Os Dados Estão Lançados

Os Dados Estão Lançados Jean-Paul Sartre




Resenhas - Os Dados Estão Lançados


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Romeu Felix 11/03/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
"Os Dados Estão Lançados" é um livro do filósofo francês Jean-Paul Sartre, publicado originalmente em 1947, e que teve sua edição em português publicada pela editora Papirus em 1995, com 200 páginas. O livro é uma obra de ficção que apresenta uma reflexão existencialista sobre a liberdade e a responsabilidade humana.

A história se passa em um café parisiense, onde um grupo de amigos se reúne para jogar dados e conversar sobre suas vidas e problemas pessoais. Através dos diálogos e reflexões dos personagens, Sartre apresenta uma reflexão sobre a existência humana, destacando a liberdade como um elemento fundamental para a construção do sentido da vida.

O livro apresenta uma linguagem acessível e envolvente, e é composto por diálogos intensos e reflexivos. Através dos personagens, Sartre apresenta as diferentes perspectivas e visões de mundo que existem na sociedade, destacando a complexidade e a diversidade da experiência humana.

A obra é um clássico do existencialismo, corrente filosófica que destaca a liberdade e a responsabilidade humana como elementos fundamentais para a construção do sentido da vida. O autor apresenta uma visão crítica sobre a sociedade e a cultura, destacando a necessidade de se buscar a autonomia e a liberdade individual em um mundo marcado pela opressão e pelas limitações.

Em resumo, "Os Dados Estão Lançados" é uma obra fundamental para quem se interessa por filosofia e literatura, apresentando uma reflexão profunda e original sobre a existência humana. O livro é indicado para estudantes e pesquisadores que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre o existencialismo e a obra de Jean-Paul Sartre.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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thai 13/01/2023

Contudo, um romântico incorrigível
Em ?Os dados estão lançados?, Sartre nos mostra que até um filósofo pode escrever uma fanfic.
Brincadeirinhas (haha), à parte, nessa obra de leitura fluída, o escritor nos apresenta, de forma fácil, a temas de árdua compreensão, como fatalidade, destino, amor e, de modo mais expositivo, a morte.

De forma linear, a narrativa segue a vida - ou final dela - de um improvável casal: Eva, abastada esposa de um miliciano e Pedro, participante ativo da ?guerrilha? contra o poder déspota do regente e sua esquadra policial.
Mostrando-nos que a vida, em sua plenitude, não teria efeitos em provocar o encontro entre esse ?perfeito? casal, a morte faz seu papel em unir os dois.

Para desventuras burocráticas, e de modo que meu coração fantasioso de histórias de romance impossíveis seja contemplado, um tal ?artigo 140?, daquela que apelidei carinhosamente de ?associação dos mortos?, concede 24 horas de ?teste?, de volta à vida, àqueles que, nessa, não tiveram a chance de se encontrar, mas deveriam.

Sendo assim, Eva, Pedro e seus ?assuntos pendentes do mundo mortal? retornam ao estado de ser que, um dia, tiveram mas que, como tudo que segue no mundo, foi determinado a acabar;

De modo a prosseguir, com a inocente* perspectiva de um futuro vivo e juntos, o casal vive mais emoções em um dia do que eu, em uma vida - curta, porém inteira -, jamais experimentei.

Acontece que o casal, para o (não)choque dos leitores, não consegue prolongar sua estadia na vida. Ainda que o amor tenha sido avassalador pelo instante em que existiu, como o título sugere, ?os dados ja estão lançados?, a morte já os aguardava e a vida, ainda que tentemos, não pode ser fatalmente mudada.

É uma pena, claro.

Sartre, que por um segundo me enganou mostrando ser um romântico com uma visionada história de amor, demonstrou que, no final, é um cético.

É, camarada, eu te entendo, eu te entendo.

livro finalizado em 13/01/2023
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licerossato 05/07/2022

Obra de arte
De leitura surpreendentemente fácil e enredo aparentemente simples, esse livro vai te prender e te fazer pensar muito. A perspectiva de morte lançada por Sartre, somada a temas como amor, liberdade e destino tornam essa obra única. Me fez refletir como as futilidades da vida cotidiana, nosso ego, nossos planos para os outros e a própria liberdade podem nos impedir de viver uma vida plenamente feliz.
Recomendo totalmente!
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danjos 13/12/2020

?[...] Os dados estão lançados, como o senhor vê. Não se pode voltar atrás.? p. 187
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Anderson 04/07/2020

Ah sartre...
Eu amo sartre, inclusive tenho um gato com esse nome. Esse livro me trouxe muitas aensacoes agradaveia e esta no meu top 10 de leituras. Recomendo
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tvinhoalf 26/12/2019

A história é extremamente fluída e curta. Para aqueles que têm contato com o existencialismo, vão perceber algumas referências. A forma como a narrativa das histórias se entrelaçam é interessantíssima. Adorei!
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Biblioteca Álvaro Guerra 05/02/2019

Os Dados Estão Lançados
"Livro totalmente recomendado não só para quem gosta de temas místicos, metafísicos, pois é um livro que fala sobre coisas comuns a todos os seres humanos. Quem nunca questionou alguma vez: há vida após a morte? Para onde vamos quando morremos? Os mortos nos podem ver? A visão de Sartre sobre essas coisas é interessante, numa narrativa deliciosa e ágil."

