Resenhas - The Unbecoming of Mara Dyer

Ju 09/10/2021

Monótono, mas vale a pena
É um livro que eu esperava mais. Gosto muito dos personagens, mas a trama não me prendeu muito. Adoro o casal principal, adoro a química dos dois, mas acho que faltaram respostas, pontos de virada e algo a mais para que o enredo em si fosse mais atrativo e rápido de ler. A impressão que tenho é de que os livros de Mara Dyer são maçantes.

Min 17/05/2021

Um ar diferente dos YAs que estamos acostumados
Fazem anos que eu estava para ler esse livro e sinto que perdi um pouco não lendo anos atrás quando mais nova, porém ainda assim adorei o livro. O é sim adolescente, porém a construção é bem boa e a narrativa nos cativa desde a primeira página.
Algumas coisinhas me fazem revirar os olhos, porém é condizente com a idade dos protagonistas e isso que importa, como disse acima eu que não estou mais na faixa etária ideal haha
O final deixa aberto possibilidades que podem ser muito bem exploradas e pretendo sim ler o segundo livro.

Bia 24/09/2020

Completamente chocada.
Termino este livro completamente chocada e sem palavras.

No começo foi difícil, confesso que não consegui passar da página 60 mas quando eu finamente me obriguei a continuar, fiquei completamente CHOCADA com as revelações apresentadas ao longo do livro.

Não tenho PALAVRAS para descrever este final....simplesmente CHOCADA

bendtherules 01/06/2020

comecei esse livro com muita expectativa, pois é muito famoso no booktwitter, e agora entendo o porquê. apesar de meio - é um livro muito bom!

Cami 17/05/2020

Bom, achei interessante a premissa e achei legal o jeito que a história foi desenvolvida. Acredito que ela deixou muitos caminhos possíveis em aberto que podem levar a um lugar muito bom. Achei o mistério bom, mas não entendi o hype que colocam no mocinho, que não achei isso tudo. Mas é um bom começo, vale a leitura.

Marina 01/03/2018

Um YA com um romance bem fofo e umas misturas sobrenaturais. Bem divertido e rápido de ler. Apesar do lance das alucinações e elementos sobrenaturais do livro, é bom ressaltar que ele é principalmente um livro de romance adolescente, então para quem não curte muito esse gênero, passe longe. Mas para quem gosta do tema, apesar de algumas coisas clichês, ele tem momentos originais e divertidos, recomendo.

stellasays 17/07/2015

O livro tem um ritmo bom e é uma história interessante para o público YA.
No entanto, o que mais me incomodou foi o relacionamento dos protagonistas. Não consegui evitar a comparação com uma versão de Bella e Edward, sendo que a menina é o Edward e o rapaz é a Bella. rs São incontáveis diálogos do tipo: "Eu sou perigosa. Vou machucar você." - "Não me importo." - "Eu quero terminar com você. Te odeio." - "Eu não tenho medo."
Claro que não são palavras exatas, mas a atmosfera é essa.
Em geral, como disse antes, é uma história que vai atrair mais o público YA mesmo.
Como eu estava precisando de uma leitura pra "respirar", achei que um livro tranquilo como esse seria uma boa pedida. ;)

Isabelle Rocha 23/10/2014

Quem é Mara Dyer?
Pessoalmente, eu gostei muito da história. Por ser narrada pela Mara, o modo como a realidade se mistura com a confusão da sua mente é muito interessante e instigante. Sem falar que deixa o leitor também louco tentando decifrar o que está acontecendo com a protagonista. E, ao achar que já compreendeu tudo, a história muda radicalmente e todas as certezas (tanto as da Mara quanto as minhas e as suas) tornam-se, novamente, em dúvidas.

