Os devoradores de livros

Os devoradores de livros Sunyi Dean




Resenhas - Os devoradores de livros


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evs blue bird 25/05/2024

Devorei o livro vei
Devoradores de livros são literalmente humanoides que comem livros e ganham seu conhecimento. Confesso que não coloquei tanta fé no início, julguei o livro pela capa.
Nele é contado a história de uma Devon criança, que acredita que sua vida é um conto de fadas, igual aqueles que ela come diariamente. Porém, tudo muda após o nascimento de seus filhos, e ela descobrir que seu amor por eles era mais superior que as próprias regras das Famílias que ela pertence.
Devon passa grande parte do livro protegendo e lutando para manter seu filho Cai vivo, um devorador de mentes. Conforme o livro segue, vários desafios vão acontecendo para ela conseguir a famosa liberdade. Mas para isso, a luta é constante.
Eu particularmente gostei muito do livro, tem uma pegada de suspense com um terror sombrio que fez tudo ficar bom. A cada capítulo era uma surpresa nova, uma nova máscara de Devon que se revelava, mais segredos e segredos. Achei os personagens bem complexos e interessantes, principalmente a protagonista e seu filho, Cai. Gostei da mudança que ela teve entre sua infância até os dias atuais também.
Enfim, a escrita é boa demais e me prendeu de forma absurda, mas confesso que esperava um pouco mais no final. Não foi ruim sabe? Só acho que tinha potencial para ter algo mais impactante do que o que realmente aconteceu. Mas confesso que foi bizarro o final.
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Larissa.Correa 24/05/2024

Diferente de tudo que eu já li!

É uma fantasia densa e em muitos momentos difícil de acompanhar, com temáticas como misoginia, patriarcado e o papel da mulher, mesmo que uma devoradora de livros, perante a sociedade que a mesma vive.

Os últimos três capítulos têm tanta ação que carece de uma continuação, ou pelo menos um epílogo. Finais abertos me deixam inquieta.
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Karini.Couto 06/05/2024

Um anticonto de fadas sombrio e original
Devoradores de livros trouxe um enredo original onde temos uma mãe em fuga com seu filho, isso já seria preocupante se ela e Cai não fosse parte das casas ou famílias, que diríamos que literalmente devoram livros para sobreviver, porém Cai é diferente, ele devora mentes humanas sendo uma perversão temida de sua própria espécie.

"... essa situação a lembrava um pouco de seu lado, quando sua casa era acolhedora: a calmaria fresca e escura da Mansão Fairweather, com seus corredores repletos de escuridão e bibliotecas banhadas por sombras.

Mas como assim devoradores de livros e mentes?

Devon é mulher e fértil, quando criança toda a história que seu "tio" contava parecia interessante, mágica... Tendo sido criada como uma "princesa" numa mansão, só que ao crescer descobriu que seu "reino" escondia muitos segredos sombrios.

As famílias, para manter sua espécie, fazem umas rodadas de casamentos arranjados com as poucas mulheres férteis que existe, Devon sendo uma delas. E pasmem, ao cumprir seu papel de procriar, as mães são separadas de seus filhos e retornam para sua casa de origem, casando-se novamente por um período e procriando de novo, até que tenha cumprido seu papel enquanto mulher nessa sociedade e descanse reclusa na mansão decadente da família.

Só que Devon teve um de seus filhos homem e devorador de mentes, o destino para quem nasce com essa condição é bem sinistro, na tentativa de salvar seu filho, ela foge e mesmo que deteste, o alimenta com mentes de pessoas que digamos, não farão falta. O menino, ainda uma criança, com o intelecto avançado devido ao que devora, está a beira de se perder. Com isso Devon precisa fazer novas escolhas, que requer se juntar a uma das famílias que possivelmente tem uma "droga" capaz de controlar a condição de Cai e quem sabe curar. Mas isso requer mais uma vez se submeter as leis e regras de uma das famílias.

"Devoradores de Livros" trouxe um enredo original, sombrio e com muitas críticas, apresentando a força do amor maternal, intrigas e segredos familiares numa sociedade discriminatória e cruel. Onde as mulheres não têm escolha sobre seus corpos, casamentos e se quer ou não ter filhos. São criadas com um papel a desempenhar, mantidas em rédeas curtas, sendo alimentadas especificamente com livros para as idades e etapas da vida, a fim de torná-las submissas e colaborativas.

Mulheres são criadas com uma alimentação cuidadosamente selecionada de contos de fadas e histórias de advertências. E crianças, quando se comportam mal, são forçadas a comer páginas secas e mofadas de dicionários. Eles devoram livros absorvendo todo o conteúdo expandindo as mentes. Homens devoram histórias sobre valores e aventuras. Eles não costumam ler, e sim comer..

