O Vermelho e o Negro

O Vermelho e o Negro Stendhal




Resenhas - O Vermelho e o Negro


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elz91991282282 10/09/2023

Romance francês antigo
Um romance de 692 páginas dividido em duas partes(oq eh ruim se vc n tiver acesso à outra parte...),sobre a vida de um jovem e suas emoções,romances e suas aventuras na vida,eu recomendo o livro
Henriquepm111 31/10/2023minha estante
O romance tem 400 ele poucas páginas, mas a segunda parte já começa na p 200, mas o Skoob contou como se ele contesse 400 páginas. Que nem em senhor dos anéis




Giseleonina 01/09/2023

Que nervoso!
"O Vermelho e o Negro" é uma obra clássica da literatura escrita por Stendhal. Quando o autor escreveu esta história, é certo que ele estava refletindo sobre o meu século, não é possível!!
Julien, o protagonista, emerge como um retrato vívido de alguém que, apesar de origens humildes no campo, abraça convicções conservadoras no período de restauração na França. Seu ídolo é Napoleão, e ele até mesmo critica os jacobinos. Entretanto, Julien mantém a crença de que pode escalar socialmente e se tornar um membro legítimo da aristocracia HAHAHAHAH (ou no máximo, máximo, um burguêsinho) em uma época em que os vestígios de uma sociedade estamental pós-Revolução Francesa ainda está presente.
Enfim, Julien é um conservadoras que acredita na meritocracia.
Stendhal também faz críticas à monarquia, ao conservadorismo e à hipocrisia dos jacobinos burgueses que clamam por liberdade, mas somente até certo ponto, ao longo do livro.
Quanto a Julien, inevitavelmente, o ambiente de penúria o impulsiona a sonhar com a fuga de sua classe social, mesmo que isso signifique pisar nos outros, corroendo-se no processo. Isso apenas reforça a crítica perspicaz do autor à sociedade da época.
Inclusive, esse foi um trecho que me marcou bastante:

"[...] um romance é um espelho que passeia por uma grande estrada, reflete a seus olhos o azul do céu, a lama do atoleiro da estrada. E você acusará o homem que carrega o espelho no alforje de ser imoral! Seu espelho mostra a lama, e você o espelho! Seria mais correto acusar o grande caminho onde está o lamaçal, e mais ainda o inspetor de estradas que deixa a água estagnar-se e o atoleiro formar-se".

Achei interessantíssimo essa passagem, talvez uma das melhores e mais profundas... Seria o romance uma representação fiel da vida? Existindo tanto as partes bonitas (céu azul) quanto as partes feias e problemáticas (lama do atoleiro)?
O interessante dessa analogia é a acusação ao homem que carrega o espelho por mostrar a lama do atoleiro, mas o erro não está no espelho e a representação honesta da realidade, mas sim nas condições da estrada (a sociedade) que permite a formação do atoleiro (problemas e aspectos negativos).
Portanto, a crítica (até para nós, nos dias atuais) sugere que, em vez de culpar o espelho, seria mais racional culpar a estrada em si (a sociedade) e, mais ainda, o inspetor de estradas (aqueles que têm poder e influência para criar ou solucionar problemas na sociedade). Portanto, a verdadeira responsabilidade deve ser direcionada às condições sociais que levam a esses aspectos negativos.
E, a partir do ponto de vista mais atual, as condições que levam aspectos negativos da sociedade refletirem no romance é, sem dúvida, a desigualdade e violência de gênero, assim como a falta de maiores empenhos na solução desses problemas.
De qualquer forma, o livro nos leva a refletir sobre as relações humanas, as de classe, e, claro, também sobre a guilhotina ????? (eu passei muito nervoso com o Julien e seus romances)
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Mikaelle.Guedes 22/08/2023

Me supreendeu
Em alguns momentos achei maçante mas a historia em si é muito boa. A escrita é ótima mas confusa em alguns momentos mas de modo geral foi um surpresa que não esperava nada e gostei.
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Maria 22/08/2023

?Hoje a abstracção já não é a do mapa, do duplo, do espelho ou do conceito. A simulação já não é a simulação de um território, de um ser referencial, de uma substância. É a geração pelos modelos de um real sem origem nem realidade: hiper-real.? Simulacros e Simulação - Jean Baudrillard


Vocês já tiveram a experiência de ler o final de um livro duas vezes ininterruptamente? Eu recentemente tive a minha experiência com O Vermelho e o Negro de Stendhal.

