Sangue Quente

Sangue Quente Isaac Marion




Resenhas - Sangue Quente


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Marie-Vampi!!! 22/05/2012

SANGUE QUENTE (de ISAAC MARION)
"Em algum momento da história, os zumbis apareceram e agora o mundo está destruído. Os humanos normais fugiram para dentro dos enormes estádios de futebol e lá criaram suas pequenas comunidades."


A história do livro é sobre R, um zumbi super fofo e amoroso (na minha opinião) que, no meio de uma caçada encontra Jolie, que é humana e, seguindo a lógica, é o prato preferido dos zumbis, mas algo o impede de matá-la. Determinado a protegê-la a qualquer custo, R é capaz de se voltar contra os outros de sua raça e até a se arriscar dentro da cidade estádio só para ficar junto de seu grande amor # Seriam eles Romeu e Julieta de um mundo pós-apocalítico? #.Jolie e R agora têm que lutar para evitar que um exército de esqueletos e o vírus que faz as pessoas se transformarem em zumbis acabe com a humanidade, e transforme a Terra num enorme cemitério.
Com o tempo, um vai se apaixonando cada vez mais um pelo o outro, e R se mostra ser mais humano do que qualquer um de nós e, no final do livro, temos uma grande surpresa! Aos poucos, R começa a começa a se comportar e se parecer com um ser humano: chorando (com lágrimas e tudo!), sangrando... E no final, se transforma em humano novamente!
Vanessa 29/07/2012minha estante
Amiga, você contou o final. Edite sua resenha marcando como spoiler. Tem que avisar que contem spoilers, para evitar estragar a leitura de quem ainda não terminou o livro.




Hérida Ruyz 20/05/2011

“Sangue Quente” foi uma de minhas melhores leituras do ano. Confesso que iniciei o livro com receio e totalmente convencida de que a história seria inconvincente e totalmente disparatada. Afinal, quem imaginaria conhecer os sentimentos e reflexões existências de um zumbi?
O autor foi genial ao abordar o tema, ele inova, porém sem descaracterizar esses seres, vistos até então, com repugnância. Achei a história sensacional, a trama é surpreendente.

Isaac Marion nos apresenta R, um zumbi sem memórias de sua vida passada, sem perspectivas, mas consciente de sua condição de morto-vivo. Ele sabe que morreu e está fadado a perambular indefinidamente por um mundo devastado.
O que mais me emocionou foram as reflexões de R, a visão de si próprio, seus sentimentos com relação aos vivos e como encara sua realidade. Ele satiriza a própria condição, suas limitações e filosofa sobre as mudanças que está sofrendo como um zumbi.

Leia a resenha completa:http://bit.ly/kMb3kz
Silvia 24/02/2012minha estante
Sangue quente foi fabuloso, amei...




Danni 05/02/2013

Comédia
O que dizer de Sangue Quente?!
Li as pressas por causa do lançamento do filme (que nem sabia que existia), e que nome é aquele (?).
Enfim, começo a dizer que não gosto de zumbi, não gosto dessas criaturas que comem cérebros.
Não achei apaixonante como dizem. Achei uma comédia.
Assim que vi uma frase da Sthep na capa do livro, até imaginei que fosse um casal apaixonante, mas me enganei.
Senti que foi um pouco do livro A Hospedeira, mas em forma de zumbi.
Mas pra quem gosta dessas criaturas, o livro será bom.
Ana Luisa 09/02/2013minha estante
Assino embaixo em tudo! Acrescento ainda: que final estranho. Mas pra quem gosta, tá valendo!




Books Academy 17/07/2013

Resenha: Sangue Quente
Sangue Quente não é um livro comum, apenas pelo fato de ser contado por um zumbi, mas sim, porque o zumbi, é um protagonista, digamos, diferente .

R tem um problema: ele é um zumbi, mas não é qualquer zumbi, ele é digamos, um morto recente, que além de ser um mero pedaço de carne morta, quer falar mais do que apenas cinco sílabas e o mais importante, ele quer se lembrar de seu nome e de como era sua vida antes do mundo ser destruído. Ele tem um amigo, o M , os dois moram em um aeroporto junto com outros zumbis, e os Ossudos (zumbis em diferentes estados de deterioração), incluindo alguns mais velhos que são puros ossos. Os zumbis caçam humanos, e claro, como um bom e velho zumbi, eles comem seus cérebros, e começam a ter flashes de como era a vida de cada vítima.

