First Light

First Light Rebecca Stead




Resenhas - First Light


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Bel 15/02/2017

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Demorei muito para ler esse livro.O mundo que a autora criou é muito interessante e cativante, mas infelizmente ela não se aprofundou nesse mundo, o desempenho da história foi muito fraco. Mas mesmo assim recomendo a leitura
Barbara Goura 10/11/2017minha estante
Fiquei triste por ela não ter se aprofundado, principalmente com a questão dos poderes! Poderia ter uma intriga tão legal entre Avó e Neta, talvez a Thea tentando esconder o que descobriu da Avó e a Rowen por sua vez, usando os poderes, desconfiando de alguma coisa.
Mas enfim, não ocorreu. Mas foi uma experiência divertida.




Cris Paiva 20/04/2016

Comprei esse livro numa promoção na Livraria Cultura, era um bota-fora da editora e estava bem baratinho. Só fiquei esperando uma ocasião propícia para a leitura, e com esse calorão que está fazendo nesse outono, nada melhor para ler do que um livro que se passa no frio, mais precisamente, na Groenlândia, com neves e geleiras mil para todos os lados. È o paraíso!!

Peter mora em Nova York e ele e a família vão para a Groenlândia com o pai, que vai realizar algumas pesquisas de campo sobre o derretimento das calotas polares. Ele fica lá naquele frio intenso, cercado de neve e tempo inóspito com os cachorrinhos que puxam os trenós e de vez quando faz uns passeio na imensidão gelada. Morri de inveja. Affff...
Thea é a outra parte da história, a menina vive num mundo subterrâneo, que é como uma grande rede de cavernas que existe na Groenlândia. O povo dela fugiu da Inglaterra devido a perseguições e acabou parando por lá e construíram esse mundo onde vivem com uma tecnologia construída e desenvolvida por eles, e sem ver a luz do sol há muitos e muitos anos.
O caminho dos dois se cruzam quando a Thea se rebela contra as normas desse mundo e decide arrumar um caminho de fuga para o mundo exterior.

Olha, a história tinha fôlego para se tornar uma daquelas séries intermináveis e distópicas, mas não é nada disso. É uma aventura juvenil muito boa, sem romance e nem casaizinhos cheios de marra, ou de rebeldes sem causa. Até decepcionei um pouco nesse sentido, porque ficava esperando a mocinha fazer algo realmente estúpido e provocar uma revolução ou ter algum amor impossivel, como é de praxe nos livros young-adult de hoje, mas não aconteceu. O que teve foi uma boa de uma aventura, com cachorros, muito gelo e pé congelado para todos os lados. Amei!
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Elisa.Perondi 20/06/2015

Comprei por acaso. Adorei.
Eu amei esse livro.
Simplesmente.
Não posso colocar pontos negativos, então vamos apenas falar dos positivos.
O livro trata, se não de uma fantasia totalmente original, de uma fantasia narrada de um modo totalmente original.
Um grupo de pessoas com certas habilidades que tiveram de fugir do "Velho Mundo" e se esconder numa terra secreta em baixo do gelo. Nota, essas habilidades são puramente evoluções genéticas. Nada de feitiçaria ou qualquer outra coisa. É ciência, e ainda assim parece mágico.
Depois, é claro, não temos um romance! E isso não é nada ruim. Temos a mocinha, o melhor amigo da mocinha e o mocinho. Mas nada de romance. Eles são só primos, antes que você pense "é claro que o melhor amigo da mocinha gosta da mocinha". Não, ele não gosta. Não desse jeito aí.
Se você é um aficionado por romance e já desistiu de ler o livro, por favor, não faça isso! Podemos não ter o amor romântico entre os protagonistas, mas tem, por exemplo, aquele amor que eu particularmente acho lindo, de um homem que nunca esqueceu a mulher amada, mesmo já tendo se passado tantos anos, dele já ser um adulto formado.
Temos também o amor pela liberdade. Pela mudança. Temos a busca de acabar com o medo e a ignorância, explorar o desconhecido.
Temos o amor de um menino por sua cachorra.
Na verdade, todos os cachorros desse livro (e são vários) são tudo de bom.
Por último, temos esse final. Meu tipo de final favorito. Que te deixa com aquele gostinho na boca de "quero mais". Que termina "sem terminar", não que pareça faltar informações, mas onde caberia uma continuação. Ao mesmo tempo que uma continuação poderia estragar o livro e a história, e está muito bom assim.
Eu recomendo esse livro para todos que gostam de cachorros fofos e fiéis, garotas decididas, uma jornada pelo conhecimento e que querem dar um tempo do bom e velho romance (triângulos amorosos clichês/não-podemos-ficar-juntos açucarados).
Não vão se arrepender.
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Núbia Esther 05/07/2013

