Doença e Cura

Doença e Cura Fabian Balbinot




Resenhas - Doença e Cura


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magicjebb 06/05/2011minha estante
Olá. Sou Fabian Balbinot, autor de Doença e Cura.

Como cabe a mim defender meu livro, vejo-me obrigado a responder à resenha da Milena. Pior de tudo, vou concordar com ela em um ponto: de fato, tanto a impressão quanto a diagramação de meu livro ficaram a desejar. Além da fonte estar pequena, como disse a Milena, parece-me que foi usada pouca tinta na impressão, o que a deixa meio clara demais dependendo da luminosidade do ambiente. E admito que tudo isso não beneficia a leitura.

As razões para esse aparente desleixo são as mesmas que todo escritor iniciante enfrenta ao publicar no Brasil: inexperiência, limitações no orçamento, formatações impostas pelas editoras, etc. Já tenho para mim mesmo que tudo, diagramação, tamanho de fonte, número de páginas, espaçamentos, tudo isso deverá ser revisto em uma reimpressão do livro.

Quanto à crítica que a Milena fez do meu livro, só posso dizer que cada leitor é diferente do outro, por diversas razões, e nós, escritores, também somos diferentes uns dos outros, e jamais vamos poder agradar todo mundo com nossos trabalhos, todos também diferentes.

Reconheço que meu livro é estranho aos padrões seguidos pelos romances atuais, o que pode exigir bastante do leitor. Da mesma forma como uma leitora aqui de minha cidade comparou meu livro a Saramago (que nunca li), e outros tantos derramaram-se em elogios à trama não linear, lembrando uma espécie de dossiê, e às inovações propostas tanto na temática quanto no formato, é lógico que haverá leitores que não irão gostar de nada disso. Nada mais normal.

Obrigado à Milena pela resenha que, como eu disse, expõe um lado do meu livro que desagrada a mim mesmo - a impressão - e parabéns pela sinceridade! =)




RUDY 26/11/2011

RESUMO SINÓPTICO:
CITAÇÃO: “ ‘Vocês são as aranhas’, havia dito o demônio, com sua voz tão seca quanto o seu corpo. ‘Os outros, os vivos, são as moscas que vocês capturam... e eu sou a vespa da terra. Assim como vocês precisam das moscas... eu preciso de vocês...’ ” (pág. 8)

CITAÇÃO: “’Sou o sangue, e o sangue é a dádiva. É ele que me permite andar, respirar, estudar e compreender, mesmo depois de morto. Sim, pois estou morto. O sangue, a dádiva impede que este corpo se deteriore, por enquanto. E em troca, este corpo morto trabalha e estuda, visando engrandecer a dádiva ainda mais’.”(pág.37)

RESUMO SINÓPTICO: Em um submundo de sombras e poder, onde os vampiros são reais, surge uma entidade desconhecida, que perambula em uma incansável busca pelo sangue eterno dos mortos-vivos, enlouquecendo-os com pavores semelhantes aos que eles costumam infligir aos seres humanos, e usando os próprios humanos como iscas para atraí-los...
Em uma cadência evolutiva surge a Dádiva que alimenta-se de vampiros. Estes começam a ficar apavorados, pois achavam-se o topo da cadeia alimentar e começam a observar seus irmãos serem mortos por uma doença infiltrada no sangue deles. Esse mesmo sangue que vai alimentar a Dádiva.
Os vampiros passam a ser portadores de algo que consome todo seu sangue e o exauri do organismo de dentro para fora, ocasionando dores, lacerações e alterações em seus super poderes. E assim a dádiva vai alimentam-se não apenas fisicamente, mas de todo conhecimento adquirido pelo portador, que a essa altura não necessariamente precisa ser vampiro, os humanos também fazem parte desse ciclo evolutivo...

CITAÇÃO: “E hoje ainda é mais fácil do que antigamente. As pessoas estão com suas mentes cada vez mais fracas. Não há mais concentração e autocontrole nessa correria urbana diária que o ser humano moderno criou para si mesmo, em busca de dinheiro e felicidade. Os seres humanos normais cada vez mais não passam de vermes sem determinação, preocupados com banalidades como cumprir a agenda diária e garantir emprego, ou com pegar o próximo trem, ultrapassar o carro que está na frente, não borrar a maquiagem, não deixar que o cabelo fique despenteado do modo ERRADO, tomar os três comprimidos nos três horários EXATOS que foram prescritos pelo endocrinologista... Quanta besteira.”(pág.59)