Bem, a nossa história começa quando R e seu bando de zumbis vão a cidade procurar comida, e lá ele encontra Julie, a namorada de uma de suas vítimas, atormentado pela sua consciência, ele decide ajudar a garota. R leva Julie para o aeroporto, em sua casa, que era um avião, lá os dois começam a conviver entre si em harmonia, e então o zumbi começa a demonstrar sintomas de que estava realmente mudando: R sentia borboletas no estômago cada vez que olhava para ela, sim, isso não é uma coisa normal de zumbis, estava começando a sentir algum tipo de sentimento em relação a Julie e após muito esforço consegue pronunciar frases inteiras.

R provoca uma revolução gigantesca entre os humanos, ele começa a mostrar a eles então, que o mundo não estava perdido e que eles podiam sim, mudar.

Sangue Quente é realmente um livro muito bom , dentro deste universo paralelo de zumbis e humanos, que a maioria dos filmes de terror nos oferece. Ele se torna muito engraçado, assustador e que te prende do início até o final. Há várias críticas a respeito, dizendo que um livro onde zumbis que tem sentimentos, zumbis que tem muita sede de sangue, não se torna uma obra literária, mas essa é a graça de Sangue Quente, um livro que conta a história de um ser humano capaz de mudar o coração frio de um zumbi.


site: http://books-academy.blogspot.com.br/2013/07/resenha-sangue-quente.html
Lunardi 27/07/2013minha estante
Concordo com você. Não é porque o livro foge a norma que ele é ruim, hoje em dia tem tanto livro que parece 'duplicado' nas livrarias que até cansa.
Uma história original leva a gente a pensar e a sair do marasmo. Literalmente faz com que a gente pense diferente e nos leva a discutir sua autenticidade.
Amei sua resenha vou ler com certeza esse livro!




Caio Chaves 15/01/2017

Namorei durnate um tempo esse livro, até que em uma dessas promoções maravilhosas consegui comprá-lo. E ele veio na hora certa, tava querendo ler terror com algo de romance.
Um terra apocalíptica, vazia, sem sonhos e um zumbi refletindo sobre sua condição como monstro, que me levou a pensar bastante sobre várias questões da vida. Ele se questiona bastante sobre o sentido de tudo, já que para ele nada mais fazia sentido e nem havia como fazer. Era um monstro, uma aberração, algo que a humanidade não sabia lidar e ele sentia isolado e pouco identificado coma aquela realidade que viva. Só que em meio as essas dúvidas e questionamentos ele começa a perceber que não é como os demais zumbis e procura através de sentimentos que ele nem tem noção do que são algo considerado como "humano".
No decorrer da história, ele vai ter Julie como uma aliada, com a mesma sensação de não pertencimento a lugar nenhum e nem aquele modelo de "humanidade".
Gostei bastante das análises e comparação do R. entre as ações humanas e as ações dos zumbis. Que diferença haviam entre elas ou não.
Ao contrário do geralmente acontece nesse tipo de livro, não achei que a leitura tenha ficado arrastada e nem girando em círculos, foi concisa e bem desenvolvida, até mesmo o final achei satisfatório e válido.
24/03/2017minha estante
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Adriana Ferreira de Andrade 12/06/2011

Leia, antes que o mundo acabe!
Em primeiro lugar, a capa é apaixonante. Segundo, a história é envolvente e logo nas primeiras páginas você se vê ligada à R, o zumbi mais legal que já conheci.

R é um zumbi, morto vivo, infectado, morto... Como vocês quiserem chamar essa espécie que ilustra vários filmes de terror e suspense no mundo do cinema. Só que, R é um zumbi um pouco diferente, ele não pensa em apenas sua sedenta fome de cérebros quentinhos e cheios de memórias, ele tem uma luta interna em pensamentos que você se pergunta da onde vêm e porque eles aparecem.

Ele é um zumbi com sentimento. Sinto que desde sempre ele nunca morreu, ou em outras palavras, ele sempre foi mais vivo do que morto.

Logo no começo da história nos é apresentado outro colega comedor de cérebros, o M, um grandalhão muito gente fina e de um coração maravilhoso, ele que no final das contas, entende R e tudo que ele está passando.

