Nossa luz interior

Nossa luz interior Michelle Obama




Resenhas - Nossa luz interior


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Gabriela.Pereira 18/04/2023

Maravilhoso
O livro assim como o primeiro dela fala sobre algumas experiências da vida antes de se tornar primeira dama, a maneira que foi criada até a fase da faculdade, depois que ela se casa, como era sua vida com Obama e as filhas na Casa Branca, mas não é o principal tema, a narrativa é mais focada em algumas lições que a Michelle tirou de certas experiências pessoais e como nós também podemos aplica-las no cotidiano. Do começo ao fim a leitura foi bem fluida, ela escreve de um jeito que consegue trazer uma imagem mais humana de Michelle Obama, ao mesmo tempo que faz com que a admiração que eu já sentia ficasse ainda maior, muito bom livro.
Carla 19/01/2024minha estante
Já quero ler! Estou lendo o primeiro ?




Karina.Nishiyama 08/10/2023

A luz de Michele
Livro bastante inspirador: superação em tempos incertos!

A trajetória de uma mulher poderosa!
A sociedade americana muito empenhada no tradicionalismo racista? faz com que Michele surpreenda com cada palavra dita.

Além de trazer particularidades de sua vida, mostra como superar obstáculos?

Sair por cima sempre!
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Bia 10/05/2023

É cheio de luz
Adorei conhecer mais sobre a própria Michelle. É um livro em que ela nos mostra sua luz e ao mesmo tempo, acende a nossa. Vale a pena!
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Heloisa Motoki 31/07/2023

Tão bom quanto o primeiro livro
Michelle Obama conta um pouco mais de sua trajetória, ensinamentos do dia a dia e como se manteve nos períodos de incertezas.

Ela ressalta neste livro sobre as mulheres pretas, sobre redes de apoio, laços de família e amizade.
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Biblioteca Álvaro Guerra 04/08/2023

Como base em suas experiências como mãe, filha, esposa, amiga e primeira-dama, Michelle Obama compartilha os hábitos e os princípios que desenvolveu para se adaptar às mudanças e aos inúmeros obstáculos, a sabedoria adquirida que a ajuda a estar em constante evolução.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788539007417
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Carla.Parreira 22/02/2024

