Resenhas - CIVIL - a história peculiar de um anti-herói urbano

Daniella 25/01/2021

Livro nacional
Uma história bem fluida e com um magnetismo genial que Everton Gullar implementou. Aqui vemos a história de Herom Ulf, o CIVIL. A narração realista nos faz mergulhar em cada palavra. Herom está cansado de tantos roubos, tanta corrupção e tanta injustiça, assim ele coloca seu boné preto, o colete da Polícia Civil, apagando a palavra "polícia" e assim se tornando CIVIL, amado e odiado, não importa, ele age em benefício dos menos favorecidos.
Herom é contador, órfão de mãe e mal conhece o pai, além de sentir uma fúria tão grande em seu interior que necessita de remédios para se manter sob controle. No entanto, após conhecer Joana, a faxineira de seu escritório, as coisas mudam.
CIVIL, respondendo a pergunta de Everton Gullar, para mim é o herói. A gente se identifica com as indignações do personagem e torce para suas missões serem bem sucedidas. Assim, ele rouba dos ricos para dá aos pobres e faz justiça com as próprias mãos diante de homens ricos que saem impunes de seus crimes graças a sua conta bancária.
O final do livro me deixou sem ar. Brilhante, simplesmente brilhante. Mal vejo a hora de ler a continuação.

Lêeninha 25/04/2021

Um suspense incrivel do início ao fim.
Um justiceiro parecido com Robin Hood só que dos tempos modernos.
Um intolerante com a falta de justiça da atualidade

Evambertson 09/04/2021

Uma obra nacional escrita por Everton Gullar, que conta a história de um anti-herói conhecido como Civil.

Em parceria com o autor, Cívil foi a primeira obra que tive o prazer de ler e com certeza não será a última, gostei muito da escrita do autor e da abordagem de temas complexos

O livro nos trás uma reflexão sobre o que pode ser considerado certo e errado, e até que ponto podemos chegar em nome do "certo", apontando sérios problemas da nossa sociedade que envolvem criminalidade, descriminação, corrupção dentre muitos outros. Conseguimos nos identificar com o protagonista por estarmos fartos destes problemas, vemos no nosso íntimo esse conflito.

Tive minhas ressalvas com alguns pontos do livro, mas nada que estragasse a experiência da leitura. É um livro curto, sendo assim a leitura é bem rápida, e por ele ser curto apresenta momentos que deveriam ser mais aprofundados dando um prolongamento na história. Mas dá pra ficar bem aliviado porque o autor já confirmou a continuação da obra e vou aguardar ansioso para dar sequência na leitura.

Ana Ceci 03/06/2021

Livro eletrizante!
Civil é uma trilogia e, até o momento, temos até o segundo volume disponível. Nesse primeiro, o autor nos apresenta o anti-herói Heron Ulf, um homem que sofre transtornos psicológicos, mas que procura viver uma vida comum, trabalhando como contador em um escritório. O que poucos sabem, na verdade, é que Heron é o “CIVIL”, um vingador e justiceiro dos mais pobres e indefesos.
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No Distrito, onde vive, reinam a violência e a corrupção, vindas, muitas vezes, de dentro da própria polícia, a mesma que deveria auxiliar e defender os moradores. Porém, isso tudo é encargo do CIVIL! Com uma narrativa bem fluida, vamos acompanhando o dia a dia do anti-herói e todas as suas aventuras no mundo do crime. Gostei da forma como o autor criou esse personagem (apesar de algumas incoerências no meio da trama), com características reais, como um cidadão facilmente encontrável em nossa sociedade.
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O autor optou por nos apresentar Heron também no passado, vários anos antes do momento presente, o que eu achei uma ótima estratégia para entendermos melhor suas ações, porém a constante ida e vinda ficou um pouco confusa na história (ora voltamos 10 anos, depois 5, depois 20 e finalmente 2 anos). Apesar disso, em todas as cenas, há ação, dramas e encontramos uma pitada de romance durante a história. Mas aviso: há cenas de crime, de violência paga com mais violência, então é legal ficar atento (a) a esses gatilhos.

>>> Vejam mais resenhas em @Territoriodoslivros!


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Lurdes 27/04/2021

Um bom livro. O autor tem uma escrita bem fluida e os acontecimentos se desenrolam de forma a prender o leitor. Um anti herói do nosso tempo. Interessante.

Diana 25/08/2020

Civil - A história peculiar de um Anti-herói Urbano
Resenha - Civil - A história peculiar de um Anti-herói Urbano

Heron Ulf, é um cidadão comum que cansado da violência e impunidade, resolve fazer algo a respeito.

Os relatos do livro são exposições do cotidiano, como assaltos em ônibus, bancos, crimes hediondos, violência doméstica, e carregado de críticas sociais.