O romance entre ela e o Noah é intenso e corrosivo. Atrevo-me a dizer que eles tem uma espécie de correlação altamente dependente (o que, venhamos e convenhamos, não é saudável). A Mara sabe que irá destruí-lo se não o afastar de si, porém ela é incapaz de o fazer Ela precisa dele para acreditar em si mesma, na sua própria bondade e sanidade. O mesmo acontece com ele, ele precisa desesperadamente dela e, por causa disso, é capaz de perdoar todas as coisas ruins que ela fez. Ele se sente responsável por ela e tentará de tudo para controlá-la e impedi-la de machucar tanto a outras pessoas como a si própria.

Eu acho isso interessante (não saudável, só para lembrar), porque rende bons diálogos em que são levantadas sérias questões sobre até onde eles são ou não responsável pelos erros e pelos crimes que cometeram (no caso da Mara), mesmo que não estivessem completamente cientes de que suas ações levariam a isso.

A minha nota para esse livro só não foi maior porque tiveram certos detalhes que me incomodaram. Primeiro, eu realmente não gostei do fato de ela ser tão dependente (ou seria obcecada?) do Noah. Ele, na maioria das vezes, parece ser a única pessoa com quem ela interage de verdade. Vez por outra, há vislumbres da família dela, mas ela nunca parece ter uma conversa real com eles. Além disso, ela não tem nenhum outro amigo. Vale ressaltar aqui que o único amigo que ela fez na escola, o Jamie, desapareceu subitamente alguns capítulos depois (calma, ele não morreu nem nada do tipo, ele só foi expulso da escola). Se não fosse pelo Noah, o que ela teria descoberto e no que ela teria se transformado? Além disso, ela passa por situações realmente constrangedoras porque não consegue tirá-lo da cabeça...

Segundo, também detestei o jeito como ela trata todas as outras mulheres no livro. Ela é incapaz de ter um relacionamento com uma garota, porque ela sempre as vê como inimigas que estão tentando roubar algo dela (a melhor amiga, o Noah...). Mas isso, claramente, é mais culpa da autora do que da personagem.

A escrita passa longe de ser tão linda como a da Maggie Stiefvater, mas também não é ruim. Fora isso, só tenho elogios para a obra. Eu realmente gostei de A Desconstrução de Mara Dyer e não vejo a hora de ter o segundo livro em mãos para descobrir o que a autora vai fazer depois DAQUELE final.

site: resenha completa no blog As Metamorfoses: http://goo.gl/rWFBWP

ibracher 14/07/2013

The Unbecoming of Mara Dyer em uma palavra: estranho.
Mara Dyer é uma adolescente de dezesseis anos que, depois de se salvar de um desabamento em um hospício abandonado, onde sua melhor amiga, seu namorado e a irmã de seu namorado não conseguiram sobreviver, se muda com a família para uma outra cidade. Sofrendo com Stress Pós Traumático, Mara ogo começa a sentir os sinais de que sua saúde mental pode não estar tão boa quanto ela imaginava. De ver seus amigos mortos à pesadelos, visões e blackouts onde ela perde a noção do tempo, Mara ainda tem que lidar com as mortes estranhas que começam a acontecer - pessoas com quem ela têm problemas, que morrem em "acidentes" exatamente como ela imaginava.
Aparece em cena ainda Noah Shaw, o conquistador da escola conhecido por sair com muitas, muitas garotas por muito, muito pouco tempo. Mas Noah parece que se afeiçoa de verdade à Mara, e não acha estranho as coisas que acontecem com ela porque ele mesmo tem alguns segredos.
Mesmo sendo lento no início e um pouco confuso em algumas partes, o livro é muito bom. Mara passa por um bom desenvolvimento, de onde ela se acha instável com suas alucinações até o momento onde aceita que talvez aquelas coisas sejam reais. A família de Mara também é real, com personalidade e contribuem com a história ao invés de servir só como um degrau pro enredo como acontece com muitas YA - principalmente Daniel, que se torna BFF de Noah. E claro, o próprio Noah, par romântico de Mara, que segue a linha "alma torturada" - com bons motivos - e personalidade sarcástica, além da inteligência e compreensão [e do dinheiro, mas isso não é importante].
O mais interessante no livro foi ver como Mara lida com seus problemas, ainda se perguntando se aquelas coisas realmente estavam acontecendo ou não. Literalmente a Desconstrução de Mara Dyer, e como ela faz pra conseguir se manter "construída".