Nossa luz Interior (Michelle Obama). Melhores trechos: "...Eu via diferentes idades, raças, gêneros, etnias, identidades, roupas, tudo que se possa imaginar — pessoas rindo, batendo palmas, chorando, compartilhando. Acredito sinceramente que muitas daquelas pessoas estavam ali por razões que iam muito além de mim ou do meu livro. Minha impressão é de que iam, pelo menos até certo ponto, para se sentirem menos sozinhas no mundo, para experimentarem uma sensação de pertencimento... O que funciona em uma fase da vida pode não funcionar em outra. Mas eu acredito na utilidade de aprender a identificar os hábitos que nos mantêm centrados e com os pés no chão, bem como aqueles que provocam ansiedade e alimentam nossas inseguranças... Acredito que todos temos uma luz interior, algo único e individual, uma chama que deve ser protegida. Quando conseguimos reconhecer nossa própria luz, nos sentimos autorizados a usá-la. Quando aprendemos a estimular o que é único nas pessoas que nos cercam, nos tornamos mais capazes de construir comunidades compassivas e gerar mudanças relevantes... É por isso que precisamos nos lembrar de sempre colocar as pequenas coisas ao lado das grandes. Uma é boa companheira da outra. Pequenas tarefas ajudam a preservar nossa felicidade, a evitar que ela seja consumida por tudo o que é grandioso. E quando nos sentimos bem, ficamos menos paralisados. Pesquisas mostram que as pessoas mais felizes são mais propensas a tomar medidas a respeito de problemas sociais relevantes do que as menos felizes. Isso reforça a ideia de que não há problema em cuidar do próprio bem-estar com o mesmo vigor que aplicamos às nossas convicções mais ardorosas... Derrota é deixar o excelente virar inimigo do bom — quando ficamos tão absortos na enormidade de tudo que nos paralisamos antes mesmo de começar, quando os problemas parecem tão grandes que desistimos de dar passos menores, administrando o que está de fato sob nosso controle. Não se esqueça de priorizar as coisas que você pode fazer, mesmo que seja para sustentar sua energia e ampliar suas possibilidades... Não há problema em andar a passos lentos, repousar um pouco e expor suas dificuldades em voz alta. Não há problema em priorizar o próprio bem-estar, em transformar o descanso em hábito. No que diz respeito a fazer diferença no mundo, descobri que também é benéfico desmembrar metas gigantescas, de tudo ou nada, em partes. Assim, a gente fica menos propenso ao aturdimento ou à exaustão, ou a se entregar à sensação de futilidade... Conforme amadurecemos, nossas reações ao medo, ao estresse e a tudo o que é intimidante ganham mais nuances. Talvez já não saiamos correndo como fazíamos quando crianças, mas ainda nos poupamos de algum jeito. A fuga é o equivalente adulto ao grito da criança. Pode ser a escolha de não se candidatar a uma promoção no trabalho. De não cruzar um ambiente para se apresentar a alguém que se admira. De não se inscrever em um curso que será desafiador ou embarcar em uma conversa com alguém cujas posições políticas ou religiosas desconhecemos. Ao tentar se poupar da preocupação e do mal-estar de assumir um risco, a pessoa pode estar desperdiçando uma oportunidade. Ao se agarrar apenas ao que já conhece, ela apequena o próprio mundo. Rouba de si mesma chances de amadurecer. Acho que sempre vale a pena o questionamento: estou com medo porque estou de fato correndo perigo ou simplesmente porque estou diante do novo? Decifrar o medo implica parar para refletir sobre os próprios instintos, examinando do que nos afastamos e do que estamos mais dispostos a nos aproximar, e, talvez o mais importante, por que nos afastamos ou nos aproximamos. Essas perguntas também podem se traduzir em questões sociais mais amplas. Quando evitamos o novo ou diferente e não questionamos nossos impulsos, ficamos mais propensos a procurar e privilegiar a mesmice em nossas vidas... Se o medo é uma reação à novidade, podemos cogitar que a intolerância muitas vezes seja uma reação ao medo. Por que é normal alguém atravessar a rua ao ver um garoto preto de capuz? Por que alguém põe a casa à venda depois que uma família de imigrantes se muda para a casa ao lado? O que leva uma pessoa a se sentir ameaçada quando vê dois homens se beijando na rua?... Ninguém pode te fazer se sentir mal quando você se sente bem consigo mesmo... A inibição é capaz disso. Pode nos tirar do eixo e apagar o que sabemos ser verdade a nosso respeito. Pode nos deixar estabanados e inseguros, desorientados quanto a quem somos e onde estamos. É como se o mundo levantasse um espelho em um ângulo nada lisonjeiro, mostrando a nós mesmos como somos irreconhecíveis aos olhos dos outros, escancarando todo o nosso deslocamento. Às vezes a gente só enxerga essa imagem... É uma sensação peculiar essa consciência dual, essa experiência de sempre enxergar a si mesmo pelos olhos dos outros, de medir a própria alma pela régua de um mundo que se diverte ao encará-lo com desprezo e pena... Fossem quais fossem os sinais nesses ambientes — se as pessoas me consideravam diferente, se achavam que eu não tinha o direito de estar ali ou viam algum problema nisso, ainda que minha percepção fosse inconsciente ou involuntária —, eu não deixava esses sinais entrarem na minha cabeça. Era uma opção que eu tinha. Podia deixar que minha própria vida, meus próprios atos, representassem minha verdade. Podia continuar dando as caras e continuar trabalhando. Aquele veneno não era meu... Minha validação vinha de dentro. E me ajudava a ser firme ao entrar em um ambiente novo. Na minha cabeça, em tempo real, em benefício próprio, eu podia reescrever a história da desimportância: Eu sou alta e isso é bom. Eu sou mulher e isso é bom. Eu sou preta e isso é bom. Sou eu mesma e isso é ótimo. Quando começamos a reescrever a história da desimportância, começamos a encontrar um novo centro. Nos afastamos dos espelhos alheios e nos apropriamos de nossas experiências, de nosso lugar de conhecimento... Vou repetir: é complicado sonhar com o que não é visível. Não dá para batalhar por algo que não enxergamos. É preciso tanto coragem como persistência para se reescrever a história da desimportância. Por mais desanimador que seja, existe gente neste mundo que fica mais à vontade ou se sente mais poderosa quando os outros são isolados, humilhados ou mal acolhidos... Se as crianças não ganham a oportunidade de demonstrar orgulho, não terão motivo algum para respeitar os espaços onde estão ou as autoridades que as empurraram para as margens da sociedade... O conceito de sair por cima não deveria levantar nenhuma dúvida em relação a se somos obrigados a lutar por mais igualdade, decência e justiça neste mundo; o importante é como lutamos, como tentamos solucionar os problemas com os quais nos deparamos e como conseguimos segurar as pontas por tempo suficiente para sermos eficazes em vez de nos exaurirmos. Alguns consideram isso um meio-termo injusto e ineficaz, uma extensão da política da respeitabilidade, na qual nos conformamos em vez de desafiar as regras só para poder seguir em frente. Por que precisamos ser tão sensatos o tempo todo? É isso que as pessoas se perguntam sem trégua, e com razão..."
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Luciene 14/10/2023