CITAÇÃO: “’Todas as criaturas da natureza estão sujeitas aos mesmos ciclos. As criaturas oníricas, as criaturas diabólicas, fantasmas, espíritos, demônios, o que é visível e o que não é, todos estão, de um modo ou de outro, presos ao intransponível ciclo natural que torna uns maiores e relativamente mais importantes do que os outros’.” (pág. 81)

Para ler a resenha na íntegra, visite os blogS:
ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com/2011/11/resenha-33-livro-doenca-e-cura-fabian.html
RESENHAS LITERÁRIAS: http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2011/11/livro-doenca-e-cura-fabian-balbinot.html
Michelle 11/04/2023minha estante
Não é meu estilo




M. Scheibler 19/03/2011

É o primeiro livro sobre vampiros que leio, portanto não posso compará-lo aos outros que abordam esse tema. Mas em um ponto a obra de Fabian é louvável: não usa esses vampiros "bonzinhos e românticos" que tanto se vê na literatura atual (não preciso nem citar as obras...é fácil adivinhar). Vampiros, historicamente, sempre foram sedentos por sangue, aterrorizaram o imaginário popular, provocaram arrepios e pesadelos. Os tempos mudam, as características evoluem, mas tem certas coisas que ficam melhores mantendo sua essência, coisa que o autor faz muito bem ao abordar o histórico lado sombrio das lendas vampirescas.
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Adriana F. 08/06/2011

Um caso de amor e ódio
Este livro é meu atual caso de amor e ódio.

Ele é bom. Muito bem escrito, com poucos erros de revisão (apenas alguns "há muito tempo atrás", por exemplo) e uma ideia bem original. Apresenta criatividade na narrativa, sendo quase uma coletânea de contos cujo personagem principal em todas as histórias é um anti-vampiro terrível e voraz.

Mas não é um livro de contos. É um romance que expõe de maneira clara diversas críticas a uma sociedade doentia, desonesta, indiferente e egoísta. Quem é a doença? Quem é a cura? Essas são, na minha opinião, as questões fundamentais desta obra que nos trouxe uma proposta bem diferente frente ao mito do vampiro. Sem contar que o protagonista (ou seria antagonista?) é muito sarcástico, dando um tom de humor muito inteligente à história.

A cada capítulo um personagem distinto enfrenta o anti-vampiro. E aqui começa minha batalha. Alguns capítulos são muito bons e me prenderam... outros quase não consegui terminar a leitura, tão arrastados achei. E com isso justifico as 3 estrelas, considerando o livro bom pela média dos capítulos muito bons e dos que tive problemas em continuar.

Mas ainda assim recomendo fortemente Doença e Cura por sua originalidade e ousadia. É uma obra que foge do "lugar comum" e merece ser lida, com toda certeza.
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Liana 25/03/2011

Vampiros a moda antiga!
Doença e Cura é um livro "fora da caixa". Primeiro porque os vampiros aqui resgatam sua essência de superioridade em relação a raça humana (e não são mais OS superiores). Eu, particularmente achei isso ótimo. Criaturas magnificas que se apaixonam por seres "inferiores"? Não nesse livro! Todo o poder e força dos vampiros são explorados e de varias formas. E isso é meu ponto numero dois: não é uma leitura regular. Ela é trocada a cada capitulo, contada por um personagem diferente, de uma forma diferente. E se tudo isso não fizesse deste livro um sucesso, a trama é muito bem explorada, fazendo o leitor querer descobrir a próxima pagina.
Doença e Cura é um livro excepcional. Descubra!!
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danilo_barbosa 08/04/2011

Adeus criaturas da noite...
Minha resenha de hoje é mais uma grande surpresa da literatura nacional.

Adeus aos vampiros sedutores e quentes, convites plenos para a vida eterna. Fabian Balbinot resolveu pegar o seu fascínio por este tema tão universalmente conhecido e criou um livro para incomodar.
De uma maneira criativa e crua, ele cria uma entidade, um organismo, que se alimenta do sangue de vampiros. Como um predador, ele envolve os nossos conhecidos seres sanguinários em uma armadilha fatal e os destrói das mais diferentes formas...
Em Doença e Cura (Editora Alcance, 253 páginas), ele cria um texto denso e insano, que nos faz viajar pelas sombras. Lugares imundos, fezes, sangue e vísceras compõe um ambiente nada bonito, onde somos testemunhas das mais diversas torturas contra os seres que achávamos imortais.
Aqui o mito do vampiro bonzinho não existe. Mas imaginava o que é se deparar com algo que eles temem?
Tem coragem? Aqui terá de encarar!
A escrita é extremamente interessante e rica. O autor escreve com propriedade, sabedoria e um texto coberto de analogias e metáforas sobre a humanidade e seus defeitos. Afinal, nós também não nos achamos os mestres? E qual é o preço desta prepotência?
Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/hiz5Di
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Tamyres 06/03/2011

Primeiro quero agradecer ao autor, Fabian Balbinot, pela oportunidade. Fico feliz que você tenha gostado do meu blog. E que teve a boa vontade de mandar o livro.

