Resenhas - Fixing Delilah

Murphy'sLibrary 05/08/2012

Classificado como 4 estrelas e meia no Murphy's Library.

Como quase toda adolescente no mundo, Delilah Hannaford acha que sua mãe não a entende. Ela nunca está em casa, sempre trabalhando, dizendo-lhe que por serem apenas as duas ela precisa dar uma boa vida para Delilah. Mas a garota talvez não queira apenas coisas materiais, algo que Claire não parece perceber. O relacionamento das duas está meio quebrado, e fica pior quando a avó de Delilah, uma mulher que ela não vê há 8 anos, morre.

Delilah e Claire precisam ir até uma cidadezinha em Vermont onde sua avó viveu e morreu, e onde estão trancadas todas as memórias do passado. Numa tentativa de entender sua mãe, suas origens e que segredos fizeram sua família se despedaçar, a garota investiga sua família e se envolve em memórias e pessoas que há muito tempo estavam perdidas em sua vida. Será que sua mãe e sua tia querem que Delilah saiba tudo? Por que sua mãe luta contra o impulso que Delilah sente pelo passado, e o que de tão ruim aconteceu para que Claire e sua mãe nunca mais falar com sua avó?

Fixing Delilah é sinceramente o melhor título que vimos para um livro em muito tempo. A história é sobre consertar tudo na vida de Delilah e na vida das pessoas que vivem ao seu redor. A narrativa é um pouco misteriosa, um pouco trágica, e tão, mas tão boa, quanto tudo que já lemos da Sarah Ockler—sim, nós fomos fãs! Nós temos uma obra prima sobre família, confiança e coisas simples da vida. Temos romance, mistério, lágrimas e risos, o que fez de Fixing Delilah uma completa e emocionante história.

Nii. 29/09/2011

Can't wait to read Sarah Ockler's next Book...........
Eu li ‘Twenty Boy Summer’ da Ockler e fiquei fascinada pela história, foi tão tocante. Desidratei litros lendo, sério! E sempre quando eu tenho uma boa experiência com um livro – acho que todo mundo é assim- fico sempre de olho nas novidades do autor. ‘Fixing Delilah’ é o segundo livro da Ockler e só afirmou o talento que a autora demonstrou no seu ‘Debut Novel’.

O título e a capa adiantam o que o leitor vai encontrar na história – uma personagem que precisa literalmente ‘junta suas partes’. Delilah sente que perdeu a identidade. Ela tem um namorado que não é namorado, ela não tem amigos, uma foto sua com Finn gerou uma má fama no colégio, seu pai morreu e ela nem sequer chegou a conhecê-lo, a sua tia Stephanie que morreu aos dezenove anos continua a ser uma desconhecida, pois sua mãe se recusa a falar sobre ela, o relacionamento com a mãe não pode ser chamado realmente de relacionamento e para completar a lista, ela e sua mãe recebem um telefonema de Rachel -sua tia- que sua avó, quem ela não via há oito anos, faleceu.

“Oh, so you're untouchable, huh, Delilah? You and your fucked-up relationship with your mother and everyone else in your life? Great. Does getting pissed at me make it better? does it fix ANYTHING?" "You! Can't! Fix! Me!”

As duas vão ter que enfrentar o passado viajando para a cidade que elas deixaram após uma briga oito anos atrás. Briga essa que Delilah não faz idéia do motivo. Chegando em ‘Red Falls’ ela vai reencontrar amigos e através das lembranças redescobrir uma vida que ela pensou que estava perdida e então uma ida que não passaria de alguns dias para cuidar do enterro da avó e dos bens, acabou se transformando em meses e em uma oportunidade de encarar tudo o que levou a vida de Delilah a ser o que é e também a se reencontrar.

O livro tem uma escrita tocante e uma história que te prende não só por você se ligar a protagonista e suas angustias. Todo o ‘mistério' sobre a famosa 'briga oito anos atrás’ deixa o leitor ansioso para junto com a Delilah descobrir o que aconteceu de verdade. Eu até dei meu ‘pitaco’ logo no começo do livro e fiquei me achando porque tinha certeza que acertaria totalmente, mas a autora me surpreendeu com alguns detalhes a mais.

“I was, but then I realized that I was holding on to something that didn't exist anymore. That the person I missed didn't exist anymore. People change. The things we like and dislike change. And we can wish they couldn't all day long but that never works.”

Os personagens são ótimos e cada um com suas neuras só melhorou a história, mas tenho que destacar um...O Patrick- ‘Little Rick’ para os íntimos- é um personagem que rouba a cena quando fala e canta! O romance é delicioso de acompanhar, chega a ser poético! Não foi o centro do livro, pois a autora soube equilibrar bem todos os elementos, digamos assim. Todos os problemas que fazem a vida da Delilah destroçada foram sutilmente tratados pela autora que para mim já consolidou o talento para falar de perdas, amizade, amor.

Já estou esperando ansiosa por mais Sara Ockler, faz o favor de não demorar!