Experiências
Michelle Obama retrata tudo que passou e passa por ser mulher, negra, mãe, esposa ...
Mostra como conseguiu passar pelos percalços da vida esbanjando encorajamento para os tempos difíceis.
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Estelia 10/12/2022

A história não acaba
Segundo livro da Michelle Obama que é tão bom quanto o primeiro. Na verdade é como se fosse a continuação do primeiro. E assim como o primeiro, conhecemos uma Michelle humana e cheia de histórias que nos inspira. Mas diferente do primeiro, o segundo traz mais lições forçadas pelo contexto mundial. E que todos nós vivemos. Outro ponto, que neste livro ficou mais evidente, e que ela fez questão de deixar isso claro, é a realidade das mulheres pretas! E mais uma vez me senti perefeitamente representada por ela. E sim continuo com meu grande objetivo nesta vida!
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LilyaSantos 19/04/2024

Li os dois livros de Michele, e continuo gostando da escrita dela !
Ela escreve muito bem , tem humor e uma forma inteligente de passar suas ideias !
Sua luz interior sao trocas com outras pessoas e o que isso causa nela tb !!
Essa retroalimentação entre pessoas , e principalmente com você mesmo !
O que acontece ?ai? dentro com tudo que acontece aqui fora ?!?
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Van 25/12/2022

Que grande mulher é a Michelle Obama. Seu livro Minha História já tinha mostrado isso e agora o livro Nossa Luz Interior veio para reforçar. Suas palavras são cheias de sabedoria. Sua trajetória e sua personalidade são admiráveis.
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Dani 12/01/2023

Adorei o livro porque possui uma narração gostosa, envolvente. Conhecer um pouco de Michelle Obama foi surpreendente. Um mulher simples, com ideias e ações envolventes e que nos mostra que podemos sim exercer um cargo importante sem sermos arrogantes. Uma história que fala muito da inclusão e trata sobre racismo e outros preconceitos.
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Luciana.Jurado 16/08/2023

Um livro bem escrito, com conselhos sábios para mães e todas pessoas que enfrentam adversidades devido classe social, cor da pele, raça e opção sexual . Diante de um mundo complexo e com questões complexas como sair por cima .
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Eusendoleitor 11/01/2024

