Meio intelectual, meio de esquerda

Meio intelectual, meio de esquerda Antonio Prata




Resenhas - Meio Intelectual, Meio De Esquerda


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su fern@ndes 14/04/2012

Crônicas do cotidiano me divertem e me fazem pensar: pessoas incríveis essas que transformam o corriqueiro-do-corriqueiro em palavras que falam de mim, dele, dela, de todo mundo.
Letícia Ferrarezi 14/12/2017minha estante
Que legal esse seu comentário! Se você quiser ler as minhas:
https://www.wattpad.com/myworks/122480147-cronicolando

Espero que goste! Bjos!




jota 18/10/2020

ÓTIMO (crônicas bem humoradas que provocam reflexões)
As mais de setenta crônicas leves e divertidas – e algumas vezes até poéticas – de Meio Intelectual, Meio de Esquerda parecem formar um conjunto de textos um pouco mais saboroso do que Trinta e Poucos, volume publicado por Antonio Prata em 2016, que já era um bom livro, claro. E ficam no mesmo nível, penso, de Nu, de Botas, edição de 2013, que achei ótimo: foi meu primeiro contato com uma coletânea de seus textos, de quem sabia muito pouco, praticamente apenas que era filho do conhecido autor Mario Prata, ou pouco mais que isso.

Neste volume da Editora 34 (4ª. reimpressão, 2015), a apresentação é feita por Davi Arrigucci Jr. O crítico e escritor paulista destaca o poder de observação e síntese de Antonio Prata, capaz de registrar o vasto mundo “em toda a sua grandeza e miséria” a partir do bairro paulistano de Perdizes e entregá-lo para o leitor “com economia de meios, linguagem precisa e agudo senso de humor”. É exatamente isso que encontramos nessa leitura prazerosa: através do humor, da galhofa e também de certa melancolia, Prata nos ajuda a atravessar esses dias terríveis de pandemia e desgoverno.

Não me parece, como querem alguns, que o autor seja, por conta de suas crônicas, o novo Rubem Braga, já que cada um é único, não cópia ou imitação do outro. Pode, no máximo, ser seu, digamos, herdeiro intelectual, e desse modo Prata fica em muito boa companhia tendo Rubem como antecessor. Mas ele ainda tem muito tempo pela frente e pode ir um pouco mais longe com seu humor, que espero que um dia se torne tão irônico e mesmo ferino quanto o de nosso maior cronista de costumes até hoje, o genial Millôr Fernandes (1923-2012). Não que a ele se imponha a obrigação ou o desejo de que seja como Millôr, claro que não, mas torço para que suas qualidades o aproximem bastante do carioca do Méier.

Os textos de Prata nascem não apenas dele mesmo, também dos outros, como observou a Folha de São Paulo em 2010, ano do lançamento da primeira edição de Meio Intelectual, Meio de Esquerda: “O olhar atento escuta, cheira e sente os sentimentos e sensações escancaradas ou escondidas na cidade.” São Paulo está para Prata assim como o Rio de Janeiro – e por extensão o Brasil – estava para Millôr. Falando nele novamente, se é verdade que com o riso castigamos os (maus) costumes, como disse alguém há muitos séculos, fico imaginando o que Millôr diria, se estivesse vivo, sobre esse caso recentíssimo do deputado governista apanhado com dinheiro público desviado da saúde e escondido nas nádegas. Que certamente será mencionado por Prata em algum texto em breve.

Na falta, vai aqui uma citação de Millôr apropriadíssima para o momento que vivemos, para o figurino dos políticos terrivelmente patrióticos que temos, elaborada a partir da célebre frase do pensador inglês Samuel Johnson (1709-1784), que disse que “O patriotismo é o último refúgio do canalha.” À qual Millôr emendou: “No Brasil, é o primeiro.” Tem certos trechos do livro de Prata em que ele, se parece ter o espírito de Braga rondando sua cabeça quando escreve, também parece ter o de Millôr por perto a lhe inspirar. Não importa se seus textos foram publicados há uma década já. Nalgumas coisas (ou em muitas, depende) São Paulo e o Brasil continuam os mesmos...