Com um tema já muito abordado, mas com uma proposta nova, o autor traz um livro sobre vampiros. Mas uns vampiros, digamos, bem diferentes! Que tal dizer "anti-vampiros" ou "vampiros dos vampiros".

O livro é muito original, e o autor foi bem criativo, e merece parabéns, pela pesquisa da obra, e de como tudo foi abordado. É uma história enigmática, nada de óbvio, você não sabe o que vai acontecer, e fica querendo desvendar cada mistério dele.

Sobre os capítulos, que são divididos em 7 e, aparentemente, eles parecem ser independentes, cada capítulo, uma história, sem um certo começo, meio e fim. Mais ou menos isso. A forma como foi narrada também é muito boa e até esclarecedora.

Mas o que mais me chamou a atenção para o livro, foi inovação, a criatividade, de um ser superior aos vampiros, a forma como cada vampiro é atraído. Com o próprio sangue.

(...)
Resenha completa!
http://resenhaecultura.blogspot.com/2011/03/resenha-doenca-e-cura-fabian-balbinot.html
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Nine Stecanella 06/01/2011

Doença e Cura
Difícil falar desse livro. Ele foi o divisor de águas do fim de 2010. Conheci Doença e Cura quando o Fabian entrou em contato comigo através do Skoob. Fiquei super empolgada pois seria a primeira experiência concreta do blog com um livro para resenha. E, sem dúvida, foi uma ótima leitura.

Esse livros tem vários pontos bem particulares, e por isso é tão bom. Começando pela forma como ele é escrito. Uma mistura interessante de como contar uma história, que na verdade, tem ligação com várias outras. Assim, o enredo do livro, do meu ponto de vista, tem uma trama complexa, sim, mas totalmente ritmada e coerente. Não ao pé da letra, mas proposital, pra chegar até a ligação final, na última página, fazendo com que cada leitor interprete de uma maneira.

O alerta não é por acaso. Esse livro tem o ar dos vampiros antigos. As primeiras histórias. Vampiros com sede de sangue, sem sentimentalismos... Mas... O personagem principal dessa história é um outro ser, muito mais poderoso do que qualquer vampiro...

Um livro de suspense, e podemos dizer sim, de terror, perto da repaginação dos vampiros, versão anos 2000. Com “cenas” intensas de sofrimento, dor e morte. Tudo pela busca de uma resposta. Trechos de música também significam a história. E destaco aqui, o capítulo cinco, escrito num estilo teatral, que ficou totalmente situado dentro do desfecho final.

Se você acha que a doença pode destruir, a cura, muitas vezes, é mais nociva.


Alguns trechos:


Talvez a morte fosse assim mesmo, estável, lógica, desprovida de emoção e sentimento.
Página 42

A gente nasce, cresce, envelhece vivendo uma porção de situações diferentes, descobrindo coisas, e no fim das contas, morremos, e outros de nossa laia nos transformam em um mero ornamento de caixão, um petisco para a terra engolir, carne, ossos e madeira nobre, podre, tudo desaparecendo no esquecimento, coberto de humo e minhocas, capim nascendo em cima.
Página 47
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ana paula 17/12/2010

