Resenhas - Tornar-se Pessoa

Vânia 09/03/2009

Conjugando o verbo "to be"
Vc não nasce, vc se torna. A pergunta que não quer calar: como fazer isso?

Isadora.Sodre 22/06/2020

Você não nasce. Você se torna. A leitura foi um pouco difícil no meio. Mas acabou sendo interessante saber mais sobre seus pensamentos além das aulas.

Pat*Nascimento 16/06/2022

Ótimo livro
Livro essencial para pessoas interessadas na abordagem humanista da psicologia. Excelente para ser relido, a cada nova leitura mais aspectos chamam a atenção.

Alguns capítulos são densos porque o autor explica os estudos científicos que validam a teoria.

Massasa 01/09/2023

Tornar-se pessoa
Gostei bastante das reflexões de Rogers sobre o caminho que tem sido traçado em certas abordagem da psicologia contemporânea ( o cognitivismo e a psicanálise) acredito que nos tempos atuais é necessário que haja a ascensão de uma abordagem que veja o ser humano como ser de possibilidades múltiplas e dono de seu caminho.

@pedro.h1709 05/08/2022

Tornar-se Pessoa
Carl Rogers destaca em seu livro a importância da valorização do indivíduo humano e de suas potencialidades através de uma "Abordagem Centrada na Pessoa", tendo por princípios a empatia, a congruência e a aceitação positiva incondicional, com aplicações que ultrapassam o contexto terapêutico profissional e se estendem desde o ambiente familiar ou laboral até os métodos de educação.

Outro capítulo de significativa importância trata-se daquele no qual são descritos os estágios do processo terapêutico, classificados por Roger em sete, conforme enumerados e expostos resumidamente a seguir:

1- "Recusa de comunicação pessoal. Comunicação apenas sobre assuntos exteriores." Pág 149
"Não existe desejo de mudança." Pág 150

2- "Os problemas são captados como exteriores ao eu." Pág 151
"Os constructos pessoais são rígidos, não reconhecidos como constructos, mas sim como fatos." Pág 152

3- "Há também uma expressão das experiências pessoais como se tratassem de objetos." Pág 153
"Os constructos pessoais são rígidos, mas podem ser reconhecidos como constructos e não como fatos exteriores." Pág 154

4- "Dá-se uma preocupação diante das contradições e incongruências entre a experiência e o eu." Pág 157
"O indivíduo toma consciência da sua responsabilidade perante os seus problemas pessoais, mas com alguma hesitação." Pág 157

5- "Os sentimentos são expressos livremente como se fossem experimentados no presente." Pág 158
"Há muitas descobertas novas dos constructos pessoais como constructos e uma análise e discussão crítica destes." Pág 161
"O indivíduo aceita cada vez mais enfrentar suas próprias contradições e incongruências na experiência". Pág 162

6- "Esse caráter imediato da experiência e o sentimento que constitui seu conteúdo são aceitos. Isto é algo real e não uma coisa para ser negada, temida ou combatida". Pág 166

7- "Há um sentido crescente e continuado de aceitação pessoal desses sentimentos em mudança e uma confiança sólida na sua própria evolução."
Pág 173

No presente título, Carl Rogers também busca trazer ao conhecimento do leitor diversos estudos realizados na área da psicologia e reforçar sua validades científicas para aplicações práticas na modificação da personalidade; além de apresentar relatos de pacientes em acompanhamento terapêutico e de gravações usadas em suas pesquisas.

"Confio em que este livro deixe bem claro que já possuímos conhecimentos que, uma vez postos em prática, ajudariam a diminuir as tensões suscitadas nas relações inter-raciais, industriais e internacionais, que se manifestam no momento presente. Espero que se torne evidente que esses conhecimentos, aplicados preventivamente, poderão ajudar no desenvolvimento de pessoas maduras, não defensivas e compreensivas que possam enfrentar de uma maneira construtiva as tensões que se lhes depararem no futuro."
Pág XXII e XXIII

"A 'vida boa', do ponto de vista da minha experiência, é o processo de movimento numa direção que o organismo humano seleciona quando é interiormente livre para se mover em qualquer direção, e as características gerais dessa direção escolhida revelam uma certa universalidade."
Pág 213

Particularmente, achei o livro bastante repetitivo em certos conteúdos, pois trata-se de uma coletânea de várias palestras, que Carl Rogers utilizou para informar sobre os princípios de sua metodologia e discutir aspectos de tal abordagem. Apesar disso, é uma leitura que vai atrair bastante a atenção daqueles que se interessam pela abordagem humanista da psicologia e proporcionar uma boa introjeção das técnicas utilizadas aos estudantes da área.

M.F.Morningstar 11/01/2022

Contraditório
Tive que ler este livro na minha graduação (Psicologia) e confesso que só cheguei ao final do livro por obrigação da disciplina. A escrita por muitas vezes se torna cansativa e contraditória, em alguns momentos se diz algo e depois contradiz o que se havia dito, passa algumas páginas e novamente se contradiz, sendo um looping que se repete por muitas vezes.
Apenas não entro na questão de ser confuso por não se tratar da minha abordagem, contudo, até mesmo minha própria professora (esta que exigiu este livro como leitura obrigatória) que é da mesma abordagem do livro, não conseguia explicar metade das minhas dúvidas com relação ao livro que ela "conhece bem", o que me faz acreditar que o livro pode ser ou confuso demais ou contraditório demais.
Recomendo apenas a pessoas curiosas sobre a abordagem ou pessoas que seguem esta abordagem. As demais? Não recomendo este livro, procurem outras obras.

pepa! 08/01/2023

Rogers e o Humanismo.
Esse livro não foi uma leitura obrigatória, tão pouco uma leitura para me entreter. Eu achei interessante dar uma chance e tentar ler algo do próprio precursor do da psicologia humanista!

Não foi uma leitura fácil, mas em vários pontos foi interessantíssima e enriquecedora. Quero buscar ler mais livros da minha área e é gratificante poder ir compreendendo mais ela aos pouquinhos!

Nanda 01/03/2022

Essencial para os psicólogos
Um livro que fala muito sobre a importância do vínculo terapêutico entre terapeuta e paciente e mostra isso em vários contextos.
Obviamente Rogers puxa saco da abordagem dele rs, mas ainda acho um livro importante de ser lido independente de qual abordagem você segue ou pretende seguir.
Indico até para quem não é psicólogo mas se interessa pelo assunto.

Gabriel.Bavaresco 09/05/2023

Humano.
Rogers é de longe um dos melhores escritores da Psicologia. É muito fácil se encontrar preso nas suas dissertações e não só pela qualidade de escrita, mas também pelas suas ideias de Ser Humano serem tão incomuns quando comparadas as outras abordagens da ciência psicológica.
É lindo, a acp e a abordagem humanista te abraça de forma que a cada leitura você pense "É, no final ta tudo bem".
Não recomendaria o livro para leigos ou aos poucos habituados com a Psicologia, mas a todos os meus futuros amigos de profissão e aos meus colegas de universidade que DESEJAM fazer a diferença e promover cura.

Tati- Leitora 03/04/2022

O livro é muito bom e muito denso. Não é um livro para ser lido de uma vez só já que muitas vezes é necessário parar e pensar sobre o que acabou de ler, ao mesmo tempo, ele é muito bem escrito e explicado.
Aproveitei muito a leitura e acredito que o usarei muito no futuro.

Juli 26/01/2022

EMPATIA
Muito interessante! Não sou formado na área de Psicologia, e em algumas partes não tive o entendimento que seria adquado, porém, foi possivel entender bem a essência explicada pelo escritor. Seu trabalho como terapeuta está focado em uma empatia profunda com seus cliente.

Seu trabalho, entre ele e seu cliente, é estar conectado através desta empatia que vai se aprofundado a cada entrevista, gerando no cliente gradativamente um auto conhecimento revelador e transformador.

Explicação a cima bem superficial!!!

???

Laurinha 23/01/2022

É um livro muito bom e cativante. Carl Rogers traz uma visão humanista de uma forma muito interessante e didática. Em muitos momentos me senti em uma conversa muito enriquecedora.

Marih 31/05/2024

Acho que é muito válido muitas das teorias expostas no livro, só não concordo com o exposto sobre a análise do comportamento e acho que muitas das ideias de Rogers em conjunto com a análise do comportamento seriam mais bem aproveitadas

Luis 07/02/2021

Aceitar a pessoa que se é
Este excelente livro foi escrito por Carl Rogers, fundador da psicoterapia de Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), através da qual promove uma aceitação radical de si mesmo em seus clientes. Os capítulos desse livro discorrem sobre as justificativas e as consequências desta auto-aceitação. É um livro conceitual, com discussões filosóficas sobre livre-arbítrio, possibilidades dessa abordagem na educação, e uma comparação com os propósitos da ciência do comportamento, como propõe Skinner.

No entanto, aponto aqui que a leitura não é das mais fluidas e as transcrições de diálogos de psicoterapia não ajudam para explicar os pontos propostos. No final das contas, o livro serviu como ótima introdução ao pensamento de Rogers e uma posição filosófica perante a vida.

mandaah03 28/04/2022

Eu nao gostei do livro, e não é sobre o assunto em si, mas da forma como ele escreve, penei muito para ler.