Musashi (Box 3 volumes)

Musashi (Box 3 volumes) Eiji Yoshikawa




Resenhas - Musashi


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Raoni.Pereira 04/11/2023

Uma aventura pela era de ouro japonesa
O livro todo se passa durante o xogunato de Tokugawa, que foi um dos maiores imperadores japoneses.

As aventuras do protagonista são inspiradoras, lindas, cheias de mistério, simbolismo e adrenalina.

Uma lição de vida, um épico contagiante e a história de um ser humano incrível
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Luiz 25/07/2023

Vasto Mar Profundo
Vasto Mar profundo? Desde que li esse livro há um ano está pequena frase martela em minha mente a todo instante que sinto paz,raiva,estresse e felicidade. Um dos últimos períodos deste livro fantástico? O que dizer sobre Musashi ? Sujeito único em toda a história.Homem simples que nunca buscou ser mais do que era,não se importava com posses,poder ou amores,nunca quis entrar para a história.Apesar disso,depois de centenas de anos um jovem de uma terra que ele sequer sabia da existência detém uma profunda admiração. O livro perpassa sobre a jornada do homem simples,de forma romantizada,claro.Ensina-lhe valores sutis e universais e nos inspira a buscar um pouco de paz neste mundo de caos. Evoluímos assim como o herói,aprendemos a ver nossos objetivos em todos os locais,aprendemos sobre s humanidade.Em especial o último livro é uma obra de arte do mestre escritor Eiji Yoshikawa.De todas as obras,minha favorita.?Enquanto viver,amor e ódio farão parte do homem.?
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Kelly.Jesus 15/04/2023

Que leitura gratificante! Para mim, uma obra prima, sem dúvidas, Musashi é um herói que se reinventou, aprendeu e espalhou humildade em suas peregrinações. Foram tantos encontros e desencontros durante sua vida que foram necessárias mais de 1800 páginas do livro e ainda senti falta de um desfecho melhor para algumas personagens!???
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Lusia.Nicolino 15/04/2023

Leitura fluida e divertida - apesar das muitas e muitas páginas!
Sim, Musashi é uma obra que assusta pelos seus componentes: oriental, muitas e muitas páginas, histórico, primeiro romance de um jornalista, ou seja, todos os ingredientes para ser pesado e difícil. Mas, ao contrário do que possa parecer, é uma leitura fácil e, em muitos momentos, bastante divertida! Um romance histórico, mas romanesco, que narra 'a biografia' do mais famoso samurai do Japão, que provavelmente viveu entre os anos 1584 e 1645.
Publicado originalmente em 1935, como folhetim no jornal Asahi Shimbun, o romance (nessa edição em três volumes), conta a jornada tanto de formação marcial como espiritual do jovem Shinmen Takezô, que no percurso foi rebatizado como Musashi. Uma década é suficiente para amadurecer um guerreiro? E o amor, como se encaixa nessa jornada? Otsu é a personagem feminina que pode mudar tudo? Amarre bem as sandálias para se juntar à essa viagem e descoberta.

Quote: "Os quatro homens apontaram as espadas desembainhadas e adotaram uma formação circular em torno de Musashi. Este parecia uma gota de orvalho no centro de uma flor de lótus. Nesse momento, Musashi tinha uma estranha percepção de si próprio. Seu corpo parecia queimar, como se suasse sangue por todos os poros. Apesar disso, seu espírito permanecia frio como gelo. 'Lótus vermelho' – a expressão usada por budistas talvez se referisse a estados como esse. Frio e calor extremos não são água e fogo: pura e simplesmente, são a mesma coisa. E eram Musashi, agora.

site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lu_nicolino_le
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Eros 19/09/2022

