Raquel 29/11/2020Maria Bolena
Quando tinha pouco mais de 12 anos casou-se para satisfazer os desejos da família. Em seguida foi levada à corte de Catarina de Aragão. Menos de um ano depois, ela virou o centro das atenções da corte, pois o Rei Henrique VIII colocou os olhos nela e a desejou.
Mais uma vez, para cumprir os caprichos da família, foi afastada do seu jovem marido, para que o Rei tivesse caminho livre até ela. Assim, ainda menina, tornou-se amante do homem mais poderoso da Inglaterra. Anos depois, com dois filhos do rei, viúva do seu verdadeiro marido e sem a afeição do rei, é posta de lado, para que sua irmã cresça na estima do rei.
Ana Bolena
Se dizia pura e não cedeu tão fácil como sua irmã. Assim, passou-se anos, sem que Ana fizesse o que o rei queria.
Por fim, Henrique e seu conselho declaram que o casamento dele com Catarina, nunca existiu, pois antes ela foi mulher do irmão dele. Assim, ele estava finalmente livre para casar-se com Ana.
Dessa união, nasceu Elizabeth. Porém, depois, do nascimento dela, Ana não conseguiu levar mais nenhuma gestação até o fim. E o Rei precisava de um menino, para assegurar a linhagem.
Após alguns abortos e o interesse do rei por Ana ter passado. Ele é cativado por uma outra garota, dessa vez Jane Seymour.
Porém, ao contrário da primeira vez, que o casamento foi declarado inválido. Dessa vez, Henrique declara que houve adultério e bruxaria. E Ana é decapitada.
Maria Bolena
Pouco antes de Ana casar-se com o Rei, Maria conheceu um plebeu, apaixonou-se e casou-se em segredo. Somente quando ficou grávida, revelou que tinha casado sem consultar a família.
Por conta da sua rebeldia é exilada da corte e foi morar com seu marido no campo em uma pequena fazenda. Mas assim que Ana precisou dela, foi chamada novamente à corte.
Após a morte de Ana, Maria voltou para sua fazenda, até a morte dos seus pais, três anos depois, quando se tornou herdeira das propriedades Bolena e tornou-se uma mulher rica.
Philippa escreve maravilhosamente bem. Com narrativa fluía e interessante, não é massante ou cansativa. Também amei esse volume.
Tive raiva de Ana, porque ela era uma bruxa (não bruxa de bruxaria, só no xingamento), egoísta e sedenta por poder.
Mas confesso que também tive raiva de Maria, por conta da sua passividade. Ana, era ruim pra todo mundo, não poupou nem a irmã. E toda vez que precisava, lá estava a trouxa da Maria pra servir e ajudar.