O velho e o mar

O velho e o mar Ernest Hemingway




Resenhas - O Velho e o Mar


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salles27 21/05/2024

Maior que a luta do Santiago contra o peixe e os tubarões foi a minha com esse livro, sua linguagem e tudo mais.
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andrecaztro 20/05/2024

Direto ao ponto. Sem simbolismos. Cru. Real.
Entender essas características do estilo da escrita desse livro é indispensável para se envolver ao máximo com a história. Ao final, me senti completamente derrotado, porém da maneira mais amarga e menos dramática possível. Excelente.
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Daniel1242 19/05/2024

Sem sombra de dúvidas um dos meus livros favoritos, a forma como é narrado me fez permear completamente a história e os sentimentos do pescador.

Uma linda história de um homem azarado e resiliente, vencido não por um corpo velho, nem pela falta de esforço, mas pela falta de sorte.

Consegui sentir em cada passagem do livro os sentimentos do velho, quase como se me fosse uma história contada a mim pessoalmente.

Com toda certeza procurarei mais obras do autor e com uma expectativa muitíssimo alta.
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iorimarch 19/05/2024

Senhor, que livrinho triste?
narrativa simples, porém direta e comovente.
não tenho muito o que declarar, apenas leia e sinta!
(vale muito a leitura!).
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CinMeireles 18/05/2024

"I wish I could feed the fish, he thought. He is my brother. But I must kill him and keep strong to do it."

Com uma narrativa de tom fabulesco, O Velho e o Mar nos dá uma aula sobre a alma humana e a necessidade de sobrevivência.

O que mais gosto nesse livro é a relação do pescador Santiago com o mar, e sua plena consciência de que não é melhor ou pior do que os peixes que pesca - e que, ainda assim, precisa matá-los para sobreviver. Há uma certa beleza na consciência de que, como humanos, não estamos fora da natureza que tentamos, muitas vezes de forma errada, proteger.

Outra mensagem que considero belíssima nesse livro é a de que podemos, mesmo com todos os nossos esforços, fracassar - e isso, em nenhum ponto, desmerece a luta travada. Santiago vence o marlim, mas é vencido pelos tubarões; ele retorna ao porto ferido, de mãos vazias, e com um profundo senso de derrota. Porém, sua luta o tornou novamente respeitado aos olhos de sua comunidade, e teve a pequena vitória do retorno de seu aprendiz Manolim, a quem Santiago tem como um filho.

Um dos mais belos livros que já li, me deixou ansiosa para ler outras obras de Hemingway.
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LucasMiguel 17/05/2024

A epopeia humana
As grandes obras literárias são aquelas que, partindo de uma experiência particular, articula símbolos universais. Fazer do rio da sua aldeia maior e mais belo que o rio Tejo, como fez Fernando Pessoa.

Hemingway, um dos mestres da escrita simbólica, atingiu quase a perfeição neste quesito que eu aconselho ler de uma tacada só, como fiz nesta releitura.

Aliás, reler clássicos é sempre muito interessante porque, não obstante sejam as mesmas palavras dispostas na mesma ordem, nós já não somos os mesmos desde a primeira leitura e, esta magia alquímica altera o próprio texto.

“O velho e o mar” possui uma história banal: um velho pescador que, estando há 84 dias sem pescar um único peixe, parte sozinho para mais uma tentativa esperançosa de voltar para casa bem sucedido.

Desta forma, praticamente todo o livro se passa no espaço de um barco e o enredo se desenrola dentro da cabeça do pescador que revela todas as suas esperanças, seus medos e suas angústias que são, também, de todo o gênero humano.

Hemingway se tornou famoso por seu estilo de escrita “iceberg”. Assim como o bloco de gelo que mantém a maior parte de seu volume submerso e, portanto, invisível, o autor escreve de uma forma falsamente simples porque esconde o substancial, deixando-o sempre subentendido.

Para que seja possível enxergar o fundo da narrativa, é preciso muita atenção e muita vivência. Somente a idade nos permite entender quão profundas são as águas da experiência humana, infinita de possibilidades, não obstante caibam todas elas em um pequeno barco de um pobre pescador. Por isso, reler o velho e o mar é uma experiência mais tocante que lê-lo.

O pescador Santiago é, dentre todos da literatura com que já tive contato, o que mais eu me afeiçoei. Eu realmente me importo com ele, entendo-o, quero desesperadamente ajuda-lo. Hemingway nos transmite uma humanidade tão grande em tão poucas páginas que chego a acreditar que a literatura não é mera representação, por meio de signos, da vida. Ela é a própria vida.

“O velho e o mar” poderia ser classificado como um livro “anti auto-ajuda”: acredite em você, jogue boas energias em seus empreendimentos, aja corretamente e, ainda assim, a vida pode te arremessar contra o cais; ainda assim, as tempestades tentarão quebrar sua vontade; predadores, reais e fantasmagóricos, destruirão você aos poucos: a vida é uma causa perdida, não há saída porque o fim dela é sempre o Fim.