Épico!
A novela de Eiji Yoshikawa, apresentada em trilogia neste box, é um registro magistral do Japão feudal do Século XVII. Sua narrativa aborda vários aspectos sociais da cultura nipônica, apoiando-se para a dramatização exatamente as características peculiares que tal cultura produz em essência. Dessa forma percebe-se o quão rude e ao mesmo tempo sublime é a conduta samuraica na formação de um povo. Como novela, Musashi é escrita com impressionante exuberância de personagens que vão sendo apresentados e retomam a narrativa quando o leitor já os considerava esquecidos e abandonados. A dramatização é tão intensa que gera certa tensão por não se ver a resolução de um conflito sequer em perspectiva. A própria cultura nipônica apresenta uma dinâmica tão complexa em suas inter-relações que favorece o drama dos acontecimentos e o autor se apropriou muito bem dessa faceta, afinal, escreveu sobre sua própria identidade cultural. Para o leitor ocidental, não afeito aos nomes próprios japoneses, é de bom alvitre relacionar os nomes das personagens conforme aparecem para não perder sua continuidade ao longo do drama. Para os praticantes de artes marciais japonesas essa leitura apresenta ainda o teor filosófico do Bushidô, o reto agir do guerreiro, que a torna uma leitura obrigatória. Em suas quase 1800 páginas, o romance Musashi é uma obra monumental merecedora de toda apreciação.
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João 26/08/2022

Verdadeiro Tesouro
Musashi é uma verdadeira obra de arte!
Dando nome à Coletânea, Musashi/Takezo é o personagem central deste romance. Seu objetivo de vida é seu aprimoramento físico e espiritual com foco principal na esgrima/espada. São trazidos diversos ensinamentos zen-budistas que transcendem as letras grafadas numa folha de papel.
São trazidos diversos personagens que foram tão bem construídos que não podem ser meramente classificados como coadjuvantes ou secundários.
É belo todo o desenvolvimento destes personagens. O amor incondicional e sem fronteiras de Otsu, o amor de mãe de Osugi, a vida sem direção de Matahachi, os discípulos-irmãos Joutaro e Iori, o rival Sasaki Kojiro, entre outros diversos personagens. São vários os momentos de apreensão, ansiedade e alívio!
Com certeza refarei a leitura deste tesouro!
?A verdadeira aprendizagem consiste em polir o espírito, mais que as técnicas marciais.?
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Ayres 04/06/2022

Obra-prima.
Yoshikawa brilha no quesito narrativa. A obra transborda temas filosóficos e trabalha muito bem a psique dos personagens, deixando o leitor imerso de forma absurda.

Musashi é brabo.
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Henrique 19/05/2021

Excelente
Excelente livro com uma visão romantizada do mais famoso samurai do Japão. Leitura longa mas que vale a pena.
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Drakomanth 16/05/2021

INESQUECÍVEL
É difícil falar sobre essa incrível obra sem adentrar uma série de questões pessoais. Não sei se foi por fado ou sorte, mas a leitura desta obra se deu num período muito marcante da história de minha vida. Desta forma, cada passagem parecia incumbir um efeito transcendental tão forte que Musashi mais parecia um livro sagrado do quê um romance histórico fantástico. Chegou ao ponto de que, quando li pela primeira vez "O Sermão do Filho Ingrato" na madrugada do dia 04/08/2019 acabei postando a citação do mesmo (vide a seguir). No final da tarde do mesmo dia ? por uma ironia do destino ou vontade de Deus ? minha Mãe viria a falecer. Já se pasaram quase dois anos, ainda assim, a leitura da fatídica passagem foi capaz de verter uma cascata lacrimal descomunal. Por essas e outras razões para mim é extremamente difícil recomendar Musashi. Seria uma pretensão muito audaciosa querer que a obra despertasse em cada leitor o mesmo que despertou em mim, sendo que cada vivência é única. Porém, uma coisa eu garanto. Se o caro leitor entregar sua alma na leitura desta obra, duvido que continue sendo o mesmo após concluí-la.