Eles vivem em um aeroporto abandonado, todos os mortos vivos que ainda possuem seus pedaços de carnes ligados à seus ossos e os ossudos que são esqueletos andantes, muito chatos por sinal. Em uma das caçadas em busca de carne humana, sangue humano e cérebro humano, R acaba acidentalmente conhecendo Julie, uma garota que mora em um estádio que foi adotado como um estilo de refúgio daqueles que ainda andam e respiram por aí normalmente. Em meio a uma luta com humanos ele acaba comendo o cérebro do namorado de Julie, Perry, que se torna muito importante no decorrer da história. Sim, mesmo depois de morto Perry ainda vive. Estranho não?! Mas muito, muito interessante e legal.

R acaba não deixando seus colegas mortos matarem Julie e à leva para o aeroporto. Para sua aeronave/casa, cheia de coisas que podem definir quem foi R um dia, quem foi R quando era vivo. É aí que começa toda a história. Toda a guerra, todos os tiroteios e toda a paixão.

Não posso contar mais para não estragar a história. Só digo uma coisa, leiam. É uma ótima história que em cada parágrafo tem uma mensagem oculta. Diferente, envolvente e uma lição de vida, ou morte... Sei lá?! (haha). Nos mostra que é exatamente quando perdemos algo, que damos valor.

Estamos acostumados a estudantes, vampiros, lobisomens, e estou sentindo que os zumbis vão entrar pra essa lista de “queridinhos do momento”. Torço para que o que está escrito no fim do livro, naquelas abas de dentro, se torne realidade um dia... Se o mundo não acabar, é lógico!
Alan Ventura 16/06/2011minha estante
Resenha maravilhosamente convincente, pode ter certeza de que lerei essa obra porque sua resenha me deixou muito,mas muito curioso. Beijão.




Babi 06/10/2011

Amei!
Sangue Quente pra mim foi uma grande e maravilhosa surpresa.Bom, mas vamos começar do começo né?

Nunca tinha ouvido falar de Sangue Quente, até que li a resenha desse livro no Burn Book, então eu fiquei muito animada pra ler.MUITO animada mesmo.

Primeiro eu comprei ele por mais ou menos 23 reais, mas dei de presente T-T aí eu encontrei ele por 9,90 e bati o martelo "ele seria meu".

Pois bem, assim que ele chegou comecei a ler, e olha, ME APAIXONEI!O livro é ótimo, é extremamente reflexivo e devo adicionar, super original.Aí, queridos leitores ,vocês me perguntam: "zumbis Babi?Isso é original?", e eu respondo: "TOTALMENTE".

Sim, foi uma surpresa um livro sobre zumbis devoradores de cérebro ser algo tãaaaao original, claro, tem alguns clichês, mas não por parte de ser um zumbi ou uma trama sobre isso, mas sobre a garota, sobre o zumbi, sobre alguns fatos, mas os fatos (não vou contar pois é spoiler) são solucionados de forma madura e aí sim, TOTALMENTE original.

R é um zumbi.Ele mora em um aeroporto e como todos os zumbis não se lembra de seu passado, seu nome, ele só lembra a primeira letra, como M seu melhor amigo, também zumbi.
R vive no piloto automático, mata pra "sobreviver", come cérebros, o que, pelo que entendi dá um certo barato (vai entender), cérebros são iguarias.

Um dia em uma de suas incursões a procura de vivos ele conhece Julie, e sua vida(morte) muda, ele faz o contrario do que se espera, ele não a devora, ele, R, o Zumbi, é tomado pelo desejo de proteger Julie.Ele se sente obrigado a isso, e Julie se torna sua vida, parte dela, a mais importante.
Não vou contar mais do que isso.

Somos apresentados a um cenário de fim de mundo, onde a população de zumbis é maior do que a de seres humanos (os vivos).Gosto de livros com essa temática, gosto de livros onde podemos refletir sobre nossas ações.É, mesmo depois de terminar o livro, eu fiquei pensando na historia, mesmo agora, eu penso em tudo o que vivi com R, um zumbi que redefiniu o termo "morto-vivo" e Julie, uma garota que é tão forte quanto emocionalmente frágil,e madura, sim, não somos apresentados ao mesmo tipo chato de mocinha imatura e clichê, não, Julie não é a virgenzinha assustada, NÃO!, Julie é uma garota forte, que sabe como agir e não se apavorou em muitas situações que muitos caras teriam um belo pit srsrsrs

Gostei da forma que a sociedade dos zumbis é organizada, no aeroporto eles tem "famílias", escola, e pode parecer loucura, ah é loucura sim, mas essa sociedade faz sentido.Mesmo sendo uma coisa muito podre, eles, mesmo não se lembrando de suas vidas humanas, são naturalmente inclinados a formar uma sociedade.Até o zumbis vivem em sociedade.
Então eu recomendo muuuuito pra quem quer fugir do clichê e ao mesmo tempo quer um pouco de clichê.Não fui clara?Bom, acho que não consigo ser totalmente clara falando de um livro maravilhoso como esse.

