Meu Nome Não é Johnny

Meu Nome Não é Johnny Guilherme Fiuza




Resenhas - Meu Nome Não é Johnny


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@gugugb 12/12/2020

Ponto positivo: o autor é bom, escrita ágil e bem estruturada.
Ponto negativo: o livro.
Lylyzinha 25/09/2022minha estante
KKKKKKK RACHEI




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Steh 24/11/2010

Quando tudo vira pó
Apreensão de carregamentos de cocaína, prisão de traficantes, viciados em drogas que se envolvem em conflitos – essas cenas são tão comuns na realidade brasileira quanto nos nossos jornais diários. Para quem não convive diretamente com essas situações é fácil concordar com a opinião imposta pela mídia e pela sociedade em geral, de que as pessoas envolvidas com o tráfico são necessariamente bandidas e devem ser punidas severamente por isso. O jornalista Guilherme Fiuza, em seu livro Meu Nome não é Johnny, faz uma análise profunda de uma dessas histórias, desconstruindo este senso comum, nos fazendo um convite a um pensamento mais sensível sobre essas situações. Fiuza investiga a fundo a vida de João Guilherme Estrella, sem preconceitos, sem julgamentos – apenas João, uma pessoa, um garoto da classe média carioca, que poderia ser seu primo, seu irmão.

O livro reportagem retrata desde a infância, até os dias delirantes de cocaína, viagens, loucuras e prisão de João Estrella. Para seu pai, o que importava era vencer, e não competir. E foi nesse espírito que foi criado João, sem limites para fazer o que quisesse, sem fronteiras para crescer e vencer na vida. Ele chegou a um ponto de em sua vida que envolvia dinheiro, mulheres e felicidade. Mas a felicidade não seria duradoura. E nem como seus pais desejavam que fosse.

O caminho que João percorreu para se tornar um dos maiores fornecedores de cocaína no Rio de Janeiro dos anos 90 não foi planejado, sendo um ciclo natural de procura, fornecimento e aceitação. Como muitos de seus amigos de sua juventude – muitos renomados e reconhecidos em sua profissão ainda hoje – João nasceu da burguesia ascendente, estudou em boas escolas e freqüentou bons lugares. Mas também, como várias de suas companhias, fumou, bebeu, cheirou. Alguns pararam, alguns continuaram esporadicamente, outros “cheiraram” seu carro, seu apartamento, acabando com sua carreira e até a vida.

João, sempre o centro dos grupos de amigos, acabava se encarregando das pequenas distribuições de cocaína. A freguesia burguesa aumentava, e com ela o fornecimento, o dinheiro e suas conseqüências lisérgicas. João tinha o crème de la crème do Rio de Janeiro em sua mão. E não tardou a entrar em um grande esquema de produção e comércio de cocaína de alta qualidade, envolvendo inclusive tráfico para a Europa. O outro continente era mais uma nova forma de diversão e prazeres para João do que uma perigosa transação de drogas, suficiente para manter qualquer pessoa presa por décadas.

A relação de João com as drogas é tratada não de maneira repressiva ou moralista pelo autor, sendo descrita a partir de sentimentos que João sentia, o que dá um clima de rebeldia e torna João próximo do leitor. Quando João é preso em uma emboscada policial e posteriormente é julgado, podendo ficar mais de trinta anos na prisão, sua trajetória de vida nos faz refletir. Será que é assim que João deve terminar? Será que é isso que ele necessita para sua recuperação e retorno a sociedade? Ou seria apenas mais um jovem que, viciado em drogas, não teve uma oportunidade de parar e pensar se aquilo era realmente o correto?