"Buddha Prega Sobre o Quanto Devemos aos Pais.
Ouvi todos, pois em verdade assim acontece:
Estava Buddha certo dia na montanha Graghrakuta,
Próxima à cidade Rajagriha
Em companhia de seus santos eleitos e de discípulos iluminados
Quando uma multidão composta de monges e monjas,
Fiéis de ambos os sexos,
Seres celestiais, dragões e espíritos demoníacos,
Juntou-se querendo ouvir sua pregação.
E ao redor do trono de lótus em que Buddha se sentava,
Respeitosos reuniram-se todos, seu santo rosto contemplando
Sem ao menso piscar.
Foi então que Buddha
Pregando, disse:

'Devotos do mundo inteiro, ouvi-me:
Deveis muito à bondade do pai,
Deveis muito à compaixão da mãe.
Pois se o homem está neste mundo
Tem por causa o carma,
E por agentes do carma os pais
Não fosse pelo pai não nasceríeis,
Não fosse pela mãe não cresceríeis.
Eis porque:
Da semente paterna recebeis o espírito,
Ao ventre materno deveis a forma.
E por cauda dessas relações cármicas,
Nada neste mundo se compara
Ao misericordioso amor de uma mãe:
A ela deveis eterna gratidão.
Desde o momento em que a mãe
O filho recebe no ventre,
Dez meses ela passa sofrendo,
Em cada ato cotidiano ?
No andar, no parar, no sentar e no dormir.
E o sofrimento não lhe dando trégua,
Perde a mãe a vontade
De satisfazer a fome e a sede e também de ataviar-se,
Apenas pensando em dar à luz o filho com segurança.
Os meses se completam
O dia do nascimento chega,
E os ventos cármicos o acontecimento apressam.
Sente dores a mãe em cada osso e cada junta,
Treme o pai de ansiedade pela mãe e pelo filho,
Parentes e conhecidos com ele sofrem.
Nasce o filho sobre a relva,
Infinita é a alegria dos pais,
Semelhante à da mulher pobre que de súbito ganha,
Mágica pérola que todos os desejos realiza.
Ao ouvir o primeiro choro do filho
Sente a mãe também ela renascer.
A partir dese dia o filho
No colo da mãe dorme,
Em seus joelhos brinca,
Do seu leite se alimenta,
E em sua misericórdia vive.
Sem a mãe o filho não se veste nem se despe.
A mãe, mesmo faminta tira da própria boca
Para o filho alimentar.
Sem a mãe um filho não se cria
Considerai todos,
Quantos leite sorvestes ao seio materno:
? Oitenta medidas repletas por dia!
E o tamanho do débito para com vossos pais:
? Infinito como o céu!
A mãe sai a trabalhar na aldeia vizinha:
Tira a água, acende o fogo,
Mói o trigo e a farinha peneira.
A caminho de volta, finda o dia,
Antes ainda de chegar à casa,
Imagina o filho à sua espera,
A chorar e a gritar por ela ansiando.
Peito confrangido, coração disparado,
Leite vertendo e incapaz de mais suportar,
Corre e da casa se aproxima.
De longe o filho vê a mãe chegando,
O cérebro usa, a cabeça agita,
E à mãe se dirige entre gritos e soluções.
Curvar-se a mãe, estende os braço,
os lábios aos do filho junta,
Duas emoções unificadas,
Nada no mundo supera este amor arrebatado.

Dois anos: o filho do colo se desprende,
E pela primeira vez sozinho anda.
E agora,
Sem o pai não saberia que o fogo queima,
Sem a mãe, que a lâmina corta o dedo.
Três anos: o filho recusa o leite materno,
E pela primeira vez de outras coisas se alimenta.
Sem o pai não saberia que o veneno mata,
Sem a mãe, que as ervas curam.
Se os pais a uma festa são convidados,
E guloseimas e delicadas iguarias lhes são oferecidas,
Nada comem mas tudo consigo guardam.
Ao retornar, o filho chamam e tudo lhe dão,
Felizes, apenas de ver o filho feliz.
O filho cresce,
E ao iniciar o convívio com amigos,
Roupas de seda o pai lhe compra,
Seus cabelos a mãe com capricho penteia.
Esquecidos de si mesmos ao filho tudo dedicam,
Eles próprios vestindo roupas velhas e rasgadas.
Passa o tempo e o filho se casa,
E uma estranha ao lar conduz,
Mais e mais os pais ele passa ignorar,
Mais e mais o novo casal íntimo se torna,
Trancado no quarto em animada conversa.

