Sangue Quente

Sangue Quente Isaac Marion




Resenhas - Sangue Quente


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Matheus Braga 30/12/2012

Sangue Quente - Isaac Marion
Hey pessoal, tudo bem?

Este livro foi um presente da Amanda do blog Lendo & Comentando. Estava a muito tempo comentando que queria ler esta obra e ela acabou me dando no meu aniversário, isso depois de passar dias me torturando falando que tinha um livro surpresa que ela tinha enviado para mim e que só saberia quando os Correios decidissem dar o ar da graça em minha residência. Infelizmente minha expectativa para a obra era muito alta e não foram correspondidas, mas isso não quer dizer que ele é ruim. Ele é apenas não é TÃO bom quanto outras obras que li.

O livro conta a história de R, um zumbi diferente dos demais em face à sua capacidade de, de certa forma, discernir entre o certo e o errado e se apaixonar. Quando um zumbi come um cérebro, ele absorve as memórias da pessoa e quando R se delicia com a massa cinzenta de Perry ele acaba por absorver todas as memórias sobre Julie e assim desenvolve uma certa obsessão pela garota. Obsessão esta que o faz escondê-la em um aeroporto cheio de zumbis e protegê-la cotra todos eles. Com o tempo Julie percebe que R não é igual aos demais de sua raça e que aos poucos ele está mudando. Estaria R se tornando mais "humano" em face a este amor? Será que realmente existe uma cura? Leiam e descobrirão!! Hahaha.

Achei muito interessante ver a história narrada pelo ponto de vista de um zumbi. Normalmente temos a história narrada pelo humanos como os bonzinhos e os zumbis no papel de monstros, por isso gostei dessa nova perspectiva. Entretanto, por mais que ache algumas passagens geniais (como o treinamento zumbi para atacar humanos) eu penso que um zumbi que se apaixona é algo MUITO sem noção. Convenhamos que não sou o único a pensar assim e que até a ideia de vampiros se apaixonando é mais aceitável que essa. Mas se essa foi a vontade do autor, a única coisa que podemos fazer é ter paciência e ficar imaginando como seria uma dominação mundial pelo vírus zumbi de maneira que a raça humana sucumbiria perante estes vorazes inimigos.

Meu personagem favorito foi M. Claro que ele é um zumbi que baba uma gosma preta tem alguns pedaços do corpo faltando, mas mesmo não conseguindo expressar-se de maneira coesa, ele conseguia ser mais sensato que R. Se eu fosse M, desmembraria R para ver se ele deixa de ser idiota e a colocar a "colmeia" (não sei o coletivo de zumbis...Hahahaha. alguém se habilita?) em perigo. Julie também não me agradou nem um pouco. Por mais que ela não seja mais uma patricinha que precisa sempre ser salva, ela não é nem um pouco carismática e algumas vezes me peguei torcendo para R comê-la. Literalmente. XD

Uma coisa que acontece frequentemente durante a narrativa é a mistura das memórias de R e Perry, homem que ele guardou o cérebro e aos poucos está comendo e absorvendo suas lembranças. O autor separa estas partes com espaçamentos maiores e fica claro que não estamos mais na "presença" de R, mas creio que ele poderia fazer isso um pouco menos uma vez que eu não acredito que um cérebro dure tanto. O_O

Alguns erros como um "ela" no lugar de "ele", falta de uma palavra na sentença ou diálogos sem travessão são mais comuns do que eu gostaria. Isso não atrapalha na leitura, mas é um pouco incomodo mesmo assim. A diagramação está muito bonita e a cada começo de capítulo temos uma imagem de uma parte do corpo humano. Algumas no formato raio-x e outras de maneira que só aparecem os músculos e veias, mas não a pele.