Um romance de muitos contos. Um final, transformado em enredo...
Leitura iniciada e uma grande incógnita: afinal, do que estamos tratando? De vampiros ou de antivampiros?
Mas que tipo de predador é este? Materializado e desmantelável. Evadio. Oculto e tão aparente. Adestrado, emaranhado, sútil e aberrante.
A linguagem utilizada pelo autor, trocando os tempos verbais, as próprias pessoas do discurso, os cenários e até incorporando partes de falas teatrais, enriquece o livro exatamente porque com este tipo de "estratagema" muito bem redigido, nos envia a saborear algo novo, diferente das narrativas lineares.
Os quatro primeiros capítulos podem ser lidos na ordem que o leitor quiser, pois podem ser destacados do tema, sem prejuízo de entendimento posterior. Amarrados nos capítulos seguintes, como um verdadeiro trabalho talentoso de patchwork, o romance toma forma a partir de uma peça de teatro.
O tema do livro é a contaminação pelos vampiros de um sangue, muito saboroso, que contém uma vida autonôma, cujo alimento, é, pasmem, o sangue destes imortais. Nos primeiros capítulos, ou contos, são narradas as histórias destes vampiros contaminados, a luta pela sobrevivência e a inteligência do predador.
Nos capítulos finais, a junção das peças se concretiza na figura de um casal, que harmoniza a "coisa".
A leitura é rápida, fácil, envolvente e, mantém o leitor preso até o fim para que esste possa responder (ou não) a pergunta feita no primeiro parágrafo desta resenha.
Gostei muito da leitura, e com certeza, para aqueles que gostam de "saborear" novas experiências, é um excelente romance.
Com certeza, o recomendo!

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Vanessa Vieira 18/04/2011

Doença e Cura_Fabian Balbinot
O livro Doença e Cura, de Fabian Balbinot conta uma história diferente e nunca vista antes a respeito dos vampiros. As temíveis criaturas da noite são conhecidas por serem caçadores vorazes, só que nessa trama eles deixam o papel de predadores para se tornarem as presas. O livro é dividido em 7 capítulos, muito bem amarrados e com ótima finalização em si.

O anti-vampiro é o personagem principal da história, e elimina os vampiros com requintes de crueldade, temperando o enredo com muito horror. Em um dos capítulos, é narrada a história de uma vampira, desde os seus dias de humana até o renascimento como criatura noturna, detalhando a sua vida e também a sua morte, que posso afirmar ter sido a mais cruel da trama.

Achei o livro do Fabian super interessante e criativo, já que nunca tinha lido nada a respeito da exterminação de vampiros. Gostaria de agradecé-lo por ter me proposto a parceria e dado a oportunidade de conhecer a sua obra. Recomendo a todos e tenho certeza de que irão gostar!

http://newsnessa.blogspot.com/
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sentilivros 17/08/2011

resenha de Doença e Cura
Tive sensações contraditórias ao ler esse livro e por isso é difícil comentar sobre.
As 100 primeiras páginas foram uma tortura para mim. Demorei 3 semanas para conseguir ir em frente. Foi cansativo e bastante repetitivo, apesar de acreditar que a repetição do autor foi para dar ênfase ao escrito, me cansou muito.
Passada essas páginas, o livro toma outro rumo, com mais ação, menos repetição e muito mais história. O livro, apesar dos horrores e da crítica social (nessa parte), se torna rápido e a leitura muito boa.
Li as 150 páginas restantes em 4 dias, mas confesso que não gostei do final. Sei que pelo rumo da história seria o único "rumo" possível, mas nãome pegou.
Porém vale ressaltar que a história é original, macabra, "politizada" e surpreendente. Eu quem não consegui estar no ritmo. Agora acredito que gosto de livros que tenham um mínimo de romancesinho...rsrsrs...
Ah, não falei? Então deixe-me adiantar, o livro fala sobre vampiros, mas aqui eles são as "vítimas". Não espere que eles andem ao sol, que se apaixonem...rsrsrs...
Apesar do meu começo, recomendo a leitura, mas prestem atenção ao seu gosto literário.


site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2011/08/doenca-e-cura-fabian-balbinot.html
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Livretando 16/01/2014

Resenha: Doença e Cura
Sim, vampiros existem, e eles estão no topo da cadeia alimentar...

...Ou melhor, estavam...

Em meio a essa "síndrome" de vampiros bonzinhos, bonitinhos e “brilhantes”, Fabian nos traz de volta às origens, mostrando em sua obra os verdadeiros vampiros, seres sanguinários que fazem de tudo para saciar sua “fome”. Mas dessa vez eles não são os únicos caçadores...

Dividido em sete capítulos, o livro nos apresenta um submundo onde os vampiros são reais. Esta espécie que até então ocupava o topo da cadeia alimentar, agora depara-se com algo desconhecido, algo que desafia seus conhecimentos e poderes.

Cada capítulo desta obra apresenta a história de um vampiro diferente, com narrativas diferentes, mas de forma magnânima, são todas ligadas por algo em comum...

...Uma entidade desconhecida que está usando a presa dos vampiros, os humanos, como isca para caçá-los.

