A Irmã de Ana Bolena

A Irmã de Ana Bolena Philippa Gregory




Resenhas - A Irmã de Ana Bolena


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Babi 29/11/2020

Amei, Amei, Amei!!!
"- Ela está firmemente determinada em chegar ao trono."

Esse livro é tão incrível como qualquer outro da Philippa Gregory e certamente foi o meu preferido! 

Eu adorei a narração pelo ponto de vista da Maria Bolena, irmã de Ana. Eu semprei achei a Maria tão "esquecida" e mal retratada nos filmes e séries! Fiquei muito satisfeita em ver que a autora deu voz a ela com riquíssimos detalhes e sentimentos! E pelo que mostra no livro, a Maria foi uma figura muito presente na corte e na vida de Ana e Jorge, coisa que novamente, não é bem retratada no cinema. 

Pelo livro, podemos ver que Ana e Maria tinham rivalidade sim, mas muito pouco era por causa do rei Henrique VIII. Ana era uma pessoa muito difícil de lidar e seus irmãos tinham que pisar em ovos, muitas vezes, para falar com ela. Porém, apesar de tudo, eles se amavam.

A Philippa escreveu tudo tão bem detalhado, os personagens tão... Reais! Que é muito difícil não se emocionar quando vai chegando para o final:

"O sorriso de Jorge era triste.
- É porque não receais o dia de amanhã - disse ele. - Se receásseis o amanhã tanto como nós, desejaríeis que esta noite durasse para sempre."

(li na versão Português de Portugal)

Eu chorei? Chorei! E apesar do seu jeito egoísta, também amei a Ana. Não é muito difícil se sentir encantada por toda a sua esperteza! Ela foi uma mulher forte até o fim, impôs a sua opinião em um tempo em que as mulheres não poderiam ter voz. Terminei o livro completamente fascinada!

"- Fareis o que vos digo, porque sou vosso marido e vosso rei. 
- Diabos me levem se o farei! - gritou ela, virou as costas e desapareceu para a sua câmara privada."

"- Se tudo o que faz parte de mim, a minha inteligência, o meu temperamento e a minha paixão pela Reforma da Igreja, tem de ser negado, então fui eu quem me afastei a mim própria. Se o que o rei quer é uma mulher dócil, então eu nem sequer devia ter tentado chegar ao trono. Se não posso ser eu, mais vale nem sequer aqui estar."
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Raquel 29/11/2020

Maria Bolena
Quando tinha pouco mais de 12 anos casou-se para satisfazer os desejos da família. Em seguida foi levada à corte de Catarina de Aragão. Menos de um ano depois, ela virou o centro das atenções da corte, pois o Rei Henrique VIII colocou os olhos nela e a desejou.
Mais uma vez, para cumprir os caprichos da família, foi afastada do seu jovem marido, para que o Rei tivesse caminho livre até ela. Assim, ainda menina, tornou-se amante do homem mais poderoso da Inglaterra. Anos depois, com dois filhos do rei, viúva do seu verdadeiro marido e sem a afeição do rei, é posta de lado, para que sua irmã cresça na estima do rei.

Ana Bolena
Se dizia pura e não cedeu tão fácil como sua irmã. Assim, passou-se anos, sem que Ana fizesse o que o rei queria.

Por fim, Henrique e seu conselho declaram que o casamento dele com Catarina, nunca existiu, pois antes ela foi mulher do irmão dele. Assim, ele estava finalmente livre para casar-se com Ana.

Dessa união, nasceu Elizabeth. Porém, depois, do nascimento dela, Ana não conseguiu levar mais nenhuma gestação até o fim. E o Rei precisava de um menino, para assegurar a linhagem.

Após alguns abortos e o interesse do rei por Ana ter passado. Ele é cativado por uma outra garota, dessa vez Jane Seymour.

Porém, ao contrário da primeira vez, que o casamento foi declarado inválido. Dessa vez, Henrique declara que houve adultério e bruxaria. E Ana é decapitada.

Maria Bolena
Pouco antes de Ana casar-se com o Rei, Maria conheceu um plebeu, apaixonou-se e casou-se em segredo. Somente quando ficou grávida, revelou que tinha casado sem consultar a família.
Por conta da sua rebeldia é exilada da corte e foi morar com seu marido no campo em uma pequena fazenda. Mas assim que Ana precisou dela, foi chamada novamente à corte.

Após a morte de Ana, Maria voltou para sua fazenda, até a morte dos seus pais, três anos depois, quando se tornou herdeira das propriedades Bolena e tornou-se uma mulher rica.

Philippa escreve maravilhosamente bem. Com narrativa fluía e interessante, não é massante ou cansativa. Também amei esse volume.

Tive raiva de Ana, porque ela era uma bruxa (não bruxa de bruxaria, só no xingamento), egoísta e sedenta por poder.

Mas confesso que também tive raiva de Maria, por conta da sua passividade. Ana, era ruim pra todo mundo, não poupou nem a irmã. E toda vez que precisava, lá estava a trouxa da Maria pra servir e ajudar.
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