Abraços,
Matheus Braga - http://vidadeleitor.blogspot.com.br/
@MatheusBragaM
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Jenny 30/12/2012

Diferente
Esse livro é incrível! Eu apostei comprando e ganhei uma leitura impar! Eu adorei o fato do livro ser narrado pelo "R", adorei as questões que o livro levantou. Fiquei realmente surpresa com a história de amor... a ideia parecia impossível... mudança, aceitação, acreditar!!
Ao aceitar a mudança do mundo, acreditar na vida ... criou-se algo novo! Isso é incrível!!
Recomendo com certeza!!! Entrou pra lista dos meus favoritos e livros de indicação!
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Nícolas 31/12/2012

Num mundo pós-apocalíptico, as cidades vivem cheias de zumbis. Mas estes não surgiram por um surto de um vírus maligno como tantos filmes pintam. Eles surgem quando os seres humanos perdem a esperança em dias melhores. Quando perdem a vontade de ser feliz, e de viver, em suma.
É essa a lição do livro, piegas mas de um jeito totalmente novo: carpe diem.
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Ana Luiza 03/01/2013

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
Em mundo apocalíptico, zumbis e humanos lutam por sua sobrevivência. R é um zumbi , ele não se lembra de como tudo começou, não se lembra da sua vida antiga, nem mesmo do seu nome, mas ele não é um Morto qualquer. Apesar de ter fome por carne e cérebros humanos como os outros, R não gosta de machucar os Vivos. Diferente da maioria, ele também é capaz de falar e pensar como um humano, mas isso não muda o fato de que ele está morto.

“Comer não é uma coisa prazerosa. Mordo e arranco fora o braço de um homem, e odeio isso. Odeio os gritos, porque não gosto da dor, não gosto de machucar as pessoas, mas agora o mundo é assim e é isso que temos que fazer.” (Pág. 13)

R vive em um aeroporto com outros muitos outros zumbis e com criaturas que ele chama de “Ossudos”, esqueletos humanos que, de certa forma, comandam os outros zumbis. Apesar de estarem mortos e apodrecendo, os zumbis vivem em uma espécie de sociedade própria. Eles se organizam a sua maneira, formando grupos para caça, “casando” e ajudando as crianças zumbis em uma espécie de escola. Os humanos também se organizaram nesse novo mundo, dentro de antigos estádios esportivos por toda a América, eles construíram verdadeiras fortalezas.

“O que sobrou de nós? Resmungam os fantasmas, escorregando de volta para as sombras do meu subconsciente. Nenhum país, nenhuma cultura, nenhuma guerra, mas também não temos paz. O que sobrou de nós, então? O que continua se contorcendo em nossos ossos quando todo o resto foi arrancado?” (Pág. 162)

Em uma de suas caçadas, R encontra um grupo de jovens humanos e os ataca, juntamente com outros zumbis. Ao comer um pedaço do cérebro do líder dos humanos, um rapaz chamado Perry Kelvin, R têm vislumbres da vida do garoto, como acontece toda vez que ele come um cérebro humano. Mas, algo é diferente dessa vez. Através das memórias de Perry, R conhece Julie, a namorada do garoto, que estava sendo atacada naquele exato momento. Sem saber exatamente porque, R salva Julie de outro zumbi e a leva para o aeroporto onde vive, ele sente que deve protegê-la.

“No fundo do meu ser, em algum quarto escuro e cheio de teias de aranhas, sinto algo se ligar.” (Pág. 23)

Após embates iniciais, Julie percebe que R não quer machucá-la, que ele é diferente dos outros zumbis. R também percebe que está diferente, que a convivência com Julie o está mudando, mental e fisicamente. Mesmo após ter terminado de comer o cérebro de Perry, R continua tendo vislumbres da vida do garoto e começa a interagir com ele, apesar de não saber como isso é possível.

“Mas quando ela chega na borda do meu ser, eu a detenho, empurro de volta e a martelo para baixo, e sinto Julie fazendo o mesmo. Seguramos esse monstro dominador entre nós com um aperto implacável, nós os sobrepujamos juntos com determinação e raiva, e então algo acontece. A coisa muda. Ela arqueia, treme e vira do avesso. E se torna algo totalmente diferente, algo novo.” (Pág. 237/238)

Logo fica claro que algo está acontecendo, que não só R está mudando, mas também outros zumbis, e que a mudança está diretamente ligada a Julie. Ao perceberem a importância do que estão causando, R e Julie também percebem que terão que lutar para se manterem vivos, afinal, tanto Mortos quanto Vivos não aceitaram as mudanças facilmente. Mas eles também terão que lutar por seus sentimentos, pois eles também estão mudando.

