Os Malaquias

Os Malaquias Andréa del Fuego




Resenhas - Os Malaquias


71 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Neilson.Medeiros 12/10/2022

Os vínculos familiares. Esses fios invisíveis que nos atam aos que hoje aqui estão e aos que antes aqui estiveram. Com a leitura de Os Malaquias, pude ter uma vista panorâmica do vale onde ancestralidade e descendência vibram. Também dá para avistar o desencontro, esse fio do qual comungamos. Por meio de um raio fulminante que acerta uma família, pais e filhos se desencontram. Os irmãos se desencontram. E assim a cadeia se amplia. Com Os Malaquias e sua escrita afiada, bem pesada, mágica e duramente real, pude ver que, mais do desencontro, a vida se inunda com os reencontros: o homem nasce, cresce, constitui família e morre. E depois disso fica a essência: um sopro, uma gota, um grão ou uma faísca. E tudo retorna.
Em outro nível de sentido, fica a reflexão sobre o progresso, essa máquina que acende luzes e transplanta cidades inteiras. O mesmo progresso que delira em nós com promessas é aquele que apaga as luzes na primeira oportunidade. Serra Morena abriga um vale dentro de um vale, um espelho que inverte o mundo aparentemente único de possibilidade. Não à toa a família tem forte relação com esse mundo escondido. Uma família partida ao meio por um raio reencontra-se a vida toda com ela mesma, nunca a mesma de antes, mas sempre vendo de cima, do alto do vale, o progresso presente no dono da fazenda, na hidrelétrica que inunda tudo ou na catraca da rodoviária.
comentários(0)comente



Brulibooks 17/04/2024

Os Malaquias - Andréa Del Fuego
Os Malaquias é um romance que trata sobre a vida de três irmãos, separados ainda na infância após a morte do pais quando um raio atinge a casa onde vivem. A história acontece na cidade fictícia de Serra Morena, que poderia facilmente ilustrar alguma cidade do interior do Brasil há algumas décadas. A descrição do lugar, dos costumes e dos próprios personagens, ilustram a regionalidade e o discurso de um Brasil rural, assim como visto em outras obras de autores modernistas brasileiros. Além disso, a narrativa conta com alguns elementos do que se assemelha ao realismo mágico, principalmente quando cita os personagens Geraldina e Geraldo.

Os três irmãos seguem caminhos diferentes e a história explora cada um deles de maneira alternada, trazendo ao leitor a sensação de acompanhar a vida de cada um de forma individual, mas ao mesmo tempo na expectativa de um possível reecontro. Outra parte interessante são as mudanças que acontem na região, após a instalação de uma usina hidrelétrica, alterando não só a "paisagem" mas a vida dos habitantes de Serra Morena. E aqui eu vejo que o livro, pelo menos para mim, trouxe essa perspectiva da mudança como algo constante, sem extinguir o elo entre os pessoas, lugares e gerações.

Seja a conexão entre os familiares, ou o anseio por novos caminhos, todas as memórias ainda são e farão parte da história de cada um.
Apesar dos desencontros, a memória é parte da identidade de cada um.
comentários(0)comente



Will.Leite 24/01/2023

Livro gostoso demais de ser lido. Com um final fechado mas nem tanto. Adorei todos os acontecimentos fantásticos ao longo do livro. Me pegaram de surpresa. Haha
Andrea Del Fuego é uma grande escritora. Merecedora de todos os prêmios que vieram e virão ao longo se sua carreira.
comentários(0)comente



Ramilla.Souza 29/01/2023

Vale a pena!!!
Depois de ler A Pediatra, resolvi tentar mais um livro da Andrea del Fuego e não me arrependi. Confesso que estou apaixonada pela autora e já quero outros livros dela.

Os dois livros entretanto, são bem diferentes entre si. Em Os Malaquias, Del Fuego bebe na fonte do Realismo Fantástico para contar a história dos irmãos Malaquias, orfãos depois que um raio atingiu, no meio da madrugada, seus pais adormecidos.

Mas, mesmo utilizando os recursos do absurdo ou irreal, a autora constrói uma história sutil, quase suave, em que o leitor se vê embalado pelos acontecimentos pequenos e grandes da cidade de Serra Negra.

