O Banquete

O Banquete Platão
Platão




Resenhas - O Banquete


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Felipe.Camargo 15/04/2022

53º Livro do ano: O banquete, Platão
Durante uma das minhas aulas, um aluno me perguntou se eu já havia lido ?O banquete?, depois da negativa da minha resposta, pensei que não poderia mais ficar sem ler uma das principais obras da filosofia. Por isso, decidi ler, mesmo não gostando muito da escrita de Platão. A obra retrata um jantar entre diversos personagens e decidem fazer um concurso sobre qual seria a melhor concepção de amor, sendo Sócrates o vencedor, com a sua concepção que relaciona o amor como um filho da pobreza e da riqueza. O livro, que além do popular mito do Andrógeno contado por Aristófanes, também tem uma declaração irascível de amor de Alcebíades para Sócrates. Um clássico da filosofia!
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Maria Eduarda 16/10/2023

O Banquete-Platão
O banquete, obra do filósofo grego Platão, é uma das mais ricas narrativas do autor. Eu adorei a experiência de ler esse livro, estava imensamente interessada em ler sobre ?O mito das almas gêmeas?, e quando eu soube que tratava desse exemplar, eu não perdi tempo.

Em primeiro plano, o discurso é feito por Platão, Eros, Aristófanes, Agatão entre outros. A obra é um respaldo de debates e repleta de questões sobre o amor, felicidade, virtudes e mitologia grega. E sem objeções o discurso que mais me interessou foi o do comediógrafo Aristófanes, no qual se tratava do ?Mito das almas gêmeas?.
?Aristófanes, por sua vez, narra sobre os três gêneros da humanidade. Éramos um todo, e a essa totalidade dá-se o nome de amor, era essa a nossa antiga natureza. Feita a divisão, o amor tornou-se um desejo, uma vontade de completar-se, está sempre na busca de algo que sabe que lhe falta. A união é a cura, a bem-aventurança e a felicidade. Por isso sendo os homens o amor em essência, buscam-no uns nos outros?.

Nesse viés, é notório que o livro exemplifica que no início dos tempos os seres eram completos, com duas cabeças, quatro braços e quatro pernas, completos e felizes. Todavia, em um conflito com Zeus, os homens foram cindidos com uma espada, dividindo-os ao meio para enfraquecê-los. Zeus pediu a Apolo que cicatrizasse o ferimento, pra que vissem constantemente a imagem do castigo e do lado da fenda vissem o poder de Zeus, assim nasceu o umbigo. Dessa maneira, os homens se encontraram desamparados, em constante procura da sua outra metade, sem a qual não viveriam, no qual passariam o resto da vida à procura. Logo, tendo assumido a forma que nós temos hoje, os seres procuram sua outra metade, a sua alma gêmea, pois a saudade nada mais é do que o sentimento de que algo nos falta, algo que era nosso antes.

Vale ressaltar, que Platão vai utilizar uma linguagem poética-imagética para tentar refutar essa teoria, mas no fundo, a plasticidade da escrita foi que ficou na convenção como a obra mais bela que explica sobre o amor.
A cara metade. A alma gêmea. O pedaço de mim. Quem é este Outro que deveria nos completar? Para a angústia dos Deuses, eu encontrei a minha alma gêmea.
Warley Pablo 17/10/2023minha estante
Nossa, você é linda demais!
Eternamente grato por também ter encontrado minha metade, sou o homem mais feliz do mundo. Obrigado, meu amor, muito obrigado por existir!!!!!


Warley Pablo 17/10/2023minha estante
Incrível sua resenha, querida! Muito precisa, como sempre.


Maria Eduarda 17/10/2023minha estante
??




Hebi 07/11/2021

DIFÍCIL
O livro em si é bom, recomendo pra quem quiser se aprofundar mais na questão do amor. O que é o Amor ? Bom, li o livro e é bem difícil responder. Como é filosofia é uma leitura difícil, passei um tempinho pra conseguir ler, mas deu certo, provavelmente não entendi o suficiente, mas pretendo reler em algum outro momento.
Emanuel.Müller 08/11/2021minha estante
Depois da leitura deste clássico, recomendo que veja algumas resenhas e aulas sobre esta obra de Platão. Creio que te dará luzes e te ajudará a compreender certas coisas que não ficaram tão claras na obra.




hugaoo 30/04/2010

Breve Resumo e Entendimento dos Discursos
O BANQUETE

Sobre o amor a partir dos discursos

Pausânias: Apresentação do amor como duplo.
O primeiro originado em uma deusa mais jovem, mais popular e diz respeito ao amor pelo corpo.
O segundo originado de uma deusa mais madura e diz respeito ao amor pela sabedoria. Pela grandeza espiritual.

Erixímaco:
Também entende erixímaco o amor como duplo: sadio e mórbido.
Faz referência à medicina e abrange o amor como
Faz associação ao amor e à música no fazimento da harmonia e do ritmo. Da concordância e dissonância.
Urânia e Polímnia

Aristófanes:
Discorre acerca da origem do Amor e das almas gêmeas
É ao desejo e à procura do todo que se dá o nome amor. Aqui está nua e crua a crença de que somos partes divididas, de que não somos uno. Que somos metades perdidas de outra metade e que vivemos em função de encontrar essa parte. Aqui fala não apenas da explicação e racionalização (no sentido de entendimento e explicação) do amor, mas também da própria personalidade e homossexualidade. Explica-se a homossexualidade a partir desse mito dos andróginos. Conta Aristófanes que nos tempos do início da humanidade, não apenas dois gêneros povoavam a Terra, mas três: homem, mulher e andrógino. O andrógino seria um ser como dois sexos, quatro membros superiores e quatro membros inferiores. Zeus, como castigo aos andróginos que queria montar uma escadaria de acesso aos céus para com os deuses duelar, resolve dividir os andróginos em duas partes, com a ajuda de Apolo. Diz-se do umbigo a prega que Apolo faz .

