Mandrake

Mandrake Rubem Fonseca




Resenhas - Mandrake


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Rosana 29/01/2022

Uma novela bem elaborada com o dr. Mandrake; um advogado criminalista que tem uma vida pessoal também cheio de aventuras.
O livro se passa em duas etapas, ou seja, são dois crimes a serem desvendados com personagens que suas histórias se cruzam no enredo.
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Mauro 16/10/2023

Rubem Fonseca ainda em ótima forma!
Das três narrativas longas envolvendo o advogado Mandrake, eu gostei mais deste "A Bíblia e a Bengala".
O livro na verdade são duas novelas que foram unidas em um Único romance, criando algo realmente envolvente, seco e cru como normalmente é a escrita do Rubem Fonseca.
A primeira história trata sobre o roubo de uma Bíblia antiga, dos tempos de Gutemberg, enquanto a segunda história trata de um assassinato cometido com uma bengala.
Ambos interessantíssimos e fugindo dos clichês de histórias policiais.
Nota: 9,5
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Israel145 04/04/2013

Rio de Janeiro Noir
Ótimo romance estrelado pelo Mandrake. Talvez esse advogado fodedor, bon vivant e malandro seja a criação máxima do Rubem Fonseca. A emulação perfeita do detetive clássico que vive suas aventuras num Rio de Janeiro barra pesada com um delicioso clima noir com pitadas de Raymond Chandler, Dashiell Hammett e Humphrey Bogart.
Nesse livro, dividido em duas partes, Mandrake recebe uma cliente envolvida com um doentio grupo de bibliófilos que não se importam em matar para conseguir um livro raríssimo: uma bíblia rara impressa pela máquina do próprio Gutemberg. No segundo conto, a partir dos resquícios e consequências do primeiro, um assassinato do esposo de uma das amantes do Mandrake o coloca em maus lençóis quando ele descobre que o objeto usado para o crime foi uma de suas bengalas.
As duas histórias são muito bem costuradas. Com maestria, Fonseca manipula seu universo mandrakiano com os personagens legais de sempre: o tira Raul, o sócio Weksler, as amantes, os tipos sórdidos bizarros e pervertidos e os crimes bárbaros. Fonseca ri de si próprio quando mexe no universo da bibliofilia. Mas o mais legal que Mandrake não é um “herói que vence o mal”. É só um cara que quer celebrar a vida fodendo e depois fumando um charuto regado a vinho tinto português.
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Iagne 29/12/2020

Mandrake, a bíblia e a bengala (Rubem Fonseca)
Vigésimo primeiro livro de Rubem Fonseca, décimo romance. Mandrake é realmente o principal personagem criado por Rubem Fonseca, ele é simplesmente a personificação de todo esse universo criado por ele, um universo brutal, sem pudor, cheio de erotismo entre outros fatores que tornam a obra de Rubem Fonseca única. Vejo esse livro como uma homenagem a esse icônico personagem, e de certa forma traz um final digno para o mesmo, com uma trama bem organizada e sem perder o carisma já visto nas aparições do personagem nos livros anteriores, além disso ele volta a escrever sobre o submundo de crimes da cidade do Rio, essa é a receita para mais um livro que qualquer fã não irá querer parar de ler.
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Lucas 07/12/2023

Bom livro. Uma novela com duas gramas levemente entrelaçadas, narrativa ágil que consegue apreender a atenção.
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Bee 12/09/2016

Mandrake, jogos de mulheres e de mistérios
O advogado criminalista Mandrake, personagem de Rubem Fonseca que aparece no excelente romance "A grande arte" e em vários outros contos, volta em nova aventura de mistério e suspense que embarca os elementos clássicos do gênero policial ─ e temos aí, de praxe: assassinato, roubos de incunábulos preciosos impressos por Gutenberg, personagens de maneiras peculiares, investigação, mistério e sedução. Sedução que não poderia faltar, claro, estamos falando do grande Mandrake. Mas a pergunta que fica no ar, é sobre o livro em si, será que o autor consegue aqui repetir a boa atuação que teve no romance da arte do percor?

A resposta é um direto "não", mas antes temos que analisar os pormenores e separar algumas características atenuantes do grande fiasco. Primeiro, "Mandrake, a Bíblia e a Bengala" é antes de tudo, uma novela. Não é grande o suficiente para ser considerado romance, e nem pequeno para categorizar como conto ─ embora tenhamos aqui dois casos separados sem muita inter-relação entre ambos (fiquei torcendo para que houvesse alguma ligação, alguma reviravolta eletrizante que justificasse a mudança da narrativa, mas não). O decepcionante disso foi que o autor alimentou com migalhas de esperanças de que haveria alguma guinada lá na frente, com os postais mandados pela italiana Altolaguirre, a colecionadora de livros raros "do sexo místico", mas no final das contas nada foi explicado muito bem ─ e nem sequer confirmamos se ela era mesmo a ladra ou não. Será que, com isso, o escritor quis mostrar como é o dilema do Mandrake: relevando os desvios morais de suas parceiras, por estar cegamente apaixonado? Pode ser, e mais ainda na forma como a outra (Helena) é introduzida na história de maneira abrupta (e nem explicou como foram se conhecendo. Pena, poderia enriquecer a história), remetendo com isso, sutilmente, à rotatividade das relações amorosas do advogado. Mesmo assim, não compensa, com efeito, são lacunas que deveriam serem preenchidas.