No Ártico, a casa de um importante filantropo teve que ser demolida por causa do derretimento da camada de gelo na qual foi construída. Isso é o que basta para que ele conceda fundos para uma universidade americana estudar os efeitos do aquecimento global nessa imensidão branca. É assim que o garoto Peter se vê deixando Nova York junto com a mãe para acompanhar o seu pai, o glaciólogo Dr. Gregory Solemn à Groelândia.

Na Groelândia, ou para ser mais específica, no subsolo há Gracehope. O submundo do gelo idealizado por Grace. Uma comunidade sob o gelo fundada por antigos colonos ingleses, que encontraram ali um local seguro para desenvolver as “estranhas habilidades” que possuem. Nesse mundo secreto vive Thea, uma garota que sonha em ver a luz do sol e que quer levar adiante o sonho que sua mãe tinha quando era viva. Empreender uma jornada até o mundo exterior para conseguir conquistar novas partes do subsolo e assim aumentar os domínios de Gracehope para que a comunidade possa voltar a crescer.

Esses dois garotos, aparentemente tão diferentes, tem mais em comum do que podem supor e no momento que os mundos de ambos se cruzam, segredos do passado são revelados e novas possibilidades de fazer história surgem. Para desvendar essa história, Rebecca nos convida à desbravar essa imensidão branca e a penetrar nas profundezas do gelo para descobrir um mundo diferente, com habitantes cativantes e um modo de vida bastante peculiar. Um mundo que querendo ou não, terá que se preparar para as modificações que as mudanças no mundo estão provocando no gelo que o protege. Eis aqui mais um dos fatos que contribuiu para me fazer cair de amores pela obra: a ciência. Tanto o destaque para as pesquisas climáticas do pai de Peter, quanto às pesquisas feitas pela mãe do garoto, que é bióloga molecular! Aliás, é muito interessante o fato de a autora ter dado destaque à pesquisa da mãe de Peter com DNA mitocondrial. Para quem não sabe o DNA mitocondrial é herdado a partir da linhagem materna, assim um indivíduo, sua mãe e todos seus parentes maternos compartilham essa herança genética. É simplesmente impossível não traçar paralelos com a sociedade matriarcal de Gracehope, na qual todos sabem de qual ventre nasceram, mas não fazem ideia de quem foi o responsável por fornecer os outros 50% do material genético para sua formação.

No seu romance anterior Amanhã Você Vai Entender, que recomendo fortemente a leitura, Rebecca usou como base as viagens temporais para dar asas à sua história. Aqui, novamente ela faz usos de elementos de ficção científica e (de forma apropriada) de fatos científicos, mas não para criar apenas uma história de ação, ou quem sabe uma distopia, pelo contrário. First Light tem ação sim, afinal é impossível passar incólume às pesquisas geoclimáticas do pai de Peter (ainda não confessei que um dos meus sonhos é passar uma temporada na Antártida né?) ou às aventuras em que Thea e seu primo Mattias se metem para descobrir os segredos do seu povo, mas mais do que isso é uma história sobre relacionamentos: familiares, sociais, consigo mesmo. Uma bela história sobre o respeito e a preservação das raízes, não pela estagnação e imposição, mas sim por sua compreensão e o seu uso para fortalecer sua identidade e assim poder alçar voos maiores. Tudo isso temperado por uma dose de fantasia, que torna muito difícil ficar impassível à obra.

“O bracelete de cordões de gelo trançados e tingidos da cor do sangue, parecia pulsar colorido na clara luz do sol, como se tivesse sido animado em vez de congelado, nesse lugar da Terra para a eternidade”.

