A Balada de Halo Jones

A Balada de Halo Jones Alan Moore




Resenhas - A Balada de Halo Jones


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Silva 10/10/2021

Ufa!
Achei uma leitura cansativa. Demorei bastante para terminar a leitura. Comprei na empolgação de ser uma obra do Mago Alan Moore. Mas me decepcionei.
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Carlão 18/05/2018

Balada de uma mulher inabalável
Alan Moore, um dos mais consagrados roteiristas dos quadrinhos, nos apresenta uma história, uma jornada do herói nada convencional onde Halo Jones nossa personagem principal tem que suprimir seus desejos para alcançar seus objetivos.

Nesse encadernado, temos toda a trajetória dela completa, agora imagina na época em que essa história eram pequenas tiras de 5 páginas, e mesmo assim Alan Moore conseguia deixar um gancho de curiosidade para a próxima publicação.

Enfim, tratando de representatividade, críticas sobre o consumismo, a sociedade em geral, a mídia, A balada de Halo Jones é uma excelente história e mostra que desde os seus primórdios, Alan Moore já se destacava.
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Marieliton M. B. 01/04/2017

A balada de uma mulher inabalável
Halo Jones não tinha nada de especial, era como qualquer outra garota que vivia no Aro - instalação subterrânea onde vivem humanos e outras raças alienígenas – sempre buscando sobreviver a mais um dia. Acontece que a vida de Halo Jones muda radicalmente quando ela perde uma companheira. Isso faz com que ela abandone o Aro e parte pra conhecer a galáxia em uma nave cruzeiro. Daí em diante muitas descobertas, decepções e aventuras farão parte da vida da futura lenda Halo Jones.

Quadrinho escrito por Alan Moore é aquela coisa, né? Você já lê com a expectativa lá na nas alturas, e apesar de A Balada de Halo Jones ser um dos seus primeiros trabalhos da 9ª arte, e também da 2000AD, dá pra sacar que o cara tinha o dom pra coisa desde cedo e conseguiu fazer algo bem legal. Tá certo que a estória tá longe de chegar perto de suas maiores obras, mas nem por isso esse quadrinho se deixa passar despercebido.

A forma como foi lançado esse quadrinho, já mostra o talento do Alan Moore em manter o leitor preso na história. Diferente dos quadrinhos atuais, que contam com pelo menos 26 páginas por edição pra contar uma história, em A Balada de Halo Jones, cada volume conta com 5 páginas!!!. E o cara conseguia contar uma história interessante e ainda deixar um gancho pra próxima edição com esse tanto de páginas. Se isso não é prova do talento dele não sei o que mais possa ser.

Outra coisa que ajudou muito Alan Moore em conseguir contar uma estória legal com poucas páginas, foi a arte de Ian Gibson. Apesar de ter um estilo mais cartoonizado, ele conseguia enfiar, em poucos quadros, muitos detalhes que ajudavam a deixar a estória mais fluída e com um ritmo bom pra ler.

Ao terminar de ler esse encadernado, fiquei muito a fim de ver a Halo Jones na tela grande. Até mesmo em uma série seria legal. A personagem tem bastante potencial, e seria uma boa representante feminina de personagem forte. Pena que Alan Moore não é lá muito a favor de liberar suas crias para serem usadas em outras mídias. 8/
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Willianpm1 20/12/2016

História esperta com desfecho sensacional
Eu tinha acabo de terminar de ler Alan Moore - O Mago das Histórias e fiquei muito curioso pra conhecer Halo Jones depois de tudo que foi falado.

Sem duvidas Alan Moore é um cara que sabe fazer boas histórias, pois mesmo contando apenas de 4 em 4 paginas(acho que é essa a quantidade) por mês, ele conseguiu no fim de tudo formar uma história tão legal que quando termina você chega a suspirar.

Você se envolve com a personagem Halo, você torce por ela, quer que as coisas deem certo pra ela, pois é uma protagonista muito cativante. Gostei muito do final dessa história é muito legal, bem esperta e nada previsível.

