c a r o l 31/10/2022
CARRIE CARRIE CARRIE
Vou começar falando sobre a introdução do King. Gosto muito das introduções do autor, e essa não poderia ser diferente. Ela é essencial pra sabermos o que levou o King a escrever essa história, suas inspirações. Chegou a me emocionar.
"As vezes ? na verdade, com bastante frequência ?, eu queria que Tina e Sandy estivessem vivas para lê-lo."
Demorei um pouco pra imergir na história por causa das interrupções dos recortes de jornais, livros, etc. durante algumas cenas. Mas são esses recortes deixam a história ainda mais interessante, por mostrar que o caso da Carrie White foi relevante e popularmente conhecido. E não foi só um aglomerado de bizarrice que aconteceu numa cidade pequena.
Gostei muito das diferenças entre o livro e o filme de 2013 ( não sei o que aconteceu, mas o filme de 1976 foi apagado da minha memória). Elas me surpreenderam tão positivamente que deixarei listado abaixo:
1°- A personalidade da Chris e o relacionamento tóxico dela com o Billy. (Uma das partes que mais gostei.)
2°- Todos os acontecimentos da noite do baile. Não consegui imaginar que aconteceria daquela forma, e, muito menos, terminaria daquele jeito. (O encontro da Carrie com a Sue é bizarro e triste)
3°- O passado da mãe da Carrie e do relacionamento do seus pais.
É surreal ver como o fanatismo cega as pessoas. Toda vez que a mãe da Carrie abria a boca eu gritava na minha mente: mulher, para de ser louca!!!!
Uma coisa que percebi sobre os eventos finais é que não teve somente um clímax, mas vários. Porém fiquei decepcionada que a cena entre a Carrie e a mãe não teve a mesma intensidade do que a do filme de 2013. Mas acho que isso foi proposital para ficar claro que agora era a Carrie quem estava no poder e o outros teriam que se subjugarem a ela.
"Muita gente diz que tem pena de Carrie White, a maioria garotas, o que é uma piada, mas aposto que nenhuma entenda como é ser Carrie White, todos os segundos de todos os dias."