Agatão:
Diz que o Amor foge da velhice e que está sempre ao lado dos jovens.
Cita Homero e sua descrição da deusa Ate que tem os pés macios por não o solo pisar e sim mover-se sobre a cabeça dos homens. O amor, na voz de Agatão, é acaso dos afortunados. Fala-se da natureza do amor.

Sócrates:
Por meio de seu método socrático (discorrer interrogando), Sócrates questiona Agatão a respeito do amor para defender que este é produto de uma carência. Que é desejo daquilo que não se tem, daquilo que não se é.
Entra aqui, por meio de Diotima, o mito da criação do amor. Nascido no natalício de Afrodite, o amor seria filho de Pobreza e Recurso. Pobreza entrou no fim da festa de aniversário de Afrodite e se aproveitou do grande Recurso que estava deitado e embriagado no meio da festa e transou com ele, gerando assim o amor.
O discurso de Sócrates se confunde com o de DIOTIMA e esta acredita que o ser humano só ama por amar o imortal, o memorável a sua marca no mundo. Através de, por exemplo, os filhos. O conceito de filho é dado por meio de obra produzida por aquele que gera. Não necessariamente um novo homem, um filho.

Alcibíades:
Este, a meu ver, revela a dor da rejeição. Amou Sócrates que se fez apenas de bem-amado e não fez-se amante. O que, aliás, parece ter sido sua prática. Alcibíades é extremamente franco em seu discurso e, por vezes, nota-se claramente o sentimento de rejeição. Adepto também do in vino veritas, descreve eventos em que tentou seduzir Sócrates, sem sucesso. Deixa mensagens como "só se aprende depois de ter sofrido".
f. 24/12/2010minha estante
Ótima resenha. Lembro que me ajudou muito em um trabalho sobre o livro.




Bia 01/07/2020

Fundamental para filosofia
O Banquete é um clássico da filosofia, e atualmente é possível encontrar muitos debates sobre a obra na internet: YouTube, Podcast, textos q auxiliam muito na compreensão da obra.
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Alexandre.Cozzolino 14/05/2023

Bem clássico
Este é um livro clássico de literatura e que versa sobre a conversa de algumas pessoas, entre elas Sócrates, sobre o amor. Cada um é desafiado a louvar o amor e explicar o que ele é em sua visão, e todos colocam o amor como sendo um Deus, e explicam o que pensam sobre o amor.
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Morgana.Paulino 22/11/2023

Não vou dar estrela porque acho que não entendi o livro
Não vou dar estrela porque acho que não entendi o livro. Fui ler, pois é a base do livro do Milan Kundera, A Insustentável Leveza do Ser, e como o autor constrói sua ideia de amor. Mas considero que entendi nem metade do que poderia extrair desse livro. Certeza que farei releitura, com mais maturidade.
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Maitê 22/06/2020

Um desejo estranho de ler um tratado filosófico, nunca me imaginei lendo Platão até o dia que estudando me vem esse desejo de finalmente ler O Banquete e não só estudar sobre ele.
Foi mais tranquilo do que eu imaginava, acho que nunca será fácil, mas me vi pensando em questões que espero poder elaborar mais em meus estudos.
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helenaslodk 11/05/2021

Amor
Não é meu costume ler esses tipos de livro, mas essa experiência foi super boa. É uma espécie de discussão sobre Amor, cada um dos personagens dando seu ponto de vista sobre o tema, um refutando o outro, fazendo perguntas em alguns momentos. Gostei como os deuses gregos são usados de exemplo para cada discurso.
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Alisson 24/03/2022

Amor Platônico
Sobre amor, gosto do exemplo de Eriximaco, de que o mesmo se manifesta em tudo:

?Até a constituição das estações do ano está repleta desses dois amores, e quando se tomam de um moderado amor um pelo outro os contrários de que há pouco eu falava, o quente e o frio, o seco e o úmido, e adquirem uma harmonia e uma mistura razoável, chegam trazendo bonança e saúde aos homens, aos outros animais e às plantas, e nenhuma ofensa fazem?.
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fernandinha 21/06/2022

li pra faculdade. TENHO que dar cinco estrelas
muito bom saber que todos os reunidos ali no banquete praticavam a broderagem. muito interessante, também, como eles tratam o Sócrates mal.
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Ana 26/12/2022

Para quem tem pouco ou nenhum conhecimento em filosofia, a leitura é bastante cansativa e até difícil de acompanhar, devido a escrita rebuscada. No entanto, é possível entender o sentido geral das falas e fazer algumas reflexões.
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Felipe 04/06/2021

Livro para filósofos
Como é de se esperar de um livro do Platão a leitura não é rápida, fácil e didática. Acredito que esse livro seja destino mais aquelas pessoas que querem se aprofundar no estudo da filosofia e dos filósofos antigos.

Pois existem diversos livros e palestras na internet que repassam o conteúdo desse livro de uma forma bem mais agradável, simples e objetiva. Cito como exemplo as palestras e livros do professor Clovis de Barros Filho.
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manuella.rosasilva 07/06/2020

Brilhante!!!
Um livro BEM antigo, mas que se torna atemporal de certa maneira, aliás o Amor é assunto para qualquer época. Amar é ser belo e fazer o belo
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