Minha dica é: não perca tempo, leia esse livro.

Bom, dica dada, vamos aos adendos:

A leitura não é cansativa, é cheio de ação, muita ação, sangue, sentimentos S2
Quando comecei a ler vi uma ENORME semelhança com o livro A Hospedeira "por que?" bom, por que o livro é simplesmente muito parecido, por que um certo personagem fala com R, DENTRO DA CABEÇA DELE, ele , como um zumbi comedor de cérebros (que por acaso não se lembra do seu passado, ou mesmo do seu nome), quando come cérebros capta as memorias contidas no orgão O.o eu sei é meio non-sense, mas faz sentido, ao menos no contexto.

Então, haters da tia Meyer, não me crucifiquem, quem leu A Hospedeira na certa vai encontrar essa semelhança, ou não.
“Nao sou um general, coronel ou instrutor de cidades, sou apenas um defunto que não quer ser um defunto.” – Página 221

Não sei se sou eu ou mais pessoas perceberam, mas eu senti, de verdade, um ar de conto de fadas no livro, talvez uma mistura de pinoquio ou neste caso diríamos "R o zumbi que queria ser gente", ou "voltar a ser", enfim, e tem um encantamento todo próprio de coisas da Disney, sério, Sangue Quente pode muito bem ser um conto daqueles que vemos nos filmes da Disney, claro, não sendo hipócrita, o livro tem sexo, um pouco.

Os direitos de filmagem deste livro foram vendidos para a Summitt (mesma de Crepúsculo), e em brever estará nos cinemas.

Enfim, gostei da leitura, se tornou um dos meus livros favoritos, e estou ansiosa pra assistir ao filme.

Mais resenhas: http://tintapink.blogspot.com/search/label/Resenhas
Luiza 21/01/2012minha estante
Comecei a ler "Sangue quente" esperando muito pouco, apenas algo sem pé nem cabeça de um zumbi que se apaixona por uma humana, mas ao decorrer do livro percebi a maestria com que Marion narra a história. O mais impressionante, pelo menos para mim, não é a construção do enredo, mas sim a análise filósofica do autor e a potencialidade de suas descrições que tornam as aventuras surreais de R quase como coisa palpável.
Enfim, o livro é uma viajem. Muito surpreendente!




Maree 03/05/2012

Morno....
Esse é o tipo de livro que as pessoas já vem ler com um certo preconceito, eu como boa leitora de "junk food", decidi ler esse livrinho, que sabia que não teria um valor nutricional lá muito bom, mas que pelo menos seria gostoso....

O livro começa bem, a idéia, do zumbi apaixonado, apesar de ser mirabolante demais para os puritanos, pra mim foi bem interessante, e também o fato do zumbis não serem completamente desprovidos de raciocínio, me lembrando um pouco Eu sou a lenda.

Mas daí as coisas começam a ficar forçadas... quer dizer, ok, ele comeu o cérebro do rapaz, mas a paixão do R pela Julie começa a ficar meio cega, e as coisas começam a andar meio rápido, é um livro muito curto para o tanto de coisas que acontecem... isso prejudica o fluxo de idéias do leitor. Mas ok, a gente releva pq é bonitinho...

Só que a parte final, bem, se alguém puder me dizer exatamente o que aconteceu no embate final, eu agradeço, pq da minha parte achei confuso, sem muitas explicações, vc se perde em algo que não te emociona, é simplesmente sem muito sentido...

Resumindo, não é um livro ruim não, mas acho que ele deveria ter sido revisado com mais critério antes de ter sido publicado.... pra quem curte uma junk food compensa perder umas horas lendo pra conhecer essa idéia de zumbi light... mas não aconselho comprar, pegue emprestado, leia na net, essas coisas, e não crie grandes expectativas...
Tielle | @raposaleitora 06/12/2012minha estante
Concordo com você e gostaria de ter lido sua resenha antes de ler o livro.. criei muitas expectativas..