O sucessor d?O Conde de Monte Cristo não prometia muito nas resenhas rasas que eu havia lido e ouvido, mas entregou uma experiência de fim de sessão no psicólogo. Para quem não vivenciou a sensação muitas vezes é assim: Você sai tonto, achando que está confuso com algo que diz não entender mas na verdade é a sua resistência quando você se depara com um insight que vai te tirar daquela cadeia de repetições que impulsionaram sua angústia. Para Nietzsche, Stendhal foi um dos últimos psicólogos franceses, o que exemplifica um pouco a experiência acima.

Julien Sorel incomoda. Incomodou a aristocracia de sua narrativa, incomodou a burguesia por ter alcançado sua patente e o amor representativo de Mathilde e incomoda ao leitor porque é tão divertidamente cru que dentro de seus jogos mentais você prefere acreditar que não é igual a ele e chamá-lo de hipocrita. Ele utiliza do que é ofertado para sair de sua condição mesmo que seja da religião que não crê ou do exército pós napoleônico. Mas pra mim, le rouge et le noir tá mais para sua condição: a paixão e a desgraça. Baseado em uma situação verdadeira e sem trazer spoilers, vemos um rapaz que era absurdamente bonito e inteligente para sua condição (eu imaginava o Gaspard Ulliel quando estava lendo) e que foi muito protegido e foi muito julgado. Ele denunciou uma sociedade hipocrita e de aparências que não é nada diferente da nossa atual.

?Mesmo, porém que eu fosse menos culpado, vejo homens que, sem se deterem no que minha mocidade possa merecer de piedade, quererão punir em mim, e desencorajar para sempre, esses moços que, nascidos numa classe inferior e de certa forma oprimidos pela pobreza, tiveram a felicidade de dispor de uma boa educação, e a audácia de imiscuir-se naquilo que o orgulho das pessoas ricas chama a sociedade.?

Millions of mind guerillas putting their soul power to the karmic wheel
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Trindade 08/08/2023

Boa leitura
Este livro tem uma trama simples, mas os personagens a deixam complexa. As motivações tanto da ambição quanto dos abusos, que lemos aqui, são diversas e vão mudando com o passar do tempo. Isso deixa o enredo dinâmico e fluido. O final é melhor do que o esperado e a história pode ser arrastada em alguns capítulos, mas vale muito a leitura.
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Pedro 08/08/2023minha estante
Uma resenha apaixonada. ?


Camila Felicio 09/08/2023minha estante
Emocionada total ???




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Invasor de mentes 08/07/2023

Espetacular
Li essa obra acompanhando o Clóvis de Barros. Com ele o livro fica fácil, Uma história fascinante. Te prende do início ao fim.
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Jardim de histórias 20/06/2023

O incrível vermelho e o negro de Stendhal ?
As crônicas do século XIX, nessa obra, são descritas de forma excepcional, com um tempero romântico, muito bem elaborado. 

 A história se passa no período da restauração ou pós-restauração (após queda de Napoleão), durante a pré-revolução liberal ou revolução de 1830, que foi o período de articulações políticas, que culminou na tomada do trono pela burguesia (Luís Filipe I). Quem já leu os miseráveis de Victor Hugo, sabe bem de que revolução me refiro. 

