Resenhas - Carrie, A Estranha

Tangerina 13/12/2020

Agora tenho medo de crente.
Senti que precisava falar sobre esse livro, pois ele foi o que mais me assustou até agora.
A forma crua como ele trouxe consigo o fanatismo religioso, a crueldade e apatia humana, me deixou com a sensação de asfixia, principalmente, quando em contraste, fui apresentada a inocência de Carrie.
Me mostrou que para o fanático religioso, VIVER é pecado, MATAR ?em nome de Deus? não.

Elcimar.Matos 31/12/2021

Aqui vemos o King se encontrando
Esse é o primeiro livro de King, mas não a minha primeira leitura dele, senti falta da ambientação, das histórias dos personagens... aqui eu vi o quanto ele evoluiu, e MUITO. O livro não foi uma experiência tão boa pra mim, creio eu também porque já vi o filme antes e não tive nenhuma surpresa e já sabia de todo desenrolar, mas era um livro que não podia deixar de ler sendo um fã do King.

A Carrie é uma daquelas personagens que a gente sente dó, pelos bullyngs, pela opressão da mãe, uma fanática religiosa...
A forma como o livro foi escrito não me agradou muito, Stephen King mistura a voz do narrador com trechos de documentos (ficcionais, óbvio) que abordam o caso de Carrie, ele intercala a narrativa com trechos de notícias, livros, artigos, dicionários, diários... e isso atrapalha o ritmo da leitura e me tira um pouco da história, achei um pouco confuso no começo, mas no final qnd vc já se acostumou e o ritmo tá intenso você até q acaba gostando um pouco.

Bruna | @bmartinssss 09/12/2021

Quem não conhece a história de Carrie sem nem ter lido o livro? Eu já sabia o que iria acontecer por conta de já ter visto o filme de 2013, mas como não lembrava de muita coisa, entrei na leitura do livro como se não soubesse de nada e foi muito bom.

Contudo, o livro não funcionou tão bem para mim quanto eu esperava. A maneira que o King escolheu para narrar a história me deixou um pouco irritada (talvez seja pq eu imaginei que seria de outro modo? talvez ?) mas não tem como negar a grandiosidade do autor. Mesmo em seu primeiro livro, já dá para perceber por que ele é quem é hoje em dia.

Indico para todo mundo que, assim como eu, ainda estão engatinhando pelas obras do autor. É um livro realmente que vale a pena, apesar de não ser um dos melhores.

Maria 23/03/2024

Um bom livro, um tom mais juvenil, entendo por ser um dos primeiros do King, eu gostei.
Adorei a temática mas achei a narrativa lenta para um livro de 200 páginas. Amei conhecer a Carrie ?

Sofia.Cerbasi 18/10/2023

Eu nunca pensei que fosse ficar tão triste lendo um livro do Stephen King. Tudo que aconteceu com a Carrie foi injusto, fiquei refletindo sobre isso depois que terminei de ler. Tenho certeza que nunca detestei tanto um personagem quanto a mãe da Carrie, que mulher doidaa!
Enfim, sou apaixonada pela escrita do King. Acho que vou gostar de todos os livros dele!

Ingrid 04/09/2022

Um bom livro para a 1° leitura de terror.
Eu nunca assisti um filme de terror (por medo), e esse é o 1° livro que leio do gênero, então minhas críticas podem ser meio básicas, mas vamos lá.

A primeira coisa: não achei o livro assustador, claro, ele tem muitos gatilhos, mas são coisas bem diferentes ao meu ver.

Segundo: não tem capítulos - apenas 3 partes, 2 delas muito longas. Isso não facilitou a leitura, só fez parecer que não ia acabar.

E terceiro: no começo, eu não entendi o livro, porque fica umas 30 pág (+/-) só contando e recontando a mesma cena, ou indo p o passado e futuro. P mim foi bem confuso, mas provavelmente é porque não tô acostumada com o gênero.