Comentário
Eu gostei bastante desse livro, mas ele tem uma pegada de autoajuda, que não me agradou muito. Os relatos da Michelle são bem interessantes, vale a pena ler.
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Victoriamgarcez 14/01/2024

Michelle é incrível
Eu tava ansiosa pra ler esse livro já que o primeiro dela, minha história é um dos melhores livros que já li na minha vida. Esse livro é incrível também e me chamou muito atenção em como ela, Michelle Obama passa pelos mesmos dilemas que nós, como se sentir sua pior inimiga e acordar tendo problemas com si mesma. O livro é incrível
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Coisas de Mineira 17/03/2024

NOSSA LUZ INTERIOR É UM LIVRO PARA QUEM GOSTA DE OUVIR HISTÓRIAS SURPREENDENTES
Ex-primeira dama, mãe e esposa, é autora de um best-seller. Agora, em seu novo romance, Michelle Obama nos apresenta um pouco de suas experiências pessoais e profissionais, fazendo os leitores refletirem sobre nossa luz interior.

Resenha do livro Nossa luz interior, da Michelle Obama

Dividido em 3 partes, o livro de Michelle Obama, Nossa luz interior, publicado pelo Editora OBJETIVA, e traduzido por Débora Landsberg, Denise Bottmann e Fernanda Abreu, nos leva leva aos grandes momentos vividos por ela antes, durante e depois de passar pela Casa Branca.

Eu fiquei muito impressionado com alguns relatos, porque, apesar de ela ser a Michelle Obama, havia muitas coisas sobre ela que eu não conhecia. A leitura do livro foi muito boa, mas em muitos momentos durante a leitura, tive a sensação de não saber se estava gostando ou não. Eu digo isso, porque a leitura tem um estilo parecido com autoajuda, e não é um tipo de leitura que eu costumo ler.

Deixando de lado esse gosto pessoal, o livro é muito. Para quem quer conhecer um pouco sobre a história da Michelle Obama e receber algumas dicas dela, o livro é muito bom. Sendo bem sincero, eu não consegui identificar o motivo para o livro ter sido dividido em 3 partes mais a introdução. Mencioso isso, porque não sai de um assunto específico e vai para o outro.

"Caso você seja uma pessoa mais jovem e esteja lendo isto, seja paciente consigo. Sua jornada longa e interessante está apenas no começo e nem sempre será tranquila. Você passará anos coletando dados sobre quem é e como funciona, e só aos poucos desenvolverá autoconhecimento e se sentirá mais seguro. Descobrir e usar a própria luz é um processo lento."

Primeira parte do livro Nossa luz interior

Na introdução, fica muito claro que a autora teve todo um cuidado de falar sobre sua infância até chegar no seu best-seller, Minha história. Ainda não tive a oportunidade de ler, mas espero conseguir em breve. Nesse momento do livro, ela trouxe grandes reflexões sobre sua vida. Nessas lembranças, ela relata a forma como ela foi criada pela sua família, o amor de deus pais, os momentos com o seu irmão, etc. Um detalhe muito importante, ela diz que apesar de nunca ter tido uma vida de luxo, mas nunca faltou nada em sua mesa para comer.

Eu sou uma pessoa muito visual, deve ser por isso que gosto de tirar e ver fotos. Durante a leitura de Nossa luz interior, nos deparamos com vários registros da Michelle Obama em diferentes contextos, seja durante a sua infância, com os amigos, com a família, nas suas palestras, etc. Fiquei muito impressionado com os relatos dela, em ver a turnê de seu livro cheio de pessoas.

Como eu disse, não li o Minha história, mas eu senti que nesse livro ela tentou contar um pouco de sua experiência durante os momentos que passou em turnê, como foi o processo de estar conectada com as pessoas que ela teve o contato durante esses momentos e, finalmente, pôde dizer como foi essa experiência.