Este livro é um dos maiores expoentes da literatura clássica universal, que transcende, devido à grandiosidade e como os costumes da aristocracia do século XIX são retratados (hipocrisia, romances proibidos, a normalização das articulações políticas). Não podemos deixar de destacar, a forma sagaz, que Stendhal, conduz a história, nos envolvendo completamente, devido ao formato indutivo que o livro é escrito, tornando a leitura incessante e prazerosa. Assim, Henri-Marie Beyle, mais conhecido como Stendhal, nos entrega essa obra, uma ficção, com contornos históricos, que dão a história, a robustez necessária de um grande clássico. 

No ponto de vista político, o livro é repleto de críticas socio econômicas, contundente, apontando o vazio e superficialidade que permeia a burguesia. Um olhar social, mostrando uma identificação e crítica com às lutas de classe. Uma citação do autor, sintetiza muito bem esse olhar político: "Amo o povo e odeio os opressores, mas, seria um tormento viver sempre com o povo". Uma crítica contundente, não somente aos opressores, mas, também, direcionada aos oprimidos. Segundo sua crítica, é notório a falta de ambição das classes menores, exemplo, o personagem principal, Julien Sorel. Filho de carpinteiro, que ao se indignar com sua posição, ou seu lugar no mundo, busca motivações para alcançar uma posição na vida (condição e riquezas). Criticando assim, a ideia de conformismo e subserviência.

Stendhal, explora muito bem a utilização da sedução como artifício de ascensão, assim como o volúvel comprometimento político, que se moldava, conforme conveniência. Acompanharmos também, conflitos religiosos, críticas às tradições teológicas jesuítas sobre o aspecto jansenista, comportamento que reflete, as experiências religiosas e as dificuldades de relações com seus preceptores, vividas pelo autor. 

Enfim, é um livro muito bem escrito, com um herói ou protagonista inesquecível, mas por suas camadas, que lhe dão características muito verdadeiras (sedução, eloquência, imaturidade, impulsividade). Uma obra vigorosa, robusta e eterna. Incrível!!!!
Jardim de histórias 20/06/2023minha estante
Sim, qualquer comparação com os miseráveis de Victor Hugo é pertinente, somente pela contemporaneidade. Pois são histórias singulares totalmente distintas. Um banquete para os historiadores. Ah! O conhecimento sobre o contexto histórico, neste livro em especial, auxilia muito o entendimento da obra.


Vanessa.Castilhos 21/06/2023minha estante
Uau!! Parabéns pela resenha, maravilhosa e impecável como sempre!


Jardim de histórias 21/06/2023minha estante
Opa Vanessa, muito obrigado pelo carinhoso retorno!




Gabrielli 14/06/2023

Mais um personagem detestável
Definitivamente não consigo gostar de livros cujos personagens principais sejam egocêntricos melodramáticos. Não só essa é a perfeita descrição de Sorel como também não resta um persoangem de bom caráter nesse livro. Retrata muito bem a sociedade pós Napoleão, e nisso o autor cumpriu o seu autodeterminado papel; mas confesso que em nenhum momento esse livro me deixou com curiosidade para continuar a leitura.
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Raul 04/06/2023

Um Romance do Século XIX
Longe de qualquer estereótipo possível, Sthendal nos presenteia com o retrato da sociedade francesa à época, nos apresentando personagens em conflito com a própria realidade. Não me foi uma leitura fácil, pois não se flui em ações, mas por decisões de ordem política do próprio Julien Sorel, filho de carpinteiro, admirador de Napoleão Bonaparte (fato que ocultava de todos, pois vivia a época da queda do império napoleônico). Enfim, dentre os caminhos traçados por Sorel, temos uma narrativa concisa, pautada na realidade da época e com um final surpreendente. Vale a leitura!
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Cintia295 02/06/2023

Adorei esse livro, leitura fluída, personagens que te deixa curioso para saber o que vai acontecer. Apesar de passar umas raivas com os pensamentos deles, não deixa de ser interessante.
Estava muito curiosa com a segunda parte do livro, como ia se desenrolar e alguns capítulos foram mais lentos, mas são curtos aí passava rapidinho.
O final do livro é chocante vou usar essa palavra para não dar spoiler.
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Bano 26/05/2023

Uma obra-prima intemporal
"Le Rouge et le Noir" é um romance escrito por Stendhal e publicado em 1830. Nesta análise, irei explorar o enredo, os personagens, os temas, o estilo de escrita e a narrativa desta obra clássica da literatura.

