Sangue Quente

Sangue Quente Isaac Marion




Resenhas - Sangue Quente


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Clóvis Marcelo 14/08/2015

ENREDO

Em algum momento da história, os zumbis apareceram e agora o mundo está destruído. Os humanos normais fugiram para dentro dos enormes estádios de futebol e lá criaram suas pequenas comunidades. A história é contada do ponto de vista de R, um zumbi que se arrasta como os outros, caça como os outros, come carne e cérebros (a mais fina iguaria) como os outros, mas que, ás vezes, tem sonhos de como era ser humano, tenta se lembrar de sua vida anterior e filosofa sobre isso.

Um dia, em uma caçada, R encontra Julie e, no meio da carnificina que seu grupo impõe ao dela, algo o impede de matá-la. Mas o que aconteceu? Será que ela é diferente? É possível haver atração entre humanos e zumbis? Serão eles Romeu e Julieta de um mundo pós-apocalíptico?

Julie é uma explosão de cores na paisagem triste e cinzenta que envolve a "vida" de R e sua decisão de protegê-la irá transformar não só ele, mas também seus companheiros mortos-vivos, e talvez o mundo inteiro.

COMENTÁRIOS

Há quase uma década os zumbis surgiram e a terra foi drasticamente modificada. Conhecemos, assim, a vida de “R”, narrada em primeira pessoa.

Com uma linguagem tendendo ao poético e permeada com simplicidade por termos científicos (cada capítulo traz uma ilustração de diferentes partes do corpo humano), Issac Marion escreve emoções e sensações que R gostaria de ter de volta, caso não fosse um morto-vivo.

Ser um zumbi faz com que os movimentos do corpo sejam lentos e o modo de falar arrastado. O que não impede o fluxo de pensamento ser veloz, principalmente quando em frente a um ser humano pulsando com sangue nas veias, pronto para virar refeição.

“Preposições são dolorosas, artigos são árduos, adjetivos são conquistas incríveis. Será que esta mudez é mesmo uma deficiência física? Um dos muitos sintomas de se estar Morto? Ou será que simplesmente não temos mais nada a ser dito?” Pág. 21

Não é só dos pensamentos de R que o livro sobrevive. Uma vez que ele come o cérebro de Perry, namorado de Julie, flashbacks começam a invadir sua mente, deixando a leitura mais dinâmica. A partir daí enxergamos o passado da garota, entendemos como tudo aconteceu antes que ela e o zumbi se conhecessem e observamos a reação dele perante isso.

Algo de sobrenatural guia todo o livro. Além de Perry, pessoas mortas falam mentalmente com R, dando conselhos sobre o que fazer a diante. O que me desanimou um pouco foi o ritmo eufórico de aventura e algumas cenas desnecessárias entre Nora, Julie e R nos momentos finais da história. Fato que pode ser apenas um desgosto pessoal.

Os grandes pontos-chave do livro são o amor e a força de vontade. As três partes que o compõe resumem bem o sentimento transmitido: Passo um querer; Passo dois atacar; Passo três viver. Sangue quente é um livro muito bom que traz diferentes temas numa mesma obra e que falta pouco para não ser excelente. Você irá passar por bons momentos se resolver encarar a leitura.

“— Acho que fomos nos destruindo ao longo dos séculos, nos enterrando em ganância e ódio e quaisquer outros pecados que conseguíssemos encontrar, até que nossas almas atingiram a camada de pedra no fundo do universo. E então fizemos um buraco nessa camada e atingimos um... lugar sombrio.” Pág. 236

Para ler minhas impressões sobre o filme, acesse a postagem no blog.

site: http://defrentecomoslivros.blogspot.com/2015/08/sangue-quente-isaac-marion-livro-e-filme.html
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Dani 27/07/2015

"O que você é, eu já fui um dia. O que eu sou, você se tornará."