Devon sempre deu um jeito de se alimentar de outras histórias enquanto "seu tio" não prestava atenção, tornando-a quem sabe "rebelde" e "pensante" e não o modelo exemplar pretendido.

Que enredo minha gente! Esse livro se tornou um fascínio e favorito em minha estante trazendo uma fantasia sombria sobre amor maternal, família, sociedade, amor queer com muita emoção, intensidade e comoção, sendo impossível não se ver completamente submerso nas páginas.

Nem sempre os finais são felizes e o que resta à uma mãe quando seu filho corre perigo e representa perigo aos outros?

Esqueçam qualquer conto de fadas que e pensem em um anticonto de fadas sombrio, e que nos mostra que o amor pode transformar qualquer um em Vilão a depender da situação em que se encontram.

site: https://instagram.com/alempaginas
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booksdepaula 04/05/2024

Terminei querendo mais
Terminei o livro com aquela sensação de querer mais da história, pq simplesmente terminou com tanta ação que eu fiquei atônita a cada cena, terminei querendo maisss! sair da minha zona de conforto pra ler esse livro foi uma experiência espetacular, me apeguei aos personagens e não esperava que fosse gostar tanto desse subgênero de fantasia. no começo do livro eu demorei um pouco pra me conectar com a história, mas depois que as coisas começaram a acontecer, fui ficando mais curiosa a cada capítulo! fico feliz que Devon e Cai tenham conseguido a tão sonhada liberdade.?
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MARCIA MARIA 03/05/2024

Uma crítica social em uma trama sombria e gótica
Está embutido no contexto, um questionamento acerca dos contos de fadas convencional mente tradicionais, quando a questão se trata do questionamento da validação e xploração dessas estórias quando explorados os seus efeitos distor idos da realidade. Percebemos claramente a importância do enfrentar os desafios da vida diante da realidade.
Pra mim, a principal ideia do livro, está no fato de *como as pessoas estão consumindo as informações atualmente* , usando na distorção do poder.
A estória fala também da devoção de uma mãe, levando a uma discussão sobre os limites da sede pelo domínio e conhecimento.
Além do que nos oferece como estímulo, uma narrativa sobre as consequências da exclusão assim como da opressão.
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_theamboy 02/05/2024

2 X-LIVROS PRA VIAGEM!
A Devon, a protagonista, é uma personagem que possui uma evolução grandiosa. O livro é contado em dois pontos: no passado e no presente. No passado, você conhece mais da Devon criança, adolescente até o casamento. No presente, você acompanha uma Devon mais séria, mas fria, protegendo seu filho. Falando nele, Cai é um personagem sério e cômico ao mesmo tempo. Vejo ele como o Stewie do uma família da pesada. Ele tem cinco anos e fala como um adulto. Caberá vocês a saber o motivo disso! Achei o final muito bem escrito porém, queria pelo menos mais um capítulo, para contar o que acontece após tudo o que Devon e Cai passam durante o livro. O livro demora um pouco pra engrenar, mas, a história é boa.
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Izaura Delfino 30/04/2024

É uma leitura densa, pesada, traz muitos momentos de violências diversas, misoginia e extremismo com uma protagonista totalmente controversa. Todo o universo e detalhes é bem construído, as especies apresentadas completam esse mundo novo.

Uma leitura pesada, que te envolve e por diversas vezes faz a gente se perguntar se estávamos certos de torcer por um final feliz para quem tanto cometeu crimes e afins.
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debliterando 29/04/2024

Em "Os devoradores de livros" vamos conhecer uma garotinha chamada Devon que cresceu como uma princesa e literalmente come livros para sobreviver.

Porém, tudo muda quando precisa cumprir o seu papel para com as Famílias, precisa se casar e ter herdeiros.

Mas, diferentemente dos casamentos arranjandos que estamos acostumados a ler, nesse aqui, as mães não ficam casadas por muito tem e não ficam com os filhos. Precisam seguir em frente.

Ocorre que, o filho de Devon não nasce como um simples devorador de livros, mas algo muito além..

Gostei, mas não amei. O livro é bom e envolvente
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Pollyanna Reis 25/04/2024

OS DEVORADORES DE LIVROS
? Uma história de fuga.

Neste enredo criativo e sombrio, conhecemos Devon, uma mulher corajosa e determinada que nasceu em uma sociedade secreta de devoradores de histórias.