M. Vargas 14/07/2023

Torci pela Carrie, devo me preocupar?
Esse foi meu primeiro contato com o King e foi uma experiencia relativamente mediana, o livro é bom, mas o formato dele não me agradou muito, essas paginas de jornais e entrevistas são legais e acrescenta muito a história, mas para mim como leitor achei meio “bléh”. Da cena do baile para frente fica muito frenético e eu amei demais. Enfim, eu tinha pretensão de ler o King por ordem de publicação, mas acho que vou pular Salem e ir para O Iluminado primeiro kkkkk.

RachMendes 28/05/2021

Carrie, a estranha
Foi uma boa leitura apesar de muitas situações já fazerem parte da cultura pop. Interessante ver o início da escrita de King.

Aryta 01/02/2022

Stephen King versão ?fast book? de excelente qualidade.
Acho que é difícil uma pessoa não conhecer a história da Carrie. Pode ser que seja uma versão um pouco diferente da apresentada pelo livro, com detalhes acrescentados pela indústria cinematográfica etc., mas, é uma história que não acho absurdo dizer que se tornou clássica, porque independente da forma apresentada, alguns pontos nunca mudam.

Então, eu já tinha várias ?Carries? em mente quando comecei a ler e fiquei ainda mais apaixonada por essa.

A Carrie original de Stephen King é cheia de ?bagagem?, tem um histórico familiar muito importante para a trama (tanto em questões biológicas, quanto emocionais) e é difícil entender se ela consegue ter ciência de sua complexidade e até que ponto suas ações são para um ou outro fim.

Uma coisa que eu amo é a história ambientada nos anos 70 e que realmente fora escrita nessa época. Por mais que se tenham edições revisadas e traduções que dão uma boa atualizada no texto, para mim é muito nítida a diferença dos livros escritos em determinadas décadas (como 70 e 80) e livros que não foram escritos nessa época, mas, se passam nela.

É estranho pensar que mesmo se trouxéssemos Carrie para os dias atuais, dentro da situação em que era obrigada a viver, pouca e talvez nenhuma diferença teria sido feita no desenrolar dos fatos. Isso é um pouco perturbador, porque podemos pensar que mesmo 40 anos depois, continua a existir bullying (inclusive com a modalidade cyberbullying) e é muito difícil conter os danos.

Porém, algo que eu não esperava era o estilo da narrativa que mistura a feita em terceira pessoa, com ?recortes? de jornais, de artigos científicos, fragmentos de cartas e até capítulos de livros (todos ficcionais, claro).

Confesso que na primeira vez que foi apresentado um suposto relatório falando sobre o caso, senti como se estivesse interrompendo a minha leitura, no entanto, enquanto fui progredindo, passei a gostar dessas pequenas interrupções, já que elas são essenciais para entender a história completa.

Eu amei o livro, porque amei conhecer a Carrie tal como idealizada para ser apresentada ao mundo por Stephen King. É um livro bem curto, quando comparado às obras do autor, mas, é excelente!

Andre.Vieira 23/11/2022

Que livro gostosinho ???
Esse livro, eu já estava de olho nele há anos, devido a minha estupenda memória afetiva que eu tenho com o filme clássico dos anos 70. Com a nova capa deste livro que a editora fez, finalmente a Amazon abaixou o preço consideravelmente dessa edição que eu queria mesmo e nem pensei duas vezes.

Uncle King acertou em cheio com essa estréia, já se tornou um dos meus principais livros favoritos da vida. E pensar que se não fosse a esposa dele, essa obra de arte iria morrer no lixo.

Eu só fico triste porque Charles Xavier perdeu uma grande mutante, ela seria uma das mais poderosas dos X-MEN hahahahahahaha.

Talvez tenha leve pitada de spoilers, então fica a seu critério.

Puts, nas partes finais quando Carrie chega em casa depois de destruir toda a cidade, quando a mãe dela recebe a filha, eu pude senti a profunda paranóia da mulher. Eu hein, loucura com fanatismo religioso resulta em coisa mórbida. Ela sendo estuprada pelo marido bêbado e ainda gostando. Cruzes!!! King já mostrou ai que ele iria saber muito bem fazer personagens doentios e isso já foi na estréia ??????????