Como já foi dito, os capítulos contidos nesta obra são narrados de forma diferente, o que me proporcionou uma experiência muito gratificante, já que nunca havia lido nada parecido. Deparei-me até com um roteiro teatral, o qual achei, na minha humilde opinião, um dos melhores. Sim, alguns capítulos são sim cansativos, mas isso acaba tornando-se irrelevante diante daqueles com os quais a leitura segue de forma fluída.

O final foi surpreendente, a forma como o Fabian conduziu a narrativa me fez “esquecer de pensar” no possível final, como é de costume. Quando me dei conta, já estava lendo o epílogo e descobrindo o desfecho dessa história tão autêntica. Recomendo a todos!

site: http://livretando.blogspot.com.br/2011/07/resenha-doenca-e-cura.html
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Fabio Brust 26/01/2011

Doença e Cura, de Fabian Balbinot
Fabian Balbinot nos insere em uma história de vampiros soturna e tenebrosa, bem ao estilo dos verdadeiros vampiros (já que os atuais, que brilham no Sol e não parecem perigosos de todo não acho que possam ser chamados realmente de "vampiros") e nos apresenta um novo ser: um anti-vampiro, um predador de predadores.

O livro é dividido em 7 capítulos, sendo os primeiros menores e os posteriores maiores. Cada um deles é narrado de forma diferente, o que é extremamente criativo e torna a leitura bastante diversificada. Por exemplo, o capítulo que achei que ia me decepcionar imensamente, narrado como roteiro de teatro, foi uma boa surpresa e se mostrou um dos melhores do livro, em minha opinião.

Outra coisa que me agradou - até certo ponto - foi o fato de que o Fabian não nos dá uma noção exata de onde se passa a história, ou quem são os personagens dela. As formas de narrar diferentes em cada capítulo o ajudaram nisso, e na introdução do capítulo em forma de roteiro teatral ele admite que é uma mania não caracterizar local nem personagens por nomes, por exemplo. Isso é interessante, mas deixa o leitor um pouco confuso, em algumas partes.

As descrições científicas existentes mostram que o autor fez um belo trabalho de pesquisa, o que é notável! Como sou escritor também, sei como isso é chato e como, também, é importante para manter a história o mais real possível.

Uma das coisas que não gostei foi o fato de que existem muitas repetições... tanto de frases, em alguns capítulos, quanto de passagens inteiras. Como frases, posso citar o final do capítulo 4, quando ocorre um diálogo aparentemente rápido e telepático entre sequestradores, em que as repetições de frases são tantas que me obriguei a pular todas as frases e passar para o capítulo seguinte.

Outra coisa que me incomodou foi o fato de que o livro parece ter mais introdução do que história em si. Em cada capítulo toda a história é introduzida de novo: mais um vampiro, mais uma vez ele é contaminado, mais uma vez ele vai descobrindo o quê é aquilo, de novo ele tenta lutar contra, novamente ele cita os efeitos colaterais... acho que o livro seria bem melhor se o Deus das Sombras fosse o personagem principal desde o começo e todas essas histórias se mesclassem em uma só.

O final é realmente surpreendente e muito bom! Concordo com quase tudo que foi dito nas últimas páginas, no discurso em itálico da garota dirigindo o carro. Ele faz muito sentido.

No entanto, ao chegar ao final, comecei a pensar se a história não ficaria melhor sem a temática dos vampiros. Os vampiros, no final das contas, são uma desculpa para algo maior, o que poderia ser um motivo para tirá-los da história e criar algo realmente original - não que com os vampiros o enredo não o seja -, sem precisar de uma mitologia e criaturas já existentes, aparecendo com uma totalmente nova e muito mais ameaçadora. Tenho medo, no entanto, que o livro ficasse parecido com o filme "Presságio" e isso estragasse toda a graça, então não tenho absoluta certeza se sem os vampiros seria melhor...

Apesar disso, o livro é um bom entretenimento e quase uma lição de moral, pelas suas últimas páginas, ótimas, por sinal.

Obrigado ao Fabian Balbinot por proporcionar a troca! :D
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Tanner Menezes 31/01/2011

