Erika 13/07/2020
A Sociedade do Anel
"Tudo o que temos que decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado."
Essa frase está tatuada no meu braço e é dita no capítulo chave da história toda, por um dos personagens mais espetaculosos que já conheci. Tenho um carinho gigante por essa história, não somente por O Senhor dos Anéis, mas por todo o legendário de Tolkien. A cada releitura sempre descubro algo novo e o amor que sinto pela Terra Média só aumenta.
A história é conhecida por todos, então nesse post vou focar nas minhas impressões sobre a edição e tradução novas.
Edição: exclusividade da Nerdstore em parceria com a Harper Collins, com miolo idêntico à edição de capa preta. Somente a capa é o diferencial, feita em tecido com reprodução dos desenhos originais feitos por Tolkien. É lindo, mas dá um medo danado de molhar, sujar, estragar. É uma edição para colecionador, para deixar exposto e se orgulhar de a possuir. Minha decepção foi com as páginas muito finas. Penso que uma edição desse porte merecia mais cuidado em relação a isso.
Tradução: houve muita treta em relação a algumas mudanças realizadas pela equipe de tradução, e eu achava uma grande bobagem, pois a mudança de alguns termos não iriam afetar a essência da história. Mas me causou estranheza sim, sou dessas véias chatas que nunca vai conseguir falar "Pônei Empinado". O Pônei Saltitante está gravado com tinta permanente na minha alma, assim como o poema do Anel, que demorei anos para decorar. Porém entendo que tudo foi feito por estudiosos de Tolkien para se tornar o mais próximo possível da linguagem que o professor utilizava.
Apesar de ficar felizona com essa retomada nas publicações dos livros de Tolkien e de todo o meu respeito pelo tradutor-mestre-tolkienista-mor Ronald Kyrmse, ainda prefiro a minha edição velhinha da Martins Fontes, traduzida pela Lenita Esteves.