E também não consegui entender o final... achei que foi confuso e corrido..
Ótima resenha!




Cris Paiva 01/02/2013

Eu nunca havia lido um livro de zumbis, sempre tive nojo dessa raça, imagine só: uma pessoa morta, andando por ai com partes de corpos apodrecidas e faltando, e grunindo “cérebro”. Nojento né!
O problema é que eu fiquei curiosa de tanto ouvir falar sobre o livro e morria de vontade de saber como terminava! Minha curiosidade era só essa: o final do livro. E quando peguei ele nas mãos, fui correndo ler as ultimas páginas, e o que li me deixou curiosa para ler o começo. Daí pra ler o livro inteiro foi um pulo! KKkkkk
É claro que eu tinha preconceitos contra o livro, afinal é um livro de ZUMBIS! Todo mundo tem preconceitos com zumbis (eles estão mortos, caramba!), mas é difícil não gostar do R. Pode-se dizer que é um defunto com personalidade! Apesar de “morto” ele se agarra a vida, e se recusa a ser um morto como os outros que ficam andando a esmo por ai, só grunindo e comendo cérebros. Ele quer mais da “vida”, e durante uma caçada ele come o cérebro de um rapaz, se apaixona pela namorada dele e faz de tudo para mantê-la protegida. O R não é lá muito articulado, ele pensa muito, mas não consegue falar mais de duas palavras de uma vez, mas conforme ele vai convivendo com a Julie ele vai mudando, falando mais, os pensamentos ficando mais coerentes e aparece uma vozinha no fundo da sua consciência que o vai levando a se tornar uma pessoa melhor.

Bom, esse é um livro de zumbis, então não espere um discurso existencialista sobre o sentido da vida e blá-blá-blá... se quiser ler sobre isso eu recomendo Sartre, mais precisamente “A Náusea”. Senão, agarre o livro e divirta-se!
Cristine 04/02/2013minha estante
não sei pq, mas acho que se Edward Cullen tivesse virado um zumbi ao invés de vampiro a história seria essa...kkkkkk




Jaque 19/07/2012

WTF?!
Eu sou fã de historias de zumbi, mas não pelas características do "monstro" e sim por ver como o mundo fica após um apocalipse zumbi, as relações sociais, o modo de sobrevivência e o que ainda resta em questão de valores para sociedade.
Quando fiquei sabendo sobre o livro "Sangue Quente" fiquei um pouco intrigada porque parecia que seguia a linha de Crepúsculo, então fiquei curiosa e queria saber como podia existir uma relação entre uma humana e um zumbi, é repulsivo.
Imaginei tanta coisa antes de ler o livro, muita mesmo, até pensei que teria necrofilia na historia.
Quando terminei de ler o livro fiquei tão chocada mas não porque o livro teve momentos emocionantes e sim porque "Sangue Quente" é tão RUIM que chega a chocar a possibilidade do autor ter conseguido publica-lo.
Renato 28/10/2012minha estante
Não é que seja ruim, é o autor colocou outra perspectiva sobre o tema. Os zumbis eram julgados daquele jeito, como sempre meros monstros, e ele mostrou que eles tem uma evolução, e que o R ao inves de evoluir ( ficar mais podre) acontecia ao contraria. O probema é que você está com a palavra zumbi somente associada a monstros e quando o autor mostrou que eles não eram só isso você não gostou. bjs




Felipe Santos 24/07/2012

Bom Humor, Romance e Zumbis - Vale a pena ler!
Sangue Quente de Isaac Marion, é uma pérola! Vampiros, lobisomens, fantasmas, extraterrestres superpoderosos, bruxas e até anjos... Esqueça tudo o que você já leu até agora, a história desse livro é narrada por um outro tipo de ser sobrenatural muito conhecido em filmes de terror, pesadelos e do famoso 'Thriller' de Michael Jackson. Se você pensou zumbi acertou! Isso mesmo, zumbi!