Um livro de Horror intrigante....
A História

O enredo de Doença e Cura é intrigante.
O livro é narrado em capítulos, e cada capítulo trata-se de uma história aparentemente independente, um conto. Cada conto diz respeito à um “diário” sobre a doença que assola os vampiros. Posso dizer que o inicio mais me pareceu uma Antologia do que um Romance de Horror.
Um dos pontos altos da história é a criação de um ser anti-vampiro. Seres que são considerados por eles como os predadores máximos da terra, “os vampiros de vampiros” como o definem na história. Inovador e muito criativo, parabéns ao autor.
As explicações fisiológicas sobre o funcionamento do corpo do anti-vampiro, bem como sua necessidade em se alimentar do sangue de vampiros foi realista e verossímil, o que logo me agradou e muito.
Como se trata de uma história principal contada a partir de várias histórias paralelas, não tenho como opinar a respeito delas sem fazer spoiler, até mesmo porque com certeza existirão capítulos que você irá gostar, e outros não... Aconteceu comigo. Mas lhe digo com todas as letras: não seja inconseqüente em pular capítulos para avançar na história. Mesmo que não goste ou não o ache atrativo, saiba que cada parte é essencial e fundamental para a formação do enredo e à conseqüente revelação dos segredos.
Embora não seja meu gênero de leitura (Por narrar em formas de contos e ser Tb uma história de Horror) eu gostei muito da história. A trama é muito bem criada e a narração do autor é impecável. Nem se pode acreditar tratar-se do seu primeiro livro. Ele usa e abusa de um vocabulário mais ‘cult’ e sua narrativa impecável seduz o leitor num ambiente sombrio e temeroso (me lembrou muito a famosa Gothan City de Batman, que para mim, é uma cidade muito sombria...). Se a intenção do autor era fazer que o leitor criasse o cenário como num ótimo jogo de RPG, ele conseguiu. Me fez viajar no ambiente imaginado por mim e até mesmo me fez realizar algumas escolhas sobre a história... rsrs.
Como um excelente narrador de RPG, Fabian Balbinot nos conduz numa excelente história de horror com vampiros e humanos... Você que já sonhou mil vezes em ser um vampiro, desista. Após ler esse livro verá que nem a tão sonhada imortalidade tem alguma valia ao se deparar com sua “Cura”. Quer descobrir o segredo? Leia “Doença e Cura”, assim quem sabe você muda de opinião e escolha ser o topo da cadeia alimentar? Este livro nos mostra que realmente existem dias em que o caçador virará a caça...

Para resenha completa: http://5incosentidos.blogspot.com/2011/01/resenha-livro-doenca-e-cura-fabian.html
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Nelson Magrini 09/03/2011

Bom e Diferente.
O que falar de Doença e Cura, de Fabian Balbinot? Bom... comecemos pelo mais fácil. Como é bom se ler um texto escrito com um Português rico, algo que falta a maioria dos escritores iniciantes, e muitos não tão iniciantes assim.
Em relação à trama, este é um livro que não passará indiferente, principalmente pelo modo como ele foi composto. Certamente terão aqueles que irão adorar, assim como aqueles que se posicionarão no extremo oposto.

Fabian revela um estilo bastante próprio de escrever, até poderíamos dizer, peculiar. Os capítulos trazem histórias praticamente independentes, que mais parecem contos, com uma mesma temática. Aliás, é exatamente o que são os primeiros, conforme revelação do próprio autor, em uma entrevista recente. Por tal motivo, há uma grande variação na maneira de narrá-los, ora em primeira pessoa, ora em terceira, variando, inclusive, a proporção de seriedade e comicidade. Algumas críticas destacam, até, um capítulo escrito sobe a forma de teatro, o qual também poderá não agradar a muitos. Para mim, achei um tanto experimentalismo por parte do autor, mas não me incomodou, nem desmereceu a obra.

A partir do meio do livro, aproximadamente, embora ainda mantenha a mesma maneira de compor o texto, os capítulos se tornam menos estanques, o que ajuda na fluidez da leitura.

Em termos de trama, uma idéia similar foi apresentada em Blade II, mas é aqui que Fabian mostra ao que veio. A maneira como ele idealiza o “vilão” é muito boa! A trama toma forma e se torna mais densa e, quando o leitor pensa que finalmente sabe as respostas, engana-se. Algumas reviravoltas ainda irão ocorrer.

Para mim, Doença e Cura é um livro bastante interessante, diferente e original. Estou bastante curioso pelo próximo livro do autor, para ver como se mostrará a composição da história e encadeamento dos capítulos, e torcendo para que não traga a mesma temática deste. Pelo que Fabian Balbinot apresentou em sua estréia, me parece que ele tem muito mais para mostrar.

Recomendado.

Nelson Magrini
ANJO A Face do Mal – 2ª ed.
Autor de Os Guardiões do Tempo
Relâmpagos de Sangue
Isabella, em Amor Vampiro – 2ª ed.
O Portador da Luz – minissérie em 10 partes
em http://fontesdaficcao.wordpress.com/category/nelson-magrini/
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