Acesse o link e leia essa resenha completa: https://falandoemliteratura.com/2011/06/25/os-dados-estao-lancados-jean-paul-sartre/

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!




site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/85-308-0187-3
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Carlos 11/07/2018

Impossibilidade e ilusão, os fundamentos da vida.
Qual é o limite da liberdade? Até que ponto somos independentes ( ou indiferentes) às histórias e memórias que vivemos, ouvimos e contamos a nós mesmos, que atribuem o sentido à nossa identidade? Qual a relação ou efeito dos objetos, das coisas que possuimos e que convivemos para a definição de quem somos e como interagimos no mundo? Talvez a morte signifique o fim da relevância dessas matérias e memórias, mas qual é a importância de uma liberdade quando somos indiferentes a essas matérias e memórias? Pode o impossível tronar-se possível?
Sartre parece brincar um pouco com essas questões ao longo de "Os dados Estão Lançados". O livro conta a história de um amor duplamente impossível; amor entre dois mortos que ganham a oportunidade (ou seria uma aposta?) de viverem juntos; e que quando mais uma vez vivos descobrem-se opostos pela vida, um revolucionário e uma mulher da alta-sociedade. Poderá a vida (essas memósrias e coisas) permitir essa união? Sartre parece sugerir que o impossível é uma grande impucionador das nossas narrativas. O impossível, apesar de impossível, talvez valha a pena. Talvez a própria morte seja uma forma de manifestação desse impossível, que no limite, sempre impossibilita algo; os planos que criamos, talvez, para esquecer dela mesma... nossa, necessária, ilusão.
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Mauricio.Alcides 19/05/2016

"O impossível é sempre mais sedutor que o possível.”


E assim começamos a leitura de mais um clássico do mestre Sartre. Lançado em 1947 e costumeiramente apresentado como um “romance” Les jeux sont faits ou “Os dados estão lançados” é na verdade o roteiro de cinema francês, dirigido por Jean Delannoy que veio a concorrer o principal prémio do festival de Cannes do mesmo ano.

Como estamos a tratar de um roteiro cinematográfico a linguagem tradicionalmente rebuscada de Sartre fica um tanto quanto mais simples (O que não é de forma alguma uma critica) mesmo utilizando de termos e diálogos mais simples, Sartre consegue nos apresentar sua ideia filosóficos e praticamente nos entregar uma visão espiritual sobre as consequências das decisões que tomamos cotidianamente.

Como dito por Eve “os dados já estão lançados e não se pode voltar atrás”. (…)

Nota: 10
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Cati 18/05/2016

Um dos melhores livros de Sartre; obra magistral. O tipo de livro que você não consegue abandonar antes de terminar; o que, apesar das entrelinhas, não é tarefa difícil.
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Ronaldo 13/08/2012

Uma discussão sobre a liberdade para ser feliz em uma leitura fácil
Um revolucionário e uma mulher de classe alta se conhecem depois da morte e se apaixonam. Descobrem que foram feitos para ficarem juntos, mas como houve um "erro" e eles morreram antes da hora, têm a chance de voltarem à vida. Se conseguirem ficar juntos permanecerão vivos e poderão viver seu amor. Se não conseguirem, morrerão novamente e suas almas terão apenas uma eternidade tediosa pela frente. O detalhe é que os dois voltam à vida sem esquecer nada, lembrando do desafio e como é a vida - sem graça - depois da morte. Mas, para ficarem juntos, o revolucionário tem de abrir mão da fidelidade aos seus ideais, e a mulher de alta classe de seus problemas familiares. Conseguirão?
Este livro tem sido interpretado como um livro espírita - mas basta ver o seu autor, o ateu e libertário Sarte, para perceber que não se trata disso. Trata-se de uma discussão sobre a liberdade. Até onde estamos prontos para largar tudo e todos em busca da nossa felicidade? Até que ponto estamos prontos para escolher nossa própria vida, ou cedemos ao que consideramos como nossa obrigação? O livro é pequeno (200 páginas), um texto muito leve, tão leve que fica corrido às vezes. mas vale a pena.
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Jéssica 25/07/2011


É, pra mim, inacreditável que o escritor desse livro seja o mesmo de `A Náusea` e `A Idade da Razão`.

Parece mais um romance espírita ou algo do tipo, qualquer coisa de inteligente dita a respeito desse livro é muita forçação de barra.
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