Acá conhecido como R, que vive (quer dizer habita, por que viver não é o termo certo) numa América pós-apocalíptica. Entenda, depois de guerras e da destruição de todo o planeta a praga se espalhou, fazendo com que os mortos voltassem a vida - isso claro, junto com uma das necessidades básicas mais acentuada a FOME e não é por comida não, é por cérebros (a mesma história clichê de sempre!)... Enfim, ele não se lembra de quase nada de sua vida de vivo, apesar de que não se sente tão morto... Ele também é um dos poucos zumbis que conseguem pronunciar algumas poucas palavras além dos horríveis gemidos que os outros dão. E é nessa sua realidade que R acaba devorando o cérebro de Perry - um adolescente dos poucos sobreviventes vivos que ainda habitam a terra -, em uma de suas habituais carnificinas atrás de 'comida' e acaba conhecendo Julie, o que pode acabar transformando sua vida/morte...

O livro é amplamente cômico, com situações muito engraçadas. O linguajar é leve, digo isso no contexto da leitura, por que há esporádicos palavrões que acentuam o bom humor da história, o que a faz fluir mais facilmente. Também é engraçado ver os conflitos a que R se submete e como ele faz as coisas passarem de um macabro momento entre zumbi e humano, a um romance.

Achei a ideia do autor muito interessante, tendo em vista o grande número de romances sobrenaturais, e a criatividade em transformar uma criatura ainda não tão explorada nesse contexto. Vale lembrar também que o livro vai virar filme pela Summit, e já está em pós produção com lançamento previsto para 1 de Fevereiro de 2013! YAY! Vale muito a pena ser lido!
Lucas 22/07/2012minha estante
Sua resenha ficou ótima Felipe. Tinha certo receio de ler esse livro (Um vampiro e uma Humana ainda da pra engolir, mas Zumbis?? Ecaaa) Quero muito ler ele agora, antes que saia o filme.




Aninha 28/05/2012

Sangue Quente, de Isaac Marion
Sangue Quente traz a história de um zumbi chamado R e como sua vida monótona e quase monossilábica muda quando ele conhece uma Viva chamada Julie. Eles “vivem” ou tentam existir, assim como os Vivos sobreviventes, em um mundo devastado por guerras, desastres naturais e uma praga que faz com que os mortos levantem das sepulturas e andem por aí se alimentando de carne e cérebros dos vivos. Não há referências ao ano ou século no qual a história se desenrola, mas se observarmos bem não parece muito longe da nossa dita “modernidade”. Afinal, ainda temos muitas guerras e sofremos cada vez mais com os efeitos do aquecimento global. Os zumbis, é claro, são uma parte bastante exagerada, mas a praga que os tornou possíveis no livro não parece muito distante da nossa realidade. Não vou contar de onde surgiram os zumbis no mundo criado por Isaac Marion para não dar spoiler, mas posso dizer que foi uma ideia bastante original, que funcionou perfeitamente no enredo e no final nos faz pensar um pouco sobre nossas próprias atitudes e postura diante do mundo.

Essa não é uma história de cunho político, nem uma grande reflexão sobre a capacidade do ser humano destruir seu próprio mundo sem ao menos se dar conta disso. Mas aborda esses assuntos de forma fluida e natural, se encaixando perfeitamente no romance. Outro fato que também gostei muito foi que é o próprio R que narra a história, o que nos dá uma boa ideia do mundo dos zumbis.

No final acho que o comentário de Stephenie Meyer na capa descreve perfeitamente a sensação que tive quando terminei de ler Sangue Quente. O livro cumpre o que promete e até superou minhas expectativas, por isso merece 5 estrelas.

Obs: Essa é uma versão resumida da resenha que fiz lá no meu blog. Confira essa resenha completa e outras em http://entrelivroserabiscos.blogspot.com.br/
Milla 21/05/2015minha estante
Aninha! Vi primeiro o filme (Meu namorado é um zumbi) sem dar nada por ele e terminei toda apaixonada, corri para descobrir se tinha livro... e quem diria que essa capa sombria abriga um romance tão fofinho? Confesso que to lendo por pdf e bem no comecinho, mas to amando.




Andrea 08/07/2011

Livro difícil de resenhar. Por mais que eu tenha gostado da história, posso resumi-la em: é um livro de vampiro sem vampiro. Se você colocar presas no R, ele se passa por qualquer uma dessas criaturas imortais tão populares ultimamente.

E isso não é ruim, não de todo, porque eu gosto de livros de vampiros. E gosto de livros de zumbis. Só não sei se REALMENTE gosto dessa "vampirização" dos zumbis, afinal, foram anos acostumada com criaturas em decomposição, babando sangue e comendo pessoas.

