pecaminosos, para a época, como trair Charles.
Madame Bovary faz uma forte crítica a vida burguesa da época, assim como aos valores tradicionais.
Sarah587 21/05/2024minha estante
É uma leitura difícil?


lu.lindenbergg 21/05/2024minha estante
Quero ler por causa dessa capa belíssima


Vinnylit 21/05/2024minha estante
Não é difícil, só se torna arrastada por causa da linguagem mais ?culta?




Ana 20/05/2024

Interessante
Madame Bovary conta a história de Emma, uma mulher que queria ser livre para viver o que lia nos romances, mas presa pelas amarras de sociedade machista.
Por ser um livro mais antigo, a linguagem é rebuscada, o que faz com que sua leitura não seja tia fluida. Entretanto, vale a pena a leitura, afinal, um clássico é sempre um clássico!
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Lilian 19/05/2024

Irresistível
Que livro delicioso! Sobre desejos, sobre o feminino, sobre sonhos, luxúria e a eterna busca pela felicidade. Flaubert gênio!
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Fernanda3704 14/05/2024

Bovary é uma paciente do Freud
A cada capítulo só concluía que Madame Bovary é a concepção de como uma análise é mt bem vinda para mulheres que são presas na conjuntura do machismo (a análise em si não é boa só por esse motivo). Mas ela representa como nós mulheres com consciência do nosso gênero e amarras sociais, sofremos por poder tão pouco diante dos homens. Se fosse possível na época, uma psicanálise libertaria a Emma de um final tão infeliz.
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Rodrigo1001 13/05/2024

Anseios universais (Sem Spoilers)
Título: Madame Bovary
Título original: Madame Bovary
Autor: Gustave Flaubert
Editora: Abril Cultural
Número de páginas: 260

Tendo sido completamente estudado, analisado, decomposto, esmiuçado e esquadrinhado desde 1857, ano do seu lançamento, não me parece razoável introduzir Madame Bovary a quem quer que seja. A obra, a propósito, faz parte de uma seletíssima lista de livros que dispensa introduções.

Você pode não tê-lo lido, mas certamente já ouviu falar sobre ele.

Madame Bovary é daquelas obras de reconhecimento universal, um dos maiores livros já escritos e uma obra fundamental da literatura mundial. Com relevância permanente, ampla recepção e um apelo que atravessa barreiras linguísticas e culturais, o livro simplesmente ressoa ao longo dos séculos e nenhuma lista de calibre deixa-o de fora quando se trata de grandes clássicos da literatura.

Livro essencial, caráter atemporal.

Com esse cartão de visitas e dentro desse contexto, como mero leitor, creio que a maior contribuição que eu posso dar seja a mais espartana de todas: divagar sobre as impressões que o livro me causou.

Assim, começo essa resenha com um alerta: se você tem predileção por finais felizes, simplesmente pule este livro e passe para o próximo da lista. Não vou estragar nada pra você (alguns outros críticos já fizeram isso inadvertidamente, de qualquer maneira), mas você também deve saber que o enredo e os personagens principais deste romance são de natureza essencialmente trágica.

E põe trágico nisso!

Duas almas incompatíveis, uma terna e acolhedora e outra de natureza indômita, deturpada da realidade, decidem compartilhar a vida. Daí decorre o que só poderia decorrer nesses casos, com todas as mazelas que uma vida incompatível encerra em si.

Emma Bovary é a personagem principal e seus anseios por romance, emoções, dinheiro e status são universais. Ainda assim, o custo desses anseios é altíssimo!

Fui levado pela mão de Emma em uma verdadeira montanha russa de emoções, um pot-pourri de impulsos íntimos, tensão inflamada e idealização do amor. A viagem resultou em pura fascinação não só pela personagem em si, mas também pela precisão da escrita do autor, seu detalhamento vívido e detalhista dos ambientes e dos sentimentos, sempre em busca da palavra perfeita, e com a adoção de uma narrativa objetiva e distanciada, evitando julgamentos morais explícitos sobre seus personagens.