“Vamos lutar contra a maldição e quebrá-la. Vamos chorar, sangrar, desejar e amar. Vamos curar a morte. Nós seremos a cura. Porque queremos ser.” (Pág. 252)

“Sangue Quente” é uma distopia de primeira recheada de zumbis, cérebros e ossos a mostra, muita ação e um pouco mais. Confesso que não sou muito fã dos mortos comedores de gente, mas simplesmente amei esse livro, afinal ele não é uma história qualquer de zumbis. Normalmente, em livros como esse, a história é sempre a mesma, temos um protagonista humano narrando sua nova rotina em um mundo recheado de horror, violência e, claro, zumbis, o que é muito chato. Mas, “Sangue Quente” já começa inovando, afinal o protagonista e narrador é um zumbi. Outro detalhe que me fez amar o livro, R é muita mais que um zumbi. Ele não sente muita coisa, mas pensa como um humano e tem consciência como qualquer um de nós.
Foi no mínimo inteligente da parte do autor criar um zumbi-humano, por assim dizer. Eu mesmo nunca entendi o sentindo de criaturas que apenas perseguiam e comiam humanos, por isso não gostava das histórias de zumbi (na verdade, continuo não gostando, “Sangue Quente” é uma exceção). Marion é sem dúvida um ótimo e inteligente escritor, já no seu primeiro romance ele demostrou um talento nato para contar histórias. “Sangue Quente” traz muitas coisas já vistas em outros livros e filmes, mas o autor inseriu pequenos detalhes, como um protagonista diferente e um romance inesperado, que tornaram a história única. Além da trama cativante, Marion conquista com sua escrita leve e divertida e seus personagens marcantes.
R é sem dúvida o personagem mais brilhante da história, mas os outros também sua parcela de importância. Julie não é uma mocinha indefesa, ela sabe lutar e usar armas, fala muitos palavrões e tem um passado problemático. Mas, no fundo, ela é sensível como qualquer pessoa e procura o que todos nos queremos: um amor verdadeiro, correspondido e saudável. O personagem secundário que mais me chamou atenção foi M, o amigo zumbi de R. Ele é o personagem morto mais divertido que conheci até hoje!

“Meu amigo M diz que a ironia de ser um zumbi é que tudo é engraçado, mas você não consegue rir, pois seus lábios apodreceram.” (Pág. 13)

A Editora Leya fez um ótimo trabalho com o livro. A capa é simplesmente divina e eu amei os desenhos de partes do corpo humano no início de cada capítulo (fotos em http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/2013/01/resenha-sangue-quente-isaac-marion.html). Entretanto, apesar da tradução e diagramação terem sido bem feitas, encontrei alguns errinhos pelo livro, mas eles não chegaram a atrapalhar a leitura.
Enfim, “Sangue Quente” não é só um livro de zumbis com pitadas de humor e romance, é uma história sobre valores humanos, sobre preconceitos, sobre desejar e conseguir, sobre fazer a diferença. Além de nos divertir (e muito), o livro nos faz refletir: o que estamos fazendo com nós mesmos? Será que os valores que pregamos, a vida que vivemos, vai nos tornar pessoas melhores e felizes ou em verdadeiros zumbis presos em uma rotina vazia que satisfaz apenas nossas necessidades físicas? R era um zumbi de barriga cheia, mas ele queria mais, precisava de mais. E nós, precisamos do quê, verdadeiramente? É algo a se pensar.
Recomendo esse livro a todos, principalmente para aqueles que gostam de uma boa ficção, mas que não deixa de nos fazer refletir sobre a vida real, como Starters (Lissa Price), O Pacto (Joe Hill), Cinco Luas (Ronaldo Cavalcante) e O Ano dos Desaparecimentos (Susan Hubbard).