Lido entre 14 e 17/10/2020.
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jhagmolina 13/08/2020

Uma delícia de livro
Adquiri este livro ao ouvir um podcast da revista Quatro Cinco Um, numa conversa com o editor da revista e o autor.
Logo vi que era um livro que ia gostar muito.
Livro de crônicas, bem paulistanas, que expõe temas relevantes evidenciando desde dúvidas sobre conduta em elevadores, albuns de figurinhas, trabalho, família, escolha de bares e muitas questões existenciais e perturbadoras para quem tem um olhar diferenciado e este é o caso do autor.
Vale muito à pena ler!!!
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Angelica75 08/07/2020

Pra relaxar...
Pra relaxar, nada melhor do que crônicas curtas e sempre interessantes. Antônio Prata é mestre nelas. Um tom sempre bem humorado, uma sensação de familiaridade com os temas já que somos contemporâneos (ele 77, eu 78), um prazer miúdo de ler sobre o que é comum à todos.
Aquele livro pra ler em um dia, saborear rápido mas prazerosamente.
Destaco duas: "Quem Pinta?" e "Como Não?", divertidíssimas.
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Itsmaivis 13/04/2021

Primeiro contato com Antonio Prata
Curti a maioria das crônicas sob o olhar dele, principalmente "A gostosa".
Mas por falta de costume da minha parte de ler crônicas, achei algumas um pouco "cansativas". Fora isso, foi totalmente prazeroso identificar coisas da correria do cotidiano que são tão banais que chegam a ser engraçadas!
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Roberto Ramos 28/03/2020

Em breve farei resenha
Em breve farei resenha...
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Carol 09/09/2022

In-between
De modo geral da pra perceber que cada livro do Antônio tem um ?tema?: Nu de Botas eh sobre a infância, Trinta e Poucos é sobre ser adulto, ter filhos, envelhecer e tudo mais, Adulterado é mais para o público jovem e enfim. O tema desse, pelo nome, eu pressentia que se tratasse de algo mais político, talvez algo mais sério, não sei. Mas fiquei feliz com a surpresa de descobrir que não era.
Nesse livro eu vivi na pele do Antonio de mais ou menos 25-33 anos, aquele limbo que eu imagino ser onde você começa a aprender a ser adulto, com isso vêm os novos hobbies, novos interesses, novos apartamentos e novos amores. Achei uma delícia acompanhar esse crescimento.
Ele vai contando através de jogos do Corinthians, jantares a dois e churrascos de domingo como é a vida quando se está nesse in-between.
Esse livro tem cheiro de casa e é confortável como tomar sol na janela do prédio.
Um brinde a esse remédio pra ressaca literária.
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Luís Pires 03/03/2015

Cotidiano
Excelente reunião de crônicas do Antonio Prata. O autor tem uma maneira única de contar casos do seu cotidiano, seja analisando os gritos dos torcedores nas janelas dos prédios depois do gol do seu time, ou descrevendo a classe média através dos famigerados restaurantes a quilo.

"Restaurante por quilo, por exemplo. Tem coisa mais classe média? Tudo bem, posso dizer que sou de uma classe média intelectualizada – o que significa que não ponho feijoada e sushi no mesmo prato –, mas seria ridículo negar minhas origens, na fila, diante de uma cestinha contendo “palha italiana” e ouvindo o mantra diário do capitalismo nosso de cada dia: “crédito ou débito? Rico não come em quilo nem morto. Ou você consegue imaginar, digamos, Paulo Skaff botando aquele tempero pronto para salada nuns ovinhos de codorna, enquanto aguarda um bigodudo gordo liberar o réchaud de croquetes?"