Acusado pelo governo francês de ter escrito uma obra execrável, seu autor Gustave Flaubert foi levado a julgamento por ofensa à moral pública e à religião. Quando perguntado quem era Madame Bovary, já que, na época, pensavam tratar-se de uma pessoa real, proferiu a célebre frase perante o juiz: "Madame Bovary, c'est moi" (Madame Bovary sou eu!)

Nessa declaração, no longínquo ano de 1857, Flaubert está falando por todos nós. Esse lado sombrio e desagradável de nossos personagens é o que Emma exibe descaradamente. É fácil se identificar com os anseios básicos dela, seus modos egoístas e autoindulgentes, afinal, todos nos perguntamos "e se" e "o que poderia ter sido" da nossa vida caso tivéssemos tomados decisões diferentes. Não o fizemos porque não sucumbimos, porque temos autocontrole. E, dentro dessa realidade, ter em mãos um livro cuja personagem não possui freios enche qualquer um de curiosidade e espanto.

Enfim, tenho certeza de que a história ficará sempre comigo, foi uma experiência formidável! O livro foi eloquente, romântico, cômico e comovente. Emma pode ser a sua mãe, sua irmã, sua melhor amiga, sua vizinha e sua inimiga mais odiada - mas, esteja certo, ela habita ao seu redor.

Leia sem pestanejar.

Leva 5 de 5 estrelas.

Passagem interessante:

"Porque lábios libertinos ou venais lhe haviam murmurado frases (de amor) parecidas, quase não acreditava na pureza das que ouvia agora, achava que se devia fazer desconto nas expressões exageradas que escondiam aflições medíocres, como se a plenitude da alma não se extravasasse, ás vezes, nas mais vazias metáforas, pois que ninguém pode jamais dar medida exata às próprias necessidades, concepções ou dores, e já que a palavra humana é como um caldeirão fendido em que batemos melodias para fazer dançar os ursos, quando antes quereríamos enternecer as estrelas" (pg. 142)
Lennon.Durval 14/05/2024minha estante
excelente resenha! estou com ele aqui, e é o próximo na minha lista de leitura ?


Rodrigo1001 14/05/2024minha estante
Que legal! Espero que vc goste tanto quanto eu!




Ana.Carolina.Salomao 10/05/2024

Reconheço o valor histórico que esse livro tem, mas não posso deixar de me incomodar com os esteriótipos e sentimentos rasos que o autor escreve como se fossem algo muito profundo.
Rodrigo1001 13/05/2024minha estante
Se há uma coisa que não posso dizer sobre esse livro é que ele é raso. Incomoda de tão profundo, a propósito.


Ana.Carolina.Salomao 17/05/2024minha estante
Entendo seu ponto, mas ao meu ver não vale de nada os sentimentos profundos e reflexões se o autor continua fazendo a personagem tomar atitudes impensadas o livro todo, mesmo quando ela já passou por algo parecido e poderia agir diferente. No fim, se o autor retratasse ela de forma rasa ou profunda não teria diferença para os fatos, já que no fim ela age como volúvel a tudo ao seu redor.




bookcaseofmari 09/05/2024

Eu não odiei, mas definitivamente não posso dizer que gostei. No final, achei o livro triste. Levei todas as dores de Charles/Carlos em conta. Um homem simples, que buscava uma vida calma e era apaixonado por sua mulher. Tudo que eu vi foi uma mulher que desprezava todos que a amavam e buscava viver nos livros que ela lia, indo atrás da adrenalina. É extremamente claro que os dois relacionamentos extraconjugais que ela manteve eram pura idealização, ela buscava tanto esse "romance", essa paixão, que não enxergava as coisas da forma que realmente eram. Também cheguei a pensar que, caso ela realmente conseguisse fugir com um deles (ou se tornar viúva, podendo se casar novamente), ela iria sentir o mesmo "tédio", a mesma falta de pulso no relacionamento e iria atrás de mais emoções, entrando em um ciclo vicioso. Enfim, eu não conhecia muito da história, então tudo me foi surpresa. Esperava um arco de redenção, uma descoberta do marido (enquanto ela estivesse viva, óbvio) ou algo assim. Apesar de comentarem a obra como uma produção feminista, eu não enxergo dessa forma. Ema me parece uma mulher que mesmo com maiores liberdades (como o divórcio) seria infeliz, porquê o que ela buscava não era real.
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ind 08/05/2024