“-(...) Todas essas merdas que as pessoas fazem com elas mesmas... pode ser tudo por causa da mesma coisa, sabia? Apenas um jeito de afogar a própria voz. Matar suas memórias sem ter que se matar.” (Pág. 69)

Autora da resenha: La Mademoiselle

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
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FabyTedrus 04/01/2013

R o zombie mais fofo do mundo! <3
Além de todo o lado fofo do R e as partes engraçadas o livro tbm tem partes bem interessantes que me fizeram pensar bastante. Adorei e recomendo!
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Joice (Jojo) 05/01/2013

Penso, logo existo
"Sangue Quente" não é simplesmente um romance sobrenatural. Há muito mais neste livro de Isaac Marion que o bom e velho "menino encontra menina" (ou, no caso, "zumbi encontra menina").

R é um zumbi. Ele não lembra como isso aconteceu, mas isso não importa. A "vida" de R resume-se a vagar de um lado para outro no lugar onde "mora" com outros como ele e sair para caçar Vivos. Numa dessas caçadas, ele conhece Julie, e o que antes era "nada" passa a ser "tudo". De repente, R ganha consciência de sua própria existência e do quanto deseja continuar "vivo".

O livro acompanha o caminho de R para devolver Julie à colônia humana da qual ela faz parte. Ao se permitir se apaixonar por Julie, R começa a perceber que sua própria existência muda, e isso fica claro para os outros zumbis, que desejam essa mudança para si também.

A história contada por Marion é carregada de reflexões existencialistas. R não é apenas um zumbi. Ele pensa, reflete sobre seu modo de ser, e confesso que em vários momentos flagrei-me acompanhando R em seus devaneios. Afinal, todos já passamos por momentos em que a vida ganha mais brilho, cores, quando as coisas passam realmente a valer a pena.

Fiquei sabendo que haverá um filme baseado neste livro. É uma pena, pois sindo que transformarão a história em um romance sobrenatural como tantos outros, sem capturar a verdade por trás do andar cambaleante de R.
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RafaCésar89 07/01/2013

Louco, Surreal e diferente de tudo que já Li!
Me interessei em ler Sangue Quente depois que eu vi um trailer do filme na internet (estreia em Fevereiro de 2013 e infelizmente aqui no Brasil com o nome “Meu Namorado é um Zumbi’’, que aliás odiei), já tinha ouvido falar da história por um amigo que leu mas não tinha me interessado, mas depois do trailer, fiquei bastante empolgado e interessado pelo livro.
Sangue Quente é sobre Zumbi, mas não espere nada como The Walking Dead ou Resident Evil é um livro bem diferente.


R é um zumbi em uma crise existencial, diferente dos outros zumbis R está no começo de sua decomposição muito mais perto de parecer um humano do que os outros zumbis. Ele não se lembra de nada da sua vida nem do próprio nome, só a primeira letra e por isso se chama assim, em um mundo apocalítico R vive em um aeroporto junto com vários outros zumbis (tem os ossudos que são os que podemos chamar de chefes de todos os outros zumbis) e R tem como melhor amigo M um zumbi grande e careca.
Quando R sai mais um dia para se alimentar ele encontra com Perry e come o cérebro dele (quando zumbis comem cérebros, eles têm pequenos flashes da vida do humano) e nisso ele conhece a bela Julie nos pensamentos de Perry e logo em seguida ele se encontra com ela, confuso R protege Julie dos outros zumbis e a leva para a sua cabine no aeroporto, começando assim o que muitos achavam impossível. E depois desse fato algo dentro de R muda. Quer saber como e o que muda, ah meu amigo só lendo para saber.