O livro é narrado em primeira pessoa por R, um zumbi com uma crise existencial. Isso foi a primeira coisa que me chamou a atenção, pois na minha cabeça o que um zumbi poderia pensar além de ~ céééérebros ~? R é diferente. Lógico que ele também ainda pensa em cérebros, mas ele também pensa em quem ele foi, mora em um avião, tenta se lembrar de seu nome (ele acha que começa com "R") e tenta bater seu recorde de cinco palavras já ditas (além de, claro, cérebro). Ser um zumbi é bem entendiante pra dizer no mínimo.

"Quando você chega no fim do mundo não interessa muito que caminho você pegou para chegar lá."

Então um dia durante uma caçada, R e seu amigo M encontram um grupo de adolescentes. Dentre esses adolescentes está Perry a quem R acaba devorando. Toda vez que R come o cérebro de alguém ele revive as memórias que esta pessoa fez durante a vida. Com Perry não foi diferentes, pelo menos é isso que R pensa. Durante o tempo em que estava comendo o cérebro de Perry, R acaba conhecendo Julie, sua namorada, a quem sente um desejo irresistível e protegê-la. R, então finge que transformou Julie em zumbi e a leva para sua casa. É a partir daí que a vida de R começa a mudar.

"E mesmo tendo perdido ou descartado como lixo milhões e momentos da minha vida, tenho certeza absoluta de que vou me lembrar desse pelo resto da minha vida."

A história pode parecer esquisita, a principio e nojenta em muitas partes (e não sou porque falamos de zumbi!), mas é realmente muito interessante como o autor conseguiu transformar um tema tão clichê em algo completamente novo!

Temos personagens como R, que você já conheceram. M, melhor amigo de R, que em um primeiro tenta comer Julie, mas acaba aderindo a causa deles; também sabe falar algumas palavras e as vezes serve de conselheiro para R. Temos Perry, que mesmo tendo sido morto por R, ainda faz muitas aparições importantes. E Julie que empurra R em direção a uma mudança muito necessária.

O livro aborda temas existenciais de uma forma metafórica. Os Vivos se refugiaram em estádios de futebol e construíram muitas favelas para poder sobreviver, porém desde o apocalipse, é apenas isso que eles fazem: sobreviver. Esqueçam crianças estudando, elas agora treinam desde pequenas para matar zumbis; não existe mais nenhum tipo de arte, entretenimento ou religião (aliás, as pessoas não se importam mais com isso); enfim, só existem.

"Mas e o agora? Tem alguma coisa que você ama neste momento que faz valer estar vivo?"

E então temos Julie que percebe o quanto tudo isso está errado. Porém não consegue fazer com que ninguém veja o mundo em que vivem do mesmo modo, até encontrar R, um zumbi que parece estar mais vivo do que muitas pessoas que ela conhece e ela percebe que R está mudando e suas mudanças estão fazendo outros zumbis mudarem também! Mas ela vai encontrar muitos obstáculos no caminho para tentar mudar o mundo. Começando pelos Ossudos, são os "anciões" zumbis, eles são apenas pele ressecada e ossos e eles gostam bastante da forma como o mundo está, muito obrigada! Temos também o pai de Julie, o comandante do estádio, ele também tem o mesmo pensamento que os Ossudos e vai fazer de tudo para que esta mudança não aconteça.

"Isso é algo muito mais profundo e sombrio. Isso vem do espaço, das estrelas ou da desconhecida escuridão que existe por trás de tudo isso. São as sombras do porão trancado e Deus."

Assustador, engraçado, comovente e um pouco nojento, Sangue Quente fala sobre estar vivo, estando morto, e a tênue linha que os separa.

Sangue Quente também foi adaptado para o cinema em 2013 com o título aqui no Brasil de Meu Namorado é um Zumbi (blergh!). Se você espera assistir o filme e ver toas as coisas que falei no post, vai continuar esperando. O filme ficou mais para comédia romântica do que para um livro com temas bem mais profundos, não que seja ruim, dá até pra dar alguma risadas, mas aqui uma dica: Não assista o filme antes de ler o livro!