Madame bovary c'est moi!!!
Me surpreendeu positivamente. essa edição da antofagica, com prefácio e posfácios sensacionais me fez ter vontade de dar 5 estrelas ao livro, que se tornou um dos meus preferidos. ao contrário da maioria, não achei a personagem principal chata, pelo contrário, achei ela fascinante, sem nocao, corajosa, inconsequente, doida, impulsiva, verdadeira. não é uma vilã, não é a mocinha. madame bovary é uma personagem feminina com uma importância enorme, que rende muita reflexão e discussão, e não a toa fez do livro o que é hoje. os textos finais são uma delicia, me deram vontade de assistir aulas sobre a obra. todos os personagens no geral são bem construídos, com destaque para o monsier homais, que representa tantas facetas históricas ao mesmo tempo. Enfim, ótimo aprendizado, é um livro que demanda maturidade e um pouco de paciência, no começo os detalhes são excessivos e a história pouco arrastada, mas vale a pena continuar
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Márcia 05/05/2024

Madame Bovary, um clássico inesquecível.
Não tenho como falar de Madame Bovary sem lembrar de mim aos 19 anos, quando li o livro pela primeira vez. Foi a obra que mais me impactou na vida, juntamente com a Insustentável Leveza do Ser. Madame Bovary foi a leitura desse mês do @comf.bookclub e eu tinha que relê-lo. Tinha que relê-lo para reencontrar aquela adolescente de 19 anos cheia de sonhos; tinha que relê-lo para sentir novamente a sensação que a obra me provocou; tinha que relê-lo para entrar novamente no mundo de Ema Bovary e revisitar o porquê de ela ter me marcado tanto.

Emma Bovary: era linda, mas se recusava a ser boa. Tampouco era uma mulher valente e virtuosa que no final sai triunfante. Era uma mulher educada em convento, mas sem pendores religiosos. Tudo muda quando começa a ler romances e aprende que poderia escapar do mundo real para a ficção. Aprende sobre encontros à meia-noite, noivas roubadas, paixão e glamour. Aprende que o amor romântico era o equivalente a uma dose de adrenalina que valia a pena ser vivido. Então, começa a depositar no casamento expectativas de ascensão social e de uma vida agitada ao lado do marido. Porém, esses anseios são frustrados, pois o senhor Bovary gostava da monotonia de sua rotina e não tinha outras ambições além de sua carreira como médico de província. Isso desperta em Emma uma rebeldia e insatisfação com seu casamento, o que a faz se lançar em um consumismo desenfreado e em uma vida repleta de traições e mentiras, na tentativa de driblar todo o tédio que sentia.

Ema e eu nos encontramos no questionamento: sobre o lugar de submissão das mulheres dentro de suas relações conjugais e perante a sociedade. Ema estava em 1851; eu, em 1987, mas também com meu entorno querendo me amordaçar. Porém, às custas de muita luta e dor, rompi os grilhões que me prendiam e saí para o mundo; saí para mim, para os livros, para a universidade, para ser quem sou hoje. Ema Bovary sucumbiu e sua saída foi o arsênico. Quando cheguei nessa parte, estava sentada em um trem da CBTU a caminho da capital (SP), para onde eu fugia da periferia e do horror que me rodeava. Naquele momento apoteótico, tomei a decisão de que eu IA VIVER. E saí para lutar, incansavelmente, até hoje, aos 55 anos.
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Waldemur 02/05/2024

Triste
É um livro bom, confesso que esperava mais do livro, talvez por isso tenha me decepcionado tanto. Carlos não merecia tudo que passou, mesmo após tudo ele nunca deixou de amar ela.
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