A narração se mistura entre descrições do dia a dia e a ficção.

A história é exposta em divisões cronológica da vida do personagem principal, o Heron Ulf (Civil).

Apesar da realidade pesada contida no livro, eu consegui ler de uma forma rápida.

Vai lá conhecer o Civil do @
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#civil #antiheroiurbano #livrosnacionais #autornacional

Andy 27/04/2021

Neste primeiro livro da trilogia Civil, escrito por Everton Gullar, autor nacional, nós conhecemos um pouco sobre Heron Ulf que, desde criança fica indignado perante as injustiças presentes na sociedade brasileira. Políticos corruptos, genocídios em comunidades da periferia que, em grande parte, são cometidos pelos próprios policiais e/ou grupos de milicianos, são alguns exemplos.

Como meio de vingança, Heron começa a matar estupradores, homens violentos, corruptos e todos aqueles que nunca foram punidos pelos seus crimes.

Ao longo da história vamos conhecendo mais sobre o protagonista e sobre como ele se tornou o famoso CIVIL.

A história nos trás muitos questionamentos sobre o que é certo ou errado, se Heron seria um herói ou um anti-herói.

Quando li este livro que, aliás só tem 82 páginas, não parei até chegar a última página. A curiosidade que o autor provoca não permite que larguemos o livro até que ele acabe.
E quando acaba, nós queremos ler mais e mais sobre. Queremos saber o que vem depois.

Finalizei o livro em um só dia e adorei, justamente por conter questões tão atuais e importantíssimas do nosso dia a dia que acabam por fazer nós nos identificarmos com Heron.
Essa é uma daquelas leituras que te prendem até o fim e que você não se arrepende.

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Vc tbm pode acessá-lo por este link
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Bruna.Caroline 12/02/2021

O que faremos é cruel, sádico e inconsequente. Esses homens mataram homens, mulheres, crianças de um jeito cruel, com suas armas e drogas, e pagaremos na mesma moeda. Parece sem sentido, mas o que tem sentido? Dor pela dor?
Quote


É um bom livro. E melhor ainda que terá continuação.

Rê 16/05/2021

Herói ou vilão
Com escrita fluida é uma leitura rápida! Mesmo entendendo a visão da vida e o motivo de suas atitudes não consigo decidir se o protagonista é vilão ou herói, pois até que ponto se pode fazer justiça com as próprias mãos?

Alex 04/10/2022

Gostei
Como sempre, o autor traz a ação que eu gosto! Desde Os Peregrinos Profanos, me apaixonei pela escrita dele, acho muito fluida e interessante.

TonettoMayLivros 23/03/2021

Surpreendente!!!
Então quando comecei a ler esse livro, fiquei intrigada com o enredo, é ao mesmo tempo pensando como assim? confesso que não estava entendendo muito bem onde tudo começou, mas a leitura flui naturalmente e fiquei completamente envolvida a cada capítulo. E é então que o autor nos relata em várias passagens de tempos fatos importantes para a construção da história de Heron Ulf, passei a conhecer e a entender as questões que levam o personagem a se tornar o CIVIL.Heron Ulf é contador, trabalha em um escritório e tem alguns problemas de saúde (distúrbios) onde toma medicações fortíssimas, lá ele conhece Joana, a mesma trabalha como faxineira no prédio, ele se surpreende ao ver que a moça está com hematomas no rosto, ao questioná-la se precisa de ajuda, ele descobre que quem deveria cuidar e proteger foi o mesmo que a agrediu. É aí que surge o CIVIL, em meio a tanta violência, corrupção e manipulações da mídia, Heron se vê envolvido na luta pelos menos favorecidos, e passa a ser conhecido pela mídia como o CIVIL, traz com isso sentimentos divergentes na população, uns o amam e outros o odeiam. Confesso que algumas atitudes do mesmo, certamente não concordo! Pois creio sim, que devemos tentar mudar o cenário que vivemos, mas de forma pacífica e sem violência, mas mesmo tendo essa percepção o livro me surpreendeu de forma positiva, gostei demais a narrativa é ótima, o livro bem construído e fiquei totalmente envolvida, e o livro é pequeno, ou seja, dá pra ler rapidinho e se deliciar nessa aventura. Com certeza irei ler os próximos volumes.