Segundo, o mais importante: não há uma grande crítica social como pano de fundo para sustentar esse bang fictício. Nem mesmo tivemos contato com aquele submundo de prostitutas, cafetões, ou as observações irônicas ressentidas de algum marginal à beira da sociedade. Dessa vez, Rubem Fonseca vai direto para o centro dela: insere riquinhas lésbicas da society, que dão festinhas regrada à pó e acabam fazendo uma surubinha com o maloqueiro "intermediário" do barato da noite. Fora isso, não vemos algo de mais desenvolvido dentro dessa temática ─ você pode pegar mesmo uma novela e, com sua narrativa curta e concisa, dar o "tom" da representação social que se queira dar com a direção escolhida, como é em "O invasor", de Marçal Aquino. Sem isso, a impressão que fica de "Mandrake, a Bíblia e a Bengala" é de uma novela chula e superficial, onde são entregues estereótipos baratos como personagens secundários (o pai da Altolaguirre, a riquinha burra, a ex-despeitada) e mesmo com eles não se consegue trabalhar a cena satisfatoriamente, à exemplo do momento "vilão 007" que fica proseando dramaticamente o plano (que'é pra dá tempo dos tira chegar) ou do patético interrogatório da riquinha burra (essa cena, na verdade, é um paralelo da "teoria dos jogos") que mais pareceu ter sido escrita nas coxas, na pressa de fechar o arco logo.

Dito isso, falemos do lado bom da história então. Qual que ela é? Apenas isso, a boa história. O bom entretenimento de fácil acesso que encontramos em blockbusters e apreciamos acriticamente sem prestar muita atenção. O legal, ao menos, é que podemos ver a “evolução” das personagens principais de Rubem Fonseca, de maneira global, comparado com outras histórias e outros livros em que eles aparecem, fazendo deste uma leitura convidativa para os fãs e apreciadores do escritor.
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Adib 22/03/2011

Mandrake
Uma certa vez perguntei a uma amiga;"Você acha que meu gênero de escrita te lembra algum escritor?" ela respondeu Rubem Fonseca...
Naquele dia eu me mantive neutro afinal. não sabia se era um elogio ou não. Acontece que gostei muito deste livro. Principalmente a Bíblia, a primeira "parte" do livro. Parece realmente que este cara extraiu meus pensamentos... Ou seria a verdade absoluta sobre o Homem?!
Cuidado mulheres. Pois este autor retrata o mais íntimo do homem. "O homem é o lobo do homem".!"

Mas não os desprezem por sua fraqueza, mas nos fortaleçam na sua força. A única coisa capaz de transforma o homem é o Amor de Deus, ou de uma mulher. "Adib Liberato"


Agradeço a Fred'ane Soares que me emprestou mais um livro...
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Anne 08/06/2011minha estante
Eu sou perspicaz...
;D




Evelin0 20/01/2021

Eu gostei, mas...
É uma boa literatura policial, mas as soluções dos casos não me agradaram muito. A leitura não é cansativa, ponto positivo.
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Anna 16/06/2022

Mistérios muito bem temperados
Este é quele livro para os que gostam de um mistério que, em vários pontos, é um tanto sadista, com um pouco de sexo e palavriado vulgo ?vulgares?, o livro simplesmente me encantou (eu que, não costumo consumir este tipo de conteúdo literário), por isso não acredito que não ouse fazer o mesmo a você.
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PatrAcia146 03/02/2024

Conhecendo..
Todo mundo me recomendava Rubens Alves como referência de romance policial. Li esse, mas não sei se foi o melhor começo.. Nesse livro ele tá mais preocupado em comer mulheres e se lamentar porque não as está mais comendo do que nos crimes. Não sei se curti, mas ele tem uma literatura vasta... Pode ser que eu goste de outros. Darei outra chance ao detetive..
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Pedro 29/01/2013

Um dos melhores da literatura nacional
Adorei a Grande Arte, e aparentemente não foi pura sorte que gerou aquele livro. Rubem Fonseca é um grande escritor, e esse livro só comprova isso. Depois de introduzir e desenvolver o personagem em A Grande Arte, aqui suas amarras estão mais livres para dar menos detalhes sobre o advogado, o que não o impede de enriquecer o personagem seja com seu próprio estilo narrativo em primeira pessoa, que muitas vezes para para dialogar, refletir e justificar suas próprias ações ou pelo que é sugerido ao longo da história.

Um livro direto, sem delongas e que é excelente no que se propõe: mostrar o podre da alta sociedade carioca de dentro, a partir da visão de um personagem não exatamente dentro da lei, cheio de vícios e defeitos mas que é impossivel de não se gostar. Talvez o único ponto fraco do livro para alguns seja o desenvolvimento "enxuto" que se faz de Mandrake, o que não é de todo ruim, até por que muito disso já foi feito em outra ocasião, mas para leitores de primeira viagem exigentes pode aparecer o sentimento de que estão meio perdidos no começo. Entretanto, não creio que esse sentimento se sustente nem que ele seja forte o bastante para atrapalhar a leitura.
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BetoOliveira_autor 14/04/2020

Divertido
Eu gostei bastante. Uma saborosa leitura. Diversão garantida. Quando leio Rubem Fonseca lembro muito do Bukowski.
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Fernando 10/01/2022

O advogado que não fica só atrás de uma mesa de escritório.
Gosto muito do personagem Mandrake. Ele não resolve seus casos atrás de uma mesa de escritório, sempre vai mais a fundo, seja por escolha própria ou por causa de uma mulher que o acaba envolvendo no caso.
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