O texto, embora não deixe explícito, trata sempre da morte. É no insucesso, na humilhação e no reconhecimento da vida como um oceano negro, perigoso e imprevisível que Santiago se reconhece, em uma experiência de epifania, indiferente ao peixe que luta para pescar, indiferente aos tubarões que disputam seu pescado, indiferente às aves que pairam a embarcação. Santiago, portanto, é batizado pelas águas da alteridade na mesma proporção que nós, leitores, porque a experiência literária é, sempre, uma experiência de reconhecimento no outro, nunca em nós mesmos, a razão de continuarmos navegando neste oceano hostil, embora saibamos que, inevitavelmente, o mar nos irá consumir por inteiro.

No entanto, voltar para casa com o peixe tão sonhado não pode, nunca, ser a razão para continuarmos a travessia. Podemos fazer tudo certo e ainda assim tudo terminar errado. O importante é sempre se orgulhar da pescaria, nunca do peixe. A vida é cruel, violenta, selvagem e sempre fatal, o que ela exige da gente, já dizia Guimarães Rosa, é coragem.

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Edna Souza 14/05/2024

O velho e o mar
Conta a história de um pescador que, depois de 84 dias sem conseguir pescar um só peixe, acaba fisgando um enorme, que resiste e o leva para alto mar. Com essa luta, leva o velho a uma derrota diferente da que ele imaginava.
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luisawrr 11/05/2024

Emocionante demais
Que escrita poderosa meu deus. Através de um enredo simples o autor consegue nos envolver na história de maneira mt inesperada. Os monólogos do Santiago, falando com o peixe no mar me tocaram demais. Não é atoa que o livro ganhou o prêmio Nobel de literatura. Definitivamente uma lição sobre perseverança e muito muito respeito. 5 estrelas sem dúvidas.
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isadora.borsato 11/05/2024

"Mas, afinal, nada há que seja fácil na vida."
Santiago é um pescador muito velho e muito sábio. Numa vida sofrida, não permite que a dificuldade o esmoreça. Ele nos mostra a tenacidade do homem simples, daquele que luta pela sobrevivência todos os dias, e mesmo diante da derrota, jamais deixa de lutar com a força e coragem que possui, ainda que diminutas.
Nada do que realmente vale a pena na vida, é fácil, sendo nessa dificuldade, onde reside a satisfação de alcançar um objetivo, aparentemente, inacessível.
O pescador pode não ter o final que o leitor espera, visto que, na ilusão da ficção, sempre se anseia que todo esforço seja recompensado em igual medida. Mas a verdade é que, "O velho e o mar" nos mostra o quão injusta parece ser a vida, e talvez seja, porém, independente da sorte do dia, todos temos que nos levantar amanhã, para tentar pescar, mais uma vez.
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Thiaguinho 11/05/2024

Reflexivo
É um livro que nos faz pensar muito. Ele traz diversas reflexões sobre respeito, perseverança e amizade
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Alexandre 10/05/2024

A Vela e o velho
A obra que elevou Hemingway ao status de Nobel da literatura. Texto conciso, desenrolado, claro e profundo como a superfície e as profundezas do mar. Recomendo!
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Lizard King 08/05/2024

A sorte
- Preciso curá-lo quantos antes, pois ainda tenho muito que aprender e você pode me ensinar. Sofreu muito?
- Bastante - respondeu o velho.
- Trago já os jornais e a comida - disse o garoto. - Descanse bem, meu velho.


- Agora vamos voltar a pescar juntos.
- Não. Eu não tenho sorte. A sorte já me abandonou.
- Que a sorte vá para o diabo! - exclamou o garoto. - Eu levarei a sorte comigo.
- A sua família não vai gostar.
- Não me importo. Ontem apanhei dois. Mas agora iremos pescar juntos, pois ainda tenho muito que aprender.

O velho achando que não tem sorte. Eu já acho que ele tem a sorte que eu queria ter.
Espero que ele seja tão feliz quanto eu seria com ela.
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Marianaa 06/05/2024

O Velho e o Mar
É um livro super curto, muito bem feito, que vai contar a história de um senhor que está buscando um último grande feito. Traz reflexões sobre persistência, solidão, humildade. É muito bom.
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Biaaa 05/05/2024

Clássicos não são pra mim
Eu já percebi que clássicos não funcionam comigo porque se uma escrita não me mantém entretida o tempo todo eu acabo desistindo dela e perdendo o foco muito rápido, a proposta é muito legal e é até interessante, mas realmente não funciona direito pra mim. Se fosse um livro um pouco maior eu tenho certeza que teria abandonado
Polyane Cardoso 05/05/2024minha estante
Esse livro não funciona mim e eu adoro os clássicos


Gerson 05/05/2024minha estante
A palavra "clássico" abarca muita coisa. Desde de Miguel de Cervantes até Stephen King. É muita diversidade, muitas obras a serem exploradas. Não é porque vc ñ gostou tanto de "O velho e o mar" que vc ñ gosta de "clássico".


Gerson 05/05/2024minha estante
Com o tempo vc vai perceber que isso de "clássico ñ é pra mim" ñ existe.




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