Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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JosA225 29/12/2023

Macunaíma
Um dos livros mais deliciosos que já li. O folclore brasileiro passeando na nossa frente. A estória do menino preto que na cidade fica branco e enfrenta mil aventuras fantásticas.
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Lala 29/12/2023

Loucura, loucura, loucura!
Eu sei que esse livro não é muito popular. Eu li pra faculdade e fui a única pessoa que gostou (até a professora é hater de Macunaíma) e a galera me zoa por isso até hoje kkkk. Eu entendo o porquê disso: o livro é difícil, esquisito, as coisas não fazem sentido, os personagens são tudo sequelados e é confuso. Mas eu gosto justamente disso, fazer o que kkkk.
Nos primeiros capítulos eu não estava entendendo nada e tava odiando tudo, mas depois fui me acostumando com a linguagem e isso começou a mudar. Aos poucos o livro foi me pegando. Eu sou entusiasta de folclore, então não foi muito difícil, porque esse livro é um ode a cultura popular: lendas, músicas, costumes, de tudo um pouco...tudo muito rico e muito brasileiro.
A história também é muito legal. Basicamente vemos uma jornada épica pelo Brasil atrás da lendária Muiraquitã enfrentando gigantes canibais e figuras mitológicas. O que eu mais gostei foi o maravilhoso, o non sense e o louco explorados nesse livro. Os personagens viram coisas, coisas viram pessoas, cabeças sem corpo falam, mortos são revividos com fumaça, uma amazona triste sobe até o céu escalando uma corda de estrelas, etc.
As coisas não fazem sentido e NÃO PRECISAM fazer sentido. Isso é revigorante de ler em um mundo em que até o fantástico necessita ser racionalizando, é um tipo de literatura na qual o céu é o limite e os absurdos são fascinantes. Minha cena favorita é a do Macunaíma fugindo da velha Ciuci pelo Brasil e cada vez que ele troca de cavalo, recita um versinho popular: aqui não importa a lógica de tempo e espaço, eles percorrem Amazonas-Rio Grande do Sul em passos e isso é legal demais, o livro abraça o louco sem ter vergonha disso.
A linguagem popular também é um destaque (apesar de que eu acho ela bem complicadinha) e os capítulos rapsodicos trazendo cada um uma pequena aventura. O livro, porém, tem grandes problemas de representação (em especial, da comunidade indígena) e em alguns momentos é bem datado e traz estereótipos problemáticos, o que não pode ser ignorado.
Em suma, apesar dos problemas e dificuldades, eu me diverti muito com essa leitura (que usa muito do humor na sua construção) e foi uma ótima experiência. É uma história de fantasia e aventura pra quem gosta de narrativas experimentais e excêntricas.
Sheila Pires 14/03/2024minha estante
Que resenha maravilhosa, fiquei curiosa pra ler.




Rauta 28/12/2023

Extremamente difícil e impactante
Macunaima não é para qualquer um... é difícil de se ler, interpretar e entender toda a história no geral!
Para os estudiosos, recomendo a leitura com um resumo de cada capítulo acompanhado, sendo antes ou depois de lê-lo.
A leitura é engraçada e crítica ao mesmo tempo, com uma diversidade em palavras e lendas nacionais gostosas de se acompanhar.
É compreensível seu sucesso e valor para o Brasil. Sem sombra de dúvidas uma obra louvável!

No entanto, quer começar na literatura clássica brasileira? Esquece que esse livro existe, vá para O Alienista, por exemplo. Quero que você ame ler nossos nacionais renomados, não que desista deles! Assim que tiver uma bagagem melhor e muita, MUITA paciência, vem para esse que você irá amar (mesmo odiando o herói um pouco rs).
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Samira_santos 25/12/2023

Herói?
Macunaíma é uma loucura de livro, em todos os sentidos que você possa imaginar. Me refiro a linguagem, a organização das sentenças, a construção da narrativa e ao conteúdo em si.
Nem por isso deixa de ser uma história cheia de humor e interessante de quebrar a cabeça lendo, tentando entendê-la o melhor possível.
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Maria18219 13/12/2023

Macunaíma: O herói sem nenhum caráter
(li para uma prova da faculdade da disciplina ?educação patrimonial?)