Nada está fora do lugar e tudo tem sua medida certa. Andrea del Fuego é, sem dúvida, uma grande escritora.
comentários(0)comente



Luciana 27/11/2023

Segundo livro que leio da autora, definitivamente gosto da forma que escreve, e mais ainda da coragem em escrever coisas fora da caixinha de uma forma fluída e orgânica.
Temos a história de Nico, Antônio e Júlia contada numa mistura de desgraças, encontros, desencontros e realismo mágico. Para ler com a mente aberta.
comentários(0)comente



Parreira 29/01/2011

Essa é Del Fuego!
Esqueça tudo o que você já leu em matéria de romance. Em "Os Malaquias", Andréa Del Fuego vai além, muito mais além. Na linguagem, principalmente; na construção do romance, nas sutilezas.
Existe toda uma discussão de gêneros no Brasil: FC, main stream, regional, isso & aquilo. Talvez essa a grande virtude de "Os Malaquias": não pode ser encaixado nessas definições. É um ótimo romance e pronto. E com geniais pitadas de realismo fantástico aqui e ali. Ficou curioso? Só mesmo lendo pra crer!
comentários(0)comente



Café_com_Letras 17/11/2011

Indispensável
A história do livro começa com uma tragédia, como muitos romances brasileiros. Mas Andréa Del Fuego nos dá a sensação de escrever para os brasileiros do interior, que conhecem o cheiro da terra, da chuva, o jeito de roça, a lucidez da pobreza. O prêmio Saramago, concedido pela primeira vez a um brasileiro (e melhor ainda, a uma brasileira), foi extremamente merecido. Não dá pra não ler.
comentários(0)comente



Marcos Faria 04/12/2011

De arregalar os olhos. Andréa del Fuego começa cozinhando a sua história em fogo lento, num falso romance regionalista que aos poucos se revela outra coisa, completamente diferente. Quando você se dá conta, já está hipnotizado por um redemoinho que vai girando cadavez mais rápido e mais intenso, para arrematar deixando o leitor suspenso no ar, sem chão e sem paraquedas. Não foi á toa que venceu o Prêmio Saramago. Vou ficar na expectativa dos seus próximos livros.

(Publicado originalmente no Almanaque: http://almanaque.wordpress.com/2011/12/04/meninos-eu-li-17/)
comentários(0)comente



Sebo Por Todo C 09/11/2012

OS MALAQUIAS, delicadezas da autora
Os Malaquias, Andréa Del Fuego, Língua Geral, 2010, RJ.

Nico, Júlia e Antônio são irmãos que logo nas primeiras páginas se veem órfãos, tendo os pais fulminados por um raio.
Nico, o primogênito, é acolhido como trabalhador pelo fazendeiro Geraldo, cuidado com amor por Tizica, serviçal desde sempre, exatamente como se costumava ser, de menina à velha no serviço a alguma família de posses.
Júlia e Antonio seguem para o orfanato.
E a vida dá voltas, trazendo Antônio novamente ao lado do irmão Nico, agora casado. Antônio é anão, o que não o impede de fazer um sem número de serviços caseiros no rancho herdado dos pais em que todos moram.
Todos menos Júlia que encontrou seu destino longe da família, em alguns momentos tristes e em outros felizes.
Os Malaquias, livro ganhador do prêmio Saramago 2011, tem o enredo tratado com carinho pela autora que ampara e conforta os personagens, os recheia de palavras cuidadas, pouco usuais, mas sonoras e cheias de sentido.
Um profundo amor se desprende das páginas, tornando o texto pessoal e único. É um texto de Andrea Del Fuego que burilou cada palavra, frase e parágrafo bem como olhou por todos os personagens da família Malaquias, não os desamparando.
Pinceladas de realismo fantástico estão presentes no enredo – recurso que me chateia quando eu o vejo usado como saída fácil de nós em tramas encontrando apoio numa certa preguiça pensante para urdir narrativas, mais presente no cinema brasileiro do que na literatura.
Mas no enredo de Os Malaquias essas pinceladas soaram como um estranhamento dos personagens ao que estava fora de sua compreensão, recurso que a autora colocou como tempero e não como saída pela tangente, combinou com a trama delicada que faz pensar em como a vida tem seus momentos que parecem fantasia, mas são a pura realidade.

