Demian

Demian Hermann Hesse




Resenhas - Demian


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Coracao.d.gelo 04/06/2024

Minha leitura
? Demian, assim como os outros livros que venho trazendo para vocês tem seu lado reflexivo e te faz pensar profundamente sobre os assuntos tratados durante a leitura.

? Os personagens principais estão em busca da grande descoberta do próprio ser, com questões reais e as vezes um pouco enigmáticas.

? Confesso que na primeira parte do livro tive dificuldades em ficar cativada com os personagens e com a leitura, mas quando tudo se encaixou desencaixando a leitura foi bem fluída e o personagens ficaram mais cativantes, na minha opinião.

? O livro tem um fundo filosófico bem profundo, as vezes entre linhas e as vezes escancarado. Apesar disso a leitura não é engasgada e nem de difícil compreensão.

? A busca pela verdade de si, a incoformidade com com o próprio ser, e a busca constante pela descoberta de saber quem é.

? Acredito que no futuro irei querer reler esse livro para saber qual será minha opinião mais mudura.

? E sim eu recomendo fortemente essa leitura.

TRECHOS?

?? Sempre é difícil nascer. A ave tem de sofrer para sair do ovo, isso você já sabe. Mas volte o olhar para trás e pergunte a si mesmo se foi de fato tão penoso o caminho. Difícil apenas? Não terá sido belo também?

?? O amor não deve pedir - continuou - tampouco exigir. Há de ter a força de chegar em si mesmo à certeza e então passa a atrair em vez de ser atraído.

?? O mundo quer renovar-se. Há um cheiro de morte. Nada de novo surge sem a morte. É mais terrível do que eu pensava.


Livro: Demian
Páginas: 187
?????
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Fairy555 02/06/2024

Quem quiser nascer tem de destruir o mundo
Sinclair é um personagem que sente a necessidade de alguém a quem servir, acredito eu que essa busca signifique a marca de Caim que seria a busca por transformação,
não penso agora que a busca de Sinclair a alguém seja de fato dependência, penso que signifique a busca pelo eu, ele sabia que algo o estava faltando, que precisaria
ser transformado e essas pessoas eram seus guias. As dualidades vão, ao longo do texto, se desfazendo, principalmente a ideia do bem e do mal como um ou o outro,
passando a perceber que os dois vivem em nós (isso, inclusive, me fez lembrar de seu livro O Lobo da Estepe), é um livro que mostra a necessidade de transformação, principalmente no pós-guerra, que é representada pela metáfora
do pássaro que fica que em cima da porta de Sinclair, no qual, o pássaro sai do ovo para nascer e, para que assim seja, o ovo tem de ser quebrado, assim como o mundo
tem que ser quebrado, também, para que nós possamos nascer, ou seja, a quebra de paradigmas, estigmas e conceitos, um novo mundo, o mundo pós-guerra. Demian e
Pistorius são outras representações de H.H. O livro trás uma crítica a religião, que o personagem, em sua infância, era devoto. Hesse mostra o quanto a religião pode
oprimir. O final do livro foi um pouco confuso para mim, eu desejo reler as páginas finais novamente e quem sabe volto aqui de novo para falar deste livro novamente.


Talvez esteja um pouco confuso porque fui escrevendo de acordo com o que fui pensando e por isso, talvez, não esteja organizado
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Cesar.Aguiar 01/06/2024

Perfeito
Sabem perfeitamente quantos gramas de pólvora são necessários para se matar um homem; mas não sabem como se ora a Deus, não sabem sequer como se pode passar uma hora divertida.

Para o homem consciente só havia um dever: procurar-se a si mesmo, afirmar-se em si mesmo e seguir sempre adiante o próprio caminho, sem se preocupar com o fim a que possa conduzi-lo.

A única realidade é aquela que se contém dentro de nós, e se os homens vivem tão irrealmente é porque aceitam como realidade as imagens exteriores e sufocam em si a voz do mundo inteiro.

Quando odiamos um homem, odiamos nele algo que trazemos em nós mesmos. Também o que não está em nós mesmos nos deixa indiferentes.

A cura causou-me mal. Tudo o que depois me aconteceu causou-me mal. Mas quando vez por outra encontro a chave e desço em mim mesmo, ali onde, no sombrio espelho, dormem as imagens do destino, basta-me inclinar sobre o negro espelho para ver em mim a minha própria imagem, semelhante já em tudo a ele, a ele, ao meu amigo e meu guia.

Todos os homens estão prontos a fazer o impossível quando seus ideais estão ameaçados; mas quando se anuncia um novo ideal, um novo impulso de crescimento, inquietante e talvez perigoso, todos se acovardam.
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Asafe42 31/05/2024

É um Processo de Autodescoberta
Este foi o meu primeiro livro fora do estilo "Coach", e sinceramente, gostei bastante. "Demian" conta a história de Emil Sinclair, um jovem que cresce em um ambiente de bons costumes e religioso. Sua vida muda drasticamente após uma mentira aparentemente inocente, que o leva a descobrir um lado mais sombrio da existência, algo que ele mesmo descreve como a "escuridão".

A narrativa é fluida, mas é necessário uma atenção especial, especialmente nas partes mais filosóficas. Hermann Hesse explora temas profundos como a dualidade da natureza humana, a luta entre o bem e o mal, e o processo de autodescoberta. Através da jornada de Sinclair, somos levados a questionar nossas próprias crenças e a refletir sobre o que realmente significa crescer e se encontrar.
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Henrique109 31/05/2024

Nossa Luta
A jornada do nosso herói em meio aos inúmeros desafios externos e conflitos internos, e vice versa. Não muito diferente de hoje, Sinclair busca respostas a suas inúmeras perguntas. O mesmo mergulha em si, para desvendar/entender o que poucos tem coragem. Com a ajuda de alguns personagens, Sinclair é provocado a ir cada vez mais fundo, quando o mesmo descobre que é preciso destruir para nascer, surge diante dele a esperança em trazer ordem a todo esse caos.

