Informe sobre cegos

Informe sobre cegos Ernesto Sabato
Breccia




Resenhas - Informe sobre cegos


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Margarete 07/04/2024

Mais uma obra de arte perfeita de Breccia
Que Breccia é um dos gigantes da arte para quadrinhos, ninguém duvida, mas quando a gente junta toda essa potência com o texto de um dos maiores escritores da América Latina, Ernesto Sabato, aí é covardia. Informe sobre cegos é maravilhoso.
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Matheus Bonfim 03/01/2023

Lindo!
Com uma arte totalmente espelhada no Expressionismo Alemão, Informe sobre os cegos é uma baita leitura de suspense!
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Roger.Dantas 25/01/2022

Bom, com uma arte incrível
A arte é muito boa, gosto dos trabalhos do Breccia, e aqui ele tá no auge do seu Expressionismo, de uma forma que eu passei mais tempo analisando os desenhos que de fato lendo os balões.
A história é boa, bem interessante, hoje mesmo li Watchmen, em algs momentos o protagonista me lembrou o Rorscharch, em um nível abaixo de loucura, outro que também eu lembrei do Donnie Darko, que também vi recentemente, logo a história é toda pelos olhos de um personagem paranoico. Não é do mesmo nível narrativo de outras obras Argentinas que já li, mas ainda assim vale a pena.
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Sidnei 11/02/2021

Meu primeiro Breccia
Confesso que nas primeiras páginas a estranheza me tomou conta. Parei. Deixei de lado e só a noite voltei pra HQ e aí sim a terminei. Não sei se eh a tinta usada, mas o cheiro desse quadrinho eh diferente, mais forte, estranho igual a narrativa. Do meio pra frente vc começa a entrar no personagem e aí me veio a angústia. Não saber se é divagação ou realidade e isso acompanha a cada quadro, e aí vc sente parir o prazer que é ler um Breccia. Curtinho, essencial.
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ramonbacelar 29/06/2020

Obra Prima
Informe Sobre Cegos - Alberto Breccia

Alberto Breccia é um autor de diversos talentos e facetas: trafega com autoridade e desenvoltura, do tradicionalismo gótico-horrorífico ( Sherlock Time ), passando pelo noir-investigativo ( Perramus. Dente por Dente ) à ficção científica ( O Eternauta ), adaptações literárias diversificadas a obras mais experimentais e inclassificáveis como este fabuloso informe sobre cegueira.
A história inicia de modo relativamente convencional, nos levando à uma jornada investigativa envolvendo cegos e estranhas sociedades secretas iniciaticas. Ao longo da narrativa o autor nos leva à uma jornada interior e a estranhas esternalizações de estados de espírito do confuso e atormentado protagonista.
A técnica apurada do autor constrói poderosas metáforas visuais influenciadas, acho eu, pelas teorias do inconsciente reprimido de Freud e Jung.
Também bastante influente são os movimentos vanguardistas de diversas épocas, assim como a influência do escritor Oscar Wilde enriquecem a obra.
Poe e Lovecraft exercem forte influência, mas sem nunca cair na mera cópia ou pastiche. Outras vezes as estranhas e horríficas paisagens oníricas de William Hope Hodgson me vem à mente: “Diante de mim, abria-se uma grandiosa planície, iluminada decrepitamente por uma luz avermelhada.”
O roteiro rebuscado e literário é perfeito como complemento narrativo gráfico ou para ressaltar algum aspecto da arte. A edição é feita com capricho e esmero, com quatro posfácios bastante informativos. Mais um tiro na mosca da editora.
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Gil 23/06/2020

Baseada em um fragmento da obra de Sobre heróis e tumbas, de Eduardo Sabato adaptado pelo grande Alberto Breccia.

Nunca li a obra original então foi o nome de Breccia que me atraiu para essa edição. Entrei na obra sem saber muito o que esperar da história, e posso dizer que terminei sem ter certeza do que se trata. Não que o quadrinho seja ruim ou mal feito, muito pelo contrário, é que ele parece ser mesmo apenas um fragmento de algo muito maior. Seguimos Fernando Vidal Olmos que vaga pela ruas de Buenos Aires com o objetivo de provar algo que pode lhe custar muito caro.

O texto é em sua maioria feito através de recordatórios, com poucos diálogos, mas por incrível que parece a leitura não fica enfadonha. Ele é tão bem escrito que me deixou curioso em saber o quanto Breccia adaptou do texto original.

Arte é bem diferente do que eu esperava principalmente comparado com seus trabalhos anteriores (como Eternauta 1969 ou sua obra prima Mort Cinder). Ela é calcada no expressionismo que é um estilo que não me agrada muito, pessoalmente porque as vezes tenho a sensação de que a página fica um pouco "poluída", mas mesmo assim a arte me causou impacto durante a leitura. Ela dá um ótimo clima surreal que o texto pede, e sua arte em preto e branco tem um contraste espetacular.

Não sei muito mais o que dizer dessa adaptação além de que me deixou muito interessado em ler a obra original de Ernesto Sabato, e acho que só por isso já valeria a leitura.
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