Espero que tenham gostado da resenha! Este livro entrou para um dos meus favoritos a muito tempo e eu totalmente indico! Acredito que qualquer um pode gostar, pois tem de tudo um pouco.


site: estantedeumafangirl.blogspot.com.br
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Bia 07/05/2015

Resenha - Sangue Quente
Eu ganhei esse livro da minha vozinha no inicio do ano passado, ele ficou parado na minha estante desde então. Quando comecei a usar o método TBR Book Jar (em breve post explicando o que é e como funciona) consegui tirar muitos livros que estava demorando muito para ler da mina estante. Sangue Quente foi um desses.
Eu amei o filme, apesar de ser u pouco diferente do livro. E foi por causa do filme que me deu vontade de conhecer o livro.

As paginas são amareladas e com uma textura meio grossa. Em minha opinião a fonte é um pouco pequena. O titulo do livro é em relevo, os capítulos e fotos de diferentes partes do corpo e diferentes órgãos também. O livro é dividido em três partes: Querer; Atacar; Viver.

R (sim, o nome do personagem principal é R) é um zumbi solitário como outros zumbis qualquer, ele mora no aeroporto especificamente em m avião abandonado. Mas R não é como qualquer zumbi, notasse que ele é bem diferente de todosos zumbis que existem. Talvez seja o modo como pensa, o modo como age ou o modo como vê certas coisas. Tudo isso é uma prova de que R é um zumbi especial.
Mesmo sendo um zumbi diferente... Bom, ele ainda é um zumbi em toda sua forma, o que significa que está morto e que come cérebros como os outros zumbis. Quando R vai para cidade procurar por humanos junto com um grupo pequeno de zumbis, ele não azia ideia de que isso poderia mudar sua via drasticamente.
R acaba comendo o cérebro de Perry (namorado de Julie), ele tem visões da vida que Perry tinha. Como Perry conheceu Julie, como se apaixonou por ela, como ele a amou tensamente, como os momentos com ela e com outras pessoas fora divertidos, como ele perdeu a mãe, como ele mudou de humor de repente virando algo frio.
Com cada pensamento de Perry agora vivendo dentro de R, R acaba se sentindo próximo de Julie. E quando ele a vê encolhida e um canto tentado não ser mordida por zumbis, R decide que quer protegê-la. Ele não sabe por que, e nem consegue entender sua decisão. Mas ele conseguia sentir que era preciso protegê-la.
Julie acaba "morando" com R no avião/casa dele por algumas semanas. Durante essas semanas R sente mudanças estranhas e relação à Julie. E Julie começa a perceber que talvez o mundo tenha uma salvação para essa praga.
Mas tem coisas que não concordam com essa estranha união, e irão tetar de tudo para acabar com isso. Será mesmo que um zumbi pode se apaixonar? Será mesmo que um Zumbi pode voltar a viver e de repente começar a mudar a praga?

Eu amei demais esse livro, achei muito engraçado, estranho, gostoso e lindo. Um pouco de tudo haha. R é um zumbi um pouco engraçado com o seu jeito... morto de ser hahaha. Julie é uma adolescente meio rebelde, nunca vi uma pessoa xingar tanto! O livro é praticamente cheio de palavras feias haha, sério mesmo!
Eu adorei poder ver a vida de Perry, adorei poder conhecer esse personagem. No inicio não senti nenhuma emoção quando o Perry morreu, porque ele morre bem no inicio então não temos a chance de conhecê-lo melhor. Mas quando R come cérebro dele e começa a ver flashes de luzes de momentos da vida dele no decorrer da história, começo a sentir um pouco de pena e tristeza elo Perry ter morrido.
Esse livro é bem rapidinho de ler, consegue-se lê-lo em dois dias ou até menos. É uma leitura rápida e bem gotosa com uma história que te prendo do inicio ao fim. Super recomendo!


site: http://mysecretsbooks.blogspot.com.br/
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Mary 31/03/2015

Não é somente um livro
Sangue quente não é só um livro sobre zumbis, não é um livro pós apocalíptico, é basicamente uma metáfora de como a sociedade vive, muitas vezes como zumbis. É uma metáfora a cura de todos aqueles zumbis apenas com atenção, com amor, a cura de algo que ficou enraizado e tornou-os criatura mas que depois fê-los literalmente viver novamente. Se você assistiu ao filme primeiro vai tornar a discrepância da escrita com o longa, que é muito mais rico em significado do que o filme.
Eu li duas vezes e acho que lerei a terceira, porque à cada vez que eu leio eu extraio algo sobre como eu vou vivendo, muitas vezes, o dia a dia, como uma zumbi.
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maira 11/02/2015

Melhor livro de zumbi do mundo!!!!!!!!!!
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Nenkina 20/12/2014

Fantastico
Esse livro me mostro algum que nunca pensei em sentir que foi o sonho de renascer não renascer no sentido literal de nascer de novo, mas sim de despertar para o que realmente importa nessa vida que é nosso amor proteger aquilo que amamos sem esquecer o que temos guardado dentro de nós.
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Carol 12/11/2014

Em um mundo dominado por zumbis, os humanos vivem escondidos no 'estádio', um lugar fechado enorme onde foi construído uma nova civilização. Em uma de suas caçadas por comida, R encontra Julie, uma garota por quem sente a sensação de que precisa proteger. Depois de um tempo que passam juntos percebem que R parece estar mudando. Parece estar mais vivo...

Sangue Quente é um livro bem dividido pelos leitores, já ouvi muitos falarem tanto bem quanto mal do livro.
Como fui sem expectativas, gostei bastante. Para primeiro livro de zumbi que eu li, leva 4 estrelinhas.
Todos os personagens são fáceis de simpatizar e tem uma história bem original um tanto original. Pelo menos, eu nunca vi nada parecido.
Algo que deixou o livro bem interessante é que se passa em 1º pessoa, pelo R ( zumbi ). O livro é pequeno e tem um desenrolar bem rápido. Ou pelo menos, não enrola tanto nas cenas.
Os diálogos não são os melhores, mas a narração de R nos primeiros capítulos é impagável. Uma coisa que precisa ser dita aqui é os versos de músicas incríveis que são citadas.E por último, o final é um tanto previsível, mas o jeito que acontece, e principalmente a última cenas, são fantásticas.

site: http://alittlel0uder.blogspot.com.br/2014/10/sangue-quente-warm-bodies-isaac-marion.html
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Stefanie Oliveira 14/07/2014

E chegou o momento de eu resenhar o tão polêmico “Sangue Quente”. O livro que é quase unânime na lista negra da maioria dos fãs de zumbis enquanto... Para mim?
É um dos livros mais encantadores que li no ano.
“Sangue Quente” é um dos incontáveis livros de zumbis que há no mercado. Inclusive, um dos mais odiados, pelo o que pude ver. Isso porque, ao invés de uma legião de mortos-vivos que só querem comer, comer, comer... Os zumbis dessa história tentam reverter esse... Hábito. Isso porque, certo dia, após uma nova caçada por apetitosos humanos... Algo inédito acontece com R, o zumbi principal da história.
Quando provam o cérebro dos humanos... Os zumbis, aqui, têm flashes de como era a vida das vítimas até aquele momento. Algo até mesmo comum... Que R inclusive não dá muita importância, até o momento em que ele prova o cérebro do jovem Perry Kelvin. Já que, dessa vez, é como se as memórias dessa vítima em especial simplesmente se multiplicassem dentro de R, causando algo que ele nunca tinha sentido antes. O que se torna ainda mais intenso no momento exato em que ele desvia sua atenção para a suposta próxima vítima... Porque ao encontrar a jovem Julie, ele ainda mais tem certeza que algo dentro de si mudou.
Ele não consegue matá-la... Sequer machucá-la. R se vê encantado por uma Viva. Não encantado no sentido de que precisa urgentemente prová-la. Mas no sentido de um zumbi querer simplesmente proteger uma mulher viva, se apaixonar por ela, a partir de memórias que sequer são dele.
E é nesse momento que a história ganha uma legião de haters... Que acham um absurdo haver uma espécie de romance entre pares tão distintos. O que talvez chega a até ser compreensível para aqueles que querem sempre uma base fiel... Mas eu, pelo visto, realmente só sou do contra.
Ao menos na maioria das vezes.
“Sangue Quente”, para mim, é uma história tristemente encantadora. Digo triste porque pude perceber que tudo o que tem a ver com zumbis, aos meus olhos, soa quase que como um drama. Não drama no sentido ruim da palavra... Mas de tratar-se de um enredo que faz eu me sentir triste, com dó. Com pena até. Ainda mais que, ao contrário dos grandes clássicos sobre zumbis... Dessa vez o foco não é nos humanos sofredores que tentam desesperadamente sobreviver. Aqui a história é contato a partir dos próprios zumbis. É o ponto de vista deles, e os Vivos são deixados em segundo plano. O que, aos meus olhos, só engrandeceu o enredo, nem tanto por ser algo incomum, mas pela sabedoria com que o autor soube usar as palavras.
Não falo do precário vocabulário dos zumbis, sequer dos diálogos em si. Em um apanhado geral, a narrativa do livro não é das mais complexas. Porém, antes que me interpretem mal, isso não é uma crítica negativa. Pelo contrário. Dou muito valor a quem faz uso das palavras no seu sentido mais puro, simples até. Isso porque o senhor Marion soube escrever um livro leve e ainda profundo. Isso porque, em certos momentos, a narrativa chega a até mesmo me soar poética. É bonito de ler, entende? É sensível a maneira como alguns pontos da história são narrados. Como ele faz uso de palavras aparentemente simples que, quando juntas, se tornam até mesmo profundas.
O que então dizer dos personagens? São encantadoramente construídos. Os quais têm suas características únicas que os faz individuais mesmo quando só se tratando dos zumbis. Isso é... Deveriam sempre fazer o mesmo, não? Procurar Vivos, comer, procurar Vivos... Comer de novo. Não? Aqui não. Cada zumbi, apesar de Morto, tem ainda uma característica que o faz único. Quase como um sopro de memória do que ele já foi um dia, sabe? Como se, depois de tornar-se um morto-vivo, algo ali dentro ficasse, nem que só um fio. Um fio fraco e fino que não chega a cheirar à vida... Mas mais como uma base que o difere. Nem que em só um único e mínimo detalhe.
O livro realmente pode soar simples para muitas pessoas... Mas, eu, inclusive encontrei muitos pontos que me fariam discutir por horas e horas a fio. Mensagens deixadas até mesmo entrelinhas... De um misto de memórias e sonhos não concluídos. Os quais são tão fortes, mas tão fortes – ao menos aos meus olhos – que florescem até mesmo em terceiros. Como se a força de vontade, nessa história, por se construir um novo mundo, fosse capaz de ultrapassar qualquer barreira. O que talvez possa até soar piegas, e um tanto quanto clichê, se não fosse narrado de um jeito tão sutil. Sabe? Não é algo escrito... Não está nas palavras. Mas algo que você simplesmente percebe, encontra, entrelinhas.
Acho que sequer preciso dizer que amei o livro, não é? Se precisa... Eu amei. Sinceramente, só houve um ponto que me incomodou pra valer, mas não vou contar porque é spoiler. Mesmo agora, dias após a leitura, não consigo concordar com o que aconteceu nessa única cena. Para mim, havia outra solução. Entendo essa escolha, mas apenas não concordo. Por causa disso o livro perdeu, pra mim, uma estrela, mas ainda, sem dúvida, é um favorito. Aliás... Acho que é o primeiro livro que favorito e, ainda assim, não dou cinco estrelas.
Bom... Deixando esse “porém” de lado... O livro se torna poderoso. Tanto na criatividade, no desenrolar da narrativa e na maneira como o autor soube abordar temas tão profundos em só 252 páginas. Sério... Até mesmo agora, não entendo como ele conseguiu essa proeza. Mas tá lá... 252 páginas lidas e, posso garantir, não tem algo faltando. Não senti um enredo corrido, muito menos atropelado. Tudo correu no tempo certo, na medida certa, e de um jeito que eu não posso fazer menos do que agregar muito valor.