[Blablabla Aleatório]

site: http://blablablaaleatorio.com/2013/01/29/first-light-rebecca-stead/
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gleicepcouto 18/06/2012

Um mundo absurdamente original
http://murmuriospessoais.com/?p=3324

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Conheci a escritora norte-americana Rebecca Stead pelo formidável livro Amanhã Você Vai Entender (Intrínseca). Somente depois, fiquei sabendo que a Editora iD tinha lançado o primeiro livro da autora no Brasil: First Light. Claro que tinha que conferir, Rebecca me conquistou pela simpatia (confira entrevista aqui), mas principalmente por seus atributos como escritora.

Desta vez, Stead nos apresenta um mundo subterrâneo, logo abaixo do pólo ártico, onde Thea vive. Na verdade, é uma comunidade que teve que fugir da Inglaterra para se refugiar em meio ao gelo, buscando segurança e a não extinção de seu povo. Sem ver a luz do sol, eles vivem como qualquer outra sociedade, mas com certas adaptações e racionamento também: a bebida quente mais comum é a água de arroz, eles usam pele de animais para vestir devido ao frio absurdo, descobriram um modo de condensar o gelo sem que ele derreta, e tem cachorros como se fossem uma extensão de seus corpos: os Chikchu, que os acompanham durante toda vida.

Já na superfície, Peter, um garoto esperto está empolgado com a sua primeira viagem a Groenlândia com os pais. Seu pai, um professor e cientista (glaciologista) tem que estudar os efeitos do aquecimento global e pela primeira vez leva sua esposa (bióloga) e o filho para compartilhar desta aventura. O que Peter não fazia ideia é de que não estavam ali por acaso e muito menos que esses dois mundos tão diferentes se cruzariam de forma que mudariam a vida de todos, revelando um grande segredo.

O pai de Peter acampava durante semanas no gelo ártico, guiava veículos para neve e trenós puxados por cães, escalava paredes de gelo e disparava morteiros para afugentar ursos-polares. Ele já tinha comido foca crua, voado em helicópteros e caído em profundas rachaduras no gelo. Esse pai, Peter conhecia de histórias, muitas delas contadas por estudantes da pós-graduação que vinham para o jantar. Eles sempre comentavam sobre a vez em que o Dr. Solemn tinha agarrado alguém que quase tinha sido arremessado de um velho helicóptero sem porta ou sobre quando ele havia atirado na cabeça de um urso para salvar um dos cachorros. Era um pouco como conviver com Clark Kent sem nunca conhecer o Super-Homem.

Mais uma vez Rebecca Stead comprova ser, na minha opinião, uma das melhores autoras em escrever sobre o mundo infanto-juvenil. Suas crianças e jovens não são chatos, desmiolados, em crises irritantes: são apenas... crianças. Tem um pouquinho de drama, dúvidas e medos? Óbvio. Mas nada exagerado ou que fuja de sua realidade de... crianças. Stead conhece a cabeça, a linguagem, os trejeitos deles como ninguém - deixando os personagens verossímeis, mesmo criando um mundo absurdamente original.

Sim, original: um mundo por debaixo do gelo - ainda não tinha visto isso por aí. E a sociedade que ela inventou, bem delimitada, com suas reservas e lendas e crenças; conseguindo nos fazer imaginar que tal vida seria possível.

A narrativa de Rebecca é impecável, mesmo que percebamos alguns traços de iniciante – ainda assim é acima da média. Muitos autores com diversos livros nas costas não possuem a fluidez que ela tem. Ela intercala os pontos de vista de Peter e Thea, sem misturar as personalidades dos dois, preservando as características peculiares de cada ume. O mais interessante: você não tem um narrador preferido, não corre as páginas para chegar no outro ponto de vista, por exemplo. Saber dosar isso não é tarefa fácil.

O que senti também é que a autora podia ter terminado o livro um pouco antes do próprio final. Ficou muito redondinho, ela não quis arriscar e deixar algumas coisas em suspenso. E essa atitude até entendo quando paro para pensar, novamente, que este foi o primeiro livro dela. Completamente perdoável.

Há ensinamentos bacanas na história, mas nada do tipo Escola da Tia Teteca. Não é enfadonho, e se molda perfeitamente à trama, se tornando natural. Aprendi diversas coisas sobre aquecimento global, assim como acampamentos no meio da Groenlândia, como fazem para sobreviver naquele frio absurdo e o trabalho de cientistas medindo camadas de gelo, etc. Interessantíssimo.