Outro momento marcante no final é quando Carrie vê os sentimentos de Susan Snell e depois ela se abre, que pontos fortes King soube montar também.
O cara parece que é psicólogo. King é o melhor no quesito construir personagens.

E não posso deixar de citar a total destruição da cidade hahahahahahha
Meu, a mulher literalmente acabou com a cidade, deixou a maioria dos sobreviventes desempregados jkkkkkkkkkk e virou uma cidade fantasma.


Pode ser coisa da minha cabeça, mas acredito que não. Ele citando a cidade, coisa aqui, coisa acolá. Esse padrão se repetiu no segundo livro dele ('salem), o que posso imaginar que ele tirou essas referências para construir IT.

Minha nota? 10

Lucas.Santos 20/05/2021

Eu acho a narrativa desse livro uma das mais envolventes. A gente já supõe o que vai acontecer bem cedo no livro, mas são as mudanças de perspectiva e os pulos no tempo que deixam a história intrigante. Ir vendo o funcionado da cabeça da Carrie é tão interessantes quanto ver o da Sue, da Chris, da mãe e de todos os personagens, que mesmo sendo menos explorados, ainda são bem desenvolvidos. A história tem um ciclo bem fechado, começando com a menstruação e terminando com o sangue de porco, o que eu acho legal, mas eu não consigo não achar estranho pensar no autor escrevendo sobre a experiência da menstruação (um pouco forçado né).

c a r o l 31/10/2022

CARRIE CARRIE CARRIE
Vou começar falando sobre a introdução do King. Gosto muito das introduções do autor, e essa não poderia ser diferente. Ela é essencial pra sabermos o que levou o King a escrever essa história, suas inspirações. Chegou a me emocionar.

"As vezes ? na verdade, com bastante frequência ?, eu queria que Tina e Sandy estivessem vivas para lê-lo."

Demorei um pouco pra imergir na história por causa das interrupções dos recortes de jornais, livros, etc. durante algumas cenas. Mas são esses recortes deixam a história ainda mais interessante, por mostrar que o caso da Carrie White foi relevante e popularmente conhecido. E não foi só um aglomerado de bizarrice que aconteceu numa cidade pequena.

Gostei muito das diferenças entre o livro e o filme de 2013 ( não sei o que aconteceu, mas o filme de 1976 foi apagado da minha memória). Elas me surpreenderam tão positivamente que deixarei listado abaixo:

1°- A personalidade da Chris e o relacionamento tóxico dela com o Billy. (Uma das partes que mais gostei.)

2°- Todos os acontecimentos da noite do baile. Não consegui imaginar que aconteceria daquela forma, e, muito menos, terminaria daquele jeito. (O encontro da Carrie com a Sue é bizarro e triste)

3°- O passado da mãe da Carrie e do relacionamento do seus pais.

É surreal ver como o fanatismo cega as pessoas. Toda vez que a mãe da Carrie abria a boca eu gritava na minha mente: mulher, para de ser louca!!!!

Uma coisa que percebi sobre os eventos finais é que não teve somente um clímax, mas vários. Porém fiquei decepcionada que a cena entre a Carrie e a mãe não teve a mesma intensidade do que a do filme de 2013. Mas acho que isso foi proposital para ficar claro que agora era a Carrie quem estava no poder e o outros teriam que se subjugarem a ela.

"Muita gente diz que tem pena de Carrie White, a maioria garotas, o que é uma piada, mas aposto que nenhuma entenda como é ser Carrie White, todos os segundos de todos os dias."

Ana 21/09/2021

Para o inferno as boas intenções
Carrie White cresceu sendo vítima do cego fanatismo religioso de sua mãe, perdeu o pai muito jovem e a convivência materna impossibilitou que muitas aspectos e etapas do seu desenvolvimento pudesse ser vivenciado de forma natural. O que foi fundamental para o curso das coisas, afinal Carrie, desde a infância, manifestava um poder que estava longe de ser considerado normal.

