Pequena Abelha

Pequena Abelha Chris Cleave




Resenhas - Pequena Abelha


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@bibliotecadedramas 02/05/2020

"este é um bom truque"
Uma das coisas maravilhosas que a literatura proporciona é quando você começa um livro e esse livro supera em um milhão de vezes a sua expectativa. Dito isso, a outra mágica que acontece é quando você termina uma história, mas não consegue sair dela porque você ainda está absorvendo tudo o que aconteceu e você se pega muitas vezes ao dia pensando no livro que acabou de ler. Eu acredito que quando um autor consegue fazer isso, ele atingiu o próprio objetivo em arrancar o seu coração fora e desgraçar sua cabeça AHAHAHAHAH. Perceba, isso não é ruim. Literatura é uma forma de arte e arte é tudo aquilo que de alguma forma mexe com você e desperta suas emoções.

“Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: ‘Eu sobrevivi’.”

Estou aqui dizendo tudo isso porque eu me surpreendi demais com Pequena Abelha. E porque foi um dos melhores livros que li até o momento em 2020 e porque entrou pra minha lista de favoritos também. Essa é a história de Pequena Abelha e Sarah e quando elas cruzam por duas vezes em dois momentos e em países diferentes. Duas vidas e realidades completamente diferentes uma da outra e que acontece coisas que jamais podemos imaginar. Isso é tudo que eu vou dizer sobre a história, pois na própria sinopse do livro o autor pede: “Depois de ler este livro, você vai querer comentá-lo com seus amigos. Quando o fizer, não lhes diga o que acontece. O encanto está sobretudo na maneira como esta narrativa se desenrola”. E realmente essa é a mágica.

“A noite, claro, é um refúgio. É para onde você vai quando um nome novo ou uma máscara e uma capa não conseguem mais escondê-lo de si mesmo. É para aonde você corre quando nenhum dos principados da sua consciência lhe concede asilo.”

Então isso é tudo que vou contar à vocês, mas posso garantir que é um livro, pra dizer o mínimo, surpreendente. Pequena Abelha é uma história crua e mesmo se tratando de uma ficção, mostra a realidade de muitas pessoas. Chris Cleave nos apresenta uma narrativa envolvente, carregada de sentimentos e grandes lições, por muitas vezes eu voltava em certos trechos porque eu queria absorver mais aquele momento. É um livro curto – 252 páginas apenas, então dá pra ler super rápido. Eu acredito que cada um vai absorver a história de um jeito, li várias resenhas e algumas delas as pessoas não gostaram muito, ao passo que muitas outras e isso me inclui, achou a história espetacular.

Se vocês gostam das minhas indicações de leituras eu digo: incluam esse livro na lista de leitura e LEIAM. Além de ler uma ótima indicação para um clube do livro.

site: https://shejulis.com/livro-pequena-abelha/
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Sally.Rosalin 01/04/2020

A Pequena Abelha
Pequena Abelha é uma leitura que consegue ser pesada (pela realidade do tema abordado) e leve (sutileza das personagens) ao mesmo tempo. Você adentra nos dilemas de cada personagem e, não é julgamento que antecede cada sentimento em relação aos personagens, surge empatia. Até mesmo quando o tema é ilegalidade.

Pois então, antes de começar, quero falar um pouco sobre o autor. Chris Cleave é um escritor e jornalista britânico. Pequena Abelha é é o seu segundo romance publicado e ele foi inspirado a escrevê-lo ainda em sua infância na África Ocidental. O livro será adaptado para o cinema com a participação da Nicole Kidman.

Pequena Abelha é uma adolescente de 16 anos que no início do romance está saindo do Centro de Detenção de Imigração (Essex) na Grã-Bretanha. Lá, permaneceu por dois anos após entrar ilegalmente no país. O motivo da sua entrada foi a fuga das guerras do petróleo em seu país, a Nigéria.

Sobre a República Federal da Nigéria, a sua grande riqueza é o petróleo. É um país rico em recursos naturais e reservas de petróleo. Mas, a verba de arrecadação da receita não beneficia a população. O desvio de verbas é um grande problema, mesmo o petróleo sendo 95% das exportações, 80% da receita e 20% do PIB. O autor não quis focar nessa questão, mas acredito que pela escolha do tema, é possível deduzir que, vários habitantes passam por problemas relacionados à exploração petrolífera.

"Pequena Abelha" é essa menina que acaba de sair da detenção e procura pelo casal Andrew e Sarah. Ambos são jornalistas e levam suas vidas pacatas no subúrbio inglês. O filho do casal se chama Charlie que não tira a roupa do personagem Batman. Sua rotina está baseada em ser um herói e enfrentar vilões. Esse encontro se deve a um incidente entre os três ocorrido no país de "Pequena Abelha" dois anos atrás em uma viagem do casal.