Só pelo fato do livro ser narrado por um zumbi já é diferente e até mesmo interessante, soa estranho né um zumbi tendo pensamentos e narrando uma história, convenhamos o autor viajou legal nessa história, só de imaginar que um zumbi pode falar, escutar música, correr, ter pensamentos, se apaixonar sim isso mesmo se apaixonar e muitas outras coisas já é diferente, convenhamos também que o autor soube inovar numa história de zumbi, me fazendo dar ótimas risadas. O que eu achei bastante interessante que o autor colocou no livro é o fato dos zumbis comerem cérebros e terem tipo visões, flashes de alguns momentos da vida do humano.


Com uma boa escrita, capítulos curtos e uma leitura leve, o livro foi uma delícia, dei muitas risadas (impossível não rir) e até mesmo me encantei em alguns momentos, o autor desenvolveu muito bem os fatos colocando ação, romance, drama e comédia na hora certa, só achei que o final foi forçado caindo bastante a qualidade do livro, apesar de que eu não imaginaria outro final.


Se você for ler esse livro e já pensando em levá-lo a sério, sinto muito vai odiá-lo, agora se você pegar já pensando nas altas risadas que vai dar, confie em mim vai gostar. Já tinha ouvido falar muito mal desse livro, mas isso não abalou em nada o fato de eu querer lê-lo, apesar de ser uma história de zumbi, é uma leitura leve e agradável, o fato do final não ter me surpreendido em nada, caiu na minha classificação, ficando assim com três estrelas.


Estou muito ansioso para o filme, algumas partes do trailer promete várias risadas e eu aposto que se você ver o trailer vai querer muito ler o livro antes (eu estou mudando meu conceito, lendo o livro antes de assistir o filme) sendo assim indico o livro a todos, vai valer cada risada!
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Camila Vilar 07/01/2013

Julguei o livro pela capa e me surpreendi ao ler
Quem iria imaginar que um livro falando sobre um zombie que se apaixona seria tão divertido,cativante e fofo(de um jeito estranho) ao mesmo tempo? Bom eu quando vi esse livro pensei na hora que olhei que deveria ser um livro muito ruim mas dei uma chance e fui conferir. Quando me dei por conta não consegui mais parar de ler e quem diria que me apeguei aos personagens principalmente o zombie R ? Estou quase no final do livro e recomendo ele para qualquer um.
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eduardoin 09/01/2013

Romance zumbi - sim, funciona!
Intrigante visão proposta pelo autor sobre a mitologia zumbi. Transforma o ícone do morto-vivo na sombra de um ser humano, preso em uma condição "autista", gerando uma grande empatia com o protagonista. Contado através dos pensamentos do zumbi, a narrativa é uma crítica clara à sociedade atual, presa em valores sem sentido e que apenas mascara o instinto humano. O julgamento do plot (um romance com monstros que comem pessoas) cai por terra nas primeiras páginas. Por mais que pareça estranho, é uma leitura bastante agradável, sem apelar pra violência (!).

PS: Está sendo lançado o filme baseado no livro ("Warm Bodies"). Fuja do filme como quem foge da cruz!
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SakuraUchiha 12/01/2013

Tenha mente aberta.
Mais um autor que pega um 'monstro' e o fantasia no 'rapaz que toda garota quer'. Nossas criaturas assustadores estão sendo aos poucos levado ao mundo do 'pop'ulismo pelos nossos autores. O tema em si parece ridículo, mas o que o Isaac propõe nesse livro - e é o que me chamou o atenção - é uma escrita criatura, com um rumo de acontecimentos diferentes. Ele acaba te prendendo no enredo, com essa estória 'original'. Quem em sã consciência faria um zumbi assustador se tornar um cara apaixonado? Isaac fez essa proeza. Muitos odiarão, achando que ele ridicularizou os zumbis, o que não deixa de ser uma verdade. Muitos vão comparar com Crepúsculo, ou com os livros de Anne Rice, o que não deixa de novo de ser verdade. Mas se você tem mente aberta, está procurando uma leitura agradável e nada coerente, basta ler esse livro.
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Jojó 12/01/2013

Polêmico Romance Zumbi
(Mantenha a mente aberta para essa leitura)