Eu, particularmente, gosto bastante de ver pessoas mais velhas contando histórias e experiências vividas durante suas vidas. Gosto de perceber e ver como simples detalhes, muitas vezes, podem nos ajudar a enfrentar algo difícil. Em seu livro, ela relata como vivia sempre apressada, pensava em tudo e tinha a necessidade de ter algo para fazer sua mente descansar. Nisso, ela relata sobre o seu contato com o crochê e como ele foi importante para ela relaxar a mente.

"Compreendemos que nossa presença como pretos na Casa Branca trazia uma mensagem sobre o que era possível, por isso dobramos a aposta na esperança e no trabalho duro, tentando exercer plenamente essa possibilidade."

Os exemplos de experiências e as dicas

Lembro-me de ter comentado no Instagram algo que me chamou atenção, porque durante todo o livro, mesmo que isso não fique claro diretamente, é possível perceber que ela dá um exemplo sobre alguma experiência que ela teve para, em seguida, aconselhar o leitor. Por exemplo, ela relata sobre o crochê e em como ele ajudou ela, então, o leitor deveria se apegar às pequenas coisas também para ajudá-lo. Outro momento que se encaixa nisso, é quando ela relata sobre os momentos com a família, amigos, e como as pessoas deveriam preservar cada vez mais e se apegar..

É muito legal ouvir uma pessoa muito importante, como a Michelle Obama, falar sobre suas experiências. São vivências únicas e ver ela contar é muito interessante. Tópicos que são muito presentes no livro dizem sobre as pessoas correrem atrás de seus sonhos, permanecerem firmes no que acreditam e nunca desistir.

"Na vida, é complicado sonhar com o que não se vê. Quando olhamos ao redor e não enxergamos uma versão de nós mesmos no mundo, quando esquadrinhamos o horizonte e não há ninguém parecido conosco, começamos a sentir uma solidão mais vasta, uma sensação de não combinar com as próprias expectativas, os próprios planos, as próprias forças. A gente começa a se perguntar onde — e como — um dia vai achar nosso espaço."

As críticas presentes no livro

Um momento que me marcou muito foi quando Michelle, no capítulo 9, relata sobre A convenção nacional de 2008 do Partido Democrata em Denver, onde ela menciona que, apesar de sempre tentar decorar todas as palavras muito antes de subir ao palco, naquele, quando ainda estava começando, teve vários problemas para ler o seu discurso. Isso me fez refletir bastante em como até as pessoas mais importantes, que sempre demonstram tranquilidade e segurança, ainda assim, sentem medo de errar.

Muitos são os relatos da Michelle Obama, em Nossa luz interior, sobre pessoas que entram em contato com ela para falar que querem mudar o mundo, para falar sobre suas experiências e pedir conselhos. Acredito que o livro tenha sido uma ótima forma da ex-primeira dama de manter contato com essas pessoas e inspirarem a nunca desistir de seus sonhos. É engraçado pensar que ela nunca imaginou que um dia se tornaria primeira-dama, tanto que ela até tentou ser atleta profissional, mas entendeu que não era o seu caminho.

De uma maneira muito suave, a autora relatou sobre algumas fragilidades e pressões vivenciadas durante os 8 anos na Casa Branca. Um momento muito impactante, se parar para pensar, é quando ela fala que via de perto a solidão da presidência, quando Obama era presidente, já que vivia com o peso de tomar decisões importantes, a pressão por ser presidente. Mesmo que ele sempre estivesse cercado de pessoas, parecia sempre se sentir só. Mas como ele tinha uma esposa que se preocupava com, em meio a todo o caos, a Michelle sempre conseguia dar um jeito de fazer o seu marido estar conectado com seus amigos.

"Quando a gente escolhe viver com outra pessoa, essa escolha determina como vamos viver. A gente se pega o tempo todo fazendo a escolha de ficar em vez de fugir."

