Uma mulher

Uma mulher Annie Ernaux




Resenhas - Uma Mulher


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Andressa 02/06/2024

Uma mulher
Uma mulher, a mulher mais importante da nossa vida, a mãe. A forma como Annie relata suas memórias de uma forma tão impessoal e ao mesmo tempo tão carregadas de afetos, me deixou emocionada. Livro curtinho que ficou ecoando por aqui?
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Diã 30/05/2024

A autora fala da relacao com sua mãe, a qual disse ser "nascida num mundo dominado do qual ela desejava sair", destando a sua adolescência, casamento, suas dificuldades e o relacionamento entre elas. Descreve o período em que a mãe estava com Alzheimer e as dificuldades que ambas enfrentaram até a a morte. Muito interessante, livro ímpar!
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Luache 30/05/2024

Uma mulher
"Perdi o último vínculo com o mundo do qual eu vim." A última frase do livro traz a dor da perda, a perda do reconhecimento de si e da sua história, do que ficou para trás, e o medo do que está pela frente. Agora, eu sou o vínculo.
A história de uma mulher de outro tempo, que termina com a doença do apagamento, de si, dos outros, das lembranças, dos prazeres e, por fim, da vida. Num livro tão curto, senti falta da Annie Ernaux diante dessa perda. Fora algumas poucas frases, há mais fatos do que reflexões e sentimentos.
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Luis.Henrique 29/05/2024

Mais uma parte da brilhante biografia de Annie Ernaux dividida em suas narrativas. Emocionante o relato sobre sua mãe.
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Bookster Pedro Pacifico 27/05/2024

Uma mulher, de Annie Ernaux
Não costumo dizer isso, mas cada vez mais fico convencido de que Annie Ernaux é uma daquelas autoras que você precisa ter em sua estante. E o que me surpreende é que a ganhadora do Nobel de Literatura de 2022, utiliza uma escrita simples e seca para construir seus textos.

Apesar de ter mais de 20 livros publicados, a Ernaux mantém um padrão em seus textos: mergulhar nas suas memórias, de uma forma pouco pessoal e sem deixar de lado o contexto social em que ela e os personagens importantes de sua vida estão inseridos.

E é isso que vemos em “Uma Mulher”, o mais novo livro publicado pela @fosforoeditora no Brasil. Nele, a autora constrói em pouco mais de 60 páginas a história de sua mãe. Uma mulher que nasceu em uma pequena cidade da Normandia, na França, e que trabalhou desde cedo. Uma mulher que tentou sempre se diferenciar dos seus iguais, mas que também enfrentou dificuldades ao se enquadrar em uma nova realidade, de menos dificuldades e mais recursos. A forma como a autora mistura as memórias com esse aspecto social dos personagens é um dos pontos mais interessantes para mim.

E a relação entre as duas também é retratada nas páginas escritas nos meses seguintes à morte da mãe, em 7 de abril de 1986. Ernaux tenta equilibrar a emoção pelos momentos difíceis ou amorosos que teve, com os fatos da vida de uma mulher corajosa e dura. Os anos finais, quando sua mãe sofria com o Alzheimer, também é narrado pela autora. É dolorido ter que se tornar mãe daquela que sempre foi a responsável pelo nosso cuidado.

E é na universalidade dos temas tratados pela autora que a gente consegue se identificar e se aproximar do texto. Se Ernaux às vezes não sabe porque escreve o texto, para o leitor essa dúvida não tem importância, já que a experiência da leitura confirma a relevância da autora.

Leiam Annie Ernaux. E se você nunca leu nada da autora, essa pode ser uma boa primeira opção!

Nota 9/10

Para mais resenhas, acesse o @book.ster no Instagram.

Post: https://www.instagram.com/p/C6124HexMSJ/
Site: https://booksterpp.com.br/
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Ivan.Litenski 27/05/2024

"Uma Mulher", de Annie Ernaux, é uma obra que oferece um retrato íntimo e dolorosamente honesto das complexas dinâmicas entre mãe e filha. A narrativa se destaca pela sobriedade estilística, evitando qualquer traço de sentimentalismo. Ernaux captura com maestria as nuances do amor, da culpa e da perda, ao retratar a transformação de sua mãe, de uma figura forte e independente para alguém frágil e dependente. Mais do que uma biografia, este livro é uma profunda meditação sobre a passagem do tempo, a memória e a inevitabilidade da morte.
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zzzeeeh 26/05/2024