Numa América destruída pela guerra, R. é um jovem zumbi atrás de carne humana, sangue e cérebros. Ele tem noção do que é e do que foi, mas sua memória é extremamente limitada, ele consegue balbuciar algumas palavras e tem uma confusão de sentimentos.
Um dia, numa caçada por comida, ele se alimenta do cérebro de Perry, tem acesso as suas memórias e com isso passa a se interessar por Julie, a garota que povoava muitos de seus pensamentos. Perry protegia Julie com unhas e dentes e R. passa a ter essa vontade também e o faz.
Aos poucos Julie abaixa a guarda e percebe que R. não pediu para ser o que é, que como ela, ele procura apenas se manter vivo e começam uma estranha relação de cumplicidade e amizade, abalando as duas sociedades envolvidas.

Muitas vezes, durante a leitura, largava o livro pensativa. Nunca tinha lido nada assim sobre zumbis, o autor elevou o zumbi a outro patamar. É um livro muito reflexivo, cheio de mensagens nas entrelinhas e te prende até o final.
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Cinthia Emerich 14/01/2013

Leitura leve e divertida
A primeira coisa que posso dizer e que serve como alerta é: NÃO LEVE ESTE LIVRO A SÉRIO!

Não leve, sério mesmo, a graça do livro reside no fato de que nem ele próprio se leva a sério. As ironias, brincadeiras, referências, nada disso é para se levar a sério demais. Logo que me interessei pelo livro e fui procurar resenhas, me deparei com várias pessoas comentando – revoltadas – que onde já se viu, um livro que coloca os zumbis como seres com sentimentos, que isso não existe, que é a "crepuscularização" dos zumbis e bla bla bla.

Eu até entenderia o ponto de vista se fosse este o caso, se o livro fosse um romance sério, mas obviamente não é. Quem lê o livro já percebe logo que cara que a trama toda pende mais para o sarcasmo, o lado cômico, a ironia, do que para algo realmente sério. No máximo aborda uma ou outra questão de um ângulo que nunca tentamos analisar antes, mas apenas isso.

O livro já começa fora do habitual, pois conta a história do ponto de vista dos Zumbis e não dos Humanos (ou Vivos, como eles os chamam). São contadas coisas que nunca paramos para pensar, como por exemplo, como os Zumbis se organizam, onde vivem, como se reúnem para caçar, o que pensam, porque não conseguem se comunicar, o sexo dos zumbis, etc etc etc.

O mais interessante é o motivo pelo qual eles comem o cérebro, já que a carne humana é ingerida pela “fome” peculiar ao seu modo de existir. No caso, o cérebro é como se fosse um tipo de iguaria mais rara, que dá flashes de memórias do dono a quem o consome.

Como os Zumbis há muito já não se lembram de suas vidas anteriores à transformação, se apegam a este tipo de sensação adquirida ao comer os cérebros.

Além de se organizarem para as caçadas aos humanos, alguns ainda levam restos de “comida” para os que não saem para caçar e eles se dividem em basicamente dois tipos: os Ossudos e os Carnudos.

A História começa com um Zumbi chamado R que é o nosso protagonista. Logo de início já percebemos que ele é um pouco diferente dos outros, ele pensa – e por que não dizer, filosofa – muito mais do que os outros Mortos (e quem sabe alguns Vivos que conhecemos por aí). Entre pensamentos e explicações, começamos a entrar na ação de toda a trama, que nos leva ao encontro dele com uma jovem chamada Julie. A partir deste momento, certos acontecimentos irão mudar para sempre a história dessa humanidade.

Vale ressaltar novamente que o livro não é um romance meloso, que tem outras coisas a serem abordadas, além do simples romance entre o zumbi e a humana, inclusive saber até que ponto o sentimento despertado nele por ela é dele mesmo ou de outra pessoa.
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Jonas 16/01/2013

Achei "interessante" a história do ponto de vista do Zumbi, comprei,vou dar uma chance e logo que chegar começo a ler...
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