Envelhecem os pais:
Ânimo quebrantado, forças lhes faltando,
O filho apenas têm para recorrer,
E a nora para ajudá-los.
Mas a manhã se vai, a noite chega,
Sem que lhes vejam os rostos,
Cerrada está a porta na gélida madrugada,
Seu quarto é frio, semelhante ao da estalagem,
Que dá pouso por uma noite ao solitário viajante.
Não há mais repouso, nem risos.
E eis que num momento de crise,
O filho chamam para lhe pedir ajuda,
Mas nove em dez vezes ele não os atende.
E quando emfim chega, raivoso os ofende,
Aos gritos dizendo melhor lhes seria,
Morrer a continuar vivos, velhos e imprestáveis.
Peito repleto de mágoa, atordoados,

Os pais vertem lágrimas sentidas.
? Ah, guando eras pequeno,
Sem nossa ajuda não terias te alimentado,
Sem nossa ajuda não terias crescido.
Ah, nós a ti,,,'

?Eu... eu não aguento mais! Quem quiser que continue!..."

[YOSHIKAWA, Eiji. MUSASHI Vol.2 - O Céu (O SERMÃO DO FILHO INGRATO). Estação Liberdade. Trad: GOTODA, Leiko. 2017. p.651-656.]
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Jhon 02/04/2021

Musashi
Gostei da obra, um pouco cansativa devido ao número de paginas e o desfecho confesso que achei muito superficial e rápido, esperava algo mais rico em detalhes e uma luta mais extensa. Vale a leitura, entretanto não adentraria em uma releitura, talvez quem sabe nos quadrinho de "vagabond".
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Bruno.Gollnick 07/03/2021

Só não dou 5 estrelas pq as vezes a leitura ficava meio lenta e chatinha, fora isso o livro é incrível.
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vbitazi 25/02/2021

Mas que livro incrível, são quase duas mil páginas, mas da gostinho de que poderia ter mais. No final fica aquela sensação de querer o que aconteceu depois, mas entendo que o autor deixa a nossa mente imaginar o que aconteceu depois.
Musashi é um leitura desafiadora, mas acho que é aqueles livros que todos deveriam ler durante a vida. Uma jornada que nos leva a refletir muito. Já tive grandes mestres que não conseguiram ler tudo, talvez por esbarrarem que musashi não é somente um conhecimento físico, mas sim espiritual. E fica bem claro no final o quanto que o conhecimento espiritual é difícil de se aprender, mas tem um poder além de qualquer outro.

Recomendo a todos que queiram se aventurar e entrar nessa imersão que se chama Musashi.
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Bruno.Dellatorre 18/01/2021

PERFEITO
Deus abençoe esse autor. Se você está vivo, leia esse livro. Se não estiver, leia também. Ler Musashi é uma das melhores experiências que se pode ter.
Thiago 18/01/2021minha estante
Ansioso p ver essa resenha


Bruno.Dellatorre 18/01/2021minha estante
Eu tô ansioso pra gravar! A gravação será amanhã, mas vou postar o vídeo na quinta, dia 21




Marina 01/03/2018

Segunda leitura que faço desse livro. A primeira vez foi quando eu era adolescente. Como eu tenho uma memória meio ruim, já não lembrava de quase nada do livro.
Geralmente eu não me dou muito bem com releituras (se foi um livro que gostei muito, geralmente o entusiasmo não se mantém na releitura), mas Musashi foi uma exceção. Gostei mais ainda dessa segunda leitura. Este livro é ótimo para quem quer conhecer um pouco mais sobre cultura e história japonesa. Apesar de ser uma ficção, o livro foi baseado na vida do Miyamoto Musashi, e muitos personagens e batalhas reais aparecem na história.
Outro ponto positivo é que, apesar de ser um clássico, tem uma linguagem muito acessível e bem objetiva. É até engraçado falar isso, visto que o livro é gigante, mas o autor não perde tempo com muitas descrições e a narrativa tem um ritmo bem agradável (os capítulos também são bem curtos, o que pra mim sempre ajuda).
A evolução e crescimento do personagem durante sua jornada de aprimoramento é envolvente, e há muito personagens secundários carismáticos que deixam saudade.
Em algum momento futuro, ainda pretendo ler essa obra mais uma vez.
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