O livro se passa na França do século XIX, durante um período de intensas mudanças sociais e políticas. A história gira em torno do protagonista, Julien Sorel, um jovem ambicioso e inteligente que tenta ascender socialmente em uma sociedade dominada pela hierarquia e pela hipocrisia. Julien é contratado como tutor pelos Rênal, uma família burguesa, e acaba se envolvendo romanticamente com a esposa do Sr. Rênal, a Sra. de Rênal. O romance proibido se desenvolve em meio a intrigas, traições e jogos de poder, enquanto Julien também busca uma posição na carreira eclesiástica e militar.

Os personagens principais do livro são complexos e bem desenvolvidos. Julien Sorel é retratado como um personagem ambíguo, em constante luta com suas próprias ambições e desejos. Sua inteligência e ambição são contrastadas com a falta de sinceridade e as convenções sociais da época. A Sra. de Rênal, por outro lado, é retratada como uma mulher apaixonada, mas também como uma vítima das restrições impostas pela sociedade. Stendhal habilmente retrata as motivações e as contradições internas dos personagens, tornando-os humanos e palpáveis.

Os temas centrais explorados em "Le Rouge et le Noir" são a ambição, a hipocrisia social, o amor proibido e a luta entre a razão e a paixão. Stendhal examina de perto as restrições e as limitações impostas pela sociedade da época, ao mesmo tempo em que critica a falsidade e a vaidade das classes dominantes. Através das escolhas e das ações dos personagens, o autor questiona as convenções sociais e as consequências emocionais de se viver uma vida reprimida.

O estilo de escrita de Stendhal é notável pela sua precisão e sua capacidade de criar retratos psicológicos vívidos. Sua prosa é direta e concisa, sem excessos desnecessários. O autor utiliza uma narrativa em terceira pessoa, mas consegue mergulhar profundamente nos pensamentos e nas emoções dos personagens, criando uma conexão íntima com o leitor. Stendhal também faz uso sutil de metáforas e de descrições sensoriais para enriquecer a história, tornando-a mais envolvente e visual.

Em termos de análise crítica, "Le Rouge et le Noir" é uma obra-prima da literatura. A trama é cativante e repleta de reviravoltas, mantendo o leitor envolvido do início ao fim. Os personagens são complexos e realistas, e suas jornadas emocionais são convincentes. O estilo de escrita de Stendhal é habilidoso e elegante, e sua capacidade de explorar a psicologia humana é excepcional. A história em si é original e atemporal, abordando questões sociais e emocionais que ainda são relevantes hoje.

No entanto, é importante mencionar que "Le Rouge et le Noir" pode parecer um pouco lento em certos momentos, principalmente para leitores acostumados com narrativas mais rápidas. Além disso, algumas descrições detalhadas podem parecer excessivas para alguns leitores modernos. No entanto, esses aspectos não diminuem a qualidade geral da obra.

Se você é um amante de romances clássicos e gosta de explorar a condição humana, eu recomendo "O Vermelho e o Negro" sem reservas. Este livro nos é capaz de desafiar as restrições sociais da época e nos obriga a considerar as complexidades das emoções humanas com uma profundidade incomparável. Stendhal é um mestre em capturar a essência da natureza humana e cria uma história que permanece relevante em nossa época atual. "O Vermelho e o Negro" não só é uma contribuição significativa para a literatura, mas é também um testemunho do talento intemporal de Stendhal como escritor.
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skuser02844 26/05/2023

Fascinante
Uma obra-prima, recomendo a leitura a todos.
Por ser um romance de época, a linguagem e os temas podem ser um pouco arrastados as vezes, mas a história e o aprofundamento nos mais complexos pensamentos de uma mente humana faz desse livro uma das obras mais belas já escritas.
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