Americanah

Americanah Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas -


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Rick 04/09/2023

Bom mais com ressalvas
É um livro bem legal, a questão racial é muito bem explorada no exterior, alguns personagens e seus dilemas são bem interessantes; porém é longo demais, os temas começam a ficar meio repetitivos, alguns personagens somem do nada, falta continuidade em algumas histórias, o casal principal também é meio sem graça junto. Depois de algum tempo eu só queria que acabasse logo por mais que o livro não seja ruim.
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Maih Lima 17/09/2021

Lagos, anos 1990. Enquanto Ifemelu e Obinze vivem o idílio do primeiro amor, a Nigéria enfrenta tempos sombrios sob um governo militar. Em busca de alternativas às universidades nacionais, paralisadas por sucessivas greves, a jovem Ifemelu muda-se para os Estados Unidos. Ao mesmo tempo que se destaca no meio acadêmico, ela depara pela primeira vez com a questão racial e com as agruras da vida de imigrante, mulher e negra. Quinze anos mais tarde, Ifemelu é uma blogueira aclamada nos Estados Unidos, mas o tempo e o sucesso não atenuaram o apego à sua terra natal, tampouco anularam sua ligação com Obinze. Quando ela volta para a Nigéria, terá de encontrar seu lugar num país muito diferente do que deixou e na vida de seu companheiro de adolescência. 
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Stella F.. 10/09/2020

Gostei bastante do livro Americanah, mas ainda prefiro Hibisco Roxo.
Esse livro vai discorrer sobre a crise política na Nigéria e falar da vida principalmente da jovem Ifemelu e seu namorado Obinze. Todos os jovens amigos querem estudar fora do país. O sonho de todos é principalmente os EUA. Acredita-se que lá não existem problemas, todos irão ganhar dinheiro e se realizar.
Muitos não conseguem o visto americano porque há uma série de regras para ele ser concedido.
Chega a hora da protagonista ir para os EUA e deixa para trás o seu amor, Obinze, com a perspectiva de reencontrá-lo em breve. Mas ele não consegue o visto e acaba indo para a Inglaterra mas depois é deportado e quando volta à Nigéria consegue ficar rico.
Nesse meio tempo, Ifemelu vira babá, tem contato com sua Tia Ulu e com o primo Dick a quem adora e vê como é difícil estar ali naquele país, onde ela passou a ser negra, imigrante, sem muita perspectiva. Se sente perdida e comete um deslize pelo qual se martiriza, entra em depressão e corta o contato total com Obinze. Aos pouquinhos vai vivendo sua vida namorando um branco que a adora, depois um negro americano e apesar de tentar não mudar sua personalidade, muda, é claro. Vê o mundo sobre outros ângulos, cresce e se torna blogueira, porque nos EUA existe toda uma relação entre as diferentes raças, e uma diferença crucial entre negros não americanos e negros americanos, além de toda a gama de outros imigrantes que vivem nesse país dos "sonhos". Depois de 15 anos sem voltar à Nigéria resolve que está na hora de retornar. Estranha em um primeiro momento, fica até receosa de ter mudado completamente e não sentir mais o amor que sentia por seu país. Mas, essa sensação foi passageira e aos pouquinhos começa a olhá-lho com olhos críticos mas ainda com paixão. E depois de trabalhar em uma revista, resolve novamente criar um blog, mas agora sobre a Nigéria observando fatos cotidianos: o abandono de casas antigas, um clube onde as pessoas que voltam do exterior se reúnem para falar de quanto o país que viveram eram melhores e como a Nigéria é cheia de problemas. Nesse tempo em que volta vai adiando seu reencontro com Obinze que está casado e tem uma filha. E quando se encontram, aos pouquinhos, veem que o que existia estava ali guardado. Põem os assuntos em dia e um dia ele some porque não consegue resolver o que fazer. Ifemelu fica decepcionada, segue sua vida e depojs de 7 meses, Obinze volta decidido.
Uma questão muito importante é a discussão do que é raça nos EUA e de como a protagonista fala que só se sentiu negra ao chegar nesse país. Na Nigéria as questões são outras: se é igbo, ioruba ou de outra etnia.
"Reconheceu nela o nacionalismo dos americanos liberais que criticavam abundantemente os Estados Unidos, mas não gostavam que você o fizesse; esperavam que você fosse grato, e sempre lembravam o quanto a América era melhor do que seu país de origem."
"Muitos negros americanos se orgulham de dizer que têm antepassados índios. O que significa Graças a Deus, Não Somos Totalmente Negros.
O que significa que não têm a pele muito escura. ...(Ah, e os negros americanos de pele escura se ressentem dos negros de pele clara, pois acham que é fácil demais para eles atrair mulheres.)"
Recomendo fortemente!
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