Agora no ensino médio, sem amigas, sem perspectiva e sem par para o baile, Carrie e sua personalidade apática e solitaria vivência um episódio aterrador, mas que além de ampliar sua força também lhe proporciona a oportunidade de mudar o jogo.

Um convite, ainda que sobre circunstâncias ambíguas, para Carrie é chance para tudo mudar. O que ela não esperava, é claro, era que seu poder somado as perversas e sacanas intenções adolescente, pudesse colapsar em um catastrófico fim.

Em seu primeiro livro publicado, King apresenta um impactante e patológico complexo materno articulado com o eminente dilema escolar através de personagens construídos pela vaidade, egoísmo, ambição e vingança, marcados pelo ímpeto adolescente inconsequente, a sensação de ter o mundo sob os pés, o que poderia ser até verdade, se não fosse Carrie.

A história é descrita entre o presente e o epistolar relato futuro dos sobreviventes. Alguns trechos acabam por premeditar os fatos, mas que ao ser construídos completam uma dinâmica que é impossível parar de ler.

Boa sorte Annie.

Kei 18/12/2009

Eu não diria estranha.
Datado de 1974, Carrie ('Carrie, a estranha' somente aqui no Brasil) foi o primeiro (informação inexatada) romance de Stephen King, e que segundo ele, tem um 'surpreendente poder de machucar e horrorizar' (Trecho retirado da Wikipedia). Talvez, esse poder esteja tão presente pela quantidade de realidade crua e aplicável ao dia-a-dia de centenas de jovens.

Sofrendo de alguns problemas de ordem fisiológica, criada sob a pseudo-proteção de uma mãe com religiosidade além do simples fanatismo e alvo de constantes atos de bullying no colégio, desde a idade mais tenra, é natural imaginar que Carrie, de certa forma, encaixe-se no estereótipo de uma pessoa 'estranha'. A estranheza, todavia, é tão natural quanto a estranheza que verificamos em pessoas mais tímidas no cotidiano das nossas escolas. Carrie é o que eu gostaria de chamar de vítima da sociedade.

O diferencial da garota, porém, é apresentar o suposto 'gene TC', referente a poderes paranormais que serão, adiante, conhecidos como telecinése.

Some os fatores constantes do segundo parágrafo com o diferencial referenciado no terceiro, e verá que o resultado não será tão surpreendente assim. Provavelmente explicará o motivo que leva 'Carrie, a estranha' a ser um livro de apenas 140 páginas.

Ainda assim, Carrie é tão normal quanto muitos de nós, e o livro tratará de mostrar isso. Tratará de mostrar que Carrie era uma garota com sentimentos e desejos, assim como qualquer um de nós, assim como tratará de mostrar que, assim como todos nós, Carrie também sofre com muitos problemas, e de certa forma, tratá de 'justificar' tudo o que ocorreu naquela noite. Tudo com o poder do efeito dominó.

Por fim, cabe ressaltar apenas que Carrie tem várias 'peculiaridades' narrativas características do jeito King de escrever. Pensamentos mesclados a descrições de forma clara, mas confusa. Pensamentos como eles são, sem vírgulas, pontos ou marcaços. Pensamentos puros. Também, é contado em duas formas: sobre o ponto de vista dos personagens, e sobre o ponto de vista de diversos relatórios fictícios que embasam a leitura. É especialmente interessante de se ler graças ao último aspecto, dá um cru toque de realidade a todo o acontecido.

Pessoalmente, eu acreditaria que Carrieta White existiu no nosso mundo, em determinado momento. Se isso dependesse apenas do livro.

Frank48 27/03/2023

Maravilhoso porém cansativo
Muito bom do início ao fim!! Me aproximei dos personagens e fiquei mal algumas vezes, porém se tornou um pouco cansativo. Mesmo assim eu amei muito e recomendo