Para mim,minha mãe não tem história.Ela sempre esteve aqui
Comecei a leitura totalmente influenciado pelo Pedro Pacífico. O livro aborda muito a questão do luto materno, e ao longo da escrita Annie vai nos apresentando histórias do decorrer de sua vida. É uma narrativa que permeia alí entre o familiar e o social. Foi muito fácil pra mim gostar de sua escrita, já quero muito ler outros de sua autoria, talvez agora o que ela escreve sobre o pai.
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Naira41 26/05/2024

Lindo
A relação entre mãe e filha, uma narrativa linda das venturas e desventuras de uma mulher forte e comum que poderia ser minha mãe... Linda narrativa, uma bela forma de conhecer a autora. Amei!
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Kayra.Frois 25/05/2024

Diante da morte da mãe, Ernaux decidiu contar sua história, numa tentativa de expressar seus sentimentos.
Conta a historia de vida, de luta, de sua mãe e sua relação com ela.
É lindo, sensível, nos faz olhar pra nossa própria realidade.
zzzeeeh 26/05/2024minha estante
?




Letícia 25/05/2024

Uma mulher nunca é só uma mulher
?De repente, sem deixar de ter consciência da morte dela, espero que ela desça as escadas e sente com sua caixa de costura na sala. Essa sensação, na qual a presença ilusória da minha mãe é mais forte do que sua ausência real, é sem dúvida uma forma de esquecimento.?

Ernaux sempre mexe demais comigo, e desta vez não foi diferente: terminei o livro aos prantos. Como é triste ver uma mulher lutar a vida inteira para conquistar sua autonomia e para preservá-la, só para, ao final, o Alzheimer corroê-la por completo. Outra constatação triste, feita pela própria autora, é a de que, com a morte da sua mãe, perdeu-se também o último vínculo que ela possuía com seu mundo de origem.

Por outro lado, é muito bonito ver o quanto Ernaux herdou e carrega de sua mãe em si mesma, de que foi dela que veio sua abertura para as artes e seu pendor para a escrita. E, principalmente, perceber que Ernaux só conseguiu ascender socialmente e se tornar uma ?trânsfuga de classe? porque outra mulher antes dela iniciou e possibilitou esse movimento ao não se resignar com sua realidade.
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Tina Lilian Azevedo 23/05/2024

Uma mulher única
É forte. É emocionante. É poético. É arrebatador. Ernaux nos presenteia com a história de sua relação com sua mãe, os pontos de encontros e desencontros. Uma relação que para todos os filhos é única e com amores e desamores. Fala da história da autora, mas também da história de todos nós. Lerei de novo e daria de presente.
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Carol Ernst 22/05/2024

Sempre emocionante
Mas, dessa vez, Ernaux se supera. Ela destrincha o relacionamento com sua mãe desde a infância até a morte, passando por um Alzheimer, se emocionando pelo caminho e refletindo sobre suas origens e as pretensões que a mãe sempre teve para ela.
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Silvia279 21/05/2024

Annie Ernaux expõe a dualidade de sentimentos que costuma caracterizar a relação mãe e filha: o desejo de independência e a inevitável ligação emocional. ? Vejo ora a mãe "boa", ora a "má".
A narrativa evidencia como as memórias e as experiências compartilhadas moldam a identidade e o entendimento da autora sobre si mesma. Ernaux oferece uma visão íntima e honesta sobre o impacto duradouro que uma mãe pode ter na vida de uma filha.
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underlou 20/05/2024

"Agora tenho a sensação de que escrevo sobre a minha mãe para poder eu mesma trazê-la ao mundo."

A prosa de Annie Ernaux é cortante; ora seca, ora úmida. "Uma mulher", o retrato da falecida mãe da autora, é uma tentativa de reconstrução da memória, uma vez que pouco se sabe sobre a história da mulher (cuja identidade é marcada no título pelo artigo indefinido).

A forma como a autora reconta a trajetória da matriarca chega a ser incômoda, por vezes, porque há algo no traço da personagem que é apagada, quando afinal a narradora atua apenas como uma arquivista. É até cansativa a confusão de mente a que nós leitores somos expostos; mas talvez a beleza de Ernaux resida nisso.

Por fim, na recusa de aceitar que a mulher que morreu era sua mãe e tinha pouca história a contar, a autora acaba por relembrar passagens sinceras e emotivas, como o hábito de lavar as mãos antes de tocar nos livros; e a imagem permanente é de duas mulheres gentis, mas tímidas, em busca de ?regressos?.
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Elizabeth 18/05/2024

Emoção
Um relato comovente da autora, que conseguiu colocar palavras a trajetória de sua mãe. Logo depois que a mãe morre a autora consegue forças para no luto escrever sobre sua mãe.
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