Gabi Fernandes 09/04/2021

CIVIL - a história peculiar de um anti-herói urbano
Heron está cansado de esperar resultados seguindo as regras. Em um mundo onde o sistema não funciona e a corrupção está impregnada nas ruas, sua única opção é fazer justiça com as próprias mãos. Sua vida muda drasticamente quando a doce Joana cruza seu caminho e traz com ela seu novo uniforme. Mas ela te dá mais do que isso. Ela te um propósito na vida. Agora ele não é mais um cidadão subjugado pelo poder dos vilões. Ele é o Civil. Alguém que trará justiça e fará com que aqueles que o sistema não pune, encontrem sua sentença. Custe o que custar. Uma escrita fluída e envolvente que fará você devorar as página

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Rayane Lau 20/01/2021

Civil é um personagem que eu diria representar o próprio ser humano, com falhas, desejos, vontades. Sua jornada vai ser narrada ali em pouco menos de 100 páginas, onde conhecemos Heron e o que o levou a se tornar o nosso destemido anti-herói, corajoso, que não quer mais nada além de fazer algo pelos que não conseguem, trazer um pouco de justiça a esse mundo, falho e corrupto.

É difícil para mim fazer uma resenha de um livro curto sem soltar spoilers, mas em geral o personagem é interessante, ele carrega o peso do mundo sobre si, é um personagem muito forte e detesmido até. O livro tem um plot twist que foi bacana, eu não esperava e trouxe um gostinho de semelhança e referência de outras histórias que se eu falasse também poderia ser um spoiler rsrs. Mas torna essa reta final incrível e já nos prepara para uma continuação de um segundo livro e nos deixa ansiosos para saber o que vai acontecer com nosso anti-herói!

Mas se eu tenho uma crítica a fazer, eu gostaria de ter ali mais umas 200 páginas para degustar e ver talvez um melhor desenvolvimento para as tramas e até para os personagens secundários e o principal.

Nathi 11/07/2021

Devemos valorizar os livros nacionais!
Há alguns meses tive a oportunidade de ler esse livro do Everton Gullar, um escritor nacional fantástico que mistura ficção com reflexão sobre o que é certo e errado. Bem, esse livro é tão fluído que você termina ele rapidamente e fica na expectativa por mais.
Everton Gullar nos conta a história de Heron Ulf, um homem que após ver dia após dia as injustiças que existe no seu mundo resolve fazer algo a respeito. As pessoas o conhecem como Civil, pois seu colete da polícia é roubado e o nome "Polícia" é apagado. Heron vive uma vida dupla, se colocando em risco para roubar dos ricos e dar aos pobres, além de fazer justiça com as próprias mãos.
Uma das coisas que achei interessante na história é o fato de Heron ter o distúrbio disruptivo, isso explica bem o fato dele sempre ser impulsivo e desafiar as leis que existem nessa sociedade. É um livro que nos faz questionar se o personagem é ou não um herói.
A justiça deveria ser feita pelas autoridades, mas e se quem está no comando é corrupto? Devemos fazer justiça com as próprias mãos se nada é feito então? Ele é herói por fazer o bem para quem precisa ou vilão por não fazer da maneira convencional? Essas foram algumas perguntas que surgiram na minha cabeça enquanto lia, mostrando que não há uma resposta certa pois tudo depende do lado que você está.
O final do livro é surpreendente e faz você querer ler a continuação. É um livro que merece visibilidade por trazer uma crítica social importante e ao mesmo tempo entretendo com cenas de ação (que inclusive gosto muito).
Esse livro só prova que os livros nacionais são bons sim e merecem destaque. Ansiosa para ler o próprio!

Thamires.Sobral 29/09/2020

CIVIL - a história peculiar de um anti-herói urbano
Civil, vai contar a história do nosso protagonista Heron que mora no Distrito, ele foi criado apenas por sua mãe, pois seu pai os abandonou ainda na adolescência, trabalha como contador em uma empresa, e mesmo tendo sido diagnosticado com transtorno disruptivo, ele leva uma vida normal, sem ação, adrenalina e aventura.

Vida normal até conhecer Joana, uma mulher casada com um policial civil, que parece sofrer violência doméstica, podemos dizer que Heron se apaixonou logo que viu Joana e de imediato lhe ofereceu ajuda para ela sair dessa situação, mas ela recusou, contudo em um determinado dia, Joana aparece no escritório e informa que seu marido morreu em um incêndio, bem peculiar.

Como forma de agradecer a Heron por tentar lhe ajudar, Joana lhe entrega um colete e uma arma do falecido.

Após o presente Heron mudou, aprendeu a atirar e se transformou em “Batman” ou melhor no “CIVIL”, ele começa a levar uma vida dupla e inicia uma luta contra bandidos e as milícias.

Estamos falando de um livro que intercala o presente e o passado, permitindo assim que a gente conheça a história de Heron, temos uma crítica forte ao Estado, a segurança das pessoas que vivem em regiões violentas sem perspectiva de mudança, algo bem similar com a realidade de muitas pessoas em nosso País.

Estamos falando de uma leitura fluida e realista, com um plot twist de “cair o cu da bunda” me desculpem o linguajar.

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