As meninas são raras nas famílias e por esse motivo, Devon e todas as outras mulheres devoradoras de livros, são criadas como ?princesas? a base de uma dieta cuidadosamente selecionada: contos de fadas e histórias de advertências.

Mas não se engane, toda essa história de princesas e finais felizes não passa de uma ilusão. Na verdade, todas elas fazem parte é de um esquema de reprodução e opressão, e bem rígido por sinal.
E quando elas crescem e são selecionadas e enviadas aos casamentos arranjados, o conto de fadas começa a ruir.

Quando Devon é separada de sua primeira filha, enviada para um segundo casamento e dar à luz a um 2° filho, sua vida vira literalmente de cabeça pra baixo.

Seu filho, Cai não se alimenta de livros, ele é um devorador de mentes, uma aberração aos olhos das famílias. Pelas regras rígidas, um devorador de mentes não pode viver sozinho e deve ser controlado pelos cavaleiros.

Redenção é o único remédio que pode controlar a fome de Cai. Só que tem um probleminha: a família que produz esse medicamento sofreu um golpe e todos desapareceram do mapa.

Juntos, mãe e filho embarcam numa fuga brutal em busca de redenção e de liberdade. Só digo uma coisa: Devon, é uma mãe disposta a tudo, tudo mesmo.

Que criatividade! A autora criou um universo único, sombrio, perigoso, criativo e muito brutal. Aqui as mulheres são criadas com um propósito bem específico e é impossível não passar muita raiva com as várias situações que elas são impostas.

Oscilando entre o passado e o presente acompanhamos uma personagem de início ingênua, com atitudes que chegam a irritar,
mas é nítido também o amadurecimento ao decorrer da leitura. E quando Devon, se torna mãe, uma força descomunal também vem à tona.

Foi sim, uma leitura que me surpreendeu pelos temas abordados, pela representatividade, a escrita envolvente, pela intensidade dos acontecimentos e principalmente pela força da protagonista.
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Ranielly.Thaisy 23/04/2024

Nunca tinha visto sobre criaturas como as desse livro, então me apaixonei logo de cara. Achei tudo muito original e gostei bastante do final. Ficou algumas coisas em aberto, mas dá pra relevar, porque é conteúdo pra um próximo livro (talvez), como: de onde vieram? A quanto tempo estão aqui? Qual o objetivo deles?

Quem sabe no próximo episódio do globo repórter ?
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@estantesviajantes 22/04/2024

Imagine poder devorar um livro, literalmente!
Imagine devorar um livro.... e NÃO, NÃO É NO SENTIDO FIGURADO, É LITERAL!

Gente, preciso falar sobre esse livro! Foi uma leitura diferente do que estou acostumada, apesar da fantasia, o drama familiar toma o papel principal. Nesse livro vemos o papel das mulheres numa sociedade extremamente patriarcal que menospreza o vínculo materno e o protagonismo feminino na sociedade.

Acompanhamos desde o inicio uma personagem que está lutando para manter seu filho a salvo, mesmo que isso custe a vida de outras pessoas. É muito pesado ver o duelo interno da Devon e o quanto ela sofre para fazer as escolhas dela que mantém o filho vivo.

A Devon é uma protagonista que ler sobre ela é angustiante. Desde criança vemos um frágil vínculo dela com a família e isso se torna ainda mais real quando ela parte para o primeiro casamento, tem sua primeira filha e ela lhe é arrancada de seus braços. A família da Devon é completamente hostil quando ela retorna pra casa e já logo lhe providenciam um segundo casamento (SIM, É ISSO MESMO).
Já no segundo casamento (JÁ ADIANTO, DAI PRA FRENTE É SÓ PRA TRÁS), a Devon sofre com um marido horrível, machista e hostil. E quando ela concebe o segundo filho as coisas só pioram pra ela, drasticamente.
Esse livro é sobre isso, é sobre ver a força do amor de uma mãe acima das adversidades. É uma mãe que busca seu refúgio e o consolo da sua dor em ver seu filho bem.

Eu super recomendo essa leitura, foi um pouco lento no inicio, temos uma narração intercalada em passado e dias atuais que vão explicando a atual situação da Devon e seu filho Cai. A leitura é lenta, mas é preciso absorver e ler nas entrelinhas a mensagem que a autora quer passar. Eu gostei muito desse livro e recomendo demais! Só se preparem, é uma leitura angustiante e que dá vontade de entrar no livro, abraçar a Devon e arrancá-la desse pesadelo.

Esse livro definitivamente teve um gosto de sal, de água do mar, remetendo às lágrimas de uma protagonista oprimida numa sociedade patriarcal que não a deixaram chorar.
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