site: http://breath-words.blogspot.com.br/2013/07/the-unbecomig-of-mara-dyer-1-review.html

ka mcd 08/06/2013

The Unbecoming of Mara Dyer
The Unbecoming of Mara Dyer tem uma premissa fantástica e uma capa melhor ainda - quem não quer uma capa maravilhosa como essa em sua estante e quem consegue não ficar curioso com a história de uma menina que acorda de um desmoronamento do qual não se lembra e do qual foi a única a não morrer? Eu certamente fiquei curiosíssima e com as milhares resenhas positivas dele por aí, não pude esperar por nada menos do que um ótimo livro.

Ele começou sendo um livro bom. No começo estamos tão perdidos quanto Mara e querendo tantas respostas quanto ela. E ficamos numa curiosidade frenética nesse primeiro quarto do livro, o que o torna bem fácil de ser consumido.

Nessa primeira metade também temos uma Mara quase interessante; ela quer entender o que está acontecendo – porque todas as aparições? Será que está ficando louca? Como essas coisas estão acontecendo? – e nós estamos com ela nessa (se bem que a solução dela é ficar sentada pensando como a vida é horrível). É difícil saber, nesse começo, o que é real e o que não é e isso torna tudo ainda mais interessante.

Mas então aparece um mocinho bonito e cafajeste chamado Noah.

Sim, o Noah. Aquele mesmo que fez todas as meninas que leram este livro caírem de amores por ele. Aquele que estragou a protagonista. Aquele que já fez sexo com todas as meninas do colégio. Aquele que deixa todas elas de lado por... Mara Dyer! Aquele que é podre de rico. Aquele que não explica nada até o último segundo. É... aquele cara estereotipado que me deu nos nervos.

E quando esse mocinho lindo aparece é claro que nossa mocinha faz o que? Ah, sim, ela esquece todos os problemas e mistérios que estão rodeando-a para se esquecer de respirar perto dele.

Mara vira aquele tipo de personagem extremamente irritante depois que se envolve com Noah. Ela não pensa, nem respira perto dele, ela não sabe viver sem ele e, quando está longe, só sabe pensar nele.

E o pior é que o romance não convence e irrita a qualquer um que estivesse esperando um relacionamento com o mínimo de bom senso. Separados eles eram quase interessantes, mas juntos eles simplesmente nos entediam com seus diálogos vazios.

Até aí a parte maçante da história de Michelle Rodkin poderia ser ignorada caso a “grande” revelação fosse sensacional ou menos corrida. O problema é que passamos bem mais da metade do livro esperando por respostas e, quando elas chegam, já estamos entediados demais para sequer nos surpreendermos – porque a essa altura já está bem óbvio qual é o mistério todo e só a Mara não consegue enxergar.

Até que então vem o final – finalmente! – e nossos pombinhos conseguem destruir qualquer simpatia que você pudesse ter criado por eles nas últimas 30 páginas. Aqui, acredito, foi onde Michelle me perdeu de vez. Ela tenta nos convencer de que é amor você querer que uma pessoa deixe de lado parte da natureza dela simplesmente porque você não aceita tal faceta.

Mas apesar de todos esses pesares, não há como negar que a escrita de Rodkin é fácil e que flui rapidamente por entre páginas de chatice.

A ideia de Michelle Rodkin foi mais do que original, mas ela perdeu o foco do que realmente importava e priorizou um romance mal trabalhado que poderia ter sido facilmente cortado juntamente com muitas outras passagens desnecessárias.


http://blogminha-bagunca.blogspot.com.br/2013/06/resenha-unbecoming-of-mara-dyer.html

Carolina 16/05/2013

Você vai precisar de muito fôlego pra ler esse livro. MUITO!

