Bianca | @arteespressa 29/06/2016Uma leitura boba e envolvente...Não vou mentir: a leitura é leve, bem bobinha e te faz revezar entre pensamentos como "por que tô lendo isso?" e "ainda bem que tô lendo isso". Se o tivesse lido assim que comprei, provavelmente teria dado quatro ou cinco estrelas. Mas vamos ao que interessa...
Raven é uma garota de 16 anos que cresceu vendo os pais hippies se tornarem "caretas". Ela é gótica, ama vampiros e tem um sonho um tanto quanto incomum: se tornar um deles. A sua única amiga, Becky, é uma caipira que mora na fazenda ao lado da "Tediolândia" (apelido que a garota deu à cidade em que vive). A única coisa que chama a sua atenção no lugar é a mansão em estilo gótico, abandonada, que fica no topo de uma colina. Histórias de uma possível assombração no castelo circulam pela cidade, mas é óbvio que a garota, ao contrário de todos, fica fascinada com a possibilidade.
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Até aí você persiste no primeiro pensamento que citei dois parágrafos acima. Porém, quando a nova família "bizarra" chega e vai morar justamente na mansão mal-assombrada... Bem, a história começa a ficar engraçada. Não engraçada do tipo "isso né inédito e nunca vi na minha vida", mas sim do tipo "tá, essa garota só faz m*erda e não pensa nada que preste, vamos ver o que vem pela frente".
O halloween chega e Raven está radiante, afinal, é a única época do ano que a garota se identifica. Diferente dos outros anos, ela resolve se fantasiar de jogadora de tênis patricinha e vai à escola (o que é normal nos EUA, caso não saibam). Chegando lá ela se surpreende: Trevor, o garoto que estuda com ela desde o maternal (e que vocês só descobrirão o tipo de relacionamento que tem se lerem), está fantasiado de vampiro. A essa altura da resenha vocês já devem ter notado o porquê.
Mais tarde, após o colégio, ela sai pedindo doces com Becky. Rodam a cidade inteira e decidem que sua última parada será a mansão. Quer dizer, Raven decide. A fila para pedir doces está enorme e ela decide esperar. Depois de cansativos minutos, chega a sua vez e... O mordomo fecha a porta na cara dela. A garota persiste em bater na porta incontáveis vezes. O mordomo ressurge e diz que os doces acabaram. Ela então decide ser a bizarra de sempre e fazer o contrário: dar uma barra de chocolate e um anel dos seus favoritos para o senhor. Ele agradece e ela vai embora.
Nesse exato momento duas coisas ocorrem: ela avista o filho adolescente da família, que ela jura ser um vampiro, e esbarra com Trevor. A partir daí, confesso, o livro fica bem engraçado. A garota só se dá mal, até mesmo quando faz algo certo.
Como disse, a leitura é bem suave e bobinha. De início tive que imaginar a história se passando no universo da Disney, meio que Hotel Transilvânia. Isso facilitou muito para que fluísse (me neguei a acreditar que aquilo podia acontecer na vida real hahahahaha).
A diagramação da edição é outro ponto positivo. as letras são espaçadas, num tamanho ótimo para alguém cegueta como eu poder ler sem óculos.
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https://teadesk.blogspot.com.br/2016/06/resenha-18-beijos-de-vampiro-vamipire.html