Recomendo demais a leitura da obra, e essa edição da Mythos é bem bacana, com capa dura e um papel que acredito ser LWC, pois pra couché a gramatura está um pouco fina demais. Ao final do volume nós temos algumas palavras falando sobre quem são Alan Moore e do Ian Gibson (como se precisasse) e também um apanhado de capas que foram usadas nas publicações que saíram pela 2000AD.
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Ramon 01/12/2016

Halo Jones
Como todos sabem o que dizer de Halo Jones?em um mundo faturista,vivendo em Haro,há fome,miséria,guerra,punks,alienígenas. e Halo Jones não é uma heroína e sim uma anti-heroína que buscar sobreviver em um mundo sem esperança e um mundo perdido e sem amor. Halo Jones sai de Haro para o universo em busca de aventura,sonhos e não volts mais,Halo Jones é a força da natureza,mulher forte e governar o teu destino,ela é livre!
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Tiago.Amorim 16/10/2015

A Balada Feminista de Halo Jones
A edição de capa dura lançada pela Editora Mythos reúne a obra completa de A Balada de Halo Jones, infelizmente a obra não é tão acessível, pois eu achei o preço um pouco alto, esse talvez seja um dos poucos pontos baixos, mas não é culpa dos artistas, enfim… A história como você pode imaginar, gira em torno de Halo, uma mulher normal com sonhos e desejos iguais a de qualquer uma. Ela mora com suas amigas no Aro, um lugar que é utilizado para segregar as pessoas mais pobres, sob forte controle de comida e suprimentos e com poucas oportunidades de melhoria de vida para os seus habitantes. É no Aro que podemos conectar a distopia dessa história com a nossa realidade, Moore nos mostra como a mídia é utilizada como entretenimento com único objetivo de distrair as pessoas da realidade, retrata como mesmo num cenário como esse ainda temos o consumismo e o mais interessante, na minha opinião, ele descreve a nossa necessidade de estar conectado com algo, mesmo que isso seja o seu pior medo.

No inicio do quadrinho achei a Rodice, uma das melhores amigas de Halo, muito caricata… aquela típica visão que pressupõe que para a mulher ser heroica ela deve ter características de homem. Moore até brinca com isso quando no começo do segundo tomo, interrompemos a jornada de Halo para estudarmos sobre a lenda de Halo Jones numa aula de história, e um dos alunos chega a questionar se Rodice seria um namoradO de Jones.

Nessa aula ainda não sabemos o que ela fez de tão extraordinário para merecer ser estudada, até que o professor revela que a maior grandeza de Halo foi romper as limitações da sua vida sufocante e simplesmente ter caído fora. Quantas vezes nos sentimos com essa mesma vontade, não é mesmo? Dali em diante, os traços de Ian Gibson vão se modificando, deixando a jovem Halo mais madura e em certos momentos dando um ar mais obscuro ao quadrinho.

Na capa dessa edição, A Balada de Halo Jones é descrito como uma obra de ficção cientifica feminista, e não temos como negar isso. Além do fato de Moore ter mudado a forma de apresentar uma heroína na 2000 A.D., que tinha como arquétipo mais comum a heroína masculinizada ou a típica, frágil e dependente mocinha. Halo passa pela opressão do patriarcado em vários momentos, seja pela culpabilização da vítima pelo opressor não ter o seu amor correspondido ou quando vemos a submissão que a mulher tem que passar para conseguir um emprego. As duas situações onde isso ocorrem são tratadas de maneira extrema, mas quando refletimos no nosso dia a dia percebemos que infelizmente são cenas que fazem parte do nosso cotidiano.

O gênio de Moore também se faz presente, quando ele consegue convergir diversos temas subversivos no mesmo quadrinho como por exemplo, a questão dos direitos dos animais quando os personagens questionam o uso de derivados de leite. E apesar da pouca representação no quadrinho, o único personagem negro é o mais rico, poderoso e generoso. São temas que ocupam alguns quadros, mas tem uma carga emocional muito forte para os olhos e corações mais atentos.

Uma das coisas mais interessantes que pude perceber, foi como a clássica história do herói se diferenciou no quadrinho. Onde normalmente temos a saída do herói em busca de um objetivo e o seu retorno trazendo boas novas para o povo, em A Balada de Halo Jones, temos uma heroína que sai da terra que oprime seus sonhos, em busca de novas possibilidades e nunca mais retorna. Egoísmo? Com certeza não. Simplesmente Halo não pertence a uma terra ou alguém, Halo pertence somente a sua própria jornada. Halo é livre!

site: http://blog.geekeriashop.com.br/2015/08/05/a-balada-feminista-de-halo-jones/
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Junior Xavier 12/03/2014

Obra perfeita. Alan Moore é gênio. Perfeito casamento de traço com roteiro.
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