A começar pela capa, que é linda, de uma sensibilidade enorme e que se encaixa totalmente à história, já dá pra prever um pouco a complexidade do livro, e então levamos um tapa na cara ao ler o prólogo, porque né, o que é aquilo?

Livros que começam como The Unbecoming of Mara Dyer tendem a me deixar bem nervosa, porque eu passo toda a leitura tentando adivinhar o que vai acontecer e mesmo assim continuo me enganando, mas é aí que Michelle Hodkin me prendeu e me fez devorar as páginas como se não houvesse amanhã.

Mara é um enigma pra ela mesma, e no meio de toda a insanidade em que ela vive ela encontra Noah. Os dois desenvolvem um relacionamento muito profundo, e as vezes nem parece que os personagens tem menos de 18 anos, é lindo. É lindo também o fato de que ele é quem a mantém sã, quem a segura e a afasta, ou pelo menos tenta, dos seus medos, já que ele é o único que sabe toda a verdade sobre ela.

Fiquei angustiada o livro todo, é uma surpresa atrás da outra, um susto atrás do outro, e as vezes perdemos a noção do quanto o que acontece é real ou não. A situação da Mara é muito complicada, e eu sinceramente li todo o livro na esperança dela melhorar ao menos um pouco.

Até que eu li o final do livro.

E, MEU DEUS.

Como lidar?

Mais um tapa na cara, e um daqueles MUITO BEM DADOS!
Não sei se dá vontade de chorar, de gritar ou de ir xingar (muito) a autora.

Achei a escrita muito fluída, e gostei do tom meio paranormal/supernatural que a história tem, mesmo sem saber se posso mesmo chamar disso.
Amei a história, já tinha lido algumas com alguns elementos parecidos, mas mesmo assim fui completamente cativada.

The Evolution of Mara Dyer é o segundo livro da série (já lançado), o terceiro, The Retribution of Mara Dyer, tem previsão de lançamento para Outubro de 2013.

Émeraude 02/05/2013

Pára tudo!

Eu simplesmente acabei de ser atropeladela por um trem desgovernado chamado Michelle Hodkin!
Esta autora é no momento para mim uma das escritas de maior complexidade e inteligência no gênero YA que apareceu nos últimos tempos!

Que trama e escrita bem elaboradas!

Que mistura de realidade e ficção!

Que construção de personagens!

Em breve este livro será publicado no Brasil e vocês terão a oportunidade de ler uma das formas de paquera mais inteligentes que eu já vi. A relação entre Mara e Noah Shaw é fantástica!! E eu amei todos os personagens desse livro!
Mara é um personagem tão rico e complexo, com toda sua angústia e sofrimento.
Esta é uma série que promete muito! Que promete arrebatar muitos fãs ainda.

RECOMODADÍSSIMO!

Daria 10 estrelas se pudesse!

Murphy'sLibrary 05/08/2012

Começamos a história de Mara Dyer com um aviso: esse não é o nome dela, é um pseudônimo, pois seu advogado a aconselhou a usar um, porque ela é perigosa—mas não se preocupe, ela deixa claro que você não é seu próximo alvo. Mara Dyer é uma nada comum adolescente, e estamos prestes a descobrir isso. Ela acorda num hospital, depois de alguns dias em coma, e não faz a menor ideia de como chegou lá.

Sua mãe é quem traz as más notícias: ela foi encontrada sob os escombros de um prédio antigo que um dia foi um asilo. Ninguém sabe o que ela estava fazendo lá, com suas amigas e seu namorado, no meio da noite. Acontece que Mara foi a única a sair de lá viva, mas ela também não sabe o que estava fazendo lá, pois não consegue se lembrar.