Trecho predileto
Todos se recolheram, a noite ia grossa, o vento afrouxava as janelas. As telhas vibravam, num mínimo gesto a tempestade nasceria dentro da casa. Os pais dormiam em um quarto. Nico, Júlia e Antônio em outro, na mesma cama, aninhados em forma de embrião.
Um gato esticou as pernas, as paredes se retesaram. A pressão do ar achatou os corpos contra o colchão, a casa inteira se acendeu e apagou, uma lâmpada no meio do vale. O trovão soou comprido até alcançar o lado oposto da serra. Debaixo da construção a terra, de carga negativa, recebeu o raio positivo de uma nuvem vertical. As cargas invisíveis se encontraram na casa dos Malaquias.
O coração do casal fazia a sístole, momento em que a aorta se fecha. Com a via contraída, a descarga não pôde atravessá-los e aterrar-se. Na passagem do rio, pai e mãe inspiraram, o músculo cardíaco recebeu o abalo sem escoamento. O clarão aqueceu o sangue em níveis solares e pôs-se a queimar toda a árvore circulatória. Um incêndio interno que fez o coração, cavalo que corre por si, terminar a corrida em Donana e Adolfo.
Conheça os livros do acervo http://PorTodoCantoLivros.blogspot.com e http://CenaDoCrimeLivros.blogspot.com
Para compra de livros e pagamento por cartão de crédito, pesquise no acervo completo em http://www.portodocantolivros.estantevirtual.com.br
e, ainda, o http://www.portodocantolivros.livronauta.com.br
comentários(0)comente



Bia 19/01/2023

Uma família
A história se inicia com a morte dos pais e o os são separados filhos o que permeia em encontros e desencontros envolvendo uma questão mística em busca de uma terra prometida.
comentários(0)comente



Jorge Xerxes 20/02/2013

O magnetismo em Serra Morena
Andréa Fátima dos Santos nasceu em São Paulo no ano de 1975. Ela cresceu na cidade industrial de São Bernardo do Campo – SP, onde o pai tinha uma loja de assistência técnica. Os seus amigos eram filhos de operários. Mas a pequena Andréa gostava mesmo era de passar suas férias na casa de seus avós maternos Nico e Maria no alto da Serra Morena, próxima a Carmo do Rio Claro – MG. Andréa não conheceu os seus bisavós, Adolfo e Donana, que foram fulminados por um raio enquanto dormiam; deixando órfãos os irmãos Nico, Antônio e Júlia; todos com menos de dez anos. A casa onde ocorreu o evento traumático também era outra, ficava no vale – e não no cimo – que depois veio a ser tomado pelas águas da represa de Furnas. Andréa e seus pais não tinham o hábito da leitura. Ela conta que em sua casa, em São Bernardo do Campo, havia apenas dois livros: um de receitas e a Bíblia, ambos intocados.

“Um dia ao ano, o Sol se botava global dentro da casa de Eneido, a caverna inteira se iluminava, os azuis das corujas viravam piscinas. Durava o tempo de debulhar uma espiga, pegando a segunda, já era minguante a luz na abóboda.”

Acontece que Andréa era muito curiosa, imaginativa e gostava de escrever. Era-lhe natural suas ideias transcenderem a realidade, nua e crua, avançando as fronteiras do fantástico e do maravilhoso. Aos 17 anos Andréa mudou-se para São Paulo, onde foi morar com o seu namorado, fotógrafo, alguns anos mais velho. Ela passou então a adotar o pseudônimo de Andréa del Fuego – pela cor vibrante do fogo e pela sonoridade peculiar advinda da conjunção dessas palavras. E foi a partir daí que publicou a trilogia de contos “Minto enquanto posso” (2004), “Nego tudo” (2005) e “Engano seu” (2007) que a projetaram em definitivo no cenário da literatura brasileira contemporânea. Assim, o que poderia ser inicialmente encarado como uma fraqueza (ou fuga) veio a tornar-se sua grande virtude. É para poucos dominar tamanha energia canalizando-a de forma construtiva em obras de valor estético.

“Estavam anestesiados, outra gravidade debaixo do teto das corujas. O corpo e o pensamento na preparação de algum corte, como a febre antes da bolha estourar, a tontura antes do desmaio, a melhora antes da morte.”