Vou parar por aqui, pois como pediu o autor:

"Depois de ler este livro, você vai querer comentá-lo com seus amigos. Quando o fizer, não lhes diga o que acontece. O encanto está sobretudo na maneira como esta narrativa se desenrola".

Concordo e confirmo sobre a narrativa. Prepare o coração.
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Paulinha - @ladaminhaestante 29/03/2020

Intenso e real, mesmo para uma ficção.
Pequena Abelha, apesar de ser um livro de ficção, traz a tona a realidade e os horrores que as aldeias africanas sofrem diante da disputa pelo poder. Onde quem tem dinheiro, acha que pode simplesmente incendiar vilas inteiras e reclamar para si os frutos que há nestas terras. E mais que isso, tentar silenciar quem ousa sobreviver.

É uma história intensa! Carregada de amargura e medo, para quem sobreviveu, e para quem presenciou parte do terror envolvido. Mostra o quanto estas cenas caóticas podem influenciar o psicológico das pessoas. O que o medo dos momentos vividos leva aos pensamentos, até mesmo das mais inocentes criaturas.

Mas mostra também a incrível força que pode ser desenvolvida para enfrentar de cabeça erguida o destino do qual nem sempre se pode fugir.

É triste saber que, infelizmente, não é só um livro, só uma história qualquer, para entreter os leitores. Apesar de ser um livro, que não é baseado em fatos reais, que estes personagens "não existem", é uma história que acontece, com pessoas de verdade, lá fora, bem distante de nós, mas é real. Está ali, todos os dias, em algum lugar, que nem ao menos imaginamos, até que os noticiários nos informem.
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Rodrigo1001 16/03/2020

Bipolaridade
Me pareceu um livro escrito por dois autores: um ingênuo e sentimentaloide e outro articulado e sensível. O livro se presta bem ao papel de jogar luz sobre o tema da imigração, mas peca ao levar o enredo pela trilha da afetação. Três colheres a menos de drama e tudo teria se encaixado de forma mais natural. Ainda sim, a personagem principal é bem construída, de fácil apego, e sua história promove a empatia e a compaixão - elementos importantíssimos nesses tempos de corações de pedra e dedos em riste. Excetuando-se a artimanha encontrada pelo autor para dar um desfecho à protagonista e os diálogos rasos travestidos de profundos, é um bom entretenimento, embora novelesco demais para levar uma quarta estrela. Leia de maneira despretensiosa, em um dia de sol na praia, antes do fim das férias.
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crissie 08/10/2019

uma leitura tanto faz
comprei o livro pela sinopse, há alguns anos atrás. tentei ler duas vezes mas não passava da página 50, imagino que por meu exemplar ser em ingles eu tinha um pouco de preguiça. esse ano tomei vergonha na cara.

até um pouco pra lá da página 100, devorei a história. era muito interessante a narrativa e a relação da personagem principal com seu passado. não sabia nada ao comprar, mas ao começar a ler fiquei satisfeita com a carga cultural que o livro trouxe. no entanto, do meio para o final, foi um saco. narrativa arratada e sem propósito definido. não via a hora de acabar o livro. parecia que não havia mais nada a ser contado. o suspense sobre o caso no início me envolveu, mas com o desenrolar foi um tédio. achei o "acontecimento" fraco e pouco envolvente. os personagens pareciam todos chatos demais, em algum ponto.

não é o pior dos livros mas eu não recomendaria a alguém.
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deborah.fernandes 01/09/2019

Difícil leitura, porém impactante!
Achei o livro BEM forte, porém que traduz um pouco a realidade da história. Acredito que poderiam ter explorado melhor outros temas, como cultura, guerras, economia, etc, e como o autor acaba "pincelando" um pouco em cada assunto, a narrativa fica um pouco perdida de qual caminho seguir.
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Feh.Regina 22/06/2019

O que dizer sobre esse livro
Perfeito e pé no chão. Esse livro me mudou
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Natália | @tracandolivros 20/04/2019

Realidade de forma dura e direta
Pequena Abelha é o nome de uma jovem nigeriana refugiada, ela fugiu de sua terra natal para a Inglaterra, e está a dois anos presa na detenção. O livro tem início no dia em que ela é liberada, sem documentos e sem auxílio, apenas outras três moças que são soltas junto, uma carteira de motorista e um cartão de um jornalista que ela conheceu na praia da Nigéria dois anos atrás.

Ao mesmo tempo temos narrações de Sarah, a mulher que vai ajudar Pequena Abelha, e que é a esposa do homem que ela tem os documentos. Existe um grande mistério em torno do dia em que Pequena Abelha e esse casal se conheceram, aos poucos o autor vai liberando os pontos. Eu achei a resposta desse mistério muito legal, preciso dizer, não era nada do que eu esperava. Mostrou demais como um ser humano pode ser, tanto para o mal, quanto para o bem.