Quando se tem muito dinheiro e conseqüentemente poder, não é fácil largar tudo. Tão difícil quanto isso é se recuperar do vício das drogas, o que dificilmente ocorre em uma prisão ou até em manicômios judiciários, onde o contrabando de entorpecentes é uma situação habitual. Além de uma grande investigação e reportagem sobre a vida do ex-traficante João Estrella, o livro mostra o qual frágil é nosso sistema penitenciário. E o quanto é importante não fechar os olhos para o consumo de drogas no Brasil, que acabam com a vida de muitos brasileiros – muitas vezes por não terem uma oportunidade adequada de recuperação, como teve João.
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Raíssa 17/11/2020

É ok
Li pra cumprir a meta, não é o tipo de leitura que me agrada. É a história do crescimento do traficante burguês, mas mais de 200 páginas são histórias dele já preso. Gostei da singela homenagem à juíza do caso de João Guilherme.
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Hagarth 11/01/2009

Grande João.... achei massa o livro, o filme também.
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Vanessa Amando 14/08/2020

Interessante, mas meio enrolado
A história é bem interessante, tanto que virou até filme (muito bom, por sinal!), mas poderia ter sido contada em menos páginas, pois alguns trechos ficaram bastante enrolados. Fora isso, vale a leitura, principalmente se você gosta de biografias, histórias do cárcere, de superação e do submundo das drogas e criminalidade.
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Irber 30/08/2013

Resenha é pra julgar o personagem? Não!
Ainda estou lendo, mas NÃO concordo com algumas resenhas que li aqui... Muita gente critica o fato de ser "condenável" o cara ter sido traficante...

Ora, a resenha serve pra vc julgar o livro, o autor, a narrativa em si... mas e não é lugar pra se avaliar a moral do personagem. Se vc acha isso ruim, simplesmente NÃO leia livros que tenham personagens "maus"... E se fosse assim, só teríamos "Fábulas" aqui...

Reflitam sobre isso. O livro é excelente, e prende a atenção do leitor.
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Tatiane.Nogueira 30/05/2023

Maravilhoso
Filme maravilhoso o qual eu amo demais, mas o livro me deu um pouco de sono porém o filme eu amei demais

site: https://www.wattpad.com/user/TatianeNogueira0
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CAMBARÃ 18/09/2023

" é um livro autobiográfico de Guilherme Fiuza que narra a história de João Estrella, um jovem de classe média alta que se envolve com o tráfico de drogas nos anos 90, no Rio de Janeiro.
O livro retrata a vida desregrada e a ascensão de João no mundo do crime, assim como suas consequências e transformações ao longo do tempo.
A obra aborda temas como juventude, vício em drogas e as desigualdades sociais presentes na sociedade brasileira.
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Soarez 02/05/2020

Com vontade de reler pela terceira vez
Acaba que o leitor sente empatia pelo João e entendendo ele como indivíduo, embora eu não ache que as argumentações que ele usa pra se justificar, justifiquem também o tráfico de drogas. Contudo, serve pra fazer uma critica reflexiva sobre as penas e leis voltadas pra recuperação e reinserção de indivíduos que são ou foram encarcerados no sistema prisional.
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Felipe B. Cruz 03/03/2009

Um livro bom
Sou fã dos livros de Guilherme Fiúza. Este foi o seu trabalho mais famoso, mas nem de longe, é o melhor. Na minha opinião o livro "3000 Dias em um Bunker" é muito melhor - No caso de Meu Nome Não é Johnny a regra se mantém. O livro é bem melhor que o filme.
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zolotar 27/03/2009

Um dos melhores livros nacionais que já li. Viciante. Você não consegue largar. E vai muito além do filme. Depois do ponto em que o filme acaba, ainda rolam umas 100 páginas.
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KatiaMaba 26/04/2009

Depois de conhecer através do cinema e a obra impressa a história de João Guilherme Estrela, em minha opinião ficou ainda mais claro a verdadeira importância do diálogo entre pais e filhos. Liberdade vigiada é um dos caminhos para evitar o envolvimento com drogas.
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Psicólogo Rafael Ribeiro 12/02/2023

Virada de chave
Foi um dos primeiros e principais livros que me fez tomar gosto pela leitura. Quanto ao conteúdo, achei melhor do que o filme.
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