Atemporal, provocante e libertador, vale super a pena embarcar nesta jornada!
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Pjmluvx 26/05/2024

Quem quiser nascer tem que destruir um mundo
Esse livro foi bem diferente do que eu pensei. Ele é 80% filosofia e 20% história de fato.
É um classicao de romance de educação em que basicamente o autor usa a história da própria vida pra reiterar teses politicas e filosóficas, principalmente a psicanálise freudiana e jungiana.

Assim, se você não for estudioso dessas áreas, dificilmente você vai encontrar no livro algum divertimento, porque ele é bem autocentrado e aprofunda MUITO nessa pesquisa investigativa da alma humana. É interessante, mas com certeza não é pra todo mundo, não é uma leitura leve.

Apesar de eu admirar e conseguir captar esses aspectos todos, achei que faltou algum elemento novo que de fato singularizasse o livro, tirando o conceito da individualização vs comunidade. É ok sabe, mas se acha mais valor nele pelo viés de estudo de personagem e não pela visão de romance.
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danielcorreacru 26/05/2024

Mais uma releitura
Valeu a pena ler pela 3a vez, assim como pretendo fazer com os romances subsequentes do autor, Sidarta e O Lobo da Estepe. Praticamente todos os romances de Hesse abordam algum processo de amadurecimento, encantamento e/ou sofrimento na vida com um olhar e uma capacidade de descrição que pra mim sempre foram muito envolventes, fáceis de se identificar. No caso desta e das outras obras que mencionei, elas formam uma "trilogia espiritual" sem nenhum nexo narrativo entre si, tendo em comum mais o fato de representarem a vida e os pensamentos de protagonistas masculinos cada um com uma faixa etária (e aparentemente questões específicas de cada uma) em contextos e tempo histórico completamente distintos, tendo em comum o fato de que eles sempre estão numa certa "jornada a procura de si mesmos".
O que eu mais gosto é que nunca se chega a um final fechado, mas a um certo ponto em que após vários insights e reflexões com uma pegada bem filosófica (e as vezes esotérica, o que já não faz muito meu gosto atualmente), a narrativa simplesmente cessa num momento meio abstrato, onírico ou lisérgico, do qual depois não se sabe mais o que pode ter sido da vida que acompanhamos até aí, assim como após algumas viradas na nossa própria vida parece vir uma lufada de novidade, de uma nova fase que estamos começando, e também não temos a mínima ideia do que virá de desconhecido, nem do que voltará de antes.
Reler esses livros em intervalos de anos tá sendo bem interessante.
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Ananda 19/05/2024

O despertar da juventude
Hesse narra a vida de um menino desde de suas primeiras impressões do mundo, no seu lar super protegido até virar um homem ir pra guerra, tudo com um quê autobiográfico.

Confesso que não gostei muito, toda a estória parece aqueles inúmeros filmes indie que surgem todo ano em que o diretor acha que sua juventude foi iluminada e especial, mas foi exatamente igual a de todo mundo. O protagonista como todo jovem insuportável metido a intelectual cita Nietzche várias vezes, questiona sua religião de berço, transa, bebe e perambula por aí, e fora seu complexo de Édipo fortíssimo.

Enfim,no posfácio Ivo Barroso declara a obra Demian como algo original, mas a impressão que tenho que já vi esse mesmo enredo várias vezes em livros e filmes, e sobre o Emil Sinclair acho que encontraria uns quatro jovens parecidos com ele no bar da esquina.
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Meab 19/05/2024

Desculpa Namjoon ?
Li esse livro porque vi que o Namjoon recomendou... Mas devo dizer que no começo eu não entendi nada e no final parecia que eu tava no começo. Só queria terminar o livro pra não deixar ele encalhado, fazia muito tempo que tinha começado ele e não terminava, então quando fui continuar já não lembrava de nada.
Dei três estrelas porque espero no futuro dar mais uma chance pra esse livro.
Nick 04/06/2024minha estante
Vim aqui ver resenhas sobre o livro por causa da mesma pessoa kkkkkk Namjoon sempre fazendo a gente querer ler tudo que ele recomenda




Rodrigo1185 16/05/2024

Muito bom
Gostaria de ter lido esse livro antes. Para quem gosta de Jung é uma leitura indispensável. 5/5 muito bom
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Antonio338 11/05/2024

Me surpreendeu o quanto eu gostei da narrativa do Hesse, mesmo a achando um pouco formal demais. sinto que o li no momento certo, tanto por me identificar, em alguns aspectos, com o Sinclair, quanto por estar num momento de maior aproximação com a psicologia junguiana. gostosinho demais de ler :)
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Luana 07/05/2024

Sombrio
Não me lembro bem mas sei que foi sombrio, não senti medo mas uma sensação de desconfiança. Como se tudo fosse muito dúbio. É instigante mas não movimentado. Gostei.
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Jessy R. 03/05/2024

Tornou-se minha leitura favorita da vida! Li sem pressa, degustando cada página, cada parágrafo. É mais que um livro com belas sentenças e sintaxe encantadora, é uma viagem de autodescoberta e introspecção juntamente com Sinclair.
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