Foi no ano de 2006 que, através de um amigo cuja mãe tinha uma livraria em Curitiba – PR, eu fui praticamente forçado a ler “Minto enquanto posso” e, na seqüência, implorado pelo empréstimo de um raro exemplar de “Nego tudo”. Esse amigo sabia que eu gostava de escrever, mas àquela época não tinha o hábito da leitura. A identificação foi imediata; essa foi uma experiência importante para o meu amadurecimento; a percepção de que a literatura possibilitaria trabalhar determinados conteúdos oníricos e psíquicos constituindo um suporte suave (ou nuvem) para a realidade (cama de faquir). Aconteceu assim de eu me tornar escritor (em menor grau) e também um leitor (principalmente).

“Ia voltar sozinha, como saiu, mesmo que o destino não fosse a Serra Morena. O ponto de origem não foi a paisagem, mas o estrondo na casa dos pais. Disseram que no mar caem mais raios, podia ser atingida por um e voltar para casa.”

Em 2010 Andréa publicou o seu primeiro romance, intitulado “Os Malaquias”, o mesmo sobrenome dos seus avós maternos, e dedicado à vida desses seus antepassados na Serra Morena do início do século passado. A obra lhe valeu o Prêmio José Saramago de 2011. Pelo que li a respeito, o livro nasceu após uma longa gestação em Andréa. A ideia de escrever o romance surgiu de questionamentos quando da morte de sua avó Maria, a esposa de Nico. Sua primeira versão foi escrita entre 2003 e 2005, mas então a obra não se encontrava madura. E o seu tio-avô Antônio, anão como no livro, faleceu enquanto Andréa trabalhava na retomada do romance. Imagino o quanto deve ter sido árdua a tarefa de debruçar-se sobre a história dos irmãos órfãos Nico, Antônio e Júlia; enfim, sobre suas próprias raízes; tanto ancestrais, quanto aquelas de sua infância.

“Maria ria sozinha, lá embaixo a cidade era um buquê de vaga-lumes. Nico pousou o dedo e pôs força. Geraldina desembocou dentro da lâmpada, vibrou em volta da espiral, excelsa. A sala se iluminou nas quinas, os móveis fizeram sombra amena. Maria apagou as velas. Antônio bateu palma olhando para o teto.”

A linguagem é simples, ágil, fluida em “Os Malaquias”. Andréa soube dosar a realidade aos conteúdos oníricos para a construção de uma narrativa compreendendo todo o espectro da vida. Equilíbrio entre os pólos exterior e interior no humano. Creio que este é o magnetismo, o que atrai e torna essa leitura gratificante. Andréa conta: “O Prêmio José Saramago é que pagou o parto que eu queria, com a equipe que eu queria, parto humanizado.” Francisco nasceu no ano de 2012; é filho da escritora com André, o fotógrafo, seu marido e companheiro desde os 17 anos de idade. Atualmente ela é colunista do programa Entrelinhas, da TV Cultura, tendo produzido matérias sobre diversos autores: Murilo Rubião, Roberto Bolaño, Anna Akhmátova, Julio Cortázar, entre outros.
comentários(0)comente



Jão 15/07/2023

O início do livro parece que vai por um caminho, e depois ele vai pra outro. Não sei se compreendi realmente o que o livro quis transmitir. A leitura é agradável e fluida, capítulo bem curtos, mas por vezes fiquei com a sensação de que faltava uma continuidade.
comentários(0)comente



Paulo 12/06/2023

Realismo Odioso
Obrigado, descobri que odeio realismo fantástico.
Livro começa com uma pegada e depois só "serra" abaixo.
Difícil não fazer uma comparação entre uma leitura atual brasileira e uma outra de outro país qualquer. Terminei Kentukis na mesma semana e até mesmo a Argentina está em outro pé.
comentários(0)comente



GilbertoOrtegaJr 25/11/2015

Os Malaquias – Andréa del Fuego
Há dois motivos para que eu leia sem parar um livro, o primeiro é quando ele está muito chato e quero terminar logo a leitura para poder estar livre para ler algum outro. O segundo ao contrário do primeiro é quando um livro está tão bom, ou intrigante, que eu leio compulsivamente, só conseguindo soltar ele quando chego ao fim do livro. E é este o caso do livro Os Malaquias, vencedor do prêmio literário José Saramago em 2011.