macunaíma é sim muito inovador e revolucionário para época em que foi publicado, Mário de Andrade foi um dos primeiros a tentar criar uma obra que representasse a população brasileira utilizando da cultura colonial e decolonial.
ele fica o livro inteiro fazendo educação patrimonial, quando cita todos os tipos de animais e frutas, por exemplo!
essa edição em específico acredito ser a melhor de macunaíma (inclusive, recomendo DEMAIS!!) não só pelos desenhos mais também os boxs que tem em todas as paginas que situam o leitor, eles são essenciais pra compreensão da obra principalmente pra quem é mais novo.
também gostei dos comentários finais onde temos críticas extremamente construtivas sobre a obra!
macunaíma ainda é uma obra que contribuiu com o racismo e preconceito sobre os povos originários já que criou um esteriótipo em cima dos indígenas, por isso não darei 5 estrelas!
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Samuel788 11/12/2023

Pouca saúde e muita saúva
No início é difícil se acostumar com o texto, cheio de regionalismos, palavras indígenas e linguagem do século passado, mas conforme você vai lendo, vai se acostumando. Recomendo também pesquisar as palavras que não entendeu, assim uma uma nova compreensão do texto acaba surgindo. Enfim, eu ia escrever mais coisas, mas?ah! Que preguiça!
Gabriel1994 22/01/2024minha estante
Tenho feito isso, mas, sinceramente, se fosse parar pra ver cada palavra em "Carta pras Icamiabas" acho que eu nunca terminaria de ler.




crowsfell 09/12/2023

Macunaíma: realmente não há caráter.
Um livro que beira o ridículo e a genialidade, muito bom para quem deseja um dia conhecer mais sobre o movimento modernista no Brasil.
Macunaíma tem uma linguagem difícil, as vezes muito difícil de compreender, pois, ao contrário de outros clássicos, ele se utiliza do uso precário de sinais de pontuação e pouca coesão textual.

O personagem principal, em si, é mesmo um herói sem caráter. Macunaíma está entre os personagens mais malandros, maldosos e brincalhões que eu já conheci; suas aventuras ao longo da história são ridiculamente engraçadas e tolas.

Em geral, o livro possui um contexto e história bastante interessantes, mas não é qualquer um que consegue se adaptar a esse lado da escrita de Mário de Andrade.
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Biblioteca Álvaro Guerra 08/12/2023

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça! site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=525992&fonte=

Mário de Andrade, um dos ícones do modernismo brasileiro, brilhou ao lançar Macunaíma, o Herói sem Nenhum Caráter em 1938.

A tiragem inicial foi modesta, com apenas oitocentos exemplares, mas o livro imediatamente cativou a crítica modernista devido à sua inovação narrativa e linguística.

Mário de Andrade, poeta, contista, romancista e crítico de arte, traçou uma carreira literária notável, iniciando com Há uma Gota de Sangue em Cada Poema em 1917. Sua segunda obra, Paulicéia Desvairada, publicada em 1922, marcou sua participação na Semana de Arte Moderna de São Paulo.

Macunaíma é uma obra inovadora, celebrada por seu estilo narrativo único e sua linguagem criativa. Uma verdadeira joia do modernismo.

Mário de Andrade é uma figura central na literatura brasileira, e este livro é essencial para compreender a evolução literária do país no último século.

As reflexões e inovações de Mário de Andrade continuam a influenciar a literatura brasileira atual. Esta obra é um elo essencial entre o passado e o presente da literatura nacional.

Não perca a oportunidade de descobrir ou redescobrir esta obra-prima literária e o legado duradouro de Mário de Andrade. Macunaíma é mais do que um livro; é uma experiência literária que transcende o tempo.
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Juliana2606 08/12/2023

Edição linda, mas história tenebrosa
A edição da antofagica é a coisa mais linda de todas.
Notas de apoio em todas as páginas, desenhos lindos e uma diagramação perfeita.
Como sempre um trabalho de primeira.
As resenhas críticas também foram incríveis, o foco delas não foi explicar a obra e sim analisar pontos que precisam ser questionados e o levantamentofoi perfeito. Confesso que senti um pouco de falta da análise da obra pq honestamente não entendi quase nada.
Tendo como base o período histórico vivenciado por Mário sabia que seria um texto modernista, mas quebrei a cara pq não me atentei ao fato de ser da primeira geração
Linguagem coloquial e Brasil crítico são o foco do movimento, mas achei que Mário nesse livro criou um pseudocoloquial.
Em praticamente todas as páginas tinham notas, palavras muito específicas da linguagem indígena que ele viu pelo livro do antropólogo que originou a obra.
Na tentativa de criar o Brsil de verdade acabou caindo na intelectualidade que tanto tentavam afastar, já que sua escrita confusa e fragmentada e vocabulário específico tornam difícil a leitura.
Por fim, como apontaram nos textos de análise, essa brasilidade que ele tentou criar caiu em estereótipos que me irritaram, como do indígena preguiçoso e a junção de várias lendas indígenas de diversos povos em um só criou novamente a ideia que os povos são todos iguais.
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Allana.Zene 03/12/2023