OK, eles ainda continuam em decomposição e comendo pessoas nesse livro, mas há toda uma nova "explicação" pro fato. E teorias. Na verdade, depois que você passa um tempo lendo, você meio que tira os zumbis tradicionais da cabeça. É meio vampiros antigos x vampiros modernos. Eles ainda vivem para sempre, bebem sangue e são chamados de vampiros, mas dá pra compará-los?! (E eu admito, não consigo pensar nesse livro sem fazer essas comparações.)

Mas fora isso, é uma história realmente cativante. Eu queria saber quem era R e o que aconteceria com ele. A história começa meio morna, melhora muito lá pela metade, mas esfria no final. Não me convenceu esse desfecho.


SPOILER!
Euseiqueofocodoautornãoeraesse, masnãoconseguiparardepensarnoquepodeteracontecido. Equandoaconteceu. EquemeraoR?! Queriafinalfofo, comtudoexplicado. Meprocessemporisso.
FIM DO SPOILER!


Duas outras coisas:
* A capa. MUITO linda. Vontade de comprar o áudio do livro e escutar enquanto olhava pra imagem. E o mais legal é que mantiveram a original!

* Tradução/revisão: a segunda passou longe nesse livro. Falta de pontuação, erros bobos de gramática. E por que diabos ainda se usa travessão aqui no Brasil?! São poucas as pessoas que sabem usá-lo e quase posso garantir que elas não trabalham traduzindo/revisando livros.
Jonathas 02/01/2013minha estante
Acho que este vai ser uma das exceções em que o filme é melhor que o livro...