Não é excelente?
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Larissa.Carvalho 17/01/2019

Sempre que leio uma boa crônica, sou tomada por dois sentimentos distintos: a alegria risonha de estar consumindo um livro prazeroso, e a angústia invejosa de quem gostaria de ter escrito aqueles textos, ou ao menos, de se sentir tão capaz de fazê-lo quanto quem efetivamente os escreveu.

Embora atualmente muitos rebaixem o "status literário" desse tipo de obra, esses pequenos textos são capazes de trazer à tona (em pequenas doses) um sentimento que somente grandes obras conseguem; a sensação de que "isso é muito Black Mirror". Isso porque um bom cronista escreve aquilo que todos (ou quase todos) nós vemos, mas a que estamos tão acostumados que, do alto de nossa arrogância egocêntrica, nunca questionamos se é universal.

É a partir desses pequenos motes cotidianos que Antonio Prata nos convida para reflexões que vão muito além das duas páginas utilizadas em cada um de seus curtíssimos textos. Ao longo destas páginas, aliás, ri abertamente em alguns momentos, e tive a sensação de que seria um crime não compartilhar com o mundo ao meno excertos dessas histórias.

Entre as crônicas presentes no livro, as que mais recomendo são "All Disney", "PC", "Bar Ruim é Lindo, Bicho" e "Procon Divino", mas se puder recomendar mesmo algo, recomendo então que todas sejam lidas. Essas histórias são recheadas de tudo que uma boa crônica precisa: percepção, ironia, questionamentos e muito, muito humor.
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relamounier 01/08/2016

Recomendadíssimo
Antônio Prata não nega o berço em que nasceu e é é sem dúvidas um dos melhores cronistas da atualidade.
Em "Meio intelectual, Meio de Esquerda" ele nos brinda com o que tem de melhor, mesclando humor e reflexão nas doses corretas.
São crônicas leves e divertidas, mas que te deixam com aquela pontada de "não é que é mesmo?", "nunca havia pensado por esse ângulo" ou "sabia que mais alguém devia pensar assim".
Em uma época na qual naturalizou-se o humor baixo e ofensivo, Antônio Prata faz humor inteligente e talvez, até bem mais engraçado.
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Alinne.Spagnollo 12/02/2020

Impossível não rir
Terceiro livro que leio do autor, gosto muito de seu humor sagaz e inteligente, não é o melhor livro de crônicas dele, mas me diverti bastante, sua escrita é deliciosa!
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Léo 24/06/2020

O livro de Antônio Prata reúne algumas crônicas escritas entre 2004 e 2010.

Evidencio que se trata de uma coletânea de crônicas, textos curtos (duas páginas, em média) sobre temas quotidianos, uma vez que não é o tipo de leitura que agrada a todos.

Antônio tem uma visão particular do mundo (diria meticulosa) e, com humor e sinceridade, consegue transmiti-la ao leitor. Destaco Ossos do Ofício, Procon divino, All Disney e Aleatório é o diabo!.

Uma boa leitura.
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PJ 06/12/2020

Amo crônicas. Esse olhar tão particular do cronista sobre o cotidiano mas que na verdade causa tanta identificação no leitor. Antonio, como qualquer bom cronista deve ser, é ácido e objetivo. E aqui tem política, tem reflexões sobre o que é ser de esquerda e tem os dilemas da vida adulta. Tudo escrito maravilhosamente bem.
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Clara 06/04/2023

Nem tanto nem tão pouco
São contos bem críticos que te fazem repensar seu dias, mas ao meu ver nada realmente impressionante. É legal mas não é incrível
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Biblioteca Álvaro Guerra 09/09/2019

Coleção de crônicas que confirmam o talento com que este jovem escritor vem se destacando na atual cena literária brasileira. Nas palavras de Davi Arrigucci, "Antonio Prata, com olhar incisivo e verve ferina, se revela não apenas um mestre lapidar de seu ofício, capaz de dizer tudo em dois dedos de prosa, sem perder a leveza, mas sobretudo um notável cronista do absurdo, das miudezas malucas do cotidiano".

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788573264548
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