Em Serra Morena começa a história desta família, quando em uma noite com chuva forte o casal Donana e seu marido Adolfo são atingidos por um raio, que acaba matando-os. É justamente após este raio que toda a história da família dos Malaquias começa, os três filhos acabam sendo separados. Nico, o primogênito acaba sendo adotado por um fazendeiro local, para trabalhar e ajudar na fazenda. Júlia e Antônio vão para um orfanato mantido por freiras, e após alguns anos Júlia acaba sendo adotada para trabalhar na casa de uma mulher, e Antônio acaba sobrando no orfanato por ser um anão e ninguém o quer, o que faz com que ele acaba se apegando as freiras que mantém o local.

Quando Nico decide se casar, ele deseja estar reunido com seus dois irmãos, e faz com que Antônio vá morar com ele e sua mulher, já Júlia é informada do casamento do seu irmão e acaba indo a rodoviária pegar um ônibus, mas por fim ele acaba indo parar em um outro local.

Ao longo do livro não é contada somente a história da família Malaquias, muito pelo contrário várias outras histórias se cruzam, ou se agregam a da família, que é o núcleo principal do livro, e inclusive os três irmãos Malaquias acabam mudando muito desde o começo da trama, sendo que um dos únicos traços que se mantém comum em todos os três é uma profunda vontade de tornarem a se reunir um dia.

Outro traço que possui marcas profundas em Os Malaquias é um toque do fantástico, como por exemplo uma espécie de espectro que acompanha Antônio durante toda a trama, ou em um determinado momento quando Nico desaparece dentro do bule de café, mas são apenas leves pinceladas, até que aparece um navio, e é ai que para mim Andréa derrapou feio, eu não tenho nada contra toques de elementos fantásticos, desde que eles sejam tratados de forma firme, que é justamente o contrário daquilo que ela faz, ela narra sobre este navio, surgindo ele quase do nada e influência em um desfecho fraco, com pontas presas de forma bem frouxa.

Mesmo com esta leve derrapagem achei o livro muito bom, com histórias bem elaboradas, que correm em paralelo, criando assim um livro que de forma alguma é monotemático ou cansativo.com capítulos curtos e uma história muito envolvente este livro me prendeu ao longo de 272 páginas, fazendo com que eu só conseguisse larga-lo quando finalmente cheguei ao fim, é por isso que recomendo muito este livro, que já foi parar nos meus favoritos.

site: https://lerateaexaustao.wordpress.com/2015/11/25/os-malaquias-andrea-del-fuego/
Jenifer 26/11/2015minha estante
eu jurava que tu já tinha lido. e resenhado, rs. ó cabeça minha, avoada... tirando algumas coisitas - dessas que tu destacou - a leitura desse pequeno-grande-livro me agradou tanto. e o final, com o desencontro [esqueci a frase completa, rs], me emocionou um tiquinho ^^


GilbertoOrtegaJr 26/11/2015minha estante
Eu li ele voando, achei que ia ser mediano e foi acima da média hahahaha só não curti o navio, ficou muito vago


Mari 25/05/2017minha estante
Gostei do livro, mas realmente esse questão do fantástico, do espectro da Geraldina e do navio, por exemplo, não me atraíram muito.




Monalisa (Literasutra) 06/01/2016

Três irmãos em realismo fantástico poderoso
“Os Malaquias”, da paulista Andréa del Fuego, é um livro poderoso. Não por acaso, ganhou o Prêmio Literário José Saramago. Publicada pela editora Língua Geral em uma edição que salta aos olhos, a obra tem magnetismo do começo ao fim. Sabe quando uma história mexe tanto contigo que te faltam palavras para falar sobre ela? Então: Para escrever este texto me foram necessários 3 meses de reflexão e duas releituras!

Nico, Julia e Antônio, irmãos, perdem os pais (funcionários de uma fazenda) esturricados por um raio numa noite de tempestade. Pobres, as crianças são separadas em adoções um tanto duvidosas: Nico, por exemplo, vai morar com o dono da fazenda. Chega muito doente, com garganta inflamada e febre alta, e mesmo assim é forçado a trabalhar. Julia tem o mesmo destino, com a diferença de que é adotada por uma família árabe que mora na cidade. E Antônio, como ninguém se interessa por ele, permanece no orfanato sob os cuidados de duas freiras francesas.

# Clique no link abaixo, leia a resenha completa e participe de sorteios no blog Literasutra! :)

site: http://literasutra.com/2015/08/06/os-malaquias-andrea-del-fuego/
comentários(0)comente



71 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR