Elisa 10/10/2014
A história já começa em meio aos caos com o qual o segundo volume da série se concluiu. Sophie acabou de ter seus poderes selados pelo conselho e foi obrigada a fugir da Abadia Thorne em chamas, deixando Archer, Jenna, Cal e seu pai para trás. Ela não sabe para onde está indo, apenas que precisa encontrar as Brannick, com as quais sua mãe está. Logo ela percebe que os segredos sobre sua família descobertos durante o verão eram apenas a ponta do iceberg.
Neste livro acontece muita coisa, muita coisa mesmo, de forma que fica complicado dar um resumo sem spoilers. Bem, acho que todos já supunham que nenhum personagem realmente importante morreu no incêndio, certo? Então vamos partir daí.
A primeira parte do livro se passa no condomínio Brannick, onde Sophie reencontra seus amigos, descobre mais sobre sua família e começa a bolar um plano para recuperar seus poderes, salvar o mundo etc e tal. O problema é que, para isso, ela precisa do Grimório da família Thorne, o qual se encontra em posse das irmãs Casnoff, no Hex Hall. Ela também fica sabendo de uma profecia meio perturbadora feita por um moço que mora no espelho.
Na segunda parte, Sophie e seus amigos estão, sob circunstâncias extremamente estranhas, de volta ao Hex Hall. Lá eles precisam, além de recuperar o grimório, descobrir o que exatamente as irmãs Casnoff estão planejando e como impedi-las. Para falar a verdade, essa parte me decepcionou um pouco, estava esperando um plano maligno mais complexo.
Por fim, na terceira e última parte do livro, Sophie precisa, literalmente, descer até o inferno para coletar mais vidro do demônio, única arma útil contra os demônios na batalha final. Aí vem a tal batalha final e, é claro, eu não vou detalhar ela aqui.
O final de Hex Hall acabou deixando vários pontos não tão bem explicados quanto eu queria, principalmente em relação ao Nick e ao Torin, mas estou supondo que eles voltarão a aparecer na próxima série da Rachel. Acho que o desfecho da trama podia ter sido menos corrido, mas não deixou de acontecer de maneira satisfatória.
A única coisa que eu não posso perdoar de forma alguma é o Archer continuar devendo os amassos no castelo. Por favor, imperdoável.