A segunda parte do livro

Esta segunda parte do livro começa com a autora falando sobre suas amigas. É notável como ela sempre valorizou esses momentos, desde contar em como sempre organizava esses momentos para agradar a todas as pessoas até mencionar os relatos de suas amigas. Achei muito bonito que a autora menciona como conheceu algumas de suas amigas e como fazia para se aproximar delas. Na época, por ser primeira-dama, tinha que tomar muito cuidado e mesmo assim, ela manteve suas antigas amigas e construiu novas amizades ao longo dos anos.

O meu lado romântico gritou quando apareceu algumas fotos mais descontraídas do Barack Obama e da Michelle Obama, com a legenda falando que Barack é o melhor amigo dela e o seu verdadeiro amor. Sem entrar em muitos detalhes sobre a família que construíram, já que o casal tem duas filhas, Sasha e Maria, ela relata também sobre a convivência dos três e em como ficou feliz em ver suas filhas crescendo e se tornarem grandes amigas. Eu achei muito engraçado alguns momentos ao mencionar sobre as filhas, porque parecia que as garotas eram duas meninas humildes e não filhas do então Ex-presidente dos EUA.

Após esses relatos, a autora, novamente, começa a falar sobre a importância de escolher a pessoa certa para estar na sua vida. Concordo plenamente quando ela menciona que devemos ter alguém com objetivo de que essa pessoa trabalhe com a gente e não para a gente. Faz sentido para vocês?

Quando eu mencionei que o livro parecia ser de autoajuda, tem um trecho muito específico em Nossa luz interior, que é quando a Michelle fala sobre a sua admiração por sua mãe. Tendo como base seus ensinamentos, ela faz uma lista com alguns ensinamentos de sua mãe para ser uma pessoa boa.

"A qualquer coisinha que saísse errado, meu sentimento de culpa como mãe vinha à tona. Eu começava a questionar todas as escolhas que Barack e eu tínhamos feito na vida, todas as encruzilhadas que surgiram no nosso caminho."

Terceira Parte de Nossa luz interior

Essa última parte do livro, fica claro de um jeito muito subjetivo a forma como ela fala sobre força, luta os momentos de fragilidade que ela teve e mesmo assim conseguiu se superar. Eu tenho minhas críticas a livro de autoajuda, mas não posso deixar de lado que, para quem gosta, eles têm um papel fundamental. Digo isso, porque para muitas pessoas ficar exposto ao público e falar é muito difícil. Mas até mesmo quem estar em uma posição social elevada também tem medo de errar.

Outro detalhe que novamente fica exposto é esse lugar de consciência de uma mulher preta representando outras mulheres em uma posição social tão importante. Ela realmente conseguiu fazer um trabalho bonito, como mostra os seus relatos no livro, durante os 8 anos na Casa Branca e logo depois. No entanto, ela também deixa claro que como a primeira mulher preta naquele papel, ela tinha consciência da corda bamba que estaria se equilibrando.

De um modo geral, o livro é muito bem construído. Pessoas que se interessam por histórias inspiradoras, relatos de experiências vividas e um pouco de autoajuda, com certeza vai adorar Nossa luz interior. Quando eu finalizei Nossa luz interior, eu senti que deveria ter lido Minha história primeiro. Não porque este seja uma continuação, mas por ter muitas referências ao outro que eu não peguei por não ter lido.

"Às vezes, sair por cima significa que você precisa optar por agir dentro de determinadas margens, mesmo se as próprias margens forem uma provocação."

Sobre a autora

A autora de Nossa luz interior, Michelle Obama, foi primeira-dama dos EUA entre 2009 e 2017. Ela foi formada em Princeton e Harvard. Conheceu Barack Obama na Sidley & Austin, onde conheceu Barack Obama. É autora do Best-seller Minha história. Atualmente, ela vive com Obama em Washington, DC, e tem duas filhas, Malia e Sasha.

Por: Dalyson Oliveira
Site: https://www.coisasdemineira.com/2024/01/nossa-luz-interior-e-um-livro-para-quem-gosta-de-ouvir-historias-surpreendentes/
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