Stefanie Oliveira 14/07/2014

E chegou o momento de eu resenhar o tão polêmico “Sangue Quente”. O livro que é quase unânime na lista negra da maioria dos fãs de zumbis enquanto... Para mim?
É um dos livros mais encantadores que li no ano.
“Sangue Quente” é um dos incontáveis livros de zumbis que há no mercado. Inclusive, um dos mais odiados, pelo o que pude ver. Isso porque, ao invés de uma legião de mortos-vivos que só querem comer, comer, comer... Os zumbis dessa história tentam reverter esse... Hábito. Isso porque, certo dia, após uma nova caçada por apetitosos humanos... Algo inédito acontece com R, o zumbi principal da história.
Quando provam o cérebro dos humanos... Os zumbis, aqui, têm flashes de como era a vida das vítimas até aquele momento. Algo até mesmo comum... Que R inclusive não dá muita importância, até o momento em que ele prova o cérebro do jovem Perry Kelvin. Já que, dessa vez, é como se as memórias dessa vítima em especial simplesmente se multiplicassem dentro de R, causando algo que ele nunca tinha sentido antes. O que se torna ainda mais intenso no momento exato em que ele desvia sua atenção para a suposta próxima vítima... Porque ao encontrar a jovem Julie, ele ainda mais tem certeza que algo dentro de si mudou.
Ele não consegue matá-la... Sequer machucá-la. R se vê encantado por uma Viva. Não encantado no sentido de que precisa urgentemente prová-la. Mas no sentido de um zumbi querer simplesmente proteger uma mulher viva, se apaixonar por ela, a partir de memórias que sequer são dele.
E é nesse momento que a história ganha uma legião de haters... Que acham um absurdo haver uma espécie de romance entre pares tão distintos. O que talvez chega a até ser compreensível para aqueles que querem sempre uma base fiel... Mas eu, pelo visto, realmente só sou do contra.
Ao menos na maioria das vezes.
“Sangue Quente”, para mim, é uma história tristemente encantadora. Digo triste porque pude perceber que tudo o que tem a ver com zumbis, aos meus olhos, soa quase que como um drama. Não drama no sentido ruim da palavra... Mas de tratar-se de um enredo que faz eu me sentir triste, com dó. Com pena até. Ainda mais que, ao contrário dos grandes clássicos sobre zumbis... Dessa vez o foco não é nos humanos sofredores que tentam desesperadamente sobreviver. Aqui a história é contato a partir dos próprios zumbis. É o ponto de vista deles, e os Vivos são deixados em segundo plano. O que, aos meus olhos, só engrandeceu o enredo, nem tanto por ser algo incomum, mas pela sabedoria com que o autor soube usar as palavras.
Não falo do precário vocabulário dos zumbis, sequer dos diálogos em si. Em um apanhado geral, a narrativa do livro não é das mais complexas. Porém, antes que me interpretem mal, isso não é uma crítica negativa. Pelo contrário. Dou muito valor a quem faz uso das palavras no seu sentido mais puro, simples até. Isso porque o senhor Marion soube escrever um livro leve e ainda profundo. Isso porque, em certos momentos, a narrativa chega a até mesmo me soar poética. É bonito de ler, entende? É sensível a maneira como alguns pontos da história são narrados. Como ele faz uso de palavras aparentemente simples que, quando juntas, se tornam até mesmo profundas.
O que então dizer dos personagens? São encantadoramente construídos. Os quais têm suas características únicas que os faz individuais mesmo quando só se tratando dos zumbis. Isso é... Deveriam sempre fazer o mesmo, não? Procurar Vivos, comer, procurar Vivos... Comer de novo. Não? Aqui não. Cada zumbi, apesar de Morto, tem ainda uma característica que o faz único. Quase como um sopro de memória do que ele já foi um dia, sabe? Como se, depois de tornar-se um morto-vivo, algo ali dentro ficasse, nem que só um fio. Um fio fraco e fino que não chega a cheirar à vida... Mas mais como uma base que o difere. Nem que em só um único e mínimo detalhe.
O livro realmente pode soar simples para muitas pessoas... Mas, eu, inclusive encontrei muitos pontos que me fariam discutir por horas e horas a fio. Mensagens deixadas até mesmo entrelinhas... De um misto de memórias e sonhos não concluídos. Os quais são tão fortes, mas tão fortes – ao menos aos meus olhos – que florescem até mesmo em terceiros. Como se a força de vontade, nessa história, por se construir um novo mundo, fosse capaz de ultrapassar qualquer barreira. O que talvez possa até soar piegas, e um tanto quanto clichê, se não fosse narrado de um jeito tão sutil. Sabe? Não é algo escrito... Não está nas palavras. Mas algo que você simplesmente percebe, encontra, entrelinhas.
Acho que sequer preciso dizer que amei o livro, não é? Se precisa... Eu amei. Sinceramente, só houve um ponto que me incomodou pra valer, mas não vou contar porque é spoiler. Mesmo agora, dias após a leitura, não consigo concordar com o que aconteceu nessa única cena. Para mim, havia outra solução. Entendo essa escolha, mas apenas não concordo. Por causa disso o livro perdeu, pra mim, uma estrela, mas ainda, sem dúvida, é um favorito. Aliás... Acho que é o primeiro livro que favorito e, ainda assim, não dou cinco estrelas.
Bom... Deixando esse “porém” de lado... O livro se torna poderoso. Tanto na criatividade, no desenrolar da narrativa e na maneira como o autor soube abordar temas tão profundos em só 252 páginas. Sério... Até mesmo agora, não entendo como ele conseguiu essa proeza. Mas tá lá... 252 páginas lidas e, posso garantir, não tem algo faltando. Não senti um enredo corrido, muito menos atropelado. Tudo correu no tempo certo, na medida certa, e de um jeito que eu não posso fazer menos do que agregar muito valor.

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Ana_Christie 12/01/2015minha estante
Acabei de ler, e realmente é um livro encantador. Nada a ver essa coisa de dizer que ele é o "crepúsculo com zumbi". Assisti primeiro ao Meu Namorado é um Zumbi, em seguida procurei para saber se havia um livro, e qual não foi a minha surpresa ao descobrir que sim?! Sua resenha ainda me deu mais vontade de ler o livro. Baixei ontem e o devorei ao som de Guns'n'Roses (sim, Patience me inspirou por causa da cena com o R do livro).
É uma história incrível, que fala muito mais de esperança, de esforço para mudar que de romance água com açúcar. O R é incrível, ele filosofa sobre tantas coisas, e faz a gente pensar junto com ele. E ele é um fofo (confesso que depois do filme só conseguia pensar nele como o lindo do Nicholas Hoult kkkk)! O cara é um zumbi, come gente, fede e tudo, mas a gente gosta dele! Me encantou de verdade.
Nada a ver compará-lo com o Edward e comparar a Julie com a Bela.
Sangue Quente é cinco estrelas para mim, e não consigo parar de pensar em toda a profundidade presentes nos pensamentos do R.
Amei de verdade!
Quero ler de novo, e dessa vez o livro físico, e guardá-lo em minha estante!




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