Bonnie 01/06/2024
E vamos para Nihon-ja
No décimo livro da saga Horace está desaparecido em um país estrangeiro, Nihon-ja, e estando extremamente preocupada a Princesa da Coroa de Araluen, Cassandra ou Evalyn para os mais íntimos, comunica o sumiço de Horace para Will, Halt e a linda mensageira Alyss como um pedido de ajuda. Obviamente nenhum dos três pensa duas vezes antes de ir resgatar o amigo.
Diferente dos outros livros este aqui da uma atenção especial as meninas, Evalyn e Alyss. Destacando suas habilidades pessoais e construindo uma relação entre as duas, além de sermos capazes de conhecer melhor as garotas.
Também temos o grande e famoso arqueiro Halt sendo mais um suporte ao invés de estar nas linhas de frente como de costume. Claro que ele não deixa de oferecer estratégias brilhantes e liderar quando necessário. Mas dessa vez os principais estrategistas e líderes no conflito que está por vir foram Will e Horace. Neste livro temos a confirmação definitiva de que os dois estão completamente formados em suas funções e não são mais os garotos que cresceram se azucrinando no castelo Redmont. No décimo livro vemos um cavaleiro e um arqueiro de Araluen prestando seus serviços.
Para finalizar, o livro é muito rico em batalhas, estratégias, acontecimentos e principalmente cultura. Todo uma nova cultura nos é apresentada junto a esse povo estrangeiro em que ocorrem 90% dos acontecimentos neste livro. Uma cultura certamente baseada em uma já existente na vida real, mas John Flanagan não falha em fazer dela um elemento importante na história. Mostrando em como aspectos culturais podem afetar na tomada de decisões importantes para um povo ou como quebrar a barreira da comunicação para acordos diplomáticos em momentos decisivos.
Um livro ótimo para viver com os seus personagens depois de tantas aventuras