Que livro lindo!
Que livro lindo, emocionante e cativante! Eu amei cada segundo, por mais que seja uma linguagem diferente do que estamos habituados, após umas 50 páginas a história se torna fácil de entender e coesa, tudo faz parte de uma mesma narrativa e isso torna tudo mais fácil de interpretar, mesmo com as palavras difíceis, o que me auxiliou muito foi o dicionário de língua portuguesa ao lado e com isso a experiência de leitura foi muito enriquecedora, tanto que no final lembrava das palavras complicadas sem precisar pesquisar sobre novamente. E que livro mais engraçado e cultural, por mais que tenha incentivado um viés pejorativo para os povos indígenas como foi muito bem abordado nos textos auxiliares no final.
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Phaga 27/11/2023

Talvez eu ainda não tenha a maturidade para entender tal obra, no entanto não consegui ver todas as nuances do mesmo. Foi uma leitura, mas nada extraordinário como eu esperava.
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13marcioricardo 26/11/2023

Ai... Que preguiça!
Ai... Que preguiça.

Que pretende o autor com esta obra ?

Macunaíma, o conjunto do povo brasileiro ? Sem comentários...

Criar uma nova língua ? Ah, o ego de ter uma língua chamada brasileira... Bom, eu já não ia muito à bola com palavras indígenas e agora, depois de ler isto, quase que ganhei aversão.

Criar um imaginário, uma cultura brasileira, uma identidade ? E não havia nada melhor pra criar ?

Valorizar os indígenas e os negros ? E isto é o melhor que consegue?

E por que raio têm tantos autores a mania de atrelar a cultura brasileira ao caipira ? A relação entre o homem e o boi tem milhares de anos, não é nada de muito sofisticado..

Tanto trabalho com tanta palavra estranha, folclores diferentes e tudo o mais e depois apresenta uma forma do texto digna de um adolescente.

A gente pega ranço de um livro quando está a leitura toda desejando que ele termine na próxima página.

Enfim, o Brasil precisa ter cuidado com aquilo a que se apega. Devia orientar sua atenção para coisas mais elevadas.
Carolina.Gomes 26/11/2023minha estante
Kkkkkkkk é ruim d+


Lala 02/12/2023minha estante
Vc pode não gostar, mas essa obra é inegavelmente revolucionária. Em um Brasil em que a norma era o parnasianismo com uma estética super erudita, o Modernismo vem pra quebrar tudo e dar liberdade formal pro escritor. Macunaíma foi fundamental pro desenvolvimento de toda a literatura que viria a seguir, ele abraça o popular (que antes era desprezado pela escola parnasiana), a oralidade e a linguagem coloquial real do brasileiro, ele quebra com a lógica de realidade e espaço. É a partir do Mario, do Oswald, e desses caras, que um Guimarães Rosa vai surgir na terceira geração.
A relação do homem com o boi parte de Bumba Meu Boi, uma tradição riquíssima que ocorre em todo o Brasil e justamente por isso foi escolhida pelo livro, que busca representar o Brasil como algo com múltiplas feições. Não gostar é uma coisa, mas dizer que ele é um texto de adolescente é outra...tem que entender o contexto das coisas


debora-leao 05/12/2023minha estante
Nossa, que resenha péssima! O que seriam "coisas mais elevadas"? São elevadas só pq vc diz?


13marcioricardo 05/12/2023minha estante
Essa obra é um cara trajado de havaianas, short, camisa, gravata e gorro... E assim é a escrita do autor tbm. Acho que atrelar um povo a um personagem rasteiro não é muito boa ideia para o ideal de um país, mas se calhar é difícil explicar isto a quem não compreende coisas mais elevadas. Ao menos não sou o único, a julgar pelas notas que estão dando ao livro. Nem tudo se perde. Querer fazer um folclore é uma coisa, entendo, querer representar todo um povo dessa maneira, já é mais complicado. Fora o resto.




thalitaab 18/11/2023

Não gostei, talvez seja por eu ter "lido" para vestibular então queria que acabasse logo. porém achei muito razo, e macunaíma não é nem um pouco cativante.
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kamillyoliveira 18/11/2023

Macunaíma
Não entendi maior parte do livro, pois o autor utiliza várias palavras inventadas e desconhecidas. A narrativa não me prendeu muito, confesso que essa temática não me chama atenção, por isso não gostei muito do livro. Sei que a obra é um clássico brasileiro, porém não é uma história que me agrada.
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