Superinteressante N° 217 (Setembro de 2005)

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Resenhas - Superinteressante - Edição 217 (Setembro de 2005)


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z..... 02/10/2022

Setembro de 2005
"Como acabar com a corrupção"
Gráfico ilustrativo com as situações comuns na corrupção e, em paralelo, o caminho possível sem ela.
Foram definidos os campos institucional, cultural e moral onde se desenvolve, instigando os corruptos políticos a burocracia e a impunidade, para "jeitinhos" com caixa 2 (investimento empresarial), comprometimento (rabo preso), favorecimentos, investigações falhas, casuísmos, entre outras ações, similar à bola de neve crescente.
Contra a corrupção a educação, participação popular e estado atuante.
Acredito que os privilégios no meio político sejam o principal fator de proteção aos corruptos. A injustiça começa daí... Todo político deveria pragmaticamente ter o mesmo nível em direitos e deveres da sociedade, no mesmo crivo constitucional e de códigos diversos, com imposto alto para o cargo, e sem as regalias que tem, bem como os partidos reduzir em número, sem cotas do estado para campanhas e com direitos igualitários na mídia. O estado nunca poderia patrocinar candidatos (dinheiro público não é para isso). Esse povo é muito mimado e protegido, vivendo realidade paralela diferenciada da sociedade civil. Utopia, mas tire-se toda as regalias dessa turma...
Por essas e outras, o melhor da edição.

"Maçonaria"
Tenho repulsa à essa ordem de interesses escusos e mentiras. Falam da importância em momentos históricos e quem disse que é tudo favorável à humanidade? O presidente dos EUA determinou a explosão das bombas nucleares... Maçon. O Putim, advinha...

"18 coisas que não fazem sentido"
Alguns dos mistérios mostrados estão mais para desinformação e ignorância, com as perguntas encerrando parecer final objetivo no que é subjetivo. Por exemplo, o conceito de que usamos apenas 10% da capacidade do cérebro é definição arcaica que perpetua até hoje.

"A cara do brasileiro"
Enfatizou a malandragem e "jeitinho brasileiro" como herança cultural da escravidão, onde o povo, como negros e pobres, buscava acesso a direitos e situações em que era discriminado e excluído. A escravidão definiu também a visão de primeira e segunda classe. Instigantes ao jeitinho...
Fatos, como também boa parte da malandragem na atualidade ser por mal-caráter mesmo...
Nos devaneios, lembrei de clássico de Kafka (O castelo)... Livro chato, mas chato de montão (minha opinião), parecendo até de propósito, mas revelador, por ilustrar a burocracia turrona e excludente. Dá para fazer paralelos com porquês das reportagens que abordaram a corrupção e esta sobre o jeitinho brasileiro. O agrimensor não foi nem corrupto e nem malandro... Coitado! Penou ante a instituição corrompida em benefício próprio. Como mudar... Aí relembro o que foi registrado sobre educação (despertamento da ignorância passiva coletiva), em maior e necessária participação popular e estado atuante. Aspectos destacados na revista.

"Conquista do espaço"
Reportagem paidégua, curti demais! Basicamente uma linha temporal em seis páginas com curiosidades e eventos diversos na conquista do espaço pela humanidade, iniciando na mitologia de Ícaro até o suposto pouso em Marte em 2020 (olha aí, até a revista é dada a devaneios... mas vamos dizer, grandes expectativas em possibilidades...).
Não sou bom em guardar datas, mas tem aí invenções mirabolantes de Da Vinci, classicos de Verne, os temíveis foguetes V2 dos nazistas na Segunda Guerra (precurssores de mísseis balísticos e, no que interessa para a reportagem, dos foguetes espaciais), guerra fria, conquistas de russos e norteamericanos na corrida espacial, personagens das HQs (como Flash Gordon), o 14-Bis do Dumont, entre outras curiosidades, etc, coisa e tal.

"Entrevista com Buzz Aldrin"
Já que falamos de conquista espacial, a entrevista com o ex-astronauta, segundo homem na lua, foi mais um atrativo.
Ressaltaram a fama que o acompanhou pelo resto da vida, o que em suas palavras foi mais desafiador e estressante em lidar do que o pouso lunar. Mas o que gravou em minha mente foi ter sido o primeiro homem a mijar na lua. Deve ter algum que cagou também, mas dispensou o crédito...

"Gênios relativos"
Retornamos ao tema malandragem, dessa vez sobre renomados cientistas, como Einstein e Graham Bell. Né que se apossaram da exclusividade de certas ideias, em que fizeram apenas arranjo final, sem créditos a ninguém.
Lembrei de César Lattes... O cientista brasileiro, falecido no ano dessa edição, falava disso sobre Einstein numa entrevista derradeira à Super. O brasileiro deveria também ter recebido Nobel em pesquisa conjunta que fez sobre a descoberta do Méson-pi (partícula subatômica), mas quem recebeu foi terceira pessoa, menos importante no estudo (em que pareceu ser apenas uma espécie de relator), com malandragem, é claro! Lattes também foi humilde em dizer que o Nobel deveria ser para o cientista parceiro (se não me engano, italiano). E assim que a malandragem novamente imperou...

"Censura 18 anos, anos 70"
A seção retrô mostrou filmes, programas de tv, revistas, músicas e outros elementos censurados, em seus porquês e o que inspiraram pós-censura nos anos 80.
Rapaz! Sabe da maior... Conheço de ter visto, lido ou escutado quase tudo que foi mencionado.

E esta foi mais uma resenha, com seus subjetivismos, de outra edição de 2005. Concordando-se ou não, quem quiser, que dê seu papo reto.
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