site: http://mundosimpressos.blogspot.com.br/
Ana_Christie 12/01/2015minha estante
Acabei de ler, e realmente é um livro encantador. Nada a ver essa coisa de dizer que ele é o "crepúsculo com zumbi". Assisti primeiro ao Meu Namorado é um Zumbi, em seguida procurei para saber se havia um livro, e qual não foi a minha surpresa ao descobrir que sim?! Sua resenha ainda me deu mais vontade de ler o livro. Baixei ontem e o devorei ao som de Guns'n'Roses (sim, Patience me inspirou por causa da cena com o R do livro).
É uma história incrível, que fala muito mais de esperança, de esforço para mudar que de romance água com açúcar. O R é incrível, ele filosofa sobre tantas coisas, e faz a gente pensar junto com ele. E ele é um fofo (confesso que depois do filme só conseguia pensar nele como o lindo do Nicholas Hoult kkkk)! O cara é um zumbi, come gente, fede e tudo, mas a gente gosta dele! Me encantou de verdade.
Nada a ver compará-lo com o Edward e comparar a Julie com a Bela.
Sangue Quente é cinco estrelas para mim, e não consigo parar de pensar em toda a profundidade presentes nos pensamentos do R.
Amei de verdade!
Quero ler de novo, e dessa vez o livro físico, e guardá-lo em minha estante!




Luisy Costa 28/04/2014

Primeiramente tive um certo receio em ler este livro, mas a curiosidade me venceu e decidi precisar ler para decidir se gostava ou não.

Em um primeiro instante achei interessante a perspectiva de conhecer o outro lado do tão temido apocalipse zumbi. A leitura ocorreu de forma bem fluida, devido ao ritmo ironicamente acelerado da narrativa. Porém esperava que o autor trabalhasse mais profundamente a visão da "vida" de R e seus companheiros, dando mais conteúdo ao tema. Ao invés de simplesmente colocar R de frente a Julie com tanta presa.

Ou talvez seja o reflexo de estar acostumada a ler livros nos quais os autores são detalhistas. Então não se apegue tanto a esse ponto da resenha.

Apesar de não atender a todas as minhas expectativas, achei o livro interessante e que merece uma continuação.
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Anne! 10/04/2014

Lindo ! É tudo que eu tenho a dizer, a riqueza das metáforas e a maneira de ver o mundo que mostra, a própria representação dos zumbis, não só me surpreendeu como me encantou também. Isaac Marion fez um ótimo trabalho e com certeza me fez querer ler outros livros do autor.
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Renata 08/04/2014

No meu blog :D

site: http://lucyintheskywithbooks.blogspot.com.br/2014/04/resenha-sangue-quente.html
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Lari 04/04/2014

..."E voce e a parte mais maluca disso tudo R.As vezes eu mal acredito que voce e um zumbi. Penso que voce so estar usando maquiagem de cinema. Porque guando voce sorri ficar bem dificil de acreditar que e um zumbi..."

Todas as vezes que envolvia zumbis na historia eu sempre via so isso "Zumbis aqueles mortos-vivos sem vontade propria sem personalidade, sem sentimentos.."

Mas quando "conheci" R, um zumbi diferente de todos em sua realidade de morto-vivo, vi que zumbis Sim poderiam ter sentimentos personalidasdes e,nao so sequirem seus proprios institus de predador.

O livro Sangue Quente, mostrou para mim que, mesmo com o fim de algo, sempre ha uma esperança...E ESSA ESPERANÇA PODE SER ENCONTRADA NO MAS INUSITADO AMOR DE UM ZUMBI COM UMA HUMANA.


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