Durante a trama o autor mostra muito como a vida dos refugiados é difícil, como a vida de uma mulher é dura, principalmente na África. Ele mostra os detalhes da vida, e a diferença entre as sociedades, o que se deve fazer para sobreviver nos dois lados. É uma estória que parece real, e mostra como tudo pode ser extremamente penoso quando não se pode viver em nenhum lugar, onde não é bem-vindo em nenhum país. “O terror, o medo, em seu país é algo do qual você toma uma dose de vez em quando para se lembrar de que não sofre daquilo.” No final tem uma parte com as notas do autor, mostrando de onde ele retirou as referências para escrever o livro. É interessante ter livros que mostram a realidade de forma dura e direta, e ainda mais com uma linguagem simples para os jovens.

site: https://www.instagram.com/p/BaeOxFNAMEs/
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Paula 04/03/2019

Perda de tempo
Se você escolheu este livro com o intuito de inteirar-se na cultura Africana... não perca seu tempo.
Apesar de começar de maneira muito interessante pela personagem - que deveria ser a - principal, a trama se perde no meio de outras tramas fúteis e clichês da outra narradora e seus demais personagens.
Também são lançadas cenas ?mágicas? com ideias exageradas para complicar ainda mais como tudo se desenrola, chegando a nenhum desfecho e pouquíssimas explicações.
Se o intuito da autora era mostrar o quanto os problemas sérios de outros lugares do mundo ficam gravemente ofuscados pelos problemas banais da nossa sociedade, conseguiu. Caso não fosse esse o intuito, falhou fortemente em expor ideias consistentes, e pecou com toda uma população em explorar seus conflitos - de novo - sérios, para ?vender? o tema e tratá-lo com tamanha futilidade.
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Tati oliveira 19/02/2019

Li Pequena Abelha sem saber nada sobre o livro, comprei o livro em uma bienal somente pela capa pois não tenho o costume de ler orelhas ou contra capas, esses muitas vezes possuem Spoilers ou tem o efeito oposto e me fazem desistir da leitura.

Por conta disso a leitura foi uma feliz surpresa, um estilo de livro bem diferente do que eu costumava ler na época e me cativou do inicio ao fim, o tema me era alheio até então e me fez refletir muito sobre diversos assuntos. Até aquele momento eu não sabia nada sobre refugiados e muito pouco sobre as guerras que ainda acontecem ao redor do mundo.

Uma história que me fez querer mudar o mundo, enviar mais amor a todos e saber muito mais sobre o que acontece em outros países, me tirou da caixinha e fez eu me interessar por tipos diferentes de literatura com assuntos mais sérios e reflexivos.
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Vinicius 13/01/2019

Decepção
Um tema importante e atual nas discussões que envolvem globalização, colonização e guerras por recursos naturais, porém, desenvolvido de forma arrastada, cheio de clichês e diálogos irreais.

As duas narradoras se alternam: uma adolescente refugiada, ora ingênua, ora sagaz na ironia, revelando a fragilidade na construção da personagem. A outra narradora irritantemente melodramática, fútil, egocêntrica. Existe a expectativa de que uma impacte a vida da outra, mas nem isso o livro entregou.

Me forcei a terminar a leitura aguardando algum desfecho que fizesse valer a pena não abandonar o livro no terço final. Mas não encontrei. Não recomendo.
Paula 04/03/2019minha estante
Perfeito comentário.
Sua resenha traduziu muito o que eu gostaria de dizer.
O tema importantíssimo fica encoberto por baboseiras fúteis e personagens que não geram identificação nem empatia. A protagonista, que é a adolescente refugiada, parece se perder na história. O livro começa forte e interessantíssimo, com embasamento e envolvimento. Passados os primeiros capítulos, se transforma numa completa baboseira cheia de elementos aleatórios, sem propósito e que não dialogam com a relevância do assunto.
Uma decepção mesmo.




Cris.Matthiesen 05/11/2018

Já havia gostado do autor com outra história. Totalmente diferente dessa aqui. Tanto que não fiz o link.
Mas também a história da Pequena Abelha é uma porrada no ego. Uma ferida exposta. E nem por isso é difícil de ler. Nem por isso você vai passar por essa leitura sem pensar. A jovem Abelhinha inicia sua história com uma narrativa quase cômica. Muito sensata e poética com seus pensamentos que conversam conosco. A outra narradora é Sarah. E sua narrativa dá o pontapé inicial nessa linda história de amor fraternal entre duas pessoas de mundos opostos. Lindo!
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Rebecca.Valenca 12/09/2018

Belíssimo. Uma grata surpresa!
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