Desastre

Desastre S. G. Browne




Resenhas - Desastre


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Luciane 03/02/2013

Na verdade eu daria 3,5 pelo livro.
No início, não fiquei muito empolgada com a história do Desastre, Destino, Carma, Verdade... Mas o desenrolar do livro no final dá uma melhorada.
Este livro é do Grupo Livro Viajante: http://www.skoob.com.br/topico/grupo/1284
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Jessica 22/11/2012

Querido Skoober,
eu sei que esse par de assas na capa do livro, da impressão que ele se parece com o livro Sussurro e por ai vai, mas este não é esse tipo de livro.

Olha, com certeza não era o tipo de livro que eu estava esperando, mas puxa, foi legal.

Desastre fala sobre, como podemos classifica-los, semi-deuses? É a historia de como o Fado, Destino, Gula, Amor e vários outros pecados capitais ou não influenciam em nossa vida. O cara principal aqui é Fábio ou o Fado.

O vale pena de verdade aqui são as reflexões da vida, da tentações humanas, de como é extremante difícil se manter na linha e seguir o caminho que seria o correto?

Se você curte coisas como destino, as coisas acontecem porque deveriam acontecer, você vai curtir demais.

Se você é mais um leitor preguiçoso que usa google crome para arrumar os erros de português como sua querida colega aqui, você vai adorar o Fábio (ele me lembrou o ursinho TED do cinema que usa uma droga violenta).
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Leitor Cabuloso 12/09/2012

Saudações, leitores! Quantas emoções, pensamentos e forças externas a nós condicionam a nossa existência? Obviamente muitas, se analisarmos com um olhar bastante atencioso. Somos criaturas fascinantes do ponto de vista intelectual e sentimental, nossas esferas de maior complexidade, pois biologicamente nos parecemos com outros animais. Quem nunca parou para refletir sobre a gama de possibilidades para o ser humano? Quantas vezes paramos e nos observamos como por uma lente de microscópio e ficamos fascinados com o que vemos? Enfim, o que achar de um livro que reflete sobre isso e as consequências que a cultura de auto prazer sem responsabilidades e consumo desenfreado causa nas relações interpessoais e nas nossas experiências? Isso com boas e generosas doses de humor, mas sem perder a qualidade dos argumentos por causa de piadas mal colocadas. Será que esta resenha foi determinada por Fado ou Destino? Sim, há diferença entre eles. Vamos em frente…

A primeira coisa que me chamou muita atenção nesse livro foi a capa, pois, antes mesmo de adentrar nas páginas, ela já me transmitia um elevado sentido, uma ideia que instigava o pensamento. Os braços de sombra tentando alcançar um par de asas parecem uma metáfora sobre a condição que vivemos de sempre estar tentando alcançar algo, seja um objetivo que após ser realizado acaba passando e às vezes sendo esquecido ou um estado emocional que preencha um vazio existencial. Essa busca na atualidade, como é abordada no livro, adquiriu moldes perniciosos, visto que na maioria das vezes consumimos para nos anestesiarmos diante de um medo e evitamos sentimentos profundos devido ao medo de que ele seja também como a ação de consumir, algo fugaz e que só amplia a potência da dor. Sendo como for, vivemos em uma busca contínua, e o caminho mais lógico é que ascendamos, obtenhamos uma compreensão mais clara acerca de nós mesmos, porém quem disse que as nossas ações são sempre lógicas? Quem nunca agiu guiando-se por um princípio equivocado e com pouca consideração pelas consequências? Realmente viver não é fácil como mandar um e-mail ou comprar uma peça de roupa em uma loja virtual. Muitas indagações são provocadas no leitor e volta e meia você vai se reconhecer em alguns exemplos, toquem eles em pontos dolorosos ou tornem mais fortes aspectos positivos em você.

O livro dispensa uma introdução e já começa com a apresentação do protagonista, Fado, um indivíduo bastante pessimista, mas que tem breves momentos de um otimismo vacilante, sendo que isso se desenvolve na trama e o personagem acaba surpreendendo com o desfecho sobre como encara a vida, todavia o humor, ora ácido, ora mais suave, é uma qualidade que diverte bastante e me cativou, assim como deverá cativar os demais leitores. O amargor de Fado é devido ao fato de ser o responsável por designar sinas, condições das quais não se pode escapar, para alguns humanos, restringindo a liberdade deles e, na maioria dos casos, os conduzindo a futuros não muito agradáveis. Essa irritação é alimentada também pela sua relação problemática com Destino, uma mulher lasciva e bela, cuja função é conceder caminhos mais graciosos aos humanos, geralmente os humanos em sua trilha são aqueles que se destacam na vida e possuem mais liberdade nas ações. Nesse conflito de Fado e Destino é que mais dialogamos sobre as implicações práticas de termos o livre-arbítrio e vivermos em sociedade. A liberdade nos permite fazer o que quisermos, mas o bom senso nos cobra frequentemente, além de que alguns sentimentos nos ligam tão fortemente a outras pessoas que abrimos mãos de detalhes em nome de coisas que nos são mais preciosas. Mas o que é ser livre verdadeiramente? Pergunta difícil, mas que muito estimula a nossa mente.

A narração é toda feita por fado, sendo as falas dele e de outros personagens destacas por aspas. Inicialmente considerei a possibilidade de a narração ficar monótona depois de um tempo, afinal acompanhar um olhar tão parcial das coisas e desenvolver um livro com um foco tão pessoal não é tarefa fácil, mas o autor surpreende inserindo vários personagens que causam diálogos sobre inúmeros assuntos. A jornada de Fado é também uma jornada nossa, abordando assuntos de extrema importância e que tanto sono já devem ter tirado de alguns leitores, mas o livro em nenhum momento cai na mesmice de virar um “manual para a felicidade”, mas nos incentiva a viver com mais senso crítico, coragem e abertura a sentimentos verdadeiros e construtivos, pois nem sempre valorizamos o que é mais importante.

S. G. Browne conseguiu criar modos extremamente peculiares a cada personagem e isso é o que move as páginas do livro, dando a impressão de que às vezes estamos acompanhando um seriado, nesse caso cada capítulo nos parece um episódio onde um encontro acontece e uma questão é suscitada, sempre dando a margem necessária para o leitor raciocinar o mais livremente possível. A diagramação é um pouco diferente do comum, ficando o número nas laterais do livro com um recuo maior que as demais margens, além disso não há algum detalhe que deva ser mencionado. Os capítulos são curtos, mas não possuem uma narração abrupta, muito pelo contrário, são dinâmicos e muito bem ligados.

No livro há também uma história romântica, o cerne de tudo, mas que tem moldes atrativos, não é algo que se desenvolve exacerbadamente para o lado erótico, mas também não fica congelado em uma relação sem sabor. O que posso dizer, sem soltar spoilers, é que os dois aspectos são bem dosados e o resultado é o retrato de uma relação madura e profunda, bela e com suas pitadas de humor que só existe entre casais, um tipo de intimidade que deixa muitos instantes tão ternos. O desfecho é perfeito e mostra mais uma vez a originalidade da obra. Duvido algum dos livros antecipá-lo! Dou cinco selos cabulosos! Humor crítico muito bem estruturado!
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Bia 30/08/2012

Desatre
Quando comecei a ler esse livro eu estava bem animada com a historia,o que mais me chamou atenção foi a capa e como ela definia o amor como um desastre, mais ao longo tive vontade de parar por que tinha algumas cenas com um conteúdo meio improprio pra minha idade mais fora isso o livro é muito bom, e fala bastante sobre Fado e Destino... Eu adorei a historia !
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Ednelson 04/12/2012

Análise:

“Distraídos por seus desejos, sobrecarregados com suas necessidades e carências, eles nunca permanecem nos caminhos que teriam de trilhar. Seus futuros perfeitos. Seus fados mais benéficos.”
—Pág. 8.

Saudações, leitores! Quantas emoções, pensamentos e forças externas a nós condicionam a nossa existência? Obviamente muitas, se analisarmos com um olhar bastante atencioso. Somos criaturas fascinantes do ponto de vista intelectual e sentimental, nossas esferas de maior complexidade, pois biologicamente nos parecemos com outros animais. Quem nunca parou para refletir sobre a gama de possibilidades para o ser humano? Quantas vezes paramos e nos observamos como por uma lente de microscópio e ficamos fascinados com o que vemos? Enfim, o que achar de um livro que reflete sobre isso e as consequências que a cultura de auto prazer sem responsabilidades e consumo desenfreado causa nas relações interpessoais e nas nossas experiências? Isso com boas e generosas doses de humor, mas sem perder a qualidade dos argumentos por causa de piadas mal colocadas. Será que esta resenha foi determinada por Fado ou Destino? Sim, há diferença entre eles. Vamos em frente...

A primeira coisa que me chamou muita atenção nesse livro foi a capa, pois, antes mesmo de adentrar nas páginas, ela já me transmitia um elevado sentido, uma ideia que instigava o pensamento. Os braços de sombra tentando alcançar um par de asas parecem uma metáfora sobre a condição que vivemos de sempre estar tentando alcançar algo, seja um objetivo que após ser realizado acaba passando e às vezes sendo esquecido ou um estado emocional que preencha um vazio existencial. Essa busca na atualidade, como é abordada no livro, adquiriu moldes perniciosos, visto que na maioria das vezes consumimos para nos anestesiarmos diante de um medo e evitamos sentimentos profundos devido ao medo de que ele seja também como a ação de consumir, algo fugaz e que só amplia a potência da dor. Sendo como for, vivemos em uma busca contínua, e o caminho mais lógico é que ascendamos, obtenhamos uma compreensão mais clara acerca de nós mesmos, porém quem disse que as nossas ações são sempre lógicas? Quem nunca agiu guiando-se por um princípio equivocado e com pouca consideração pelas consequências? Realmente viver não é fácil como mandar um e-mail ou comprar uma peça de roupa em uma loja virtual. Muitas indagações são provocadas no leitor e volta e meia você vai se reconhecer em alguns exemplos, toquem eles em pontos dolorosos ou tornem mais fortes aspectos positivos em você.

O livro dispensa uma introdução e já começa com a apresentação do protagonista, Fado, um indivíduo bastante pessimista, mas que tem breves momentos de um otimismo vacilante, sendo que isso se desenvolve na trama e o personagem acaba surpreendendo com o desfecho sobre como encara a vida, todavia o humor, ora ácido, ora mais suave, é uma qualidade que diverte bastante e me cativou, assim como deverá cativar os demais leitores. O amargor de Fado é devido ao fato de ser o responsável por designar sinas, condições das quais não se pode escapar, para alguns humanos, restringindo a liberdade deles e, na maioria dos casos, os conduzindo a futuros não muito agradáveis. Essa irritação é alimentada também pela sua relação problemática com Destino, uma mulher lasciva e bela, cuja função é conceder caminhos mais graciosos aos humanos, geralmente os humanos em sua trilha são aqueles que se destacam na vida e possuem mais liberdade nas ações. Nesse conflito de Fado e Destino é que mais dialogamos sobre as implicações práticas de termos o livre-arbítrio e vivermos em sociedade. A liberdade nos permite fazer o que quisermos, mas o bom senso nos cobra frequentemente, além de que alguns sentimentos nos ligam tão fortemente a outras pessoas que abrimos mãos de detalhes em nome de coisas que nos são mais preciosas. Mas o que é ser livre verdadeiramente? Pergunta difícil, mas que muito estimula a nossa mente.

A narração é toda feita por fado, sendo as falas dele e de outros personagens destacas por aspas. Inicialmente considerei a possibilidade de a narração ficar monótona depois de um tempo, afinal acompanhar um olhar tão parcial das coisas e desenvolver um livro com um foco tão pessoal não é tarefa fácil, mas o autor surpreende inserindo vários personagens que causam diálogos sobre inúmeros assuntos. A jornada de Fado é também uma jornada nossa, abordando assuntos de extrema importância e que tanto sono já devem ter tirado de alguns leitores, mas o livro em nenhum momento cai na mesmice de virar um “manual para a felicidade”, mas nos incentiva a viver com mais senso crítico, coragem e abertura a sentimentos verdadeiros e construtivos, pois nem sempre valorizamos o que é mais importante.

S. G. Browne conseguiu criar modos extremamente peculiares a cada personagem e isso é o que move as páginas do livro, dando a impressão de que às vezes estamos acompanhando um seriado, nesse caso cada capítulo nos parece um episódio onde um encontro acontece e uma questão é suscitada, sempre dando a margem necessária para o leitor raciocinar o mais livremente possível. A diagramação é um pouco diferente do comum, ficando o número nas laterais do livro com um recuo maior que as demais margens, além disso não há algum detalhe que deva ser mencionado. Os capítulos são curtos, mas não possuem uma narração abrupta, muito pelo contrário, são dinâmicos e muito bem ligados.

No livro há também uma história romântica, o cerne de tudo, mas que tem moldes atrativos, não é algo que se desenvolve exacerbadamente para o lado erótico, mas também não fica congelado em uma relação sem sabor. O que posso dizer, sem soltar spoilers, é que os dois aspectos são bem dosados e o resultado é o retrato de uma relação madura e profunda, bela e com suas pitadas de humor que só existe entre casais, um tipo de intimidade que deixa muitos instantes tão ternos. O desfecho é perfeito e mostra mais uma vez a originalidade da obra. Duvido algum dos livros antecipá-lo! Dou cinco selos cabulosos! Humor crítico muito bem estruturado!

Escrevo no: http://leitorcabuloso.com.br/
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Bruna 30/10/2012

www.papodeestante.blogspot.com
Pense em um uma história nada clichê
Pense em um livro que você não vai querer largar
Pense que esse livro se chama Desastre

Antes de falar sobre o enredo, vale a pena dizer que ele é diferente daquilo que estamos acostumados. BEM diferente.

Para começar o personagem que narra a história é do sexo masculino e o próprio autor é um homem, o que dá REALMENTE ao protagonista uma visão masculina, diferente das mulheres que escrevem como se fossem homens e que nem sempre conseguem fazer isso com fidelidade.

Não foi por um acaso que eu coloque essa sequência de 3 "penses" aí em cima. Na verdade essa é uma demostração do estilo de escrita do autor. Browne por diversas vezes ao longo da narrativa usa uma sequência como essa, seja de "penses" ou qualquer outra frase curta, que reforçam a ideia do que ele quer passar e na grande maioria das vezes vem como um toque de humor.

E que humor!

Eu cheguei a gargalhar nesse livro.

Um humor ácido, irônico e extremamente inteligente.

A forma de escrita dele é simples, flui muito bem, mas engana-se aquele que achar que se por ser assim ele encaixa-se no gênero para Jovens Adultos. Desastre nos traz uma linguagem mais adulta, com direito a alguns palavrões (o que me incomodou um pouco) e outros termos que não são aplicados nos livros adolescentes (ao menos não de forma tão direta e constante quanto esse).

Nosso protagonista é Fado (ou Fábio,o nome que utiliza como homem), uma entidade responsável por dar sinas aos humanos. Ele é responsável por mais de 80% das pessoas do mundo, o resto está na trilha de Destino, portanto ele não tem como saber sobre essas vidas. Fado faz questão de dar ênfase que ele e Destino são entidades diferentes.


"Ao contrário do que pensa a maioria dos seres humanos, destino e fado não são a mesma coisa. O destino não pode ser impingido à força por alguém. Se a pessoa é pressionada por circunstâncias, então isso é um fado. E o fado está morbidamente associado com o inevitável, com a possibilidade de que alguma coisa sinistra está para acontecer."(pag 10)

Sim, ele tem ressentimentos por ser Fado, e consequentemente odiado pelos humanos (não que eles saibam de sua existência personificada). Aliás, Destino é uma entidade feminina que usa roupas vermelhas e provocantes, e que adora dar em cima dele, tendo sucesso algumas vezes nessas tentativas.

Fado vive aparentemente como um humano comum, vestindo sua "roupa de humano", comendo comida de humanos, morando em lugares de humanos, e indo a lugares que humanos vão. Claro, que com muito mais facilidade, afinal, ir para qualquer lugar do mundo e voltar no mesmo dia sem precisar de um meio de transporte não é para qualquer um, é coisa restrita para as entidades mesmo (ah, como eu queri ter esse poder!)

Cada entidade tem um papel a desempenhar. Ao logo do livro, temos várias além do Fado e do Destino, como a Gula, o Carma, a Luxúria, Perseverança e até mesmo a Morte. Mas de todas as que apareceram, a única que em minha visão tinha a cabeça no lugar é o próprio Fado mesmo. Para se ter uma idéia, esses imortais tem características específicas e hilárias, como a Morte ter necrofobia, por exemplo.

Fado com seu jeito sarcástico e bem humorado, mostra a sua visão da humanidade e nos faz refletir sobre nossa condição humana e egoísta, absorvidos em nossos próprios interesses e cheios de escolhas erradas. Porém existe a regra número imposta por Jerry (sim, Deus se chama Jerry haushaushausha - tive que rir): nunca se envolver com humanos.
Por mais estúpidos que eles sejam, o Fado não pode interferir nas decisões deles, nem se envolver com eles. Regra que acaba sendo um problema quando ele se apaixona por Sara, uma mulher na trilha do Destino e que portanto, ele não consegue ver nada sobre seu futuro e suas decisões.

Esqueça todos os romancesinhos clichês que você já leu em sua vida. Você não vai encontrar aqui uma história romântica e melosa, muito menos um happy end, estilo Disney, mas algo verdadeiro e extremamente real e humano, apesar de fantasioso. Um final que pode não agradar a todos, mas totalmente coerente e SURPREENDENTE. Jamais me recuperarei do choque desse final aushausha, que para mim foi a cereja do bolo.

Desastre é um livro recomendadíssimo, onde o amor (ao modo masculino de ser) e o humor estão presentes. Mas também está a reflexão sobre nossas escolhas como humanos e a nossa atitude de culpar o destino, o fado ou até mesmo Deus, por consequência de decisões que foram nossas. Afinal, o Destino pode ser cruel, a Morte pode causar medo até você conhecê-la (com suas luvas de latex suhausha), mas no final, são nossas escolhas que nos levam a nossa sina
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Danny 31/03/2013

"o amor é como um bom livro que você não consegue largar e que deseja que nunca termine"
Fado está inconformando com sua vida, com seu trabalho, destinado a atribuir a sinas das pessoas, sinas nada boas.
Quando Fado conhece Sara, uma humana, cujo a sina ele não pode ver, pois ela se encontra na trilha de Destino, ele se encontra tão fascinado por ela que acaba por quebrar sua primeira regra, "não se envolver", e a partir dai ele começar a quebrar varias regras para estar ao lado de Sara e tornar a sinas de seus humanos mais interessantes, mas isso não pode acontecer sem consequencias, para ambos, Fado, Sara e a humanidade.
Será que Jerry (Deus) vai deixar isso continuar?
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Diego Matos 18/02/2012

Desastres é um livro genial, que aborda a tematica do sobrenatural e dos "seres superiores" com uma grande dose de humor. Apresentando um texto fluido e simples nos envolve em uma trama de entidades sobrenaturas e nos diverte com seus perfis inusitados. É um livro para quem quer se divertir bastante com um texto coerente e muito dinâmico.
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Jéssica R. 24/11/2011

Oi Jerry!
Muito bom e diferente (ao menos pra mim)
O humor do livro é bem instigante.
A forma com que o autor descreve e define os pecados, as virtudes e o resto das personagens é criativa e divertida.
Meu preferido é o Carma (um estourado, pé de cana e ao mesmo tempo espiritualista).
Só não dou 5 estrelas porque particularmente não gostei muito do fim, mesmo achando bem elaborado.

Eu indico, vai te arrancar boas risadas.
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Li 30/12/2011

Bom livro!
O autor tem uma visão bem interessante dos acontecimentos da vida... Amei os últimos capítulos, só achei o finalzinho meio forçado!
Enfim, recomendo!
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gleicepcouto 23/03/2012

Uma mitologia moderna muito bem humorada
Uma mitologia moderna. Basicamente é isso que o autor norte-americano S. G. Browne criou em Desastre, ao fazer com que pecados, virtudes e sentimentos se tornassem personagens que influenciam a vida dos humanos. O romance, distribuído aqui pela Editora Leya, é o primeiro lançado no Brasil, mas o segundo desse autor, que é conhecido pelo humor negro e sátira social.

Em Desastre, Browne nos apresenta Fabio, ou melhor, Fado, um cara responsável pela vida de dois terços dos humanos que tem um futuro fatídico, do qual não podem escapar. Fabio, ultimamente, não estava muito satisfeito com o seu cargo, sentia-se realmente desmotivado com as escolhas desastrosas de seus humanos. Tudo muda, porém, quando conhece uma humana, e uma centelha de esperança brota em seu coração – mudando a vida de grande parte dos humanos e até mesmo o dele próprio.

O livro é muito mais do que uma história de amor. Com um humor inteligente e várias referências à cultura pop, o autor usa o romance de Fabio e Sara como pano de fundo para falar sobre as várias facetas da natureza humana, suas escolhas ruins e, lá no fundo, a esperança de mudar.

É impressionante a capacidade que Scott tem de suavizar temas sérios para serem melhor digeridos. Mesmo em uma das cenas mais tristes no final do livro, não conseguia deixar de sorrir. Esse cara é um gênio. Arranca emoções que você sequer sabia que existiam em você. Confesso que a cada cinco páginas que lia, podia traçar paralelos da história com a minha vida e as escolhas (boas ou ruins) que faço. Creio se tratar de um livro autobiográfico para qualquer pessoa com uma sensibilidade maior de que um grão de arroz.

A narrativa é direta, sem rodeios, e dinâmica. Frases curtas, palavras de impacto e expressões significativas fazem a base do texto e dá velocidade a ele. O leitor tem que ficar ligado para conseguir aproveitar tudo o que o livro tem a oferecer: humor de primeira qualidade e (por que não?) sabedoria.

Os personagens são bem construídos, de tal forma que você se identifica com todos, até mesmo Deus (chamado de Jerry) e a Morte (Dennis). E isso às vezes é um problema: como encarar o fato de que você percebeu que tem muito em comum com a Inveja, por exemplo? Convenhamos que não é fácil. Sessões e mais sessões de terapia resumidas em um livro.

Scott vai ainda mais fundo na personalidade de cada sentimento/pecados/virtude, sempre os resumindo em uma frase. Por exemplo, o problema de Destino é que ela é ninfomaníaca, já o problema da Tentação é que ela é uma mentirosa crônica, enquanto que o de Carma, é que ele é alcoólatra, e por aí vai. Repito: gênio.

Tecnicamente falando, a parte gráfica, no geral, não me agradou o suficiente. A capa é até bonita com aquelas asas, mas achei forçação de barra tentar atingir o público da moda de anjos e afins, que, sinceramente, não acho que vai entender o livro completamente. As páginas na cor branca incomodam – somente aí entendi a importância do papel amarelado: bem mais confortável para a leitura.

Mas tudo bem, eu perdôo a LeYa. Isso se ela lançar também o livro de estréia de S. G. Browne, Breathers. Essa obra já teve os direitos comprados pela Fox Studios e, está sendo adaptado para o cinema, por ninguém menos que Diablo Cody – responsável pelo roteiro de Juno, que ganhou Oscar de Melhor Roteiro em 2007, e também pela série de TV norte-americana United States of Tara, baseada em uma idéia de Spielberg. Narrado do ponto de vista de um zumbi, conta a história de zumbis deixados à margem da sociedade em busca de seus direitos.

Bem, enquanto isso não acontece, a saída é ficar saboreando Desastre, que já ocupa o primeiro lugar na minha lista dos melhores livros que li em 2011 e, possivelmente dos últimos 5 anos – e de onde acredito que não vá sair tão cedo.

http://murmuriospessoais.com/?p=1040
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Fabe 24/08/2011

"O amor não é uma escolha, é um desastre."
Com este livro você vai ver que nossas vidas são governadas por entidades no mínimo curiosas, sem mencionar Jerry, quero dizer Deus.
Altamente recomendavel apesar do final deixar muito a desejar na minha opinião.
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