Para ajudar Mara com seu estresse pós-traumático, seus pais decidem se mudar do estado de Rhode Island para a Flórida, dando a ela e seus irmãos um novo recomeço. Mas Mara não consegue se livrar da sensação de estar vendo Claire—uma de suas amigas que morreu no acidente—e Jude—seu falecido namorado—a todo momento, embora ela tenha certeza que isso seja apenas um sintoma do estresse pós-traumático.

Na nova escola, ela faz um novo amigo, um garoto nerd chamado Jamie, e rapidamente aprende como as escolas particulares funcionam. No entanto, parece que Mara é o novo alvo de Anna, a garota mais popular de sua série, e do todo-bom-e-britânico Noah, que parece estar interessado nela por algum motivo. Ela tenta seu melhor pra ficar longe deles, mas é claro que ela falha. Pra tornar sua vida ainda mais complicada, ela começa a acreditar que há algo acontecendo quando pessoas começam a aparecer mortas ao seu redor. Ela está ficando maluca, ela tem certeza que está.

Preciso confessar que The Unbecoming of Mara Dyer me deixou de queixo caído. Depois de ler tantos livros nos últimos anos é difícil não adivinhar o que vai acontecer numa história, mas o livro de estréia de Michenlle Hodkin é tão bom que você não faz a menor ideia de como a história vai acabar. Você tenta adivinhar, mas você tem tantas pistas quanto a própria Mara, o tempo todo. O final é muito bom, te deixa louco por mais—coisa que a Michelle garantiu que acontecerá.

Eu tive a chance de conhecer a autora ontem, num evento na cidade de Menlo Park que é parte de uma turnê que a Michelle Hodkin está fazendo pra promover The Unbecoming of Mara Dyer e antes de mais nada preciso dizer que ela foi uma fofa. Eu adorei falar com ela, e ela até mesmo conversou um pouquinho com meu noivo.

Michelle explicou de onde veio a inspiração para o livro: ela conheceu uma mulher que estava procurando por um advogado pra processar o dono de um terreno cujo prédio desmoronou com sua filha e alguns amigos lá dentro. Apenas a filha da mulher sobreviveu, e ela estava sofrendo de estresse pós-traumático. Michelle, que trabalhava numa empresa de advocacia, deu à mulher o contato de um colega advogado que poderia ajudá-la, já que aquela não era a área da Michelle na empresa. Um ano e pouco depois, ela lembrou da história ao conversar com alguém e procurou no Google pra descobrir o que tinha acontecido com a mulher e sua filha. Acontece que ela não conseguiu encontrar absolutamente nada sobre a hsitória—o que, convenhamos, é muito estranho, nos dias de hoje, procurar alguém no Google e não achar nada? Quando uma das garotas que estava no evento perguntou a Michelle o que aconteceu com a garota que inspirou The Unbecoming of Mara Dyer, ela disse que temos que ler pra descobrir.

Depois de responder às nossas perguntas—questionei se é uma série e ela disse que há planos para um segundo livro, mas que ela ainda não pode dar detalhes dele—, ela autografou livros e marcadores e tive a chance de perguntar se ela sabia se os direitos de publicação de The Unbecoming of Mara Dyer já haviam sido vendidos no Brasil, e, pra minha surpresa, ela disse que sim! Sei que muita gente está curiosa pra ler esse livro, e isso é ótimo, estamos apenas confirmando com a editora a informação pra anunciar pra vocês quem publicará o livro no Brasil e se já existe uma previsão de lançamento.

Depois de tantos livros paranormal sendo lançados nos últimos meses, The Unbecoming of Mara Dyer é algo totalmente novo e bem feito. A escrita da Michelle prende sua atenção de tal forma que você não consegue parar de ler. Você vai morrer pra descobrir o que acontece depois com a Mara, e vai querer saber mais do Noah—quem pode resistir seu sotaque britânico?