O modo como as duas histórias se unem também é coeso, sem forçação de barra. Simplesmente acontece no tempo certo, tanto da história, quanto na vida dos personagens. As aventuras vividas por Thea e Peter, juntos ou separados, são de tirar o fôlego. Assim como os mistérios que Stead mantém ao longo da história, que, aos poucos, vamos desvendando com os personagens.

A única ressalva, que nada tem relação com a eficiência da obra, é a capa. É pavorosa. Certeza que inibiu alguns potenciais leitores de se deliciarem com o livro. Mas fora isso, a iD acertou na diagramação interna, realizada com capricho e detalhes, e na tradução bem feita.

Faça que nem Peter e vá além da superfície (capa) - não vai se arrepender quando encontrar bem escondido, no subterrâneo, uma trama diferente e inteligente. First Light esbanja conhecimento, bom humor, mistério, aventura e personagens reais em um mundo pouco explorado e irreal.

First Light
Autora: Rebecca Stead
Editora: iD
Ano: 2010
Páginas: 340
Valor: $40 a $50
Avaliação: Queria que meus futuros filhos fossem espertos como as crianças que a Rebecca cria em sua cabecinha, rs.
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Dan 02/08/2011

First Light
Peter é um jovem adolescente, mora com seus pais em Nova York.
Gregory é geólogo e Rory é bióloga molecular.

Devido ao aquecimento global Gregory é convocado, por um milionário, para pesquisar sobre as calotas polares.
Rory tenta resistir a essa ida a Groelândia, mas é inevitável.
Assim, Peter começará uma aventura que mudará vários destinos, não só os deles.

✹✹✹

Thea é uma linda garota, última da Primeira Linhagem de seu povo.
Eles vivem submersos em um mundo abaixo das geleiras.

Houve uma guerra na Inglaterra, fugindo de seus opressores acharam esse refúgio, haviam sido massacrados e caçados pelo povo da superfície, decidindo assim se isolarem desse mundo.
Lacrados no subterrâneo, viviam economizando o pouco que tinham sob muito trabalho.

Misteriosamente, Thea recebe um mapa de Gracehope (nome dado a cidade em que vivem), havia um possível túnel que ela acreditava dar até a superfície.

Continue lendo...
http://www.falandodelivros.com/2011/07/resenha-first-light.html
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Bah 25/01/2011

Greenland :)
Gostei. A história é diferente de tudo o que já li, o que conta muito. Também gostei dos personagens, são inteligentes e fofos.
E, claro, tem os cachorros. *-*
Valeu a pena ler, gostei muito.
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vê. 11/01/2011

O tema é muito interessante, embora literatura infanto-juvenil não seja muito o meu forte.
É o encontro de dois mundos diferentes (é, meio Pocahontas... talvez seja por isso que o livro tenha me chamado a atenção!) que, de uma forma que os protagonistas (Peter e Thea) não imaginavam, são tão interligados. Além disso, um fato que me agradou muito é o da importância dos cães em Graceland (o mundo isolado). São considerados companheiros dos seres humanos desde filhotes até o fim da vida.

Muitas aventuras e, principalmente, surpresas!
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Vivi Barini 08/01/2011

O pai de Peter, Gregory, é um glaciologista, um cientista cujo trabalho é estudar as geleiras e que envolve muita pesquisa de campo. Graças à doação de uma generosa quantia por um filantropo à universidade em que leciona, Gregory poderá voltar à Groenlândia para pesquisar mais sobre o aquecimento global, e desta vez levará a esposa e Peter consigo.

No entanto, logo antes de viajar, o garoto tem uma estranha visão, que é seguida por uma das enxaquecas que têm ocorrido há alguns meses, desde que completou quinze anos. Ele crê não só que as duas estejam relacionadas, mas também que as dores de cabeça sejam as mesmas que deixam sua mãe incapacitada a maior parte do tempo.

Gracehope é uma cidade subterrânea, construída e selada por seus primeiros habitantes para que eles pudessem escapar de quem os caçava na superfície. Com o grande aumento da população do lugar, há escacez de comida, peles e de espaço para o aumento do plantio.



- leia mais em The Bookaholic Princess: http://www.thebookaholicprincess.com.